Estudantes-atletas da Bahia começam a embarcar na segunda-feira (17) para as Paralimpíadas Escolares, em São Paulo Foto: Maurício Viana/Sudesb Neste ano, a competição será realizada em duas etapas: a primeira, de 17 a 22, com oito modalidades esportivas, e a segunda, de 24 a 29 de novembro, com outras sete. A partir desta segunda-feira (17), … Leia Mais
Estado antecipa pagamento do 13º e da folha de novembro para servidores da Educação Foto ilustrativa: Fernando Vivas/GOVBA O Governo do Estado vai antecipar os pagamentos das folhas de novembro e da primeira parcela do 13º salário dos servidores da Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC). A folha do mês de novembro será … Leia Mais
O deputado Fabrício Falcão (PC do B) apresentou na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) uma moção de aplausos e congratulações para o vereador Luciano Gomes pela realização da 10ª Festa da Bandeira, além da comemoração dos 40 anos do distrito de Cabaceiras da Jiboia, no município de Vitória da Conquista. De acordo com o comunista, … Leia Mais
O deputado Jurailton Santos (Republicanos) apresentou, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), indicações aos governos do Estado e da capital baiana para que as atividades relacionadas ao Novembro Negro contemple o público negro simpatizante ou adepto da religião cristã, “uma vez que é contumaz que projetos voltados para essa vertente tenha um eixo estrito às … Leia Mais
O deputado Dr. Diego Castro (PL) apresentou, na Assembleia Legislativa da Bahia, projeto de lei que institui a Política Estadual de Prevenção e Enfrentamento de Tragédias Naturais (PEPETN), com o objetivo de reduzir os riscos e impactos decorrentes de enchentes, deslizamentos, secas, incêndios e outros eventos naturais adversos. O texto prevê ainda criação do Fundo … Leia Mais
Edital para construção de 3 mil casas rurais segue com inscrições até 21 de novembro
Foto: Ascom/CAR
As organizações sociais interessadas devem cadastrar suas propostas no endereço eletrônico. O edital integra o Programa Estadual de Habitação Rural Minha Casa Minha Vida – Bahia (MCMV-BA), criado em 2024 com o objetivo de ampliar o acesso à moradia digna para famílias do campo, reduzir o déficit habitacional, melhorar a qualidade de vida e fortalecer a permanência das comunidades em seus territórios tradicionais.
Os editais estão sendo disponibilizados pelo Governo do Estado por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
As casas terão cerca de 64 m², com três quartos, sala-cozinha, banheiro, área de serviço e varanda, além de soluções de água e energia. As construções serão acompanhadas de um Projeto de Trabalho Social (PTS), que irá apoiar as famílias beneficiárias na gestão do empreendimento e no fortalecimento comunitário.
Seleção das entidades executoras As Organizações da Sociedade Civil (OSC) selecionadas irão firmar Termos de Fomento com a CAR. Cada proposta poderá contemplar até 30 unidades habitacionais, sendo vedada a seleção de uma única entidade para executar mais de 150 casas. As propostas deverão incluir o projeto de engenharia e o plano de trabalho social.
O resultado preliminar da seleção será divulgado em 24 de janeiro de 2026. O edital completo, com anexos e modelos necessários para a inscrição, está disponível no site da CAR.
Na manhã desta quinta-feira (13), a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) se tornou palco de um debate sobre a luta contra a medicalização da educação e da sociedade. A audiência pública, proposta pelo deputado Hilton Coelho (Psol), em conjunto com o vereador de Salvador Hamilton Assis e o Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, celebrou os 15 anos de atuação do Fórum, reafirmando seu papel como um espaço de resistência e crítica social.
A mesa, composta por representantes de entidades como a Ufba, o Conselho Regional de Psicologia, o Conselho Regional de Farmácia, o Comitê Bahia da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, e membros do Fórum, sublinhou a natureza complexa e interdisciplinar do tema. O deputado Hilton Coelho destacou a longevidade e a complexidade da trajetória do Fórum, que há mais de uma década se organiza em uma disputa “muito afirmativa”.
