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Hospital Estadual 2 de Julho amplia serviços e passa a contar com equipe especializada em Cirurgia Vascular Foto: Feijão Almeida/GOVBA O Hospital Estadual 2 de Julho, unidade da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) gerida pela Fabamed, deu início a um novo capítulo na trajetória do cuidado. A unidade passou a oferecer o novo Serviço … Leia Mais
A deputada Fabíola Mansur (PSB) inseriu, na ata dos trabalhos da Assembleia Legislativa, uma moção de aplausos à Prefeitura de Irecê pela implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), dentro do Programa Cidades Inteligentes. O município alcançou o reconhecimento nacional ao se tornar uma das primeiras cidades do Brasil a implantar este sistema, uma iniciativa … Leia Mais
Pelo voto secreto, parlamentares e os jornalistas credenciados junto ao Comitê de Imprensa Edson Alves, órgão presidido por Osvaldo Lyra, elegem nesta terça-feira (11) os profissionais que melhor cobriram as atividades da Assembleia no ano. Os escolhidos receberão troféus durante a confraternização do final do ano legislativo. Os deputados estaduais votarão durante todo o transcurso … Leia Mais
O deputado Ricardo Rodrigues (PSD) manifestou, através de moção de pesar na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), consternação pelo falecimento do Dr. Agnelo Almeida Barreto Neto, médico e ex-prefeito do município de Presidente Dutra, ocorrido neste domingo, dia 9 de novembro. Segundo o parlamentar, Dr. Agnelo dedicou sua vida à medicina e ao serviço público, … Leia Mais
A epidemia silenciosa do diabetes foi tema de debate na manhã desta terça-feira (11), em audiência pública na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Proposto pelo deputado José de Arimateia (Republicanos) e promovido pela Comissão de Saúde e Saneamento, o encontro reuniu especialistas e profissionais de saúde que chamaram atenção para o avanço da doença e seus impactos crescentes sobre o sistema público. O presidente da Comissão de Saúde, deputado Alex da Piatã (PSD), também participou da audiência.
A palestra principal foi conduzida pela diretora e fundadora do Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), Reine Marie Chaves Fonseca, que citou o “Novembro Azul”, mês de conscientização sobre o diabetes, criado em 1991 pela Federação Internacional de Diabetes e reconhecido oficialmente pela ONU em 2006. “O Novembro Azul é, originalmente, o mês do diabetes, e não da próstata, como muitos pensam”, destacou a médica, ao lembrar que o dia 14 de novembro celebra o nascimento de Frederick Banting, descobridor da insulina.
Reine explicou que o Cedeba intensifica, durante todo o mês, ações educativas e de mobilização social com o objetivo de alertar a população sobre hábitos saudáveis e a importância do diagnóstico precoce. O tema deste ano, “Diabetes e bem-estar no trabalho”, busca conscientizar sobre os direitos das pessoas com diabetes e a necessidade de ambientes laborais que favoreçam o autocuidado.
Em entrevista ao final do evento, Arimateia ressaltou a importância do debate e a urgência de ações efetivas. “Foi muito importante ouvir as explanações dos profissionais que estiveram aqui. Precisamos fazer alguns encaminhamentos, como a ampliação do Cedeba e do Cepred (Centro de Prevenção e Reabilitação de Deficiências), que são instituições que atendem pacientes com diabetes. Além disso, é fundamental conscientizar a população nas escolas, com políticas de prevenção e campanhas de informação”, afirmou.
Durante sua apresentação, Reine Fonseca ressaltou o crescimento alarmante da doença no Brasil e no mundo. “Já temos um em cada 10 adultos com diabetes e um em cada três acima dos 65 anos. Estima-se que entre 16 e 20 milhões de brasileiros convivam com a doença, e cerca de 32% não sabem que são diabéticos”, afirmou. O país, acrescentou, ocupa hoje a sexta posição mundial em número de pessoas com diabetes.
Ela alertou ainda para o aumento dos casos de pré-diabetes, condição que pode atingir até 17% da população adulta e evoluir rapidamente para a forma crônica da doença. “A progressão do pré-diabetes para o diabetes é de 5 a 10% ao ano. Em cinco anos, metade dos pacientes desenvolve a doença”, explicou. Os impactos sobre a saúde pública são expressivos. “O diabetes é a quarta causa de morte precoce no país e a principal causa de amputações de membros inferiores e de cegueira. Também responde por grande parte dos casos de insuficiência renal e diálise”.
