Pancadinha relembrou luta pela emancipação de Vitoria da Conquista

O deputado Pancadinha (SD) apresentou, na Casa Legislativa, uma moção de congratulações a Vitoria da Conquista, em homenagem aos 185 anos de emancipação político-administrativa do município, que foram serão comemorados no último dia 9. No documento, o parlamentar afirma que o clima ameno rendeu ao município o título de ‘Suíça Baiana’. Ele acrescentou a localização … Leia Mais




Fabíola Mansur aplaude Prefeitura de Irecê pela implantação de programa eletrônico de informações

A deputada Fabíola Mansur (PSB) inseriu, na ata dos trabalhos da Assembleia Legislativa, uma moção de aplausos à Prefeitura de Irecê pela implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), dentro do Programa Cidades Inteligentes. O município alcançou o reconhecimento nacional ao se tornar uma das primeiras cidades do Brasil a implantar este sistema, uma iniciativa … Leia Mais


Parlamentares e jornalistas elegem os destaques de 2025



Pelo voto secreto, parlamentares e os jornalistas credenciados junto ao Comitê de Imprensa Edson Alves, órgão presidido por Osvaldo Lyra, elegem nesta terça-feira (11) os profissionais que melhor cobriram as atividades da Assembleia no ano. Os escolhidos receberão troféus durante a confraternização do final do ano legislativo. Os deputados estaduais votarão durante todo o transcurso da sessão plenária em urna disponibilizada pela Secretaria-Geral da Mesa através de cédulas (papel). A lista com os nomes dos profissionais de comunicação credenciados pelos diferentes meios estará disponível para consulta junto ao local de votação. Antes do encerramento dos trabalhos, a presidente Ivana Bastos nomeará uma comissão escrutinadora que fará a contagem, sendo o resultado proclamado em seguida.

VOTAÇÕES

Os deputados estaduais votarão em quatro jornalistas setoristas, credenciados junto ao Comitê de Imprensa – de acordo com meio em que atuam. Os profissionais que trabalham em blogs ou sites (mídia eletrônica) concorrerão ao prêmio “Armando Lobracci Neto”, atualmente onde está o maior número de repórteres. O pessoal lotado em jornais (mídia imprensa) disputarão o prêmio “Quintino de Carvalho”, enquanto os profissionais de emissoras de televisão pleitearão o “Raimundo Varela” – criado no último ano em homenagem ao apresentador então recém-falecido. Finalmente, os radialistas concorrerão ao prêmio “Wilson Menezes”.

Emprestam seus nomes a esses troféus eminentes profissionais vinculados à cobertura dos trabalhos realizados no Parlamento a cada exercício, todos homenageados “post mortem”. Esse ano, a diretoria do Comitê Edson Alves de Imprensa fez alguns ajustes no processo de credenciamento, observados quando da elaboração da relação de jornalistas credenciados – respeitando os órgãos em que militam. Tais procedimentos ocasionarão pequenas mudanças no rol de profissionais a serem votados, bem como impõe limites à relação de votantes, para a escolha dos deputados com maior destaque no ano. A ocorrência de empates nessa disputa não é incomum, sendo praxe a entrega dos Troféus Imprensa a todos os envolvidos em eventuais empates.

Os ex-presidentes do Comitê, eleitores natos, não poderão votar na escolha dos parlamentares caso integrem a atual diretoria do colegiado. Não concorrerão aos prêmios dos profissionais de imprensa os dirigentes do Comitê (esse impedimento já existia e foi mantido). Profissionais que trabalham em mais de um veículo de uma mesma plataforma (como sites) só poderão votar e ser votados por um órgão. Profissionais multiplataforma (jornalistas que trabalhem em sites, tvs ou outros órgãos de forma concomitante) poderão ser votados em mais de um veículo – e igualmente votar representando cada veículo de meio diferente.

Por outro lado, os profissionais de imprensa elegerão quatro deputados como os destaques de 2025. O processo de votação começa por volta das 9h30, na sala do Comitê, também em cédulas, com espaço em branco para os nomes dos escolhidos. O processo prossegue de forma ininterrupta até as 17h – quando haverá a escrutinação e proclamação dos resultados. Os Troféus Imprensa serão entregues aos deputados destaques em 2025 no mesmo ato em que serão premiados os jornalistas agraciados com seus troféus – tradicionalmente em meados de dezembro.



