Secti e Sebrae entregam mapeamento que orienta avanço da inovação em Alagoinhas

Secti e Sebrae entregam mapeamento que orienta avanço da inovação em Alagoinhas Foto: Milena Monteiro/Ascom Secti A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) entregou, nesta terça-feira (18), o mapeamento do ecossistema de inovação de Alagoinhas, desenvolvido em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O estudo, que conta … Leia Mais


Comissão de Educação promove audiência sobre a Marcha das Mulheres Negras

Às vésperas do Dia da Consciência Negra, mulheres negras de diversos movimentos e setores da sociedade baiana se reuniram em audiência pública, realizada pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, para discutir e elaborar uma agenda de demandas e lutas a serem levadas à Marcha das Mulheres Negras que vai acontecer no dia 25 deste … Leia Mais



Consciência Negra mobiliza rede estadual de ensino no Recôncavo Baiano

Consciência Negra mobiliza rede estadual de ensino no Recôncavo Baiano Foto: Agência de Notícias do CEC e NTE 21 Recôncavo As escolas estaduais do Recôncavo Baiano realizam, ao longo de novembro, ações que reforçam a Consciência Negra e ampliam debates sobre identidade, cultura e ancestralidade. Mobilizadas pela Secretaria da Educação do Estado (SEC) e organizadas … Leia Mais


SEI divulga análise sobre desigualdade racial na Bahia no Mês da Consciência Negra


SEI divulga análise sobre desigualdade racial na Bahia no Mês da Consciência Negra
SEI divulga análise sobre desigualdade racial na Bahia no Mês da Consciência Negra

Foto: Joá Souza/GOVBA

Para marcar o Mês da Consciência Negra, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) divulga um panorama sobre a desigualdade racial no estado, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC/IBGE, 2024). O levantamento mostra que a Bahia é a segunda unidade federativa com maior proporção de população negra do país, com 80,7% dos baianos autodeclarados pretos ou pardos. E com 24,4% da população autodeclarada de cor preta em 2024, a Bahia se confirma como a unidade da Federação com o maior percentual de pretos do país.

A análise da SEI destaca contrastes marcantes em educação, trabalho, renda e acesso a oportunidades. Embora os negros representem 81,9% da força de trabalho baiana, são também maioria entre desempregados, desalentados e trabalhadores informais. A taxa de desocupação entre negros (11,1%) supera a dos brancos (9,5%), diferença que se acentua entre mulheres negras, cuja taxa chega a 14,6%. A renda também expõe o descompasso: em 2024, trabalhadores brancos ganharam, em média, 52,3% a mais que negros no estado. No recorte educacional, apenas 11,1% dos negros baianos tinham 16 anos ou mais de estudo, frente a 20,3% dos brancos. Segundo a SEI, os dados reforçam que, apesar de avanços, as desigualdades raciais permanecem estruturais e exigem políticas públicas contínuas para garantir equidade social e econômica na Bahia. Confira a análise a seguir.

Mês da Consciência Negra: aspectos da desigualdade racial na Bahia

Educação, trabalho e renda: sinais de um ambiente ainda hostil aos de pele negra na Bahia

Há avanços e transformações em curso, mas, sem dúvida, a componente cor ou raça em território brasileiro ainda se constitui em fonte de desigualdade, a qual se encontra espraiada – e, às vezes, camuflada – em diversas dimensões da vida social. A fim de melhor conhecer o cenário, aproveitando o mês da Consciência Negra, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), tendo por base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), traçou um breve perfil da população negra na Bahia e fez uma análise de alguns indicadores que possam expor fragilidades sociais e econômicas relacionadas a questões de cor ou raça no estado no ano de 2024.

