Operação da Polícia Civil recupera 2.181 celulares roubados na Bahia e realiza entrega aos proprietários

Operação da Polícia Civil recupera 2.181 celulares roubados na Bahia e realiza entrega aos proprietários Foto: Feijão Almeida/GOVBA A Polícia Civil da Bahia devolveu, nesta quarta-feira (05), mais 170 aparelhos celulares recuperados durante a apresentação do balanço da 7ª edição da Operação Móbile 360°. Somente nesta edição da operação foram 2.181 aparelhos recuperados, que serão devolvidos gradativamente … Leia Mais





Leandro Almada exalta Bahia e dedica título à defesa da democracia



“A Bahia tem todo o nosso respeito, a nossa admiração, porque fez parte de uma luta e de um resgate que tinham que ser feitos e que precisavam ser enfrentados com muita coragem”, disse o delegado Leandro Almada da Costa, em seu discurso, lembrando que o governador Jerônimo Rodrigues e o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, reforçaram a luta institucional contra a tentativa de golpe no dia 8 de janeiro de 2022. Ele disse ainda ter orgulho de ter participado dessa luta.

Leandro Almada iniciou seu pronunciamento dirigindo-se particularmente a cada um dos componentes da mesa. “Deputado, meu amigo, eu queria agradecer as palavras do senhor”, falou para o deputado Adolfo Menezes, proponente da sessão. Ele agradeceu também a presidente da ALBA, Ivana Bastos, por ter dito que, ao pesquisar sua vida profissional, teve gratas surpresas. “É para isso que a gente trabalha: para representar e fazer justiça no nosso país, representar a nossa instituição, a Polícia Federal, da forma mais íntegra possível, em respeito ao cidadão brasileiro”.

O delegado da Polícia Federal lembrou que recebeu a mesma homenagem no Amazonas, onde também foi superintendente, mas que a homenagem da ALBA “é uma das mais importantes da minha vida, porque trago a Bahia no coração”.

Ao diretor-geral da PF, Almada agradeceu “pelo empenho dado à nossa diretoria, que tem um papel determinante, no primeiro momento, no resgate e na defesa dos princípios da nossa Constituição e da nossa democracia”, além, ultimamente, de “fazer a defesa da soberania do nosso país, no momento em que ela é atacada de forma vil por aqueles que deveriam defendê-la”.

O policial considerou que, se tem uma virtude, é a de formar boas equipes. “Marcelo Werner foi da minha equipe, Flávio Albergaria foi da minha equipe”, exemplificou, concluindo que “quando a gente tem esse talento para montar equipe, tudo mais na vida fica fácil”.

Ele citou amigos que encontrou no plenário, como Farid, Marcelão, pai de Marcelo Werner, e dona Regiane. “Em vocês, eu cumprimento todos os meus amigos que aqui estão presentes, e me honro com a presença de vocês”, disse. Contou também que esteve na Superintendência da PF, onde participou da inauguração do Espaço Lucas Caribe, “um companheiro que tivemos o desprazer de perder em combate no ano de 2023”.

O homenageado encerrou o pronunciamento garantindo que vai “trabalhar dia e noite para sempre fazer por onde, continuar honrando a confiança da minha instituição, a confiança das nossas lideranças e a confiança da sociedade brasileira”.



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Andrei Rodrigues diz ter orgulho da Polícia Federal e enaltece a Bahia



O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Augusto Passos Rodrigues, disse, ao agradecer pelo Título de Cidadão Baiano, que estava ali “porque existe uma instituição que me proporcionou esse momento de muita honra e orgulho, que é a Polícia Federal”. Ele estendeu a honraria ao trabalho dos colegas, dirigindo-se aos diversos delegados e agentes que se encontravam no plenário e que “fortalecem a cada dia a nossa amada instituição”.

