Feira Baiana da Agricultura Familiar reforça práticas sustentáveis com inclusão de coleta seletiva de resíduos orgânicos Foto: André Frutuôso/CAR A 16ª edição da Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária vai promover, pela primeira vez, a coleta seletiva para compostagem de resíduos orgânicos. A iniciativa amplia as ações de sustentabilidade do evento, que será … Leia Mais
Em uma sessão especial marcada por emoção e elogios à condução ambiental do Estado, a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) concedeu nesta segunda-feira (1º) a Comenda 2 de Julho ao secretário de Meio Ambiente, Eduardo Mendonça Sodré Martins. A honraria, a mais alta concedida pelo Parlamento baiano, foi proposta pelo deputado Euclides Fernandes (PT) e … Leia Mais
Marisqueiras e pescadoras de Salvador, Cachoeira, Camamu e Sobradinho receberam, na manhã desta segunda-feira (1º), no Auditório Jornalista Jorge Calmon da Assembleia Legislativa, certificados de participação no projeto Elas à Frente da Pesca, realizado pela Bahia Pesca em parceria com a Secretária de Políticas para as Mulheres (SPM). Ao todo, 135 mulheres foram certificadas no … Leia Mais
Funceb oferece plantão tira-dúvidas e oficina gratuita de elaboração de projetos para novos editais A Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (Secult-BA), segue com inscrições abertas para o segundo ciclo de editais com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) para toda Bahia. Para facilitar o … Leia Mais
O deputado Júnior Muniz (PT) apresentou, na Assembleia Legislativa, uma moção de solidariedade e apoio ao cantor gospel e servidor público Felipão, em resposta a ataques verbais e gordofóbicos proferidos contra ele por um vereador na Câmara Municipal de Camaçari. “O documento busca não apenas prestar solidariedade ao artista, mas também reafirmar o compromisso institucional … Leia Mais
Dia da Astronomia: MGB celebra data com viagem imersiva pelo Sistema Solar
Foto: Ascom/SDE
No Dia Nacional da Astronomia, celebrado nesta terça-feira (2), o Museu Geológico da Bahia (MGB) oferece ao público uma experiência envolvente pela exposição Universo/Sistema Solar, uma das 15 mostras disponíveis no equipamento cultural, localizado no Corredor da Vitória. Administrado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), o MGB também exibe uma réplica do meteorito Bendegó, produzida em 2002 pelo artista Wilson Stevanovich, que reforça a conexão entre astronomia e geologia.
De forma visual e interativa, a exposição conduz os visitantes por uma viagem pelo Sistema Solar, desde a origem até a evolução dos planetas. A simulação do Big Bang e o caráter didático do espaço despertam a curiosidade de crianças, jovens e adultos, tornando o museu uma ótima opção para compreender fenômenos celestes. Entre os destaques está a réplica do maior meteorito brasileiro. O Bendegó, encontrado em 1784 no interior da Bahia, é um dos mais importantes registros científicos do país e contribui para estudos sobre a origem e evolução de corpos celestes.
A coordenadora técnica do MGB, Elizandra Pinheiro, reforça o compromisso do museu com a popularização da ciência. “A astronomia é uma das ciências mais antigas e fascinante. A exposição Universo/Sistema Solar reforça o papel do MGB como referência no acesso ao conhecimento sobre astronomia de forma prazerosa para todas as idades, estimulando o interesse por temas de física, química, meteoritos, galáxias e outros”, disse.
Com entrada gratuita, o Museu Geológico da Bahia também oferece uma sala interativa com informações sobre 59 meteoritos e sete crateras de impacto, além de exposições dedicadas à geologia, paleontologia, mineração e patrimônio natural. O espaço recebe visitas pedagógicas para grupos a partir de 15 pessoas, que podem ser agendadas pelo telefone (71) 3115-7971 ou pelo e-mail [email protected], e funciona de terça a sexta-feira, das 13h às 18h, e aos sábados e domingos, das 13h às 17h.
Câmaras setoriais discutem perspectivas para a produção baiana do sisal e cacau na Bahia em 2026
Foto: Mateus Pereira- Ascom/Seagri
As perspectivas para a produção do sisal e do cacau na Bahia em 2026 foram tema das reuniões das Câmaras Setoriais destes setores, ocorridas na segunda-feira (1º), no Auditório 1 do Pavilhão do Governo na Fenagro 2025, no Parque de Exposições. Dentre as principais ações apontadas para o próximo ano estão a implantação de uma unidade-piloto da usina central de desfibramento do sisal e a criação de um fundo para apoio à produção de cacau, principalmente para o enfrentamento a pragas, como a monilíase.