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Ricardo Rodrigues lamenta morte de Agnelo Almeida Barreto Neto



O deputado Ricardo Rodrigues (PSD) manifestou, através de moção de pesar na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), consternação pelo falecimento do Dr. Agnelo Almeida Barreto Neto, médico e ex-prefeito do município de Presidente Dutra, ocorrido neste domingo, dia 9 de novembro. Segundo o parlamentar, Dr. Agnelo dedicou sua vida à medicina e ao serviço público, sendo reconhecido por sua atuação no Hospital Regional de Irecê e pelo atendimento humanizado prestado à população de Presidente Dutra e de toda a região. “Como ex-prefeito, exerceu papel importante no desenvolvimento do município, sempre pautado pelo compromisso com o bem-estar coletivo”, acrescentou. 

O parlamentar registrou que o falecimento do político gerou grande comoção em toda a região, reunindo amigos, familiares e cidadãos de diversos municípios em seu velório e no sepultamento, ocorrido no mesmo dia. “Diante dessa perda irreparável, nos solidarizamos com familiares, amigos e toda a comunidade de Presidente Dutra, expressando votos de conforto e respeito à memória de um homem que dedicou sua vida ao cuidado com as pessoas e ao desenvolvimento de sua terra. Que o legado do Dr. Agnelo Almeida permaneça vivo como exemplo de dedicação, humanidade e compromisso com o serviço público”, escreveu Ricardo Rodri 



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Audiência na ALBA discute avanço do diabetes e desafios na prevenção



A epidemia silenciosa do diabetes foi tema de debate na manhã desta terça-feira (11), em audiência pública na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Proposto pelo deputado José de Arimateia (Republicanos) e promovido pela Comissão de Saúde e Saneamento, o encontro reuniu especialistas e profissionais de saúde que chamaram atenção para o avanço da doença e seus impactos crescentes sobre o sistema público. O presidente da Comissão de Saúde, deputado Alex da Piatã (PSD), também participou da audiência.

A palestra principal foi conduzida pela diretora e fundadora do Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), Reine Marie Chaves Fonseca, que citou o “Novembro Azul”, mês de conscientização sobre o diabetes, criado em 1991 pela Federação Internacional de Diabetes e reconhecido oficialmente pela ONU em 2006. “O Novembro Azul é, originalmente, o mês do diabetes, e não da próstata, como muitos pensam”, destacou a médica, ao lembrar que o dia 14 de novembro celebra o nascimento de Frederick Banting, descobridor da insulina.

Reine explicou que o Cedeba intensifica, durante todo o mês, ações educativas e de mobilização social com o objetivo de alertar a população sobre hábitos saudáveis e a importância do diagnóstico precoce. O tema deste ano, “Diabetes e bem-estar no trabalho”, busca conscientizar sobre os direitos das pessoas com diabetes e a necessidade de ambientes laborais que favoreçam o autocuidado.

Em entrevista ao final do evento, Arimateia ressaltou a importância do debate e a urgência de ações efetivas. “Foi muito importante ouvir as explanações dos profissionais que estiveram aqui. Precisamos fazer alguns encaminhamentos, como a ampliação do Cedeba e do Cepred (Centro de Prevenção e Reabilitação de Deficiências), que são instituições que atendem pacientes com diabetes. Além disso, é fundamental conscientizar a população nas escolas, com políticas de prevenção e campanhas de informação”, afirmou.

Durante sua apresentação, Reine Fonseca ressaltou o crescimento alarmante da doença no Brasil e no mundo. “Já temos um em cada 10 adultos com diabetes e um em cada três acima dos 65 anos. Estima-se que entre 16 e 20 milhões de brasileiros convivam com a doença, e cerca de 32% não sabem que são diabéticos”, afirmou. O país, acrescentou, ocupa hoje a sexta posição mundial em número de pessoas com diabetes.

