Paulo Azi avalia decisão do STF após tentativa de golpe do PT na Câmara

O deputado federal Paulo Azi (União Brasil), presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara, comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou a realização de novas eleições para a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Rafael Jambeiro, na Bahia. A medida, tomada pelo ministro Dias Toffoli, restabelece a liminar … Leia Mais





Dólar abre perto da estabilidade com PIB do Brasil e inflação dos EUA em foco



Às 9h04, o dólar tinha variação negativa de 0,02%, a R$ 5,6653 30 de maio de 2025 | 10:23

Dólar abre perto da estabilidade com PIB do Brasil e inflação dos EUA em foco

O dólar abriu próximo da estabilidade nesta sexta-feira (30), à medida que os investidores analisam dados do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e aguardam números de inflação nos Estados Unidos, com a política comercial da maior economia do mundo ainda em foco.

Às 9h04, o dólar tinha variação negativa de 0,02%, a R$ 5,6653.

Nesta sexta, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o PIB do Brasil cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2025. Os dados tiveram contribuição do desempenho aquecido da agropecuária que teve impulso da recuperação da safra de grãos.

O resultado veio praticamente em linha com a mediana das expectativas do mercado financeiro, que era de 1,5%, de acordo com a agência Bloomberg.

O dado da inflação dos EUA também é aguardado nesta sexta.

Na última quinta (29), o chair do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA), Jerome Powell, reuniu-se com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que uma possível redução dos juros vai depender de dados e projeções.

No mesmo dia, a moeda americana encerrou o pregão com recuo de 0,48%, cotado a R$ 5,667 na venda, enquanto o Ibovespa fechou o dia em queda de 0,25%, a 138.533 pontos.

O mercado digeria o impasse em torno do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e os dados de desemprego mais baixo que o esperado no Brasil, além da decisão de um tribunal norte-americano que suspendeu a maior parte das tarifas impostas pelo ex-presidente Donald Trump.

Além disso, as ações da Azul, que entrou em recuperação judicial nos Estados Unidos e que teve sua nota de crédito rebaixada, fecharam o dia com perdas de 9,70%.

Os juros futuros operaram em alta, com o mercado acompanhando o imbróglio sobre os aumentos das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras anunciados pelo governo na semana passada.

Nesta quinta, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse em publicação no X (Ex-Twitter) que o “clima é para derrubada” da medida na Casa, acrescentando que combinou que “a equipe econômica tem 10 dias para apresentar um plano alternativo”.

“O imbróglio sobre o aumento do IOF elevou as preocupações em torno das contas públicas, especialmente após o presidente da Câmara pressionar para que o governo apresente uma alternativa ao reajuste das alíquotas”, apontou o estrategista em renda variável João Augusto Frota.

Josias Bento, especialista em investimentos e sócio da GT Capital, avalia que o mercado está desconfiado em relação à capacidade do governo de cumprir metas fiscais. “Isso faz com que os juros futuros subam e levem empresas varejistas e construtoras a terem um desempenho pior”, afirma.

Na cena doméstica, o mercado ainda repercutiu o dado do IBGE que mostra que a taxa de desemprego fechou os três meses encerrados em abril em 6,6%, abaixo dos 6,9% esperados pelos analistas ouvidos pela Bloomberg e o menor patamar para o mês desde 2012, início da série histórica.

Os números reforçam que a economia está mais aquecida que o esperado, cenário que, se confirmado, pode pesar na decisão do Banco Central de manter a taxa básica de juros em um patamar elevado por mais tempo.

Nos Estados Unidos, as ações fecharam em alta nesta quinta, com papeis da Nvidia subindo após seus resultados trimestrais, enquanto investidores digeriram uma decisão judicial que restabeleceu as tarifas mais abrangentes do presidente norte-americano, Donald Trump.

A decisão do tribunal de apelações veio um dia após um tribunal de comércio ter ordenado um bloqueio imediato das tarifas.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 0,40%, para 5.912,08 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,39%, para 19.175,87 pontos. O Dow Jones subiu 0,28%, para 42.217,67 pontos.