Do levantamento e análise desses indicadores, pode-se destacar o seguinte:
- Em 2024, o Brasil possuía 120,317 milhões de negros, indivíduos autodeclarados pretos ou pardos.
– A Bahia tinha 11,970 milhões de pessoas negras em 2024, aproximadamente 9,9% do total de negros do país – terceiro maior quantitativo entre as unidades federativas.
– A Bahia concentrava 16,0% de pretos e 8,5% de pardos do país em 2024 – segundo e terceiro maiores contingentes do território brasileiro respectivamente.
– Em 2024, da população baiana, 80,7% se autodeclaravam negros – estimativa maior do que as do Brasil (56,8%) e do Nordeste (74,4%) e a segunda maior entre as unidades federativas.
– Em 2024, a população baiana era formada por 56,3% de pardos, 24,4% de pretos, 18,0% de brancos e 1,3% de indígenas, amarelos e pessoas sem declaração de cor ou raça.
– A Bahia, com 24,4% da população autodeclarada de cor preta em 2024, se confirmou como a unidade da Federação com o maior percentual de pretos do país.
– No que tange à educação, em 2024, na Bahia, proporcionalmente mais brancos do que negros possuíam pelo menos 16 anos de estudo: 11,1% destes contra 20,3% daqueles – ou seja, uma diferença de 9,2 pontos percentuais em desfavor dos negros.
– O percentual de indivíduos sem instrução ou com até quatro anos de estudo foi maior entre os negros baianos (22,2%) do que entre os brancos baianos (20,4%) em 2024.
– Em 2024, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi de 9,8% para os negros e de 8,7% para os brancos na Bahia.
– Em 2024, na Bahia, apesar de representarem 81,9% da força de trabalho, 78,7% da população fora da força de trabalho e 82,1% da força de trabalho ampliada, os negros compunham 83,9% dos desocupados, 85,9% dos desalentados e 84,4% dos subutilizados – ou seja, há uma sobrerrepresentação da população negra no contexto de alguns indicadores em que quanto maior a estimativa, mais desfavorável a situação do grupamento.
– A taxa de desocupação foi de 11,1% para a população negra e de 9,5% para a branca na Bahia em 2024 – uma diferença de 1,6 ponto percentual em desfavor dos negros.
– A desocupação se mostrou ainda mais sintomática com o reforço da dimensão gênero: o desemprego atingiu 14,6% das mulheres negras na força de trabalho correspondente, percentual bem maior do que para brancas (8,6%), negros (8,4%) e brancos (10,3%).
– A informalidade, como esperado, afetou mais amplamente os trabalhadores negros do que os brancos no estado em 2024, com uma taxa de 48,0% para estes e de 52,7% para aqueles.
– Com a adição do recorte por gênero, na Bahia, os homens ocupados negros eram aqueles que se encontravam proporcionalmente mais na informalidade em 2024, com uma taxa de 55,2% – tendo sido de 54,2% para os ocupados brancos, 49,4% para as ocupadas negras e 40,2% para as ocupadas brancas.
– Entre as atividades informais, vale destacar, em 2024, o trabalho doméstico sem registro em carteira no estado era composto por nada menos do que 82,1% de mulheres negras.
– O desalento atingiu mais intensamente os negros do que os brancos na Bahia em 2024: o percentual de desalentados entre aqueles fora da força de trabalho foi de 11,8% para a população negra e de 7,0% para a população branca.
– No que se refere ao desalento, a desagregação adicional por gênero indicou a continuidade da assimetria por raça ou cor no ano analisado, já que foi maior para negros (11,7%) do que para brancos (7,9%) e foi maior para negras (11,9%) do que para brancas (6,4%) no estado.
– O rendimento médio mensal do trabalho principal se mostrou maior para os brancos do que para os negros em 2024 na Bahia: enquanto os trabalhadores da raça negra receberam R$ 1.910 em média, os da cor branca auferiram R$ 2.909 – ou seja, o rendimento médio mensal das pessoas brancas ocupadas foi 52,3% maior do que o da população de ocupados pretos e pardos.
– O recorte adicional por gênero permitiu continuar averiguando a existência de desigualdade por raça ou cor quanto ao rendimento do trabalho em 2024 no território baiano: i) enquanto os homens brancos receberam, em média, R$ 3.052, os homens negros ganharam R$ 2.019 – ou seja, a remuneração média daqueles foi 51,1% maior do que a destes; e ii) enquanto as mulheres brancas ganharam, em média, R$ 2.726, as mulheres negras auferiram apenas R$ 1.756 – ou seja, a remuneração média daquelas foi 55,2% maior do que a destas.