A diretora do Cedeba destacou, no entanto, que a prevenção é possível e deve ser prioridade nas políticas públicas. “Temos a oportunidade de atuar antes da doença, com estímulo à alimentação saudável e atividade física, e também de prevenir complicações quando o diagnóstico já foi feito”, defendeu.
Reine também detalhou a trajetória e o papel do Cedeba, fundado em 1994 e referência estadual no atendimento a pacientes com diabetes e doenças endócrinas. “Começamos no Hospital Roberto Santos, depois fomos para o Rio Vermelho e hoje estamos sediados no Centro de Atenção à Saúde (CAS). São 31 anos de trabalho ininterrupto, sempre com foco técnico e sem interferência política”, afirmou, lembrando o apoio decisivo do senador Otto Alencar (PSD) na criação do centro.
Atualmente, o Cedeba realiza cerca de 8 mil consultas mensais, oferece 35 medicamentos para 20 patologias endócrinas e mantém uma estrutura multiprofissional com médicos, nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas e assistentes sociais. O centro também coordena programas de educação em saúde, caravanas temáticas, teleconsultorias, capacitação de profissionais da atenção básica e ações de ensino e pesquisa que formam especialistas para todo o país.
“O Cedeba é hoje a segunda residência mais procurada do Brasil na formação de endocrinologistas e referência também em programas multiprofissionais”, destacou. Ela informou que o centro já capacitou quase 100% dos municípios baianos em ações de prevenção e tratamento do diabetes, em parceria com a Escola Estadual de Saúde Pública.
AÇÕES E DESAFIOS EM SALVADOR
Representando a Prefeitura de Salvador, a enfermeira Manuela Maciel Souza, do campo de doenças crônicas não transmissíveis, ressaltou os desafios da gestão municipal no enfrentamento do diabetes e de outras doenças associadas. “É um grande desafio trabalhar com diabetes por conta de como a sociedade está estruturada. Para prevenir, precisamos enfrentar o sobrepeso, a obesidade e garantir acesso à alimentação saudável”, afirmou.
Segundo ela, os inquéritos de vigilância apontam que a população tem consumido cada vez mais alimentos ultraprocessados, enquanto o consumo de frutas, verduras e hortaliças vem caindo. “Nossa população também está se exercitando menos. Precisamos fortalecer a atenção primária e ampliar o acesso à educação e à alimentação saudável”, completou.
Manuela enfatizou a importância de analisar os indicadores sob o recorte de raça, cor e classe social, pois as desigualdades influenciam fortemente o acesso ao cuidado. “As pessoas pretas e pardas são as que mais adoecem e morrem. Cerca de 80% dos casos graves estão entre essa população. Precisamos discutir o racismo como determinante social da saúde e enfrentar as desigualdades que afetam o acesso à educação e à renda”, pontuou.
O PÉ DIABÉTICO
A enfermeira Marines Marques, especialista em lesões de pele e feridas complexas, também participou da audiência e reforçou a urgência de implantar uma política nacional de tratamento de feridas complexas e pé diabético. Segundo ela, essa política começou a ser discutida há seis anos e avançou em 2019, com a Portaria nº 51 da Secretaria da Saúde da Bahia, que definiu critérios de adesão dos municípios à linha de cuidado das pessoas com feridas complexas, mas ainda precisa avançar muito.
“A maioria dos pacientes com diabetes que são internados chega ao hospital por infecção, sepse ou descompensação da doença. Mas a porta de entrada quase sempre é uma lesão. Muitos têm dificuldade de enxergar por causa da retinopatia diabética e acabam se ferindo sem perceber. Um simples corte no pé pode evoluir para uma amputação”, relatou.
Marines destacou que o tratamento desses pacientes é caro e prolongado. “Um paciente diabético com lesão de pele pode ficar de 25 a 35 dias internado, e o custo de um leito hospitalar de UTI pode chegar a R$ 2.700 por dia. E muitas vezes ele precisa de antibióticos de uso sistêmico, internação em UTI e, em grande parte dos casos, passa por amputação”, lamentou.