O titular da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), Pablo Barrozo, ressaltou que as Câmaras Setoriais são um importante instrumento para construir, de forma coletiva, políticas públicas que visem a impulsionamento da produção agropecuária na Bahia. “É preciso que os membros sejam atuantes para que as Câmaras funcionem, e a Seagri está aqui para apoiar e ajudar nessa missão”, disse.
Na reunião sobre o setor sisaleiro, a primeira usina central de desfibrilamento do sisal, que poderá ser implantada na região de Conceição do Coité, deverá ajudar na organização trabalhista, armazenamento e reaproveitamento dos resíduos. Além disso, para 2026, também estão previstas visitas e reuniões com órgãos públicos e com o Poder Legislativo, construção de um projeto para 100% de aproveitamento da planta – hoje, apenas 4% é utilizado pela indústria, e enfrentamento a pragas, como a chamada “podridão vermelha”.
O presidente da Câmara Setorial do Sisal, Rafael Mota, ressalta que o momento é muito importante para discutir e trabalhar encaminhamentos ligados à cadeia produtiva que envolve mais de 800 mil empregos de forma direta e indireta, em cerca de 35 municípios no semiárido baiano. Para ele, a reativação da Câmara Setorial é uma ação estratégica que conseguiu reunir pessoas que possam contribuir de forma significativa para o setor.
“Essa é uma cadeia belíssima, que ajuda no desenvolvimento do território e das pessoas que dependem dela. O sisal é um produto cuja maior parte da produção é para exportação, e o mercado quer uma fibra longa, macia e clara. Então trabalhamos para a melhoria do produto e, também, resolver gargalos como o transporte e a precificação”, completou.
Desafios para produção do cacau
Na reunião da Câmara Setorial do Cacau, que contou com a presença do presidente da Bahiater, Lanns Almeida, um dos principais pontos discutidos pelos membros foi o enfrentamento às doenças provocadas por fungos, um problema bastante comum em ambientes úmidos, como a região amazônica e a Mata Atlântica. Também foi ressaltada a necessidade de criação de um fundo para apoio à produção cacaueira, com a proposta de que os recursos sejam voltados principalmente para a pesquisa.
O presidente da Câmara Setorial do Cacau, Fausto Pinheiro, ressalta que a cadeia do cacau é uma das mais antigas do estado, com cerca de 250 anos – atualmente, a Bahia detém 65% da produção nacional do fruto. “A gente tem que fortalecer ainda mais essa produção, pensando que o produtor precisa aprender a agregar valor para vender melhor o fruto. Temos que continuar com a política do chocolate, de organização de armazém para vender volumes com preços mais atrativos, melhorar ainda mais a qualidade dos grãos. E a Câmara é importante para que possamos fazer essa discussão, ouvindo as demandas e adequando as soluções em prol do cacau”, avaliou.
Próximas reuniões
Coordenadas pela Seagri, as Câmaras Setoriais da Agricultura têm reuniões realizadas de forma híbrida (presencial e on-line) e contam com a presença de representantes das esferas pública, privada e da sociedade civil. Nesta terça-feira (3), acontecem os encontros das Câmaras do Dendê, das 9h às 12h, e da Citricultura, das 14h às 17h.
O Parlamento baiano recebeu, na tarde desta segunda-feira (1º), duas proposições do Executivo fruto de discussões com os sindicatos dos servidores públicos estaduais – um projeto de lei que reestrutura o Planserv e uma PEC que garante integralidade e paridade aos policiais civis e penais. Com a presença de representantes das categorias e parlamentares, os secretários estaduais de Relações Institucionais, Adolpho Loyola, e da Administração, Rodrigo Pimentel, entregaram as propostas à presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputada Ivana Bastos, em ato que celebrou os acordos, no Salão Nobre da Casa.
A presidente Ivana saudou o diálogo e bom entendimento do governo com as entidades, ressaltando a celeridade e harmonia na apreciação de matérias que chegam à ALBA após negociações bem-sucedidas. “Para nós, aqui, da Assembleia, é muito positivo isso, porque esses projetos já chegam muito bem trabalhados com vocês (sindicatos)”, disse a chefe do Legislativo, lembrando a aprovação, em setembro, por unanimidade, do pagamento do abono aos profissionais do magistério do ensino básico da rede pública estadual, relacionado aos precatórios do Fundef. Ela acredita que as propostas entrem em pauta para votação na próxima semana.