Folhapress



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Aprovação de Heldinho Macedo atinge 74% em Euclides da Cunha, segundo pesquisa I&A



O prefeito de Euclides da Cunha, Heldinho Macedo (PDT), segue com alto índice de aprovação popular no município do nordeste baiano. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Índices & Análises (I&A), entre os dias 20 e 24 de maio, 74% dos entrevistados aprovam a atual gestão municipal.

O levantamento ouviu 800 eleitores com 16 anos ou mais e revelou que 68,2% consideram a administração como “boa” (59%) ou “ótima” (9,2%). Apenas 5,1% classificaram como “ruim” e 8,6% como “péssima”. A pesquisa tem margem de erro de 2,9 pontos percentuais e índice de confiança de 90%.

Entre os dados de destaque está a percepção positiva sobre o futuro da gestão: 35,1% dos entrevistados acreditam que Heldinho fará um governo melhor que o do ex-prefeito Luciano Pinheiro (PDT), seu aliado político e atual pré-candidato a deputado estadual.

A aprovação do prefeito é ainda mais expressiva entre o público feminino, com 80,3%, e entre eleitores com ensino superior, com 84,2%. O levantamento também aponta que 55,6% da população dizem confiar no gestor municipal.

A pesquisa avaliou ainda a atuação dos governos estadual e federal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem aprovação de 64% entre os euclidenses, enquanto o governador Jerônimo Rodrigues (PT) aparece com 54,1% de avaliação positiva.

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Ibovespa despenca com temor fiscal no Brasil apesar de alta do PIB e queda leve em NY



Foto: Paulo Whitaker/Reuters
O recuo é de cerca de 1,00%, mais intenso do que a queda maior vista em Nova York 30 de maio de 2025 | 12:12

Ibovespa despenca com temor fiscal no Brasil apesar de alta do PIB e queda leve em NY

O Ibovespa despenca e perdeu a marca dos 137 mil pontos, depois de ter iniciado a sessão desta sexta-feira – a última do mês para a B3 – em torno dos 138 mil pontos. O recuo é de cerca de 1,00%, mais intenso do que a queda maior vista em Nova York, devido a elevadas preocupações com a saúde fiscal do Brasil. Nos EUA, Nasdaq cai 0,35% e o Dow Jones sobe 0,09%.

Além de temores fiscais internos, há preocupações com a disputa comercial sino-americana. Hoje, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alegou que a China violou “totalmente” o acordo com os americanos sobre tarifas.

Mas o que influencia mesmo é a incerteza com a saúde fiscal do Brasil, afirma Pedro Moreira, sócio da One Investimentos. “Mesmo com crescimento de arrecadação, vemos que as despesas continuam subindo ainda mais. Não adianta arrecadar se as despesas sobem acima. Agora, a Fazenda está sem muitas possibilidade de onde mexer para melhorar as contas públicas”, afirma.

Ainda fica no foco a possibilidade de adoção de medidas pelo governo para melhorar sua imagem. A desaprovação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a subir e atingiu a maior marca da série histórica, segundo a nova pesquisa da AtlasIntel divulgada nesta sexta-feira. O índice de quem não aprova a gestão do petista chegou a 53,7%. No início da medição, em janeiro de 2024, quando o presidente estava há um ano no Palácio do Planalto, a porcentagem era de 45,4%. São, atualmente, 45,4% os que o aprovam, e 0,7% não souberam responder.

“A desaprovação do Lula preocupa, no sentido de que o governo pode adotar novas medidas de estímulo à economia para recuperar sua imagem”, pontua Bruno Takeo, estrategista da Potenza Capital

A despeito da queda do Ibovespa, o indicador caminha para fechar o mês com valorização em torno de 1,00%, após avanço de 3,69% em abril.

