ALBA debate PEC 18 e unificação do sistema de segurança pública

A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) sediou, na manhã desta segunda-feira (13), um seminário estadual que apresentou e discutiu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 18, de autoria do Poder Executivo federal, que trata das competências federativas em matéria de segurança pública. Os debates, iniciados no Congresso Nacional, têm acontecido nos principais centros … Leia Mais


Assembleia celebra surgimento do primeiro centro espírita do Brasil

A Assembleia Legislativa da Bahia sediou, nesta segunda-feira (13), no Auditório Jornalista Jorge Calmon, o ato comemorativo do surgimento do primeiro centro espírita do Brasil, o “Grupo Familiar de Espiritismo”, fundado em Salvador há 160 anos pelo jornalista e educador Luiz Olympio Telles de Menezes. O encontro, que reuniu dirigentes de diversos centros da capital … Leia Mais



Zó luta para fortalecer montadoras na Bahia

O deputado Zó (PC do B) apresentou um projeto de lei, na Casa Legislativa da Bahia, que dispõe sobre a contratação de serviços de transportes de veículos produzidos por indústria automobilística enquadrada em tratamento tributário especial e/ou programa financeiro do Estado da Bahia. O PL estabelece, no seu Art.1º, que as montadoras de veículos, que … Leia Mais


Euclides Fernandes pede revitalização do Centro de Cultura em Jequié



O deputado Euclides Fernandes (PT) solicitou ao governador Jerônimo Rodrigues e ao secretário de Cultura, Bruno Monteiro, que estudem a possibilidade de revitalizar o Centro de Cultura Antônio Carlos Magalhães, em Jequié, com o objetivo de fortalecer as atividades culturais e artísticas da região.

O parlamentar argumenta, na indicação apresentada na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), que “o Centro de Cultura Antônio Carlos Magalhães é um dos mais importantes equipamentos culturais do interior da Bahia, tendo desempenhado, ao longo de décadas, papel fundamental na promoção da arte, da cultura e da formação artística regional”.

Segundo Euclides Fernandes, o espaço abriga apresentações teatrais, exposições, festivais, encontros literários, além de atividades voltadas à valorização da cultura popular e ao estímulo da produção cultural local.

A estrutura física do equipamento, segundo o legislador petista, necessita, no entanto, de revitalização e modernização, para que possa voltar a atender plenamente às demandas culturais do município e da região do Médio Rio de Contas. A recuperação do espaço, como ele explica, permitirá o retorno de programações permanentes, a ampliação de atividades formativas e a criação de um ambiente acolhedor e adequado para artistas, produtores e público em geral.

“A revitalização do Centro de Cultura Antônio Carlos Magalhães representa não apenas a preservação do patrimônio cultural do Estado, mas também um investimento direto na economia criativa, gerando oportunidades, fortalecendo a identidade regional e garantindo o acesso democrático à cultura”, escreveu o deputado, no documento, acrescentando que reconhece o compromisso do Governo da Bahia com o fortalecimento da cultura em todo o território estadual, especialmente no interior.

Por fim, Euclides Fernandes pediu especial atenção ao pleito, o qual define como “de grande relevância simbólica, social e econômica para o povo jequieense”.





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Oxe, Me Respeite – nas escolas: Cecília e o caminho da educação para igualdade de gênero


Oxe, Me Respeite – nas escolas: Cecília e o caminho da educação para igualdade de gênero
Oxe, Me Respeite – nas escolas: Cecília e o caminho da educação para igualdade de gênero

Foto: Luiza Olmedo – Ascom/UNFPA

No Dia Internacional da Menina, a história de Cecília, estudante de Feira de Santana (BA), mostra como projetos de educação com foco em igualdade de gênero ajudam a construir novas formas de convivência e respeito.

No Colégio da Polícia Militar Diva Portela, em Feira de Santana, na Bahia, a aluna Cecília Cardoso de Jesus, 15 anos, fala com clareza sobre o que aprendeu nos últimos meses. “A gente aprendeu que o corpo da mulher não é vitrine. Que ‘não’ é ‘não’ e que as pessoas precisam respeitar isso.”