Para a enfermeira, o problema poderia ser reduzido com salas de avaliação do pé diabético em policlínicas e unidades básicas. “Isso está previsto em portaria, mas ainda não foi implantado. Cada centro de referência deveria ter equipe multiprofissional, com enfermeiro, cirurgião vascular e endocrinologista, o que reduziria muito o número de internações e amputações”, afirmou.
Marines apontou o subfinanciamento da atenção básica como um dos maiores entraves para o avanço das políticas públicas. “As unidades de saúde muitas vezes têm apenas o básico para curativos, como iodo e pomadas. Como usar alta tecnologia na cicatrização sem recursos? É por isso que defendemos uma política nacional com verba própria”, argumentou.
Ao final do encontro, José de Arimateia apresentou uma série de encaminhamentos. Um deles foi transformar em indicação a proposta da diretora do Cedeba de criação do selo “Hospital Amigo do Diabetes”, que pretende reconhecer as unidades de saúde que se destaquem pela capacitação das equipes e pela adoção de protocolos de atendimento qualificado a pacientes diabéticos. Outra proposta que será transformada em indicação pelo deputado é a ampliação do Cedeba. O objetivo é expandir a capacidade de atendimento e descentralizar os serviços.
Sesab abre edital para intercâmbio de estudantes de baixa renda em Cuba; médicos formados atuarão na zona rural
Foto: Leonardo Rattes/Ascom Sesab
Por meio da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), o Governo da Bahia abriu, nesta terça-feira (11), um processo seletivo que possibilita o acesso de 60 estudantes de baixa renda ao curso de medicina em Cuba. Os interessados podem se inscrever até o dia 21 de novembro. Com duração de seis anos, o programa prevê cobertura integral de custos, incluindo matrícula, hospedagem, alimentação e bolsa de estudos.
As vagas são destinadas a alunos de baixa renda residentes, preferencialmente em áreas rurais do estado, que demonstrem destacado engajamento junto a movimentos sociais. Além de promover o intercâmbio acadêmico-científico, a iniciativa visa formar médicos para atuação em regiões de difícil acesso e carência de profissionais no interior do estado.
Com este propósito, o edital prevê que após conclusão do curso e validação do diploma no Brasil, os candidatos selecionados deverão atuar, no mínimo, por dois anos em áreas rurais da Bahia. Informações completas sobre o processo seletivo estão disponíveis no edital.
A criação da Casa dos Artistas nos 27 territórios de identidade foi o tema central da audiência pública realizada no âmbito da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) na manhã desta terça-feira (11). Proponente do encontro, o deputado Hilton Coelho (Psol) enfatizou que, apesar de a Bahia ser um estado de grande afirmação cultural, carece de um olhar digno para seus artistas, especialmente na velhice. Ele destacou que a situação de vulnerabilidade impõe a necessidade da construção de soluções para o amparo da classe artística.
“O objetivo dessa audiência é dar musculatura e insumos a um movimento que exigirá luta para se concretizar. O nosso projeto busca um espaço digno, sofisticado e com forte significado cultural e ético para os artistas. Não será um depósito de artistas idosos. Será um lugar de acolhimento”, frisou Hilton.
Conforme explicou o legislador, a matéria foi pautada em um movimento social iniciado por artistas, a partir do caso envolvendo o cantor, compositor e berimbalista baiano, Lourival Santos Araújo, conhecido como Mestre Lourimbau, que, entregue à própria sorte, foi sequestrado e permaneceu em cárcere privado, até ser resgatado em janeiro de 2024. A chegada de Mestre Lourimbau na audiência pública desta terça, inclusive, representou um ponto alto do encontro, sendo ele recepcionado por aplausos.
Integrante da mesa, o agroflorestor, escritor, compositor, berimbalista e gestor ambiental, Cláudio Deiró, ressaltou que a vulnerabilidade experimentada por Mestre Lourimbau afeta a vida de muitos outros artistas. Para Deiró, o Poder Público precisa assumir a responsabilidade de garantir dignidade para quem contribuiu para o fortalecimento cultural da Bahia.
“A gente precisa das autoridades, do Governo do Estado, da Assembleia Legislativa, do Congresso Nacional, para que a gente possa conseguir realizar esse projeto chamado Casa dos Artistas da Bahia. A ideia é que esse projeto possa contemplar os diversos lourimbaus que existem por aí”, opinou.
