Hemoba divulga roteiro de coleta externa em Salvador no mês de novembro

Hemoba divulga roteiro de coleta externa em Salvador no mês de novembro Foto: Mateus Pereira/GOVBA A Fundação Hemoba oferece atendimento em diversos pontos estratégicos de Salvador ao longo do mês de novembro, por meio da sua unidade móvel de coleta de sangue (hemóvel), no horário de 8h às 17h. A iniciativa busca facilitar o acesso … Leia Mais





Fabrício Falcão lamenta morte do ex-prefeito de Vitória da Conquista

O deputado Fabrício Falcão (PCdoB) apresentou, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), uma moção de pesar pela morte de Raul Carlos Andrade Ferraz, ex-prefeito do município de Vitória da Conquista, localizado a cerca de 510 quilômetros de Salvador. No documento, o parlamentar destacou a trajetória política de Raul Ferraz, que exerceu os cargos de prefeito, … Leia Mais


Rui Costa vistoria macrodrenagem na Cidade Baixa e dá ordem de serviço para mais uma obra do Novo PAC na Bahia


Rui Costa vistoria macrodrenagem na Cidade Baixa e dá ordem de serviço para mais uma obra do Novo PAC na Bahia
Rui Costa vistoria macrodrenagem na Cidade Baixa e dá ordem de serviço para mais uma obra do Novo PAC na Bahia

Foto: Gilberto Júnior/Conder

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, cumpriu agenda em Salvador nesta quinta-feira (6) para acompanhar de perto o andamento das obras de micro e macrodrenagem das bacias do Bonfim, Boa Viagem e Massaranduba, na Cidade Baixa, e autorizar o início das obras de macrodrenagem do Canal Dom Avelar e Castelo Branco, projeto selecionado pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).

A Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) é responsável pela execução das duas obras que integraram a agenda do ministro da Casa Civil. Essas intervenções fazem parte de um conjunto de investimentos em infraestrutura urbana viabilizado pela parceria Bahia-Brasil.

A visita teve início no bairro do Uruguai, onde estão em andamento as obras de micro e macrodrenagem da Cidade Baixa, que somam R$ 101 milhões em investimentos do Governo Federal e beneficiam cerca de 190 mil pessoas que vivem no Uruguai, Massaranduba, Roma, Mares, Boa Viagem, Caminho de Areia, Vila Ruy Barbosa e Jardim Cruzeiro. As ações visam eliminar pontos críticos de alagamento e prevenir desastres naturais, garantindo mais segurança e qualidade de vida para a população da região.

As obras executadas pela Conder já alcançam 69% de avanço físico e têm conclusão prevista para 2026. O projeto abrange 33 ruas divididas em quatro lotes, com implantação de sistemas de micro e macrodrenagem, limpeza e recuperação de canais, pavimentação, ciclovias, parque linear e pista de corrida.

Ordem de serviço do Novo PAC

Na sequência, Rui Costa seguiu para Castelo Branco, onde assinou a ordem de serviço da obra de macrodrenagem de Dom Avelar e Castelo Branco. A intervenção do Novo PAC tem investimento de R$ 42,7 milhões, com recursos 100% federais, e prevê a implantação de um canal de concreto armado com 1,2 quilômetro de extensão, beneficiando moradores de Dom Avelar, Castelo Branco, Porto Seco Pirajá e do entorno da Avenida 29 de Março. Com prazo de execução de 20 meses, a obra vai solucionar alagamentos históricos e prevenir inundações recorrentes na região.

Durante a visita, o ministro afirmou que o projeto vai resolver um problema histórico de alagamentos e melhorar a vida de milhares de famílias. “Damos hoje mais um passo importante na parceria Bahia-Brasil, com o início de uma obra fundamental de macrodrenagem em Dom Avelar e Castelo Branco. O presidente Lula e o governador Jerônimo Rodrigues estão investindo cerca de R$ 2 bilhões em ações de prevenção de alagamentos em Salvador e em diversas cidades do interior, como Ilhéus, Jequié e Ipiaú. E a Conder tem sido um braço essencial dessa parceria, com competência técnica e agilidade na execução das obras,” afirmou Rui.