O parlamentar ressaltou que a audiência ocorre justamente no Dia Estadual Contra a Medicalização da Educação e da Sociedade, uma das “duas vitórias” que marcam momentos privilegiados para chamar a atenção da sociedade. “É a visão medicalizante que procura individualizar os problemas da educação, centralizando a responsabilidade nos próprios estudantes e nas famílias”, disse Hilton Coelho.
O deputado enfatizou um ponto crucial. “Lutar pela desmedicalização da vida não é ser contra a medicina e outras áreas da saúde, nem desconsiderar o sofrimento real”. A bandeira do movimento é tensionar a individualização de questões sociais, que são frequentemente apresentadas e tratadas como questões de “cuidado” individual. Elaine Cristina de Oliveira, membro do Fórum desde 2011 e professora da Ufba, traçou a história do movimento, nascido há 15 anos do “fruto da mobilização de profissionais, estudantes e entidades comprometidas com uma sociedade mais crítica e inclusiva”.
“O compromisso central é mobilizar a sociedade para refletir criticamente sobre como se tem entendido a aprendizagem e as diferenças”. A trajetória do Fórum, marcada pela “resistência e pela solidariedade”, resultou em ações concretas de impacto nacional. Como a Recomendação de Práticas Não Medicalizantes (2012), que é um documento interdisciplinar (Antropologia, Medicina, Pedagogia, Fonoaudiologia, Psicologia, etc.) para orientar sobre “como compreender, cuidar da queixa escolar sem sair do pensamento crítico”. Assim como, o Encaminhamento de Protocolos (2015) que são orientações sobre o cuidado em relação a protocolos medicalizantes que foram enviadas a todas as escolas públicas municipais e estaduais do Brasil. E a Resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que publicou a Resolução 177, em 2015, recomendando o fim da prescrição excessiva de medicamentos para crianças e adolescentes com queixas de aprendizagem ou disciplina. Elaine destacou a principal bandeira do Fórum que é a defesa intransigente da escola pública como um espaço de formação humana, inclusão, acolhimento e valorização da diversidade. Isso se contrapõe a “qualquer tentativa de transformar problemas educacionais, sociais ou pedagógicos, em questões médicas, psicológicas, fonoaudiológicas, de caráter individual, apagando assim a complexidade da nossa existência”.
PROBLEMAS ESTRUTURAIS
A medicalização é vista pelos participantes como um sintoma de problemas estruturais. O vereador Hamilton Assis resumiu a situação. “Nossa sociedade vive uma crise profunda”. Ele trouxe à tona uma realidade alarmante. “A maioria dos profissionais da educação se automedicam pelas condições perversas de trabalho”. “Se os profissionais tivessem salário digno, carga horária adequada, teríamos excesso de medicalização? São problemas sociais que são tratados com medicalização”, disse Nanci Helena Rebouças Franco, diretora da Faculdade de Educação da Ufba (Faced). A diretora da Faced levantou a questão dos recursos e das condições de trabalho. Ela alertou que a falta de recursos para o funcionamento adequado da universidade e a precariedade das condições de trabalho na educação básica também causam sofrimento e adoecimento, que, por sua vez, acabam sendo abordados individualmente pela via da medicalização.
Denise Souza, do Comitê Bahia da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, reforçou essa ideia ao mencionar especificamente o adoecimento dos professores municipais de Salvador. A fala de Nanci reforçou que a luta do Fórum é por “mais escolas de qualidade, por mais parques, por mais praias, por mais momentos coletivos, por mais sociedade”, e por uma distribuição de riquezas que se contraponha à lógica do capitalismo que “acaba com a nossa forma de existir”. Elaine Cristina de Oliveira também chamou a atenção para outras formas de opressão que se cruzam com o debate da medicalização. Como as comunidades terapêuticas, que, segundo a palestrante, “não dialogam com a reforma psiquiátrica, princípios básicos do SUS e o controle social” e alguns projetos de lei, como o da Câmara Municipal de Salvador que autoriza o uso da Bíblia Sagrada com “motivo paradidático”, que foi citada como uma tentativa de apagar o caráter religioso e desrespeitar a diversidade religiosa em um estado laico.
A palestrante alertou. “Existem muitas formas de opressão, muitas, e a opressão também é medicalizante. Então, a gente precisa cuidar para não oprimir ao invés de cuidar”.