Cecília participa do projeto Oxe, Me Respeite nas Escolas, parceria do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) com o Governo da Bahia. A iniciativa promove três meses de oficinas em escolas públicas do estado, com atividades que estimulam o pensamento crítico sobre temas como violência de gênero, racismo, saúde sexual e reprodutiva, dignidade menstrual e diversidade.

Mais de dois mil estudantes baianos já participaram das atividades — e a meta é chegar a quinze mil até 2026. O projeto foi idealizado pela Secretaria das Mulheres do estado, com apoio do UNFPA, da Secretaria da Educação e da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Nas oficinas, Cecília e os colegas desenharam murais, assistiram a vídeos e debateram situações do cotidiano. O que parece simples — sentar no chão, pintar, conversar — foi o ponto de partida para questionar comportamentos naturalizados. “A gente fez um mural grande com frases tipo ‘minha roupa não é vitrine’. Todo mundo desenhou uma mulher e escreveu mensagens. Era pra lembrar que o ‘não’ precisa ser respeitado. E foi bom, porque a gente se escuta também”, conta.

Em outra atividade, o grupo assistiu a um curta-metragem em que um homem sonha que vive a rotina de uma mulher: cuidar da casa, do filho, do trabalho, e ainda lidar com o julgamento. “No final do sonho, ele ainda engravidava. Todo mundo achou engraçado, mas depois ficou pensando. Os meninos disseram: ‘não é possível que os homens tratem as mulheres assim’. Depois disso, pararam de fazer certas piadas”, diz Cecília. “Eles tinham mania de dizer: ‘vai varrer a casa’. Hoje não falam mais.”

A educação sexual também foi destaque nas oficinas. “Escola não é só sobre matemática, ciência. Não, tem que ter conscientização sobre esses temas”, defende Cecília. Ela reforça que aprender sobre corpo, direitos e respeito é essencial: “As pessoas acham que falar disso é errado, que vai incentivar os filhos [a fazer sexo], mas a gente precisa saber o que é certo, o que é respeitar o outro, o que é cuidar de si”, explica.

Os aprendizados não ficaram restritos à sala de aula. Filha única, Cecília conta que fala sobre todos esses assuntos com os pais. “Lá em casa, a gente conversa sobre tudo. Sobre respeito, sobre as coisas que acontecem na internet, sobre o que é certo e o que é errado.” Essa abertura em casa reflete uma experiência que seus pais não tiveram.

Nem o pai, Luciano, ou a mãe, Alexsandra, passaram da oitava série e nunca tiveram a oportunidade de debater esses temas com as famílias. Luciano explica: “Minha mãe teve 14 filhos. Ela não tinha muito tempo para conversar com os filhos.” Já Alexsandra se ressente de não ter estudado mais: “A gente tinha que trabalhar, e naquela época era ou trabalho ou estudo. Hoje eu quero o melhor para a minha filha, que ela estude e construa um futuro diferente”.

Segundo Francileide Araújo, coordenadora de Prevenção à Violência Baseada em Gênero e Raça da Secretaria das Mulheres da Bahia, Oxe, Me Respeite – nas Escolas nasceu justamente para provocar o diálogo sobre igualdade de gênero dentro e fora das escolas. E o projeto está em expansão: “Hoje temos oficinas acontecendo em escolas indígenas, quilombolas, em unidades da Fundação da Criança e do Adolescente, inclusive com meninos em privação de liberdade. A ideia é que o projeto se adapte a cada realidade — e que se torne uma política de Estado, não apenas de governo”, defende.

Cecília já leva os aprendizados do Oxe, Me Respeite – nas Escolas para a vida. Ainda não decidiu se será médica, advogada ou psicóloga, mas tem clareza sobre o caminho que quer seguir. “Quero ter minha profissão, minha casa, meus filhos quando estiver pronta. Quero dar tudo pra eles, mas principalmente o exemplo de respeito.” Para ela, o que aprendeu nas oficinas vai muito além da escola: é sobre crescer sabendo que liberdade e respeito caminham juntos — e que mudar o mundo começa pelas conversas que a gente tem, todos os dias.

Oxe, Me Respeite – Nas Escolas

O projeto Oxe, Me Respeite – Nas Escolas é realizado pela Secretaria das Mulheres do Estado (SPM), em parceria com a Secretaria da Educação do Estado (SEC), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA). O projeto integra as ações do Bahia pela Paz, um programa de proteção social do Governo do Estado para a juventude.
 