Para o presidente da Conder, José Trindade, “a presença do ministro Rui Costa hoje em Salvador reforça o compromisso do Governo do Brasil e do Governo do Estado da Bahia em trabalhar lado a lado por uma cidade mais segura e estruturada. As obras de macrodrenagem da Cidade Baixa e de Dom Avelar e Castelo Branco representam a superação de um problema histórico e a conquista de mais qualidade de vida para milhares de famílias”.

Trindade destacou ainda o desafio que obras desse tipo impõem à companhia. “São projetos que interferem na rotina das pessoas durante a execução, por isso temos trabalhado permanentemente em diálogo com as comunidades impactadas e realizado projetos sociais em paralelo às obras. O transtorno é passageiro, mas os benefícios vão melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, impactando na economia, na mobilidade e acessibilidade dentro dessas localidades”, pontuou.

Fonte: Ascom/Conder


Impactos da privatização da Codeba são debatidos em audiência pública



A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) promoveu nesta quinta-feira (6), na Sala Herculano Menezes, uma audiência pública para debater “Os Impactos da Privatização da Codeba no Estado da Bahia”. Proponente da reunião, o deputado Hilton Coelho (Psol) explicou que, no final de agosto passado, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) realizou uma audiência pública, em Brasília, para tratar da concessão parcial dos portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus, que são administrados pela Companhia Docas do Estado da Bahia.”É uma privatização disfarçada, porque mais de 75% das atribuições da companhia seriam redirecionadas para a iniciativa privada, ocorrendo um esvaziamento total das tarefas”, bradou o parlamentar.

Hilton considera que haverá ameaça à guarda portuária e impactos econômicos significativos com relação aos investimentos em demandas históricas do segmento, a exemplo da falta do retroporto em Salvador (área terrestre próxima à atracação), as limitações do Porto de Ilhéus e a necessidade de dragagem do Porto Aratu-Candeias. “Nos últimos quatro anos, houve um investimento público de R$ 2,35 bilhões nos portos baianos. Por essa proposta de concessão, apresentada pelos entes privados, eles teriam a obrigação de investir, nos próximos 35 anos, apenas R$ 1,65 bilhão . É um escárnio em relação aos interesses da população”, protestou o deputado. O legislador cobra uma posição firme do Governo Lula em defesa da soberania nacional. “As lideranças sindicais estão mobilizadas e querem a retirada imediata da Codeba da lista de privatização, uma proposta nefasta e prejudicial aos interesses dos trabalhadores baianos”, pontuou.


COMPETÊNCIAS


Presidente da Federação Nacional dos Portuários, Sérgio Magalhães mostrou preocupação com a possibilidade de demissão dos trabalhadores e reforçou a tese de que a estatal portuária vai perder totalmente suas competências a partir dessa concessão. O líder da categoria diz que este projeto representa a extinção velada da Autoridade Portuária Pública, que passaria a ser chamada de Administração Portuária Pública, e lembrou também que a empresa não teria a prerrogativa de fiscalizar a futura concessionária. “De Norte a Sul, estamos nessa luta e sempre faço uma pergunta: A quem interessa este projeto de privatização da Codeba, faltando um ano para as próximas eleições, no 3º maior Colégio Eleitoral do Brasil?”, questionou.
Na mesma sintonia de pensamento, o presidente da Federação Nacional dos Estivadores, José Adilson Pereira, pintou um quadro de redução de salários, perda de direitos conquistados e substituição da guarda portuária, com a consequente precarização do trabalho. Para o sindicalista, o PL733/2025, apresentado na Câmara Federal pelo deputado Leur Lomanto Júnior (UB-BA), é inconstitucional, mas encontra apoio de muitos congressistas, apesar de prejudicar os trabalhadores. “Os portuários vão ser extremamente afetados com essa mudança da relação de trabalho, uma vez que os compromissos privados são outros. Ainda há tempo, precisamos juntar todos os atores portuários e mostrar para a sociedade que isso não vai ser bom para ninguém. Se temos aqui na Bahia a Codeba, que investe e está superavitária, devemos nos juntar a ela para que tenha mais capacidade de fazer o seu papel público e não a privatizar”, observou.