RACIONALIDADE
A diversidade de atuações do Fórum, composto por psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, médicos, e outros profissionais, foi ressaltada por Elaine, que pontuou a presença do movimento na academia, nos serviços de saúde, e “no chão da escola”. Antônio Marcos A. Sampaio, do Conselho Regional de Psicologia, alinhou o papel do Fórum com a “psicologia crítica”, reiterando o apoio da categoria na construção de uma “sociedade mais digna e acolhedora”. Francisco P. Santos, do Conselho Regional de Farmácia, trouxe a perspectiva do uso racional de medicamentos. Ele afirmou a clareza dos riscos envolvidos com a medicalização e a importância de profissionais que tenham noção do debate para orientar pacientes sobre o uso racional dos fármacos. “A audiência demonstrou que a luta contra a medicalização é um movimento vibrante, com forte articulação social e acadêmica, que busca reverter a lógica da individualização do sofrimento e reafirmar a importância de respostas coletivas, sociais e políticas para as questões que afligem a sociedade”, definiu o parlamentar Hilton Coelho.
Por iniciativa do deputado Penalva (PDT), a Assembleia Legislativa concede a Comenda 2 de Julho ao presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Wilson Paes Cardoso. A entrega da honraria ocorre nesta sexta-feira (14), a partir das 10h, no Plenário Orlando Spinola no Palácio Deputado Luís Eduardo Magalhães da ALBA.
O parlamentar destacou a trajetória profissional do atual prefeito de Andaraí, que também é empresário e pecuarista. Conforme consta no projeto, Wilson Paes Cardoso foi criado em Ituberá e iniciou sua vida profissional aos 16 anos como office-boy na Radiolar, onde dois anos depois se tornou gerente comercial e, posteriormente, diretor comercial.
Após o trabalho reconhecido de uma década na Radiolar, passou a integrar o Grupo Sadel, maior conglomerado empresarial de Feira de Santana, tendo inicialmente assumido a coordenação comercial e, na sequência, tornando-se diretor e sócio da empresa. “Visionário, o homenageado se dedicou ao seu negócio e foi determinante para a mudança do eixo comercial de Feira de Santana para a Avenida Getúlio Vargas, criando o Shopping das Indústrias, sendo reconhecido por quatro anos como ‘Lojista do Ano’ na Bahia e em Sergipe”, ressaltou Penalva.
Wilson Paes Cardoso migrou para a pecuária na Chapada Diamantina nos anos 90, destacando-se com grandes leilões de gado, em âmbito nacional. Desempenhou importantes funções de direção, como presidente da Cooperfeira e do Frifeira, diretor da Faeb e do Fórum Permanente da Pecuária da Bahia. O empresário investiu também na agricultura familiar e qualificação de produtores com apoio do Senar, beneficiando mais de 700 agricultores.
O empresário, pecuarista e gestor público, atual presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), defensor da causa municipalista, foi presidente do Consórcio Chapada Forte e da Federação dos Consórcios Públicos da Bahia (FECBahia) entre os anos de 2020 e 2022, e se consolidou liderança na Chapada Diamantina, onde cumpre seu quarto mandato como prefeito de Andaraí.
“Wilson Paes Cardoso é merecedor desta distinta honraria concedida por esta egrégia Casa Legislativa, sobretudo por sua valiosa contribuição no fomento ao comércio, pecuária e fortalecimento da política no estado da Bahia”, concluiu.
A Escola do Legislativo promoveu, na manhã desta quinta-feira (13), no Auditório Jornalista Jorge Calmon, o evento Desistir para Recomeçar – Descubra o seu Verdadeiro Propósito e Saiba Mudar o seu Alvo, com palestras da escritora baiana Cláudia Lago e da socióloga, mestre em educação e escritora Daisy Jardim, tendo como público servidores da ALBA.
Autora dos livros Desistir para Recomeçar e Desistir Pode ser a Melhor Opção?, Cláudia Lago falou sobre inteligência emocional e comunicação. “Aquela comunicação que inicia no útero da mãe e que a gente também vai ouvindo durante a nossa infância. E toda essa comunicação, ela vai nos transformando na pessoa que nós somos atualmente”, explicou a escritora, que disse ser importante deixar uma reflexão acerca da inteligência.