Parque Zoobotânico da Bahia recebe mais de 11 mil visitantes no Dia das Crianças


Parque Zoobotânico da Bahia recebe mais de 11 mil visitantes no Dia das Crianças
Parque Zoobotânico da Bahia recebe mais de 11 mil visitantes no Dia das Crianças

Fotos: Ludmille Bispo- Ascom/Inema

Como uma das principais opções de lazer para o Dia das Crianças, o Parque Zoobotânico da Bahia, em Salvador, se transformou em um grande espaço de convivência neste domingo (12). Com a presença de 11.492 visitantes, o local, gerido pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), reuniu diversas famílias em um dia especial de contato com a natureza.

Referência na conservação da fauna silvestre e na educação ambiental, o Parque é também um dos mais importantes espaços de lazer da capital baiana. Crianças e adultos aproveitaram o feriado para passear, contemplar os animais e viver momentos de alegria em meio ao verde. O número de visitantes representa um crescimento em relação a 2024, quando foram registrados 9.123 visitantes no mesmo período.

Entre as atrações, a exposição de serpentes despertou curiosidade e encantamento, protegida e observável com segurança pelo lado de fora. A área de educação ambiental também foi bastante procurada, oferecendo experiências que aproximam o público da fauna local, tornando o passeio ainda mais divertido e educativo.

“Hoje, como em todos os fins de semana, o Parque ficou de portas abertas, esperando as famílias para um domingo especial. Foi um dia de alegria, em que toda a nossa equipe se reuniu para receber as pessoas com muito carinho, em meio à natureza e aos nossos animais. Um domingo no parque é um convite para viver momentos simples e inesquecíveis, como estender a toalha no chão, fazer um piquenique, aproveitar a área de convivência e conhecer de perto a nossa rica fauna. O Zoo é um espaço de contemplação, aprendizado e união”, destacou a gestora e bióloga do Parque, Ana Celly.

Estrutura renovada amplia experiência dos visitantes

Após a recente reforma, o Parque Zoobotânico passou por uma série de melhorias. Nesta primeira fase, foram revitalizados o aviário, a Ilha dos Macacos, o felinário e os quiosques. Também foram implantados o Sítio Paleontológico e uma réplica do Tiranossauro Rex (T-Rex), novas atrações que têm encantado o público.

A pequena Emanuelle Vitória, de 11 anos, contou que ficou encantada com a visita e com a suçuarana, também conhecida como onça-parda. “Achei ela muito bonita. O parque está bem verde, bem cuidado e muito agradável de passear. Gostei de ver os bichos de perto e aprender mais sobre eles. Está tudo muito lindo”, relatou.

Já Renato Manuel, de 12 anos, disse que seu animal preferido foi o jacaré. “Estou achando o lugar muito bom. Gostei bastante dos animais e me diverti muito. Quero voltar mais vezes com minha família para ver tudo com calma e aproveitar ainda mais”, disse.

De Feira de Santana, Maria Eduarda Santos escolheu o Dia das Crianças para visitar o Parque pela primeira vez, ao lado do filho Heitor, de 1 ano. “Heitor é encantado por bichos e ficou fascinado ao ver todos os animais de perto. Escolhi esse dia para proporcionar esse primeiro contato com a natureza e também para conhecer o zoológico. Ele amou o urso, e eu fiquei encantada com tudo. Pretendo voltar no próximo ano e em outras ocasiões também”, completou.

O Parque Zoobotânico da Bahia fica localizado no bairro de Ondina e funciona de terça a domingo, das 9h às 17h. O acesso pode ser feito pelas portarias superior e inferior, facilitando a chegada de quem utiliza transporte público.


Pancadinha louva as crianças e Nossa Senhora de Aparecida



O deputado Pancadinha (SD) apresentou duas moções de congratulação na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) que reverenciam a simbologia do dia 12 de outubro. As homenagens prestadas pelo parlamentar destacam a fé religiosa e a importância da proteção integral às crianças, pilares celebrados na mesma data. Com ênfase na relevância da fé cristã no país, o deputado Pancadinha dedicou uma de suas moções ao Dia de Nossa Senhora Aparecida. A iniciativa reconhece a importância da Padroeira do Brasil, cuja devoção remonta ao ano de 1717, com o encontro da imagem da Santa por pescadores no rio Paraíba do Sul.