SOBREVIVÊNCIA


Domingos Barbosa, presidente do Sindicato Unificado dos Trabalhadores dos Serviços Portuários do Estado da Bahia, fez algumas considerações sobre a proposta de concessão, revelando que “o projeto transfere para os entes privados o canal de acesso à Baía de Todos os Santos, não esclarece a respeito da situação dos funcionários concursados, e não apresenta preocupação quanto à sobrevivência comercial da Companhia”. Mauro Moraes, representante do Suport-BA, destacou que o presidente Lula já falou que “qualquer função típica de Estado não se privatiza”. Esclareceu que isso está explícito no Decreto 11.909/2024, quando o texto diz que deve ser mantida a Autoridade Portuária Pública, porque ela exerce um papel que não pode ser delegado a uma iniciativa particular. “É preciso debater e ter transparência para a população saber, especialmente as comunidades tradicionais que serão afetadas por este projeto de concessão inicial, que o projeto é uma privatização branca”, afirmou.

Fernando Marcelo, vice-presidente da Federação Nacional dos Conferentes e Consertadores de Carga e Descarga, Vigias Portuários e Trabalhadores de Bloco; Guilherme Ferreira, representante da Suport-BA; Juarez Peixoto, presidente do Sindicato dos Portuários de Candeias; e o vereador Hamilton Assis, que já realizou uma audiência pública na Câmara Municipal de Salvador com a mesma temática, participaram das discussões. No final, o deputado Hilton Coelho elogiou a qualidade das intervenções, garantindo que a audiência foi uma verdadeira radiografia, com dados estatísticos, da situação portuária na Bahia. “Vamos fazer um relatório das sugestões, elaborar um projeto de indicação aqui na Casa Legislativa e cobrar uma posição do governador Jerônimo Rodrigues e do Governo Federal”, encerrou o parlamentar.



Fonte


Bando de Teatro Olodum, Mãe Eli de Nsumbo e Candomblé da Barroquinha participam do Bem Bahia da TVE


Bando de Teatro Olodum, Mãe Eli de Nsumbo e Candomblé da Barroquinha participam do Bem Bahia da TVE
Bando de Teatro Olodum, Mãe Eli de Nsumbo e Candomblé da Barroquinha participam do Bem Bahia da TVE

Foto: Divulgação

O Bem Bahia desta quinta-feira (06) conversa com o Bando de Teatro Olodum, apresenta o perfil de Mãe Eli de Nsumbo e traz uma cobertura exclusiva do espetáculo Candomblé da Barroquinha. A atração vai ao ar às 19h30, com horários alternativos às sextas e aos domingos, às 19h. Também é possível acompanhar pelo canal da TVE Bahia no YouTube, no link youtube.com/tvebahia.

Dirigido por Lázaro Ramos, com co-direção de Cássia Valle e Valdineia Soriano, artistas que participaram da montagem original há três décadas, o Bando de Teatro Olodum está completando 35 anos. O programa conversa com o grupo sobre sua trajetória e importância na valorização da identidade negra e da arte baiana.

Mãe Eli de Nsumbo é uma líder religiosa da Nação Angola e sacerdotisa do Terreiro Sanzala Ntonto Ndanji Tatetu Nsumbu Kimbanda, em Águas Claras. Nascida em uma família marcada pela força das mulheres do axé, ela faz um mergulho no Candomblé Congo-Angola, tradição em que são cultuados os Nkise. A história da sacerdotisa integra o documentário Ìyás da Bahia, que registra os saberes e a ancestralidade de grandes líderes religiosas.