Segundo o secretário Adolpho Loyola, foram mais de dois meses para “construir conjuntamente, entre governo e sindicatos, a pedido do governador Jerônimo Rodrigues, essa reestruturação do Planserv, que é um patrimônio do nosso Estado, do povo baiano e dos servidores públicos da Bahia”. O chefe da Serin destacou que os ajustes contemplam maior presença do Estado no plano, além da construção com os servidores para alcançar o equilíbrio. Entre as principais mudanças, o secretário da Administração Rodrigo Pimentel citou os critérios de participação, a partir dos quais um percentual de mais de 130 mil servidores pagarão menos, e quem ganha mais pagará mais; além da contribuição do governo, que passa para 3,25% em 2026, e 4% em 2027.
Na reunião, o presidente da Comissão de Saúde da ALBA, deputado Alex da Piatã (PSD), elogiou o acordo do governo com os 12 sindicatos e, dirigindo-se a representantes das categorias presentes, afirmou que as bancadas da maioria e da minoria reeditarão “o mesmo diálogo para que tudo possa ser aprovado aqui, na maior celeridade possível, porque o mais difícil vocês já construíram, que foi essa equação”.
Já o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Robinson Almeida (PT), tratou o projeto de lei como uma grande conquista dos servidores na área de saúde, “que vai reestabelecer a capacidade do Planserv de prestar o melhor atendimento ao segurado, na capital e no interior”. A deputada Fabíola Mansur (PSB) parabenizou o governador Jerônimo Rodrigues pelo diálogo que engendrou a proposta, sublinhando que foi em sua gestão que o subsídio estatal passou de 2% para 2,5% e, agora, de 2,5% para 4%.
POLÍCIAS CIVIL E PENAL
O secretário Loyola também anunciou o envio da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da integralidade e paridade entre a Polícia Civil e a Polícia Penal, que altera a Emenda Constitucional nº 26, de 31 de janeiro de 2020, modificando, especialmente, a regra de cálculo da integralidade dos proventos de aposentadoria dos policiais civis e dos agentes penitenciários que ingressaram nas respectivas carreiras até a data da entrada em vigor da referida Emenda Constitucional.
O gestor pediu apoio dos parlamentares para votação célere da matéria, apelo que foi ratificado por representantes dos segmentos presentes, entre os quais o Sindicato dos Delegados de Polícia da Bahia (Adpeb); Sindicato dos Peritos, Médicos e Odontolegistas (Sindmoba), Presidente do Sindicato dos Peritos Papiloscopistas (Sindpep); Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado da Bahia (Aepeb); Sindicato dos Peritos Criminais (Asbac); Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc); Associação dos Investigadores de Polícia Civil da Bahia (Assipoc); Sindicato dos Policiais Penais e Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (SINPPSPEB); e a Associação de Praças da Polícia Militar da Bahia (APPM-BA).
A reunião contou também com as presenças das deputadas Fátima Nunes (PT), Maria del Carmen (PT), Cláudia Oliveira (PSD), Ludmilla Fiscina (PV) e Olívia Santana (PC do B), além dos deputados Marcelino Galo (PT), Bobô (PC do B) e Raimundinho da JR (PL). Pelo Planserv, participaram os coordenadores técnicos, Robson Lima, e financeiro, David Carvalho e Larissa Guerra.
Além das entidades já citadas, também prestigiaram o ato a Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab); o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau do Estado da Bahia (Sintest); o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sinpojud); o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (Sindsaúde-BA); e o Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sintaj).
Simone traz nova turnê à Concha Acústica do TCA, no Festival de Música Educadora FM
Foto: Divulgação
Depois de celebrar cinco décadas de carreira com a turnê “Tô Voltando”, sucesso absoluto que revisitou a discografia da cantora em mais de 40 shows pelo Brasil, Simone apresenta ao público de Salvador a turnê que leva o seu nome no título. O show acontece dia 07 de dezembro na Concha Acústica, às 19h, com ingressos à venda no https://bileto.sympla.com.br/event/111615/d/342544/s/2324256. Reconhecida como uma das vozes mais importantes da Música Popular Brasileira, o show marca a homenagem que ela recebe no 23º Festival de Música da Rádio Educadora FM.
Vivendo um momento especial em sua carreira, Simone apresenta um repertório escolhido a dedo. A cantora reúne canções mais recentes, algumas surpresas, e clássicos que não podem ficar de fora, acompanhada por uma nova geração de músicos. A cantora, compositora e instrumentista Ana Costa assina a direção artística do show e se junta à banda, tocando violão e cavaquinho. A direção geral é da própria Simone.