Andrei definiu a corporação como “uma polícia de Estado, que não protege e não persegue, que deixou para trás tempos de mitos e heróis, de operações irresponsáveis e espalhafatosas, de muito holofote e pouco resultado”.

Ele aproveitou para elogiar a dedicação de Leandro Almada, a lealdade à instituição e os resultados que trouxe para o país. “É um colega por quem tenho a maior admiração e apreço, e só tenho a agradecer, deputada Ivana, por me tornar seu conterrâneo — agora baiano, graças a esta Casa”.
“Confesso que estou, de fato, emocionado por receber esse Título de Cidadão Baiano, porque, apesar de gaúcho de nascimento, todos nós, brasileiros, somos baianos”, disse, considerando que falar da Bahia é falar do país, das raízes e do povo brasileiro. “Foi aqui que tudo começou, foi aqui que o Brasil nasceu. O Brasil é baiano.”

“A Bahia que eu conhecia era também a Bahia de Jorge Amado e de Gabriela, de Rui Barbosa e também de Raul Seixas, de Caetano, Betânia, Gil, Gal, Armandinho, Dodô e Osmar, e acho que poderia ficar o resto da tarde aqui citando baianos ilustres que tanto nos inspiram e nos orgulham”, disse. Ele contou, no entanto, que sua maior conexão com a Bahia só aconteceu quando conheceu sua esposa, Renata, “que me obriga a passar todos os carnavais aqui em Salvador”.

“Fico, deputado Adolfo, muito honrado em receber esse título. A Bahia, caros conterrâneos, senhoras deputadas, senhores deputados, é pura diversidade, mas, sobretudo, é resistência — e é isso que mais me encanta e me emociona”, disse, concluindo que “é com profunda satisfação e alegria que recebo hoje o título de cidadão dessa terra, que é berço e inspiração para o Brasil. Receber esse título é, portanto, mais do que uma homenagem”



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Delegados da Polícia Federal recebem Título de Cidadão Baiano



Em sessão especial realizada na tarde desta sexta-feira (31), a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) concedeu os Títulos de Cidadão Baiano aos delegados Andrei Augusto Passos Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, e Leandro Almada da Costa, ex-superintendente da corporação na Bahia e atual diretor de Inteligência Policial da PF. As honrarias foram propostas pelo deputado Adolfo Menezes (PSD) e aprovadas por unanimidade dos parlamentares.

Logo no início da sessão, a presidente da ALBA, Ivana Bastos, compôs a mesa de honra e designou uma comissão formada pelo deputado Matheus Ferreira (MDB), o delegado-chefe da Polícia Civil, André Augusto Viana, e o diretor-geral de Polícia Técnica, Osvaldo Silva, para conduzir os homenageados ao plenário.

A presidente disse que a sessão era, antes de tudo, sobre exemplo: “De quem honra a farda sem perder a humanidade, exemplo de quem faz da lei o seu ofício, da verdade o seu escudo e da justiça o seu propósito”. Ela destacou que a Assembleia estava celebrando dois homens que simbolizam o serviço público e homenageando a própria Polícia Federal, “que vigia as fronteiras da democracia e protege o direito do cidadão”.

Ivana elogiou a iniciativa de Adolfo, classificando-o como “parlamentar que honra a confiança do povo e dignifica esta Assembleia”. Ao delegado Leandro, disse que “a Bahia, que já foi sua casa, agora o acolhe como filho”. Afirmou também que o policial “nunca se apegou a cargos, mas a virtudes, e que a honra não está em receber a homenagem, mas em merecê-la”. Sobre Andrei, ressaltou que ele reúne formação e vocação com o único propósito de servir ao Estado e proteger a sociedade.

Adolfo ocupou a tribuna para saudar os delegados, mas iniciou o pronunciamento “ainda sob o impacto da operação policial no Rio de Janeiro, que resultou na morte de 117 pessoas”. Ele defendeu o combate ao crime organizado, mas afirmou que as iniciativas não podem ser motivadas por circunstâncias políticas ou de efeito eleitoral. “Temos leis, temos a Constituição, e elas devem ser cumpridas — caso contrário, vira barbárie”, avaliou.