Ainda nesta edição, o Bem Bahia apresenta o espetáculo teatral ‘Candomblé da Barroquinha’, que aborda a tradição de um terreiro de candomblé Ketu, a partir do olhar de Marcelina, uma jovem abian. A atração semanal conversa com o elenco e com o diretor Thiago Romero, vencedor do ‘Prêmio Bahia Aplaude’ por este trabalho, e ainda bate um papo com a cantora Nitorê Akadã, para falar sobre sua trajetória musical e a influência do candomblé na carreira. 
 

Serviço:  

Bando de Teatro Olodum, Mãe Eli de Nsumbo e Candomblé da Barroquinha no Bem Bahia da TVE

Quando: Quinta-feira (06), às 19h30. Horários alternativos nas sextas-feiras e aos domingos, às 19h

Onde: TVE e youtube.com/tvebahia


SDR se reúne com representações do ATL e avança na construção de políticas públicas para territórios indígenas


SDR se reúne com representações do ATL e avança na construção de políticas públicas para territórios indígenas
SDR se reúne com representações do ATL e avança na construção de políticas públicas para territórios indígenas

Fotos: Ítalo Oliveira- Ascom/SDR

A Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) realizou, nesta quarta-feira (05/11), uma reunião com lideranças indígenas do Acampamento Terra Livre (ATL-BA), em Salvador, para ouvir demandas de representante de mais de 30 etnias e reforçar ações voltadas à promoção da cidadania, produção de alimentos saudáveis e acesso a políticas públicas nos territórios indígenas da Bahia.

Durante o encontro, foram debatidas demandas relacionadas à ampliação da assistência técnica, mutirões para emissão de documentos como Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) e RG, acesso ao crédito rural, entrega de equipamentos e criação de editais específicos para projetos socioprodutivos sustentáveis. Também estiveram presentes o Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (Mupoiba) e a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi).

Para o coordenador do Mupoiba Regional, Piatã, do povo Tupinambá do Extremo Sul, o diálogo com o Governo do Estado é fundamental para que “a gente possa produzir nossos próprios alimentos e garantir segurança alimentar, sem precisar depender de cesta básica. Os mutirões do Cidadania Rural levaram dignidade e acesso a documentos para parentes que não têm condições de sair do território. Esse cuidado e presença da SDR é o que faz diferença”, afirmou.

“Foram três horas de diálogo muito produtivas, com contribuições que vão ajudar na construção de novos editais. Saímos fortalecidos e com encaminhamentos importantes”, afirmou o coordenador de Políticas para os Povos Indígenas, da Sepromi.

A mobilização integra a programação da 7ª edição do Acampamento Terra Livre da Bahia, realizado pelo Mupoiba com apoio do Governo do Estado, na área verde da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Considerado o maior espaço de mobilização indígena da Bahia, o ATL-BA reúne povos de todas as regiões do estado para fortalecer identidades, afirmar direitos e construir estratégias coletivas de justiça e dignidade.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso, o diálogo é fundamental para garantir que os recursos públicos cheguem às comunidades indígenas de forma eficiente. “É essencial que os povos originários se organizem, que participem e apresentem suas demandas. Momentos como esse permitem alinhamento e construção conjunta para assegurar que as comunidades sejam contempladas da melhor forma possível. Para isso, vamos realizar uma nova reunião para detalhar e encaminhar os pontos apresentados hoje”, destacou.

Durante o ATL, que segue até a quinta-feira (06/11), a SDR também está realizando atendimento para emissão de CAF, como continuidade das ações iniciadas durante o mutirão do Projeto Cidadania Rural, que já beneficiou comunidades indígenas com mais de mil documentos emitidos em edições anteriores.

O Governo do Estado vem ampliando ações para fortalecer os povos indígenas, com iniciativas que fortalecem a autonomia e o desenvolvimento sustentável, como o apoio a 1.530 famílias com projetos produtivos e assistência técnica, a entrega de 299 habitações rurais e a previsão de mais 206 casas até o final de 2025. Também foram impulsionados 27 empreendimentos de mulheres indígenas, 205 entidades regularizadas, 410 agentes comunitários capacitados e oito centros de artesanato estão sendo implantados.
 