“É muito importante você ser inteligente, mas é mais importante ainda você lidar com a sua inteligência no meio das pessoas, na equipe, no dia a dia. E dizer que a inteligência emocional não é deixar de sentir as emoções. Você vai continuar sentindo. É uma coisa involuntária. Entretanto, é possível você saber como lidar com as suas emoções”, definiu Cláudia Lago.
Logo em seguida, a socióloga Daisy Jardim abordou o tema Comunicação não Violenta: A Palavra como Ferramenta de Recomeço. “A comunicação é a base de tudo. A gente já nasce se comunicando, só que, ao longo do tempo, a gente vai se desvirtuando de uma comunicação assertiva, acolhedora e passamos àquela comunicação do eu tenho razão, você não tem. Então, a comunicação não violenta mostra uma ligação entre eu e o outro numa ponte em que eu não preciso maltratar para dizer o que eu quero. Eu posso dizer o que eu quero de forma amorosa, acolhedora, sem, inclusive, passar mão na cabeça”, explicou.
Autora do livro Liderança Humanizada, Conectando Corações e Resultados, Daisy destaca que a comunicação não violenta serve a diversos níveis de interlocução, seja nos relacionamentos pessoais ou na comunicação empresarial. “É importante o líder saber ouvir, saber ouvir o inaudível, inclusive. Então, a comunicação traça o caminho, mostra como falar sem julgar, ouvir sem julgar, acolher e falar de forma assertiva mesmo”.
De acordo com a coordenadora acadêmica da Escola do Legislativo, Iêda Lima, os assuntos tratados nas palestras são bastante pertinentes dentro da perspectiva das relações na Assembleia Legislativa. “Vamos pensar que estamos num mundo altamente reativo. Então, é importante trabalhar nossa inteligência emocional, no sentido do equilíbrio que precisamos ter. É importante trabalhar com a diversidade de pessoas que todos os dias estão no Parlamento. Primeiro você precisa trabalhar essa inteligência emocional e depois você precisa passar a ter uma comunicação não violenta, que é o acolher”, pontuou.
Gil Felix é o artista da semana no Selo Educadora Independente
Foto: Divulgação
O Selo Educadora Independente promove o EP ‘América Abubaka II’, novo trabalho do cantor e compositor, Gil Felix. A iniciativa divulga lançamentos de álbuns e EPs através da Rádio Educadora FM, da TVE e das redes sociais das emissoras.
Gil iniciou sua carreira na década de 90, em Salvador. Formou a banda Passo 48, uma das pioneiras do reggae no Brasil, além de ter grande influência no cenário do reggae na capital baiana. Tendo como inspiração Gilberto Gil, Bob Marley, Jimmy Cliff, Olodum e Salif Keita, Gil mistura o Afropop, Samba Reggae, Bossa Nova e outras fusões rítmicas entre África Ocidental e América do Sul.
América Abubaka II, trabalho fonográfico mais recente de Gil Felix, reafirma sua identidade sonora própria, entre o groove solar da Bahia e os pulsos do Afrobeat nigeriano. Gravado e produzido na Suécia, traz uma sonoridade orgânica e sofisticada, inspirada no som vintage dos anos 1970. A produção valoriza timbres quentes, gravações ao vivo e arranjos inspirados nos grandes mestres do Afrobeat, do funk e da música popular brasileira.
Apesar de músico da MPB, emplacou dois sucessos em Electronic Dance Music, na Inglaterra, permanecendo, entre 2003 e 2004, no 1º lugar do ranking: ‘Capoeira’ (Drum and Bass) e ‘Qué alegría’ (house music).
A promoção do trabalho de Gil Felix acontece entre os dias 17 a 23 de novembro, durante toda a programação da rádio, na TVE e nas redes sociais. Na sexta-feira (21), a partir das 12h, o artista participa de entrevistas nos programas Multicultura, na Educadora FM, e TVE Revista. A seleção para o Selo Educadora Independente ocorre a cada mês e as inscrições permanecem abertas durante todo o ano. Este ano, a premiação foi ampliada, passando de R$5 mil para R$10 mil por artista selecionado. Mais informações em https://www.educadorafm.ba.gov.br.