Os deputados Robinson Almeida e Olívia Santana (PC do B), integrantes da Comissão de Educação, reafirmaram o apoio à pauta. A presidente do colegiado sugeriu a realização de uma audiência pública com o governador Jerônimo Rodrigues, para ampliar os debates. “A sociedade brasileira não valoriza os idosos, temos uma sociedade extremamente etarista, anti-idosos, e ao mesmo tempo, nós estamos tendo essa conquista de envelhecer. A Casa dos Artistas não é um ato de caridade. A Casa dos Artistas precisa ser uma política pública para garantir dignidade para todos os artistas. O governador tem demonstrado preocupação e interesse com essa área da população idosa”, afirmou Olívia.
De acordo com Robinson, o ponto crucial é o financiamento das unidades. Para o petista, a Casa dos Artistas da Bahia deverá ser um espaço de garantia de direitos para a classe artística, e precisará ter assegurada uma parte do orçamento público. “Nós temos que disputar o orçamento, no fundo é isso, e quem faz o orçamento são os governos respectivos nas suas áreas e quem aprova o orçamento são os parlamentos, então se a gente não for para cima dos governos e dos parlamentos, a gente não está enfrentando o ponto central de decisão”, ponderou.
O deputado Rosemberg Pinto (PT), líder da maioria na Casa Legislativa, também manifestou apoio aos artistas. Em pronunciamento, sinalizou a importância do cuidado e amparo para garantir qualidade de vida à categoria. Para a professora de teatro de escola no Município de Salvador, Ana Vaneska, que já foi conselheira de cultura, discutir a Casa dos Artistas é discutir a memória e a contribuição histórica que os artistas vêm dando. “A gente olha para Salvador, e vê uma cidade eminentemente cultural. A gente está falando de Berimbau, a gente está falando de capoeira, a gente está falando de dança afro, a gente está falando de teatro. E aí, nós não temos políticas pensadas para esses grupos. Hoje, existem inúmeras casas dos artistas em outros lugares do mundo, inclusive no Rio de Janeiro. A Bahia carece disso, e é urgente”, pontuou.
Representando a Secretaria Estadual da Cultura, a professora de teatro, atriz e produtora, Zeca de Abreu, alegou ser imprescindível a realização de um pacto federativo, que estabeleça a contribuição da União, estados e municípios, no tocante a destinação de verbas e apoio logístico para a concretização do projeto de maneira satisfatória. Para ela, é necessário também que as casas sejam pensadas do ponto de vista do tipo da arte, oferecendo caminhos distintos para cada artista.
Além dos mencionados, participaram dos debates a historiadora, sacerdotisa de Umbanda do Centro de Umbanda Irmão Carlos, Membro da Coordenação do Conirb/Conselho Inter-religioso da Bahia, Mônica Barbosa; a sócia da CBDC – Centro Brasileiro Pela Diversidade Cultural, fundadora e ex-presidente da Associação Baiana de Cinema e Vídeo, Sol Moraes; e o mestre de capoeira e professor da Ufba, Rui Mota.
Em Brasília, Jerônimo Rodrigues debate prioridades na segurança, saúde e agricultura familiar com deputados federais da bancada baiana
Foto: Eduardo Aiache/GOVBA
Em mais uma agenda de articulação política em Brasília, o governador Jerônimo Rodrigues se reuniu, nesta terça-feira (11), com parlamentares da bancada baiana na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). O encontro teve como objetivo discutir as prioridades para a destinação das emendas federais, com destaque para o reforço à segurança pública, além de tratar de investimentos nas áreas de saúde e agricultura.
A reunião foi conduzida pela coordenadora da bancada, deputada Lídice da Mata, com a participação da vice-coordenadora, deputada Rogéria Santos. Representando o Governo do Estado, estiveram presentes o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner; o assessor especial da Secretaria de Saúde (Sesab), Cássio André Garcia; e o presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Jeandro Ribeiro. O encontro foi realizado em formato híbrido, com parte dos participantes presencialmente e outros de forma virtual.
Jerônimo destacou a importância das emendas parlamentares para o fortalecimento das políticas públicas e o alinhamento das prioridades do Governo do Estado. “Viemos dialogar com a bancada sobre temas que são centrais para o nosso governo: a segurança pública, a saúde e a agricultura familiar. Essas áreas representam o cuidado com a vida, com a produção e com a tranquilidade da população baiana. As emendas são instrumentos fundamentais para transformar essas propostas em ações concretas, garantindo que os recursos federais cheguem aonde mais precisam chegar”, afirmou o governador.