Bahia impulsiona autonomia econômica e valorização de comunidades tradicionais com edital da Sepromi


Bahia impulsiona autonomia econômica e valorização de comunidades tradicionais com edital da Sepromi
Bahia impulsiona autonomia econômica e valorização de comunidades tradicionais com edital da Sepromi

Foto: Divulgação

O Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), vem fortalecendo, desde 2024, a autonomia financeira e a valorização cultural de comunidades tradicionais com o Edital de Inclusão Socioprodutiva e Geração de Renda. A iniciativa seleciona Organizações da Sociedade Civil (OSCs) para desenvolver projetos que promovam formação, beneficiamento e comercialização de produtos originários de comunidades quilombolas, indígenas, ribeirinhas, ciganas e de marisqueiras, entre outras.

Mais do que estimular a geração de renda, o edital preserva saberes ancestrais e modos de vida tradicionais, conectando essas populações a novas oportunidades de mercado e a um modelo de desenvolvimento sustentável e inclusivo.

Para a secretária da Sepromi, Ângela Guimarães, o edital representa um instrumento essencial para o fortalecimento das OSCs e para a consolidação da política de igualdade racial na Bahia. “Através dele, conseguimos avançar na construção de um modelo de desenvolvimento que respeita e valoriza a diversidade cultural da Bahia. Cada projeto selecionado é uma vitória para as comunidades, pois contribui para a manutenção de seus saberes e modos de vida, ao mesmo tempo em que abre portas para o mercado e para o futuro”, afirmou.

Um exemplo de sucesso é o projeto Feira das Marias, coordenado por Francisca Fonseca, que reúne 40 beneficiárias diretas e mais de mil pessoas impactadas indiretamente. As feiras quinzenais promovidas pela iniciativa têm impulsionado a produção, o empreendedorismo feminino e a integração das mulheres quilombolas do Quilombo Candeal I, no interior da Bahia.

“O edital foi determinante para o fortalecimento do projeto, promovendo autonomia socioprodutiva para as mulheres, além de valorizar a cultura local e fortalecer a defesa do território quilombola”, destacou Francisca.

Outro projeto contemplado é o “Marisqueiras Iguapense: luta por melhores condições de trabalho e de vida”, que tem o objetivo de criar as condições necessárias para a qualificação do trabalho de mariscagem, realizado por mulheres da comunidade quilombola de Santiago do Iguape.

De acordo com Olga dos Santos Suzarte de Jesus, presidente da associação responsável pela gestão e que leva o mesmo nome do projeto, o edital não apenas permitiu a melhoria das condições de trabalho e de vida dessas mulheres, ao suprir parte de suas necessidades na execução das atividades rotineiras, como também possibilitou a aquisição de equipamentos e materiais para estruturar o espaço denominado “Casa das Marisqueiras”, uma pequena unidade de beneficiamento.

“Por meio do empoderamento das mulheres participantes, a partir de formações sociais e técnicas, beneficiamos diretamente 30 mulheres e, indiretamente, 164 associadas. Todas já vivenciam a melhoria das condições de vida de suas famílias, a agregação de valor à produção e participam ativamente da criação e manutenção da Casa, que pretende se tornar uma referência de empreendimento de mulheres negras marisqueiras do território”, destacou Olga.

Com investimento de até R$ 2 milhões destinados aos Termos de Fomento, o valor destinado a cada projeto varia conforme as propostas das OSCs selecionadas. O edital tem vigência inicial de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período, o que garante o acompanhamento e a consolidação das ações.

O edital e seus anexos podem ser consultados no site https://www.sepromi.ba.gov.br. A ação reafirma o compromisso do Governo da Bahia com políticas públicas inclusivas, sustentáveis e alinhadas à valorização da diversidade cultural e dos direitos dos povos e comunidades