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Comissão do Plano Estadual de Educação define calendário fixo de reuniões


Comissão do Plano Estadual de Educação define calendário fixo de reuniões
Comissão do Plano Estadual de Educação define calendário fixo de reuniões

Foto: Elisabeth Guerra/SEC

A Comissão do Plano Estadual de Educação (PEE) se reuniu, na manhã desta segunda-feira (9), na Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC), para a apresentação do Relatório de Monitoramento 2024. O encontro teve o objetivo de analisar as metas estabelecidas para o período de 2016 a 2026, com destaque para os avanços no ensino em todo o território baiano.

Durante a reunião foram apresentadas as metas do PEE e os avanços registrados em áreas como Ensino Fundamental, Educação Especial, Educação Integral, Educação Profissional e Educação Superior. Também foi discutida a construção de novos planos decenais, com vistas à continuidade do planejamento educacional do Estado.

A secretária estadual da Educação, Rowenna Brito, destacou a importância do processo coletivo de avaliação e a construção das políticas públicas. “É através da análise dos nossos indicadores que conseguimos observar as áreas que precisam de mais atenção e, por isso, valorizamos este monitoramento”, afirmou. No encontro, a gestora também definiu a elaboração de um calendário fixo de reuniões da comissão para o acompanhamento constante dos resultados.

O coordenador do Fórum Estadual de Educação da Bahia (FEEBA), João Danilo Batista de Oliveira, reforçou a relevância do momento. “Esta reunião reforça a importância do monitoramento feito pela SEC das metas do Plano Estadual de Educação. É um momento estratégico para debater a educação como política pública estruturante na Bahia”, pontuou.

Participaram da reunião a superintendente de Políticas para a Educação Básica, Helaine Pereira; o superintendente de Gestão da Informação Educacional, Rainer Guimarães; o assessor especial Manoel Calazans; a coordenadora técnica da Diretoria de Acompanhamento e Avaliação das Informações Educacionais (DAI/SGINF), Valdirene Oliveira; a diretora de Acompanhamento e Avaliação das Informações Educacionais, Maria Celeste Vianna; a deputada estadual e presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado Bahia, Olívia Santana; e o presidente do Conselho Estadual de Educação da Bahia, Roberto Gondim Pires.

Fonte: Ascom/SEC


TJBA e CNJ debatem Conflitos Fundiários em Encontro Anual com participação do Secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia


TJBA e CNJ debatem Conflitos Fundiários em Encontro Anual com participação do Secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia
TJBA e CNJ debatem Conflitos Fundiários em Encontro Anual com participação do Secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia

Foto: Ascom/SJDH

Durante encontro nacional na Bahia, o secretário Felipe Freitas destacou a urgência de respostas articuladas e legais para os conflitos em territórios tradicionais, com protagonismo das Comissões de Soluções Fundiárias

“Precisamos de um plano permanente, com atuação interinstitucional, que promova conciliação, reconheça direitos fundamentais e enfrente as desigualdades históricas. Nesse sentido, mecanismos como os grupos de mediação de conflitos, programas de proteção e políticas públicas eficazes devem ser fortalecidas para garantir segurança, justiça e controle democrático sob os territórios”. A proposta foi apresentada nesta segunda-feira (09) pelo secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia (SJDH), Felipe Freitas. Representando o governador Jerônimo Rodrigues, ele foi um dos painelistas no Encontro Anual das Comissões de Soluções Fundiárias, promovido pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“As Comissões de Soluções Fundiárias são mecanismos indispensáveis. Não há como avançar sem elas. A resposta aos conflitos deve ser sistêmica, articulada entre os poderes e, acima de tudo, comprometida com os limites da legalidade constitucional. Precisamos de soluções que inspirem paz, promovam a escuta ativa e possibilitem transformações reais”, afirmou o ministro Edson Fachin, vice-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ.