*Informações da Coordenação de Pesquisas Sociais (Copes/Dipeq/SEI).

 

Fonte: Ascom/SEI


SAC emite nova carteira de identidade 100% por ordem de chegada em 27 postos


SAC emite nova carteira de identidade 100% por ordem de chegada em 27 postos
SAC emite nova carteira de identidade 100% por ordem de chegada em 27 postos

Foto: Divulgação/Ascom Saeb

O SAC adota o atendimento da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) 100% por ordem de chegada, de segunda a sexta-feira, em 27 postos da rede, a partir da próxima segunda-feira (24). A modalidade vai abranger os postos SAC Comércio, Liberdade, Pau da Lima, Periperi, Pituaçu e Uruguai, na capital; e os 21 do interior (lista abaixo). Eles se juntam aos 51 Pontos SAC (lista completa em www.sac.ba.gov.br/unidades), distribuídos em cidades menores do Estado, e às três carretas do SAC Móvel, que já realizam atendimento da CIN somente por ordem de chegada.

O SAC Barra tem atendimento híbrido para a CIN: de manhã, por ordem de chegada, e à tarde, por agendamento prévio. Mesma modalidade presente nos postos SAC Busca Vida (Shopping Busca Vida), Camaçari (Boulevard Shopping), Lauro de Freitas (Parque Shopping Bahia) e Simões Filho (Shopping Multicenter Empresarial). Já os postos SAC Cajazeiras, Bela Vista, Shopping da Bahia e Salvador Shopping, na capital, atendem 100% por agendamento, juntamente com o SAC Candeias, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

É preciso frisar que a CIN só será obrigatória a todos os cidadãos brasileiros a partir de março de 2032. Portanto, há um prazo relativamente extenso para que todos possam se organizar sem haver correria aos postos SAC. O RG (modelo antigo) tem validade em todo o Brasil até fevereiro de 2032. Vale ressaltar também a questão da gratuidade. A CIN é um documento novo, portanto será primeira via para todos os brasileiros, sem distinção. Por ser primeira via há a garantia de gratuidade em qualquer tempo. A primeira via da CIN, disponível a todas as pessoas, é gratuita e sempre será.

CIN – A primeira via da CIN tem o Cadastro de Pessoa Física (CPF) como número único de identificação. Para fazer o documento é necessário apresentar a certidão original em mãos: ou de nascimento ou de estado civil atualizada. Vale destacar que a CIN permite incluir outros números de documentos como CNH, carteira de trabalho, título de eleitor e certificado militar. Além disso, podem ser adicionadas também condições de saúde, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e deficiências auditiva, visual, física e intelectual; e até informações como tipo sanguíneo, fator RH e opção por ser doador de órgão.

Outra novidade é a inclusão do nome social a pedido do próprio cidadão. Caso haja mudança de nome na certidão de nascimento fica valendo apenas este novo registro. A CIN também possui uma versão digital que estará disponível no GOV.BR três dias após a impressão. O documento ainda consta um QR Code para verificação da autenticidade e verificação de dados. A CIN tem validade de acordo com a faixa etária do cidadão: de 0 a 12 anos incompletos, validade de 5 anos; 12 a 60 anos incompletos, validade de 10 anos; acima de 60 anos, validade indeterminada.
Para outras informações, a Saeb disponibiliza o site oficial (www.ba.gov.br/administracao) e o Instagram @saebgovba; o site institucional do SAC (www.sac.ba.gov.br) e o Instagram @sacgovba; além do call center: (71) 4020-5353 (ligação de celular) ou 0800 071 5353 (ligação de telefone fixo).
Serviço:

Atendimento CIN 100% por ordem de chegada:

Quando: a partir de segunda-feira (24)