O novo roteiro da turnê “Simone” reúne músicas imortalizadas na voz da cantora, incluindo sucessos que marcam diferentes fases de sua trajetória. Estão no repertório atual canções como “Coisa Feita” (João Bosco, Aldir Blanc e Paulo Emílio), “Para Lennon e McCartney” (Lô Borges, Márcio Borges e Fernando Brant), “Encontros e Despedidas” (Milton Nascimento e Fernando Brant), “Alma” (Sueli Costa e Abel Silva), “Jura Secreta” (Sueli Costa e Abel Silva), “O Que Será” (Chico Buarque), “Começaria Tudo Outra Vez” (Gonzaguinha), “Começar de Novo” (Ivan Lins e Vitor Martins), “Sob Medida” (Chico Buarque), “Iolanda” (Pablo Milanés e Chico Buarque), “Paixão” (Kleiton Ramil e Kledir Ramil), “Separação” (Renato Teixeira), “Gente Aberta” (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), “Desesperar Jamais” (Ivan Lins e Vitor Martins), “Canta Canta Minha Gente” (Martinho da Vila), “Ive Brussel” (Jorge Ben Jor), “Nada Será Como Antes” (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), “Tô Que Tô” (Kleiton Ramil e Kledir Ramil), “Ex-Amor” (Martinho da Vila), “O Amanhã” (João Sérgio), entre outros.
A banda responsável pelos novos arranjos é formada por Ana Costa no violão e cavaquinho, Filipe Coimbra na guitarra, Fábio Sá no baixo, Chico Lira nos teclados, Vitor Cabral na bateria e André Siqueira na percussão. A direção artística é de Ana Costa, com direção visual de Adriana Jorge. O cenário foi criado por Zé Carratu, e o projeto de luz, assim como a iluminação, ficaram a cargo de Julien Katona. A direção geral é de Simone Bittencourt de Oliveira.
Sobre Simone
Nascida em Salvador, Simone estreou como cantora profissional em 1973. De lá para cá, gravou 31 álbuns de estúdio e sete ao vivo. Teve quase 50 canções em trilhas de novelas e incontáveis hits em listas das mais tocadas no país, além de sucesso internacional, reconhecimento que foi celebrado no Latin Grammy 2023, onde ganhou o Prêmio à Excelência Musical. Durante os mais de 52 anos de carreira, lotou estádios, teatros e arenas, além de viajar o mundo em turnês elogiadas. Em sua trajetória musical, deu vida a joias escritas por nomes como Milton Nascimento, Ivan Lins, Sueli Costa, João Bosco, Martinho da Vila, Gonzaguinha e Chico Buarque, entre tantos outros, cujas primeiras versões ganharam o Brasil por meio da voz de Simone. Recentemente, encerrou a turnê “Tô Voltando”, em comemoração aos 50 anos de carreira. Com mais de 40 shows pelo Brasil, Simone cantou grandes sucessos e recebeu seu fiel público nessa festa. O registro “Simone 50 (Ao vivo)” traz 20 faixas, produzidas por Marcus Preto.
Sobre o Festival
Este ano o Festival recebeu 710 inscrições que concorrem à maior premiação de um festival de músicas inéditas do Brasil. Ao todo serão distribuídos R$408 mil aos 50 premiados. A melhor música com letra e a melhor música instrumental receberão prêmios de R$20 mil. O melhor arranjo de música com letra e o melhor arranjo de música instrumental, o melhor intérprete vocal e o melhor intérprete instrumental receberão R$12 mil, e os demais 44 fonogramas finalistas serão premiados com R$6 mil cada. As 50 músicas finalistas ainda passam a tocar na programação da rádio.
O público também vai escolher dois prêmios na categoria “Música Mais Votada Pelos Ouvintes”: Música com Letra e Música Instrumental, que este ano também receberão uma premiação adicional em dinheiro totalizando R$10 mil cada.
Outra novidade este ano é uma categoria voltada para estudantes das escolas públicas estaduais da Bahia. Aos jovens talentos estudantis serão concedidos três prêmios: R$10 mil para o primeiro lugar, R$8 mil para o segundo lugar, e um prêmio de R$6 mil para o terceiro lugar. As músicas premiadas na categoria estudantil também serão tocadas na programação da Rádio Educadora FM.
Além da premiação voltada a profissionais e estudantes, as escolas também serão beneficiadas com uma premiação em dinheiro concedida pela Secretaria de Educação do Estado para investimentos em ações relacionadas ao ensino da música.
A Comissão Julgadora desta edição do festival é composta pelos músicos Sarajane, Josyara, Neila Kadhí, Yacoce Simões e Beto Jamaica, que serão responsáveis pela análise das composições.