Em Nova York, o viés é de baixa em meio ao imbróglio da política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Após a Justiça barrar as tarifas impostas por Trump a vários países na quarta-feira, ontem a Corte de Apelações para o Circuito Federal dos Estados Unidos suspendeu temporariamente a decisão. Porém, o Tribunal Distrital de Columbia considerou o tarifaço ilegal.

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o PIB brasileiro cresceu 1,4% no primeiro trimestre depois de alta de 0,2% no quarto trimestre do ano passado. O resultado ficou menor do que a mediana de expansão de 1,50% das expectativas.

Apesar do crescimento menor, o estrategista-chefe da RB Investimentos, Gustavo Cruz, diz que mantém sua projeção de expansão de 2,50% para o PIB fechado de 2025. “No segundo trimestre, a indicação ainda é de um PIB crescendo. Só no segundo semestre é que podemos ver alguma estagnação, estabilidade ou PIB negativo”, diz. “São dados bons, não tem como achá-los negativos”, acrescenta Cruz.

O crescimento reforça atividade aquecida e tende a reforçar apostas de que a Selic ficará elevada por mais tempo.

Ainda ficam no foco a disputa pela formação da Ptax de final de mês no câmbio e as incertezas relacionadas ao aumento do IOF. Cálculos feitos por técnicos do mercado ouvidos pelo Broadcast mostram que a alta do IOF é equivalente a uma elevação da taxa Selic dos atuais 14,75% para 23,07%. O custo efetivo total de uma operação de capital de giro de 30 dias que se renova mensalmente por um ano sai de 23,68% – média apurada pelo Banco Central em março – para 32% ao ano, com o aumento do IOF anunciado pelo governo.

Além do PIB, foi divulgado há pouco o resultado primário do setor público de abril. Houve superávit de R$ 14,150 bilhões, o que ficou abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de saldo positivo em R$ 18,750 bilhões.

Ontem, o Ibovespa fechou em baixa de 0,25%, aos 138.533,70 pontos.

Às 11h24, caía 1,13%, aos 136.967,75 pontos, ante recuo de 11,6%, na mínima aos 136.925,72 pontos. Chegou a subir 0,07%, na máxima aos 138.637,35 pontos.

Ações de maior peso na carteira – Vale e Petrobras – caiam perto de 1,00%. O petróleo cedia 0,40% e o minério de ferro fechou com recuo de 0,43% na China.

Maria Regina Silva / Estadão Conteúdo



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Fazenda projeta PIB crescendo de forma estável no resto de 2025



Foto: Marcos Oliveira /Agência Senado/Arquivo
Guilherme Mello, secretário de Política Econômica da Fazenda 30 de maio de 2025 | 13:31

Fazenda projeta PIB crescendo de forma estável no resto de 2025

O Ministério da Fazenda prevê que o ritmo de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) será relativamente constante durante o resto de 2025, “repercutindo os efeitos contracionistas da política monetária”.

A economia brasileira cresceu esse 1,4% na comparação com os três meses finais de 2024, de acordo com dados divulgados nesta sexta (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em nota sobre o desempenho, a SPE (Secretaria de Políticas Econômicas) afirma que a alta de 1,4% verificada nos primeiros meses deste ano foi aquém da expectativa do governo, que projetava 1,6%.

A secretaria menciona em dois momentos os juros, um deles ao fazer a projeção para o resto do ano e, em outro, ao dizer que “atividades menos sensíveis ao ciclo monetário e de crédito contribuíram em maior magnitude para explicar a expansão da atividade no primeiro trimestre, com destaque para a agropecuária”.

A taxa básica de juros, a Selic, fechou o primeiro trimestre em 14,25% ao ano e voltou a subir em maio, para 14,75%, o maior patamar em quase duas décadas. O aperto praticado pelo BC (Banco Central) busca frear a inflação e ancorar as expectativas dos agentes financeiros.

Pelo lado da produção, o que mais aumentou foi a agropecuária, mas a secretaria afirma que “a partir do segundo trimestre de 2025, a contribuição do setor agropecuário para o crescimento deverá se tornar negativa”.