Onde: Postos SAC Comércio, Liberdade, Pau da Lima, Periperi, Pituaçu e Uruguai (capital); Postos SAC Alagoinhas, Barreiras, Brumado, Conquista I e II, Eunápolis, Feira I e II, Guanambi, Ilhéus, Irecê, Itabuna, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Paulo Afonso, Porto Seguro, Santo Antônio de Jesus, Senhor do Bonfim, Teixeira de Freitas e Valença (interior).
Quanto: 1ª via sempre gratuita

Fonte: Ascom/Saeb
 


Diego Castro pede religamento urgente do Radar Meteorológico de Salvador



O deputado Dr. Diego Castro (PL) cobrou do governo federal a adoção de medidas emergenciais para o religamento do Radar Meteorológico de Salvador. Em indicação encaminhada via Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), o parlamentar pediu a atuação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para restabelecer o funcionamento do equipamento, considerado essencial para a segurança da população da capital.
No documento, Castro destaca que o radar desempenha papel estratégico na prevenção de eventos extremos, permitindo que os alertas sejam emitidos com antecedência e reforçando o trabalho das Defesas Civis municipal, estadual e federal.

A inoperância do equipamento, divulgada desde 2024, tem dificultado o monitoramento de tempestades, chuvas intensas, rajadas de vento e outros fenômenos que impactam Salvador. Para o deputado, a ausência do radar aumenta a vulnerabilidade da cidade, que “figura entre as capitais brasileiras com maior índice pluviométrico e maior incidência de deslizamentos e alagamentos, especialmente nos períodos de maior precipitação”.

Diego Castro alerta que a falta de um instrumento de alta precisão coloca em risco a integridade física da população e compromete a ação do poder público, ampliando o potencial de agravamento em situações de emergência. O parlamentar pediu que o governo federal promova o religamento, a manutenção e a plena recuperação operacional do Radar Meteorológico de Salvador, garantindo mais segurança, previsibilidade e proteção à vida.



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Antonio Henrique propõe ambulatório para doença falciforme em Barreiras



O oeste da Bahia pode se tornar um polo regional no diagnóstico e na prevenção de complicações graves da doença falciforme. É o que defende o deputado Antonio Henrique Júnior (PP), que apresentou, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), uma indicação ao governador Jerônimo Rodrigues solicitando a implantação de um ambulatório para realização do exame de Doppler Transcraniano (DTC) na unidade da Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) em Barreiras.

A doença falciforme é a hemoglobinopatia hereditária mais prevalente no Brasil e apresenta alta incidência na Bahia. Entre suas complicações mais severas — especialmente na infância — está o Acidente Vascular Cerebral (AVC), que pode causar sequelas irreversíveis ou levar ao óbito.

Segundo ele, o DTC é considerado padrão-ouro internacional para identificar o risco de AVC em crianças com doença falciforme. “Incorporado às diretrizes do Ministério da Saúde, o exame é rápido, não invasivo, de baixo custo e essencial para determinar quem necessita de terapias preventivas”, contou o deputado. Estudos e protocolos oficiais indicam que o rastreamento precoce por meio do DTC, aliado ao tratamento adequado, pode reduzir em até 90% a incidência de AVC nesse público.

Antonio Henrique Jr. explicou ainda que, a unidade da Hemoba em Barreiras atende mais de 26 municípios do oeste e acompanha 718 pacientes com hemoglobinopatias. Estimativas locais apontam que entre 250 e 300 crianças, de 2 a 16 anos, precisam anualmente de rastreamento preventivo com Doppler Transcraniano. “Atualmente, a ausência do DTC na rede pública regional força os pacientes a percorrer longas distâncias até Salvador, impondo deslocamentos onerosos e fisicamente exaustivos”, afirmou.

“Essa dificuldade logística muitas vezes inviabiliza o acompanhamento contínuo, expondo a população a riscos evitáveis de graves sequelas neurológicas, diminuição da qualidade de vida ou, em casos extremos, morte. Além disso, a falta de prevenção resulta em custos muito maiores ao sistema de saúde, com internações e reabilitação.”