Desde 2016, o Festival homenageia artistas consagrados na cerimônia de premiação. Entre os homenageados das edições anteriores estão Tom Zé (2016), Elza Soares (2017), Caetano Veloso (2018), Gilberto Gil (2019), Mateus Aleluia (2020), Maria Bethânia (2021), Gal Costa (2022) e Nelson Rufino (2023) e Novos Baianos (2024). O Festival de Música Educadora FM tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal.
Editora da Uneb celebra lançamento de 22 livros inéditos
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No próximo dia 15 de dezembro, a partir das 16h, a Editora da Uneb (EDUNEB) promoverá o lançamento coletivo de 22 novas obras inéditas. A cerimônia acontecerá no Teatro Uneb, no Campus I, em Salvador, e contará com a presença dos autores. As obras tratam de temáticas diversas, como filosofia, comunicação, formação de professores, práticas de gestão e história. Elas refletem um recorte da produção recente de pesquisadores e pesquisadoras – tanto internos quanto externos – nas áreas de ciências humanas, ciências sociais e letras. Do total de livros do lançamento coletivo, 16 foram aprovados no Edital de nº024 /2024, dois são provenientes de fluxo contínuo do Selo Universalis e outros quatro foram aprovadas em Edital da Fapesb de nº005/2024. Os livros contemplados passaram também pela aprovação do Conselho Editorial da EDUNEB. Destacamos entre as obras, uma de pesquisadora decana da Universidade que acaba de receber um prêmio na área de Comunicação e outra de pesquisador externo que investiga aspectos inéditos da historiografia baiana a partir da freguesia de Paripe, Subúrbio de Salvador. Comunicação Afrodiaspórica Dentre as obras que serão publicadas está “A Comunicação Afrodiaspórica Decolonial De Mulheres Negras Brasileiras Nas Redes Digitais” da professora do curso de Jornalismo em Multimeios, Ceres Santos. A pesquisa apresenta a comunicação afrodiaspórica decolonial que vem sendo praticada por quatro entidades brasileiras de mulheres negras: Instituto Odara (BA) , Flores de Dan (BA), ONG Criola (RJ) e Associação das Mulheres Rendeiras de Petrolina (Pernambuco). Adotando a Análise do Discurso e a aplicação do conceito de Estratégias Sensíveis, cunhada por Muniz Sodré, como categorias de análise, a obra alcança a dimensão de afetos presente nos conteúdos dessas quatro instituições – considerando que essa perspectiva emocional ainda não é alvo dos estudos de comunicação. “A comunicação feita por mulheres negras tem especificidades, os meios de identificação e análises dessas comunicações também precisam ser diferenciados para que não se apaguem pegadas preciosas. Espero que o livro contribua para novas pesquisa para continuarmos aprofundando o impacto dessas singularidades no campo da Comunicação”, explica Ceres. A nova obra de Ceres Santos chega ao público logo após a autora ter sido contemplada com o troféu Luiz Gama, como decana do ano, dentro da premiação nacional dentre os “Mais admirados jornalistas negro e negra da imprensa brasileira em 2025”. Ceres Santos iniciou sua trajetória como comunicadora na Revista Tição, tendo sido uma das criadoras da secção do Movimento Negro Unificado no Rio Grande do Sul. Ao longo dos últimos 30 anos desenvolve projetos sociais, pesquisas acadêmicas e produz livros tratando do enfrentamento do racismo na mídia. Freguesia de Paripe Dentre os livros a serem lançados está também “A Escravidão no Subúrbio da Cidade do Salvador: identidade, trabalho e famílias negras na freguesia de Paripe, Bahia 1850-1882” do professor de história da rede municipal de Salvador Carlos Augusto Fiuza.
A obra investiga a escravidão colonial brasileira, no período entre 1850 e 1882, a partir de uma perspectiva ainda pouco explorada pela historiografia baiana: através do modo de vida dos trabalhadores e trabalhadoras na condição de escravizados da freguesia de Paripe, região suburbana da cidade do Salvador.
A freguesia de Paripe era formada por 5 engenhos e diversas fazendas e sítios que integravam o mundo do trabalho rural e açucareiro da época. Reunia naquele território relações sociais construídas a partir da luta pela liberdade e sobrevivência.
“Com foco nas experiências em que esses escravizados estiveram inseridos, identificamos, mediante um exame de corpus documental, as possíveis vítimas de tráfico após a lei de 1831 (Abolição), bem como relações que contribuíram para a formação de famílias negras no cativeiro da freguesia de Paripe”, explica o professor Carlos Augusto.