A nota aponta que os próximos meses não deverão ser de grande crescimento, mas ainda assim manteve sua projeção de alta de 2,4% do PIB neste ano, “considerando a resiliência que vem sendo observada tanto no mercado de trabalho como de crédito”.

Pelo lado da produção, todos os setores cresceram menos do que a SPE estimava. “Surpreendeu o menor crescimento do PIB de serviços, principalmente devido às variações inferiores às projetadas para serviços de informação, imobiliários e prestados às famílias. As variações observadas para o PIB da agropecuária e da indústria também foram pouco inferiores às projetadas. Para a indústria, foi surpresa a maior queda na produção da transformação e o recuo da construção”.

Ao olhar a comparação da produção com o mesmo período do ano passado, a secretaria afirmou que esperava um crescimento de 3,1%, mas que o resultado ficou em 2,9%.

O PIB pode ser medido pelo lado da produção (dividida em setores: agropecuária, indústria e serviços), ou pelo lado da demanda.

Ao analisar essa segunda categoria, a SPE afirmou que houve uma piora do setor externo (ou seja, as importações cresceram mais do que as exportações), mas que o consumo, os gastos do governo e os investimentos (chamados de formação bruta de capital fixo) compensaram.

“Pela ótica da demanda, a absorção doméstica seguiu contribuindo positivamente para o crescimento, mais que compensando a contribuição negativa vinda do setor externo.”

Para a SPE, o consumo das famílias cresceu menos por causa da “desaceleração no ritmo de expansão da população ocupada, da massa de rendimentos e das concessões de crédito”.

O investimento cresceu “pela atividade de construção, pela expansão da produção nacional e das importações de bens de capital, além do crescimento no desenvolvimento de softwares”. A secretaria também afirma que a importação de uma plataforma de petróleo ajudou a aumentar a formação bruta em capital fixo.



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STF tem maioria para manter PIS/Cofins na base da CPRB e evita perda de R$ 1,3 bi à União



Foto: Divulgação/Arquivo
Supremo Tribunal Federal (STF) 30 de maio de 2025 | 14:02

STF tem maioria para manter PIS/Cofins na base da CPRB e evita perda de R$ 1,3 bi à União

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter o PIS/Cofins na base de cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), livrando a União de uma derrota estimada em R$ 1,3 bilhão. O julgamento é realizado no plenário virtual e tem encerramento previsto para a meia noite desta sexta-feira, 30.

O tema é mais uma entre as chamadas “teses filhotes” da “tese do século”, julgamento de 2017 no qual o Supremo excluiu o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins e causou um rombo de centenas de bilhões à União.

Como já mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) já mapeou 72 teses de contribuintes na Justiça que buscam estender a outras situações o entendimento proferido na “tese do século” sob o argumento de que não incide tributo sobre tributo. Na maioria dos casos, contudo, os tribunais superiores têm negado o pleito dos contribuintes, mantendo a carga tributária mais alta.

O relator, André Mendonça, votou de forma favorável à União. Para ele, neste caso não deve ser aplicado o entendimento da “tese do século”, e sim precedentes que reconheceram a inclusão do ICMS e do ISS na base da CPRB. Isso porque as normas que regem a base de cálculo do PIS/Cofins e da CPRB são distintas.

Mendonça entendeu que a CPRB tem natureza de benefício fiscal, porque pode ser escolhida pelo contribuinte em substituição à contribuição previdenciária calculada sobre a folha, que tende a ser maior. Por isso, a redução da base de cálculo da contribuição seria um alargamento de benefício fiscal não previsto em lei, de acordo com o ministro.

Até o momento, Mendonça foi acompanhado pelos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Edson Fachin e Dias Toffoli. Cármen Lúcia acompanhou o relator com a ressalva já manifestada nos julgamentos sobre a inclusão do ICMS e do ISS na base da CPRB. Nas ocasiões, ela votou pela inconstitucionalidade da inclusão de outros tributos na base de cálculo da CPRB, mas foi voto vencido.

Lavínia Kaucz, Estadão Conteúdo



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