O parlamentar acrescenta que a instalação do equipamento e a criação do ambulatório representam um avanço essencial para o adensamento tecnológico da unidade e para a interiorização da assistência especializada. “A medida fortalece a equidade no cuidado e concretiza a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme. Assim, será possível garantir decisões clínicas mais precisas e melhorar significativamente os desfechos em saúde para centenas de crianças e suas famílias no interior do Estado”.



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Governo do Estado entrega Coletivo Bahia pela Paz na Liberdade e fortalece cuidado com juventude negra


Governo do Estado entrega Coletivo Bahia pela Paz na Liberdade e fortalece cuidado com juventude negra
Governo do Estado entrega Coletivo Bahia pela Paz na Liberdade e fortalece cuidado com juventude negra

Foto: Joá Souza/GOVBA

Com maior parte da população  afrodescendente, o bairro da Liberdade, em Salvador, agora conta com um Coletivo Bahia pela Paz, não apenas um espaço físico, mas um território de acolhimento, escuta qualificada e construção de projetos de vida. O equipamento, entregue pelo governador Jerônimo Rodrigues nesta quarta-feira (19), integra as ações do Novembro Negro e oferece atendimento psicossocial, acompanhamento familiar, formação cidadã, articulação com serviços públicos, além de programas de esporte, cultura, lazer e qualificação profissional. O ato contou também com a participação do vice-governador Geraldo Júnior, do secretário da SJDH, Felipe Freitas, do secretário de Segurança (SSP), Marcelo Werner e outras autoridades.

“A Liberdade é um bairro estratégico, importante, de população negra, marcado pela cultura. E fazer essa entrega na véspera do 20 de novembro é simbólico. Teremos aqui como marca forte do conceito de coletivo, além de polícia e segurança pública, nós estamos falando da nossa responsabilidade com a cultura”, afirmou o governador.

O objetivo do novo Coletivo é garantir que a juventude negra, entre 12 e 29 anos, tenha tempo, lugar e ferramentas para construir um futuro digno. “Esse compromisso do poder público com nosso bairro é maravilhoso. Aqui onde a população negra prevalece. Que bom termos esse coletivo”, pontuou a moradora do bairro, Angélica Maria de Matos.

Política pública para vidas negras

O Coletivo Bahia pela Paz é uma política de Estado para o enfrentamento da violência e da exclusão juvenil, concentrando-se especialmente em territórios marcados pelo racismo estrutural e pela vulnerabilidade social. O programa é regulamentado pela Lei Estadual nº 14.730/2024 e o trabalho é conduzido por uma equipe multidisciplinar – psicólogo, assistente social e educador, em colaboração com várias secretarias estaduais.

“Esse coletivo é mais um dos 24 coletivos que vão ser inaugurados na Bahia até 2026, mais de 10 cidades do estado da Bahia que vão ser contempladas pelo Bahia Pela Paz, numa iniciativa que articula educação, cultura e direitos humanos a favor da prevenção à violência”, ressaltou o secretário Felipe Freitas.

O protagonismo juvenil é estimulado não apenas pelo atendimento, mas também pela participação ativa dos próprios jovens na construção de diagnósticos e ações dentro do bairro. São eles que indicam caminhos, identificam problemas e articulam soluções em parceria com profissionais e lideranças, ajudando a desenhar atividades, cursos, rodas de conversa e intervenções que dialogam diretamente com a realidade da Liberdade.

Coletivos em funcionamento

Atualmente, 12 Coletivos Bahia pela Paz já estão em funcionamento em diferentes municípios do estado. Até o final de 2026, a previsão do programa é alcançar a marca de 24 unidades implantadas, ampliando ainda mais a oferta de acolhimento, promoção da cidadania e garantia de direitos para milhares de jovens e famílias em situação de vulnerabilidade em toda a Bahia. A expectativa é que o reflexo seja sentido especialmente na segurança pública.

Repórter: Joci Santana/GOVBA