Ela alertou ainda para o aumento dos casos de pré-diabetes, condição que pode atingir até 17% da população adulta e evoluir rapidamente para a forma crônica da doença. “A progressão do pré-diabetes para o diabetes é de 5 a 10% ao ano. Em cinco anos, metade dos pacientes desenvolve a doença”, explicou. Os impactos sobre a saúde pública são expressivos. “O diabetes é a quarta causa de morte precoce no país e a principal causa de amputações de membros inferiores e de cegueira. Também responde por grande parte dos casos de insuficiência renal e diálise”.

A diretora do Cedeba destacou, no entanto, que a prevenção é possível e deve ser prioridade nas políticas públicas. “Temos a oportunidade de atuar antes da doença, com estímulo à alimentação saudável e atividade física, e também de prevenir complicações quando o diagnóstico já foi feito”, defendeu.

Reine também detalhou a trajetória e o papel do Cedeba, fundado em 1994 e referência estadual no atendimento a pacientes com diabetes e doenças endócrinas. “Começamos no Hospital Roberto Santos, depois fomos para o Rio Vermelho e hoje estamos sediados no Centro de Atenção à Saúde (CAS). São 31 anos de trabalho ininterrupto, sempre com foco técnico e sem interferência política”, afirmou, lembrando o apoio decisivo do senador Otto Alencar (PSD) na criação do centro.

Atualmente, o Cedeba realiza cerca de 8 mil consultas mensais, oferece 35 medicamentos para 20 patologias endócrinas e mantém uma estrutura multiprofissional com médicos, nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas e assistentes sociais. O centro também coordena programas de educação em saúde, caravanas temáticas, teleconsultorias, capacitação de profissionais da atenção básica e ações de ensino e pesquisa que formam especialistas para todo o país.

“O Cedeba é hoje a segunda residência mais procurada do Brasil na formação de endocrinologistas e referência também em programas multiprofissionais”, destacou. Ela informou que o centro já capacitou quase 100% dos municípios baianos em ações de prevenção e tratamento do diabetes, em parceria com a Escola Estadual de Saúde Pública.

AÇÕES E DESAFIOS EM SALVADOR

Representando a Prefeitura de Salvador, a enfermeira Manuela Maciel Souza, do campo de doenças crônicas não transmissíveis, ressaltou os desafios da gestão municipal no enfrentamento do diabetes e de outras doenças associadas. “É um grande desafio trabalhar com diabetes por conta de como a sociedade está estruturada. Para prevenir, precisamos enfrentar o sobrepeso, a obesidade e garantir acesso à alimentação saudável”, afirmou.

Segundo ela, os inquéritos de vigilância apontam que a população tem consumido cada vez mais alimentos ultraprocessados, enquanto o consumo de frutas, verduras e hortaliças vem caindo. “Nossa população também está se exercitando menos. Precisamos fortalecer a atenção primária e ampliar o acesso à educação e à alimentação saudável”, completou.

Manuela enfatizou a importância de analisar os indicadores sob o recorte de raça, cor e classe social, pois as desigualdades influenciam fortemente o acesso ao cuidado. “As pessoas pretas e pardas são as que mais adoecem e morrem. Cerca de 80% dos casos graves estão entre essa população. Precisamos discutir o racismo como determinante social da saúde e enfrentar as desigualdades que afetam o acesso à educação e à renda”, pontuou.

O PÉ DIABÉTICO

A enfermeira Marines Marques, especialista em lesões de pele e feridas complexas, também participou da audiência e reforçou a urgência de implantar uma política nacional de tratamento de feridas complexas e pé diabético. Segundo ela, essa política começou a ser discutida há seis anos e avançou em 2019, com a Portaria nº 51 da Secretaria da Saúde da Bahia, que definiu critérios de adesão dos municípios à linha de cuidado das pessoas com feridas complexas, mas ainda precisa avançar muito.

“A maioria dos pacientes com diabetes que são internados chega ao hospital por infecção, sepse ou descompensação da doença. Mas a porta de entrada quase sempre é uma lesão. Muitos têm dificuldade de enxergar por causa da retinopatia diabética e acabam se ferindo sem perceber. Um simples corte no pé pode evoluir para uma amputação”, relatou.