Foram discutidos projetos para aquisição de equipamentos hospitalares e iniciativas de apoio à agricultura familiar, executadas pela CAR. “Agradeço a cada parlamentar que se coloca à disposição da Bahia. Essa união é essencial para garantir mais recursos, mais obras e mais oportunidades para o nosso povo. Com diálogo e parceria, conseguimos fazer o estado avançar com responsabilidade e resultados”, concluiu.
A Comissão de Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Serviço Público da Assembleia Legislativa da Bahia realizou, na manhã desta terça-feira (11), uma reunião para receber o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti), Marcius Gomes. O encontro teve como foco a apresentação dos principais projetos da pasta e o debate sobre a forma como a ALBA pode contribuir para o fortalecimento do setor de C&T.
Em sua fala, a presidente da comissão, deputada Olívia Santana (PC do B), destacou a importância de projetos como a Popularização da Ciência e o Conecta Mais Bahia, e frisou que o objetivo é entender a contribuição do Legislativo para o avanço das ações. O secretário Marcius Gomes, que está há 90 dias à frente da pasta, enfatizou a construção de uma agenda propositiva e ressaltou que a Bahia é o primeiro estado a popularizar a ciência, classificando a iniciativa como uma “missão importante”. Ele citou o “zelo” com que tem conduzido o programa Bahia Mais Inovadora, a política central para o fortalecimento das áreas de CT&I no Estado. “Onde tem Ciência, Tecnologia & Inovação, tem Governo do Estado”, afirmou o gestor, destacando o esforço em fortalecer o setor nos Territórios de Identidade.
Na sua apresentação, o secretário mostrou que o programa Bahia Mais Inovadora tem como metas ampliar a infraestrutura científica e tecnológica, incentivar a educação científica, popularizar a ciência e expandir a rede de pesquisa e inovação, promovendo o desenvolvimento social e econômico. Durante sua apresentação, o secretário detalhou o ecossistema de Inovação do Estado e os cinco eixos temáticos do Planejamento Plurianual: o Incite; o Inova Cidade; as Tecnologias Sociais; o programa Pop Ciência Bahia; e o fortalecimento do ecossistema de Inovação do Estado da Bahia. Um dos projetos de destaque apresentados foi o Conecta Bahia, que está em seu segundo ciclo. A iniciativa tem como objetivo fornecer mil kits de Wi-Fi gratuitos em espaços públicos, priorizando quilombos, aldeias indígenas, zona rural e feiras livres nos 417 municípios, além de ofertar cursos de formação e acesso à internet, com investimento do Governo do Estado.
SUGESTÕES
Após a exposição do secretário, os parlametnares se manifestaram. O deputado Rosemberg Pinto (PT) se declarou “entusiasta da Secti” e defendeu o protagonismo da área, sugerindo que seus pares fiquem atentos às inovações. A presidente Olívia Santana sugeriu que o material de divulgação da Secti seja distribuído nas feiras de livros da Bahia. Robinson Almeida (PT) destacou a importância de conectar as zonas rurais, sugerindo que as Escolas de Tempo Integral funcionem também como coworking. O deputado enfatizou que o Estado deve reconhecer os jovens inovadores.
Por sua vez, Zé Raimundo Fontes (PT) parabenizou o gestor e defendeu a ciência no cotidiano, propondo a alocação de recursos em unidades de ensino para fortalecer projetos estruturantes e a valorização das “estrelas das ciências” para a juventude.
Ao final da reunião, os parlamentares também aprovaram a realização de duas audiências públicas. A primeira sugerida por Olívia Santana, que vai debater a Marcha das Mulheres Negras. A segunda foi proposta por Robinson Almeida e vai discutir a situação dos pacientes renais que realizam hemodiálise e dos transplantados na Bahia. As duas audiências ainda não possuem data para acontecer.
Presidida pela deputada Olívia Santana (PC do B), a mesa contou com a participação dos deputados Hilton Coelho (Psol), Penalva (PDT), Robinson Almeida (PT), Zé Raimundo Fontes (PT), Rosemberg Pinto (PT) e Marcone Amaral (PSD).