Sepromi divulga resultado preliminar do Edital Caravanas Movaê

Sepromi divulga resultado preliminar do Edital Caravanas Movaê Foto: Erlon Sousa/Ascom Serpromi A Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais do Estado (Sepromi) divulgou, nesta quinta-feira (28), o resultado preliminar do edital de Chamamento Público para selecionar a Organização da Sociedade Civil (OSC) que será responsável pela realização das Caravanas … Leia Mais







CETAB assegura qualidade da farinha de mandioca em meio à valorização do produto


CETAB assegura qualidade da farinha de mandioca em meio à valorização do produto
CETAB assegura qualidade da farinha de mandioca em meio à valorização do produto

Foto: Ascom/Seagri

Com a cotação da farinha de mandioca em alta, atingindo R$ 280,00 a saca de 50 quilos em Salvador, a qualidade do produto se torna ainda mais estratégica. É nesse ponto que atua o Centro Tecnológico Agropecuário do Estado da Bahia (CETAB), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri), responsável por análises laboratoriais que asseguram padrão e competitividade para os agricultores baianos.

O crescimento de 238% no número de análises em apenas um ano evidencia a importância do trabalho realizado. Os testes verificam aspectos físico-químicos, como teor de amido e fibra bruta, além das características físicas da farinha como a sua granulometria. Dessa forma, assegura-se a proteção ao consumidor e a valorização do produto no mercado, fortalecendo a cadeia produtiva da mandioca.

“Nosso trabalho é assegurar que a farinha atenda às exigências do mercado e, ao mesmo tempo, dar suporte técnico aos agricultores para terem um produto valorizado”, destaca Paulo Mesquita, coordenador do CETAB. As análises não apenas garantem qualidade, mas também mantêm os produtores competitivos.

Controle de Qualidade

A avaliação da farinha de mandioca envolve uma série de procedimentos que asseguram a qualidade e a segurança alimentar. O processo começa na classificação física, que inclui a verificação das embalagens na chegada, a identificação de impurezas e a homogeneização das amostras, divididas entre conjuntos de trabalho e de arquivo.

As amostras passam por peneiras que permitem classificá-las como fina, média ou grossa, definição que influencia a tradição culinária regional. Além da granulometria, o CETAB avalia parâmetros físico-químicos como acidez, fibra, cinzas, amido e umidade, garantindo estabilidade e conformidade do produto.

Segundo Mesquita, a classificação é essencial para assegurar padrões de identidade e qualidade. “Com isso, protegemos o consumidor, valorizamos o produto no mercado interno e externo e asseguramos que a farinha esteja dentro dos padrões aceitáveis para consumo humano. A classificação também padroniza, facilita a comercialização e agrega valor ao trabalho do produtor”, explica.

Atuação ampla e suporte técnico

O trabalho do CETAB vai além da mandioca e abrange diversas áreas da agropecuária baiana. O centro dispõe de oito laboratórios especializados, onde são realizadas análises de solo, água para irrigação, produtos de origem vegetal e animal. Agricultores podem solicitar diagnósticos de fertilidade do solo e receber recomendações de adubação específicas, aumentando a produtividade e promovendo práticas agrícolas mais sustentáveis.

Credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para classificação de produtos de origem vegetal, o CETAB também realiza diagnósticos e controle de qualidade em diferentes cadeias produtivas. Assim, atua como suporte técnico-científico direto para agricultores familiares, associações e cooperativas, reduzindo riscos e ampliando a competitividade da produção baiana. 

Fonte: Ascom/Seagri




MGB leva Exposição Itinerante a Colégio Estadual no bairro de São João do Cabrito


MGB leva Exposição Itinerante a Colégio Estadual no bairro de São João do Cabrito
MGB leva Exposição Itinerante a Colégio Estadual no bairro de São João do Cabrito

Foto: Helton Carlucho/Ascom SDE

O Colégio Estadual Democrático Bertholdo Cirilo dos Reis, em São João do Cabrito, em Salvador, recebeu nesta quinta-feira (28) a Exposição Itinerante do Museu Geológico da Bahia (MGB), equipamento cultural administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). A mostra, que contemplou estudantes do ensino fundamental e médio, apresentou o universo das rochas, minerais, fósseis e meteoritos. Realizada em parceria com o Instituto de Geociências da UFBA, por meio do projeto Geoarretadas, a atividade contou com monitorias pedagógicas e diálogos com pesquisadores, aproximando ciência e educação.

O programa Exposição Itinerante existe desde a década de 1980, desenvolvendo atividades tanto na capital quanto no interior. “Tem como objetivo levar à população o conhecimento das geociências e, ao mesmo tempo, fazer com que os estudantes se deslumbrem com essas áreas de exatas”, afirma coordenadora técnica do Museu Geológico, Elizandra Pinheiro. Atualmente, em colaboração com o Instituto de Geociências, por meio do projeto Geoarretadas, a instituição busca principalmente incentivar as meninas a seguirem carreira na área.

A professora de Paleontologia da UFBA, Simone Moraes, destaca que a parceria construída com o Museu amplia a valorização da Geociência e ressalta que a união entre cultura e ciência oferece novas perspectivas para os alunos. “Isso abre possibilidades para aqueles que já têm uma vocação, que queiram trilhar a área das ciências e se tornar pesquisadores. Eles começam a perceber que existe esse caminho também aqui no nosso estado”, enfatiza.

O diretor da unidade educacional, Antônio Abreu, aprovou a iniciativa por fortalecer o aprendizado no ambiente escolar. O gestor considerou a atividade diferente e acessível, além de uma oportunidade para que os estudantes despertem a curiosidade por esse universo. “O Museu vindo até a escola é algo que traz, além do conhecimento, uma forma mais prática de eles entenderem essencialmente o que é o museu, porque há inclusive alunos que nunca foram”, declarou.

O Museu
Localizado na Av. Sete de Setembro, nº 2195, no Corredor da Vitória, em Salvador, o MGB possui 15 exposições temáticas, entre elas os impressionantes salões de Rochas Ornamentais e de Fósseis da megafauna baiana. O espaço também reúne imersões interativas sobre meteoritos, além de exibir uma variedade de minerais e pedras preciosas. O museu oferece visitas pedagógicas para grupos a partir de 15 pessoas, que podem ser agendadas pelo telefone (71) 3115-7971 ou pelo e-mail [email protected]. O funcionamento é de terça a sexta-feira, das 13h às 18h, e aos sábados e domingos, das 13h às 17h.
 

Fonte: Ascom/SDE