Marines destacou que o tratamento desses pacientes é caro e prolongado. “Um paciente diabético com lesão de pele pode ficar de 25 a 35 dias internado, e o custo de um leito hospitalar de UTI pode chegar a R$ 2.700 por dia. E muitas vezes ele precisa de antibióticos de uso sistêmico, internação em UTI e, em grande parte dos casos, passa por amputação”, lamentou.

Para a enfermeira, o problema poderia ser reduzido com salas de avaliação do pé diabético em policlínicas e unidades básicas. “Isso está previsto em portaria, mas ainda não foi implantado. Cada centro de referência deveria ter equipe multiprofissional, com enfermeiro, cirurgião vascular e endocrinologista, o que reduziria muito o número de internações e amputações”, afirmou.

Marines apontou o subfinanciamento da atenção básica como um dos maiores entraves para o avanço das políticas públicas. “As unidades de saúde muitas vezes têm apenas o básico para curativos, como iodo e pomadas. Como usar alta tecnologia na cicatrização sem recursos? É por isso que defendemos uma política nacional com verba própria”, argumentou.

Ao final do encontro, José de Arimateia apresentou uma série de encaminhamentos. Um deles foi transformar em indicação a proposta da diretora do Cedeba de criação do selo “Hospital Amigo do Diabetes”, que pretende reconhecer as unidades de saúde que se destaquem pela capacitação das equipes e pela adoção de protocolos de atendimento qualificado a pacientes diabéticos. Outra proposta que será transformada em indicação pelo deputado é a ampliação do Cedeba. O objetivo é expandir a capacidade de atendimento e descentralizar os serviços.



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Sesab abre edital para intercâmbio de estudantes de baixa renda em Cuba; médicos formados atuarão na zona rural


Sesab abre edital para intercâmbio de estudantes de baixa renda em Cuba; médicos formados atuarão na zona rural
Sesab abre edital para intercâmbio de estudantes de baixa renda em Cuba; médicos formados atuarão na zona rural

Foto: Leonardo Rattes/Ascom Sesab

Por meio da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), o Governo da Bahia abriu, nesta terça-feira (11), um processo seletivo que possibilita o acesso de 60 estudantes de baixa renda ao curso de medicina em Cuba. Os interessados podem se inscrever até o dia 21 de novembro. Com duração de seis anos, o programa prevê cobertura integral de custos, incluindo matrícula, hospedagem, alimentação e bolsa de estudos.

As vagas são destinadas a alunos de baixa renda residentes, preferencialmente em áreas rurais do estado, que demonstrem destacado engajamento junto a movimentos sociais. Além de promover o intercâmbio acadêmico-científico, a iniciativa visa formar médicos para atuação em regiões de difícil acesso e carência de profissionais no interior do estado.

Com este propósito, o edital prevê que após conclusão do curso e validação do diploma no Brasil, os candidatos selecionados deverão atuar, no mínimo, por dois anos em áreas rurais da Bahia. Informações completas sobre o processo seletivo estão disponíveis no edital.

 

 


Colegiado luta pela criação da Casa dos Artistas na Bahia



A criação da Casa dos Artistas nos 27 territórios de identidade foi o tema central da audiência pública realizada no âmbito da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) na manhã desta terça-feira (11). Proponente do encontro, o deputado Hilton Coelho (Psol) enfatizou que, apesar de a Bahia ser um estado de grande afirmação cultural, carece de um olhar digno para seus artistas, especialmente na velhice. Ele destacou que a situação de vulnerabilidade impõe a necessidade da construção de soluções para o amparo da classe artística.

“O objetivo dessa audiência é dar musculatura e insumos a um movimento que exigirá luta para se concretizar. O nosso projeto busca um espaço digno, sofisticado e com forte significado cultural e ético para os artistas. Não será um depósito de artistas idosos. Será um lugar de acolhimento”, frisou Hilton.