No documento submetido à Casa Legislativa, ele ressalta que, desde o reconhecimento oficial como Padroeira em 1930 pelo Papa Pio XI, Nossa Senhora Aparecida se firmou como um poderoso símbolo de devoção, esperança e proteção para milhões de brasileiros. A moção ainda enfatiza a profundidade da devoção, “enraizada na história, na cultura e na espiritualidade do povo brasileiro”, manifestada na peregrinação de fiéis ao Santuário Nacional de Aparecida, em celebrações comunitárias e em atos de solidariedade e oração que “ultrapassam gerações, atravessam classes sociais e unem diferentes regiões do país”.

HOMENAGEM

A segunda homenagem do parlamentar Pancadinha foi direcionada ao Dia das Crianças, também celebrado em 12 de outubro. A moção transcende o aspecto festivo da data, transformando-a em um momento de reflexão sobre o presente e o futuro de meninas e meninos no Brasil. O texto é um apelo para “reafirmar o compromisso com a proteção integral das infâncias”, exigindo a garantia dos direitos fundamentais e a promoção de políticas públicas eficazes. O deputado destaca a necessidade de assegurar “dignidade, cuidado e oportunidades para todas as crianças, em especial aquelas que vivem em situação de vulnerabilidade”.



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Professor e estudantes desenvolvem jogo que facilita ensino da química


Professor e estudantes desenvolvem jogo que facilita ensino da química
Professor e estudantes desenvolvem jogo que facilita ensino da química

Foto: Gustavo Tenório

Pesquisadores vinculados à Associação Brasileira de Química (ABQ) listam a memorização de fórmulas e a fragilidade com cálculos matemáticos como os principais obstáculos de estudantes brasileiros no aprendizado da disciplina. Com base nessas informações, o professor Marcos Aurélio e os alunos Patrike Rodrigues, Hébert Lemuel e Ziggy Aurélio, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (Ifbaiano), de Bom Jesus da Lapa, desenvolveram um jogo de cartas que facilita o ensino-aprendizagem de ligações químicas.

O jogo busca desmistificar o ensino da química através de formas práticas que vão além da teoria. “Sempre procurei inovar em minhas aulas, pesquisando novas tecnologias de ensino, incluindo laboratórios virtuais, uso de materiais alternativos para aulas práticas e uso de plataformas digitais de aprendizagem. O jogo de cartas se tornou a metodologia perfeita, porque ele desmistifica a abstração”, afirma Marcos Aurélio.

O professor considera essencial o papel dos três estudantes para o sucesso da iniciativa. “Eles não foram meros usuários, mas sim cocriadores e validadores do projeto. Eles testaram diferentes materiais, avaliaram a durabilidade e a usabilidade das peças impressas, além de terem sido os primeiros a testarem o sistema de pontuação e das regras. Ao jogarem, eles validaram a clareza com que os conceitos complexos, como a estrutura de Lewis e a hibridização, estavam sendo traduzidos visualmente nas cartas”.

Segundo Marcos Aurélio, o jogo, que tem apoio do Ifbaiano e consultoria do Núcleo de Apoio à Pessoa com Necessidades Específicas (NAPNE) da própria instituição, é diferente de outros modelos disponíveis no mercado. “Enquanto outros jogos de cartas ou modelos focam em áreas específicas – como Funções Inorgânicas, Reações ou uma Tabela Periódica estática, o nosso estimula o aluno a construir a molécula do zero, integrando simultaneamente Representação Eletrônica, Estrutura de Lewis, Geometria e Propriedades Físico-Químicas”.

O grupo agora busca parceiros para facilitar a produção e o compartilhamento com outras unidades escolares. “A ideia é que o jogo seja integrado ao currículo em momentos específicos, como laboratórios lúdicos ou atividades de reforço. Os apoios que consideramos cruciais para o sucesso e distribuição em larga escala são Institutos de Fomento à Inovação, da Secretaria de Educação e, claro, apoiadores empresariais com visão social”, vislumbra o professor.

Bahia Faz Ciência

A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) estreou no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, 8 de julho de 2019, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros. As matérias são divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estão disponíveis no site e redes sociais da Secretaria. Se você conhece algum assunto que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser feitas através do e-mail [email protected].