Reconhecido como uma das maiores autoridades no tema, Fachin proferiu a palestra magna do Encontro que, pela primeira vez ocorre fora de Brasília. A Bahia torna-se, assim, o estado pioneiro na descentralização da atividade, marcando o início da itinerância da Comissão Nacional de Soluções Fundiárias. O objetivo é aproximar o debate dos profissionais que atuam diretamente na implementação da política judiciária.

O evento segue até quarta-feira (11), com foco na regularização fundiária de comunidades tradicionais, como indígenas e quilombolas. A presidente do TJBA, Cynthia Maria Resende, coordenou a abertura do Encontro, com as presenças das professoras do Programa de Mediação de Harvard (EUA), Ana Riella e Deanna Parrish; do conselheiro do CNJ e coordenador da Comissão Nacional de Soluções Fundiárias, desembargador José Rotondano; e do coordenador da Comissão Regional de Soluções Fundiárias do TJBA, desembargador Cláudio Césare.

Resolução CNJ nº 510/2023
Contando com participação expressiva de magistrados, representantes do Poder Executivo e especialistas, o evento discute a Resolução CNJ nº 510/2023, que estabelece novas diretrizes para a mediação de conflitos fundiários coletivos, priorizando soluções pacíficas e respeitosas aos direitos humanos. Nesta perspectiva, Felipe Freitas conduziu o painel “Desafios para a construção de soluções para os conflitos fundiários em territórios tradicionais”. A proposta foi situar os conflitos fundiários que afetam comunidades tradicionais no centro do debate e apontar caminhos para superá-los, por meio de uma atuação articulada entre o Judiciário e demais instituições estatais.

Freitas afirmou que os conflitos fundiários são parte decisiva dos desafios que o Brasil precisa superar para se consolidar como uma nação democrática e soberana: “Este momento representa o fortalecimento do nosso compromisso com os direitos constitucionais. É urgente restabelecer a legalidade democrática nos territórios tradicionais, enfrentando a pressão de grandes interesses econômicos e políticos – tráfico de armas e drogas, tráfico humano, de recursos naturais, de abuso do poder e outras formas mais. A estrutura agrária brasileira, marcada por desigualdade, precariedade fundiária e morosidade na titulação de terras indígenas e quilombolas, gera insegurança jurídica e racismo institucionalizado. Em meio a essa realidade, surgem múltiplos mercados ilegais e um consórcio público-privado de violência que afronta a soberania nacional e os direitos humanos.”

O titular de Justiça e Direitos Humanos ainda chamou a atenção para os contextos de perigosos processos de criminalização dos movimentos sociais, da luta pela terra no Brasil e de quem os defende. “Nesta semana, fui injustamente apontado como incitador de conflitos por ter me posicionado ao lado dos movimentos sociais e dos povos tradicionais, defendendo seus direitos ao uso, à ocupação e ao manejo da terra em nosso país. É inaceitável que defender os direitos dos povos tradicionais e dos movimentos sociais seja tratado como incitação ao conflito. Não podemos normalizar a criminalização da luta por terra e justiça. Precisamos de um plano permanente, com atuação interinstitucional, que promova conciliação, reconheça direitos fundamentais e enfrente as desigualdades históricas. Nesse sentido, mecanismos como os grupos de mediação de conflitos, programas de proteção e políticas públicas eficazes devem ser fortalecidas para garantir segurança, justiça e controle democrático sob os territórios”.

Segundo Freitas, esses espaços institucionais podem complementar a atuação judicial, ajudando a construir políticas públicas eficazes, que retomem o controle do Estado sobre territórios marcados por ilegalidades e assegurem proteção às pessoas ameaçadas. Também participaram da mesa a professora e doutora da UEFS, Adriana Nogueira Lima; e a delegada Giovanna Bonfim, coordenadora de Conflitos Fundiários (CCF) e do Grupo Especial de Mediação e Acompanhamento de Conflitos Agrários e Urbanos (GEMACAU), da Polícia Civil da Bahia.

Fonte: Ascom/SJDH