Conforme explicou o legislador, a matéria foi pautada em um movimento social iniciado por artistas, a partir do caso envolvendo o cantor, compositor e berimbalista baiano, Lourival Santos Araújo, conhecido como Mestre Lourimbau, que, entregue à própria sorte, foi sequestrado e permaneceu em cárcere privado, até ser resgatado em janeiro de 2024. A chegada de Mestre Lourimbau na audiência pública desta terça, inclusive, representou um ponto alto do encontro, sendo ele recepcionado por aplausos.

Integrante da mesa, o agroflorestor, escritor, compositor, berimbalista e gestor ambiental, Cláudio Deiró, ressaltou que a vulnerabilidade experimentada por Mestre Lourimbau afeta a vida de muitos outros artistas. Para Deiró, o Poder Público precisa assumir a responsabilidade de garantir dignidade para quem contribuiu para o fortalecimento cultural da Bahia.

“A gente precisa das autoridades, do Governo do Estado, da Assembleia Legislativa, do Congresso Nacional, para que a gente possa conseguir realizar esse projeto chamado Casa dos Artistas da Bahia. A ideia é que esse projeto possa contemplar os diversos lourimbaus que existem por aí”, opinou.

Os deputados Robinson Almeida e Olívia Santana (PC do B), integrantes da Comissão de Educação, reafirmaram o apoio à pauta. A presidente do colegiado sugeriu a realização de uma audiência pública com o governador Jerônimo Rodrigues, para ampliar os debates. “A sociedade brasileira não valoriza os idosos, temos uma sociedade extremamente etarista, anti-idosos, e ao mesmo tempo, nós estamos tendo essa conquista de envelhecer. A Casa dos Artistas não é um ato de caridade. A Casa dos Artistas precisa ser uma política pública para garantir dignidade para todos os artistas. O governador tem demonstrado preocupação e interesse com essa área da população idosa”, afirmou Olívia.

De acordo com Robinson, o ponto crucial é o financiamento das unidades. Para o petista, a Casa dos Artistas da Bahia deverá ser um espaço de garantia de direitos para a classe artística, e precisará ter assegurada uma parte do orçamento público. “Nós temos que disputar o orçamento, no fundo é isso, e quem faz o orçamento são os governos respectivos nas suas áreas e quem aprova o orçamento são os parlamentos, então se a gente não for para cima dos governos e dos parlamentos, a gente não está enfrentando o ponto central de decisão”, ponderou.

O deputado Rosemberg Pinto (PT), líder da maioria na Casa Legislativa, também manifestou apoio aos artistas. Em pronunciamento, sinalizou a importância do cuidado e amparo para garantir qualidade de vida à categoria. Para a professora de teatro de escola no Município de Salvador, Ana Vaneska, que já foi conselheira de cultura, discutir a Casa dos Artistas é discutir a memória e a contribuição histórica que os artistas vêm dando. “A gente olha para Salvador, e vê uma cidade eminentemente cultural. A gente está falando de Berimbau, a gente está falando de capoeira, a gente está falando de dança afro, a gente está falando de teatro. E aí, nós não temos políticas pensadas para esses grupos. Hoje, existem inúmeras casas dos artistas em outros lugares do mundo, inclusive no Rio de Janeiro. A Bahia carece disso, e é urgente”, pontuou.

Representando a Secretaria Estadual da Cultura, a professora de teatro, atriz e produtora, Zeca de Abreu, alegou ser imprescindível a realização de um pacto federativo, que estabeleça a contribuição da União, estados e municípios, no tocante a destinação de verbas e apoio logístico para a concretização do projeto de maneira satisfatória. Para ela, é necessário também que as casas sejam pensadas do ponto de vista do tipo da arte, oferecendo caminhos distintos para cada artista.

Além dos mencionados, participaram dos debates a historiadora, sacerdotisa de Umbanda do Centro de Umbanda Irmão Carlos, Membro da Coordenação do Conirb/Conselho Inter-religioso da Bahia, Mônica Barbosa; a sócia da CBDC – Centro Brasileiro Pela Diversidade Cultural, fundadora e ex-presidente da Associação Baiana de Cinema e Vídeo, Sol Moraes; e o mestre de capoeira e professor da Ufba, Rui Mota.





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