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Bahia mobiliza municípios a aderirem ao Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens

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Em Salvador, IV Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial debate justiça e reparação histórica


Em Salvador, IV Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial debate justiça e reparação histórica
Em Salvador, IV Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial debate justiça e reparação histórica

Foto: Feijão Almeida/GOVBA

A IV Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial (IV Conepir) foi oficialmente aberta nesta quinta-feira (21), no Hotel Fiesta, em Salvador, reunindo cerca de 800 participantes de todas as regiões da Bahia. A abertura do evento contou com as presenças das secretárias de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Ângela Guimarães, e de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), Fabya Reis, além de outros representantes do governo estadual envolvidos na pauta. Com o tema “Igualdade e Democracia: Reparação e Justiça Racial”, o evento segue até sexta-feira (22), com uma programação de debates, atividades culturais e construção coletiva de propostas voltadas à equidade racial e à reparação histórica.

Promovida pela Sepromi, a conferência é resultado de um amplo processo participativo, que incluiu conferências municipais e territoriais nos 27 Territórios de Identidade da Bahia, além de etapas temáticas, estudantis e livres. A iniciativa conta com o apoio do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN), do Conselho Estadual para a Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais (CESPCT) e do Conselho Estadual dos Povos Indígenas da Bahia (Copiba).

Durante a cerimônia de abertura, a secretária da Sepromi, Ângela Guimarães, destacou o papel estratégico da conferência para a formulação de políticas públicas: “Foram quase 200 conferências preparatórias entre municipais, territoriais, temáticas livres, todos os segmentos, povos originários, quilombolas, juventude negra. Uma representatividade grande dos povos e comunidades tradicionais do Estado para fazer uma discussão profunda sobre todo o caminho que o estado da Bahia vem percorrendo nesses 18 anos de implementação de uma política estadual de promoção da igualdade racial e também atualizando esses desafios”, afirmou.

Representando o Governo Federal, o secretário de Gestão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial, Cledisson Geraldo dos Santos, enfatizou a importância da articulação entre as diferentes esferas do poder público e os movimentos sociais. “Nos últimos meses, o Brasil todo se mobilizou para participar das etapas da Conferência de Promoção da Igualdade Racial e a ideia é que todos possamos nos encontrar em Brasília para debater essas políticas.  A Bahia mostra, mais uma vez, como essa mobilização pode resultar em avanços concretos”, destacou.

Diversidade

Na mesa principal, nomes como o antropólogo e professor titular aposentado da USP, Kabengele Munanga, referência nas pesquisas sobre racismo e população afro-brasileira, que  ressaltou: “a conferência é um momento de conscientização, de dar conta para a comunidade, para mostrar o que foi feito até agora, quais são os desafios que nós devemos enfrentar nessa luta de gerações contra uma realidade, e porque o racismo”.

A superintendente de Políticas para os Povos Indígenas do Estado, Patrícia Pataxó, pontuou a importância do evento para todos os povos indígenas. “Somos mais de 34 povos indígenas no estado, a diversidade cultural é muito grande, cada um com seus modos de vida, seus modos de saber e seus modos de fazer. Essa é a quarta conferência, mas no entanto é a primeira conferência que os povos indígenas estarão sendo ouvidos, apresentando suas propostas e aqui de forma democrática, esse é o espaço, o espaço para debatermos e a partir daqui a gente sair com propostas que irão nortear as políticas públicas para o estado da Bahia”.

Entre os presentes, gestores públicos e lideranças sociais também destacaram o significado da conferência. Para Zezito Ferreira, diretor do instituto quilombola do território sudoeste, o momento é de união e resistência. “O governo que tem o olhar para as políticas públicas do povo negro, do povo que se encontra lá distante. Então, para o território sudoeste, para as nossas comunidades de quilombolas, é um avanço, porque aqui hoje nós estamos discutindo sobre a democracia, sobre a reparação e sobre a justiça das nossas lutas e dos nossos espaços de conquista”, declarou.

Programação

Na sexta-feira (22), a conferência segue com a sistematização das propostas construídas nos grupos de trabalho e, em seguida, a plenária final, que aprovará as diretrizes da etapa estadual e elegerá as delegadas e os delegados que representarão a Bahia na V Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Conapir), que será realizada de 15 a 19 de setembro, em Brasília. A IV Conepir se consolida como um espaço fundamental de escuta, formulação de políticas públicas e fortalecimento da democracia, reafirmando o protagonismo da Bahia na construção de um Brasil mais justo, inclusivo e racialmente equitativo.

Repórter: Joci Santana/GOVBA



Revolta dos Búzios: Cineasta e historiadores participam de roda de conversa no Arquivo Público do Estado da Bahia


Revolta dos Búzios: Cineasta e historiadores participam de roda de conversa no Arquivo Público do Estado da Bahia
Revolta dos Búzios: Cineasta e historiadores participam de roda de conversa no Arquivo Público do Estado da Bahia

Foto: Maurício Mateus / ASCOM FPC

Mais conhecida como Conjuração Baiana, a Revolta de Búzios foi um marco na história do Brasil e principalmente da Bahia. A favor da liberdade, igualdade racial e implantação de uma República no estado, o evento histórico ocorreu entre 1798 e 1799, se tornando uma faísca para a Independência da Bahia que aconteceu décadas depois.

Por sua importância, o Arquivo Público do Estado da Bahia (APEB), equipamento da Fundação Pedro Calmon (FPC/Secult-BA), promove a mesa de conversa “Vozes de 1798: Memória, Luta e Reivindicação Popular na Revolta dos Búzios”. O evento propõe refletir sobre a Revolta dos Búzios como um marco fundamental da luta popular no século XVIII, destacando suas vozes, memórias e reivindicações por igualdade e justiça social.

A mesa conta com a presença do cineasta Antônio Olavo, da historiadora Bárbara Saldanha e do professor, Flávio Márcio Cerqueira do Sacramento. A atividade integra a programação especial do APEB dedicada à valorização de eventos históricos cuja documentação é custodiada pela instituição. Assim,  incentivando o debate histórico e a ampliação do acesso à memória documental sobre a Revolta dos Búzios.

O evento será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube da Fundação Pedro Calmon e os participantes presenciais terão direito à certificação.

Serviço
O quê: Mesa de conversa “Vozes de 1798: Memória, Luta e Reivindicação Popular na Revolta dos Búzios”
Quando: 22 de agosto (sexta-feira), das 13h30 às 16h30
Onde: Auditório do Arquivo Público do Estado da Bahia – APEB (Ladeira Quintas dos Lázaros, nº 50, Baixa de Quintas, Salvador)
Entrada gratuita
 

Fonte: Ascom/FPC