“Homenageamos com o título de cidadão baiano duas pessoas de espírito forte, entusiasmadas pelo que fazem, mas que sabem se utilizar da moderação, do consenso e, sobretudo, da Justiça”, disse em seguida. “Pessoas com as dimensões de vocês, com o grande senso de justiça, nos enchem de orgulho, honrando e dignificando não só todo o aparato policial brasileiro, mas a própria humanidade.”

CARREIRAS EXITOSAS

A vasta experiência na área da segurança foi a primeira qualidade que Adolfo destacou em Leandro Almada. Após se formar em Direito pela UERJ, ele se tornou oficial temporário do Exército entre 1990 e 1994. Ingressou na Polícia Civil de Minas Gerais, onde foi sucessivamente delegado na comarca de São João Evangelista, da Delegacia de Homicídios de Belo Horizonte, supervisor da Divisão de Crimes contra a Vida e coordenador de Operações da Superintendência-Geral da Polícia Civil mineira.

A carreira na PF, na qual ingressou em 2008, não foi menos exitosa. Além da Bahia, foi superintendente no Amazonas e no Rio de Janeiro. Foi no Rio, lembraram tanto Adolfo quanto Ivana, que ele se notabilizou por conduzir as investigações que elucidaram o assassinato de Marielle Franco.

Atualmente, Leandro Almada é diretor de Inteligência Policial da PF, um dos cargos mais estratégicos da corporação, responsável por conduzir as investigações mais sensíveis e complexas. “Podemos citar, por exemplo, as investigações sobre o caso das joias sauditas, da tentativa de golpe de Estado, das milícias digitais e do atentado ao Supremo Tribunal Federal”, disse.

O diretor-geral Andrei Rodrigues é gaúcho, natural de Pelotas, onde se graduou em Direito pela Universidade Federal de Pelotas. Tornou-se mestre em Alta Gestão em Segurança Internacional por instituições espanholas. “São 20 anos de uma exitosa carreira na Polícia Federal”, definiu o deputado. Entre as diversas atribuições que já exerceu estão as de diretor substituto de Investigação e Combate ao Crime Organizado e coordenador-geral de Polícia Fazendária da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF.

“O delegado Andrei Rodrigues ficou conhecido nacionalmente quando se tornou secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos, responsável pela coordenação-geral de segurança da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro em 2016”, afirmou Adolfo.

“Ao indicar o nome de Andrei Rodrigues, o ministro Flávio Dino justificou que era por conta da necessidade de restauração da plena autoridade e da legalidade nas polícias”, ressaltou o parlamentar, lembrando que “legalidade, portanto, é a palavra que, por si só, justifica essa homenagem aos delegados Leandro e Andrei”. Adolfo afirmou ainda tratarem-se de homens públicos da mais alta qualidade e da maior envergadura, dando boas-vindas a ambos.

Após o discurso de saudação, Ivana Bastos convidou a esposa de Leandro, Alcione, e o filho Bernardo, assim como Renata, esposa de Andrei, para, junto a Adolfo, entregarem as placas honoríficas com o título de cidadão. Em seguida, os dois homenageados se dirigiram à tribuna do plenário para agradecer a distinção.

A mesa de honra foi composta, além dos citados, pelo vice-governador Geraldo Júnior, representando o governador Jerônimo Rodrigues; os senadores Otto Alencar e Angelo Coronel; o procurador-geral de Justiça, Pedro Maia; o desembargador Jatahy Júnior; o presidente da Amab, desembargador Júlio Travessa; o secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner; o vice-presidente do TCM, Nelson Pellegrino, representando o presidente Francisco Netto; o superintendente da PF na Bahia, Flávio Albergaria; o superintendente da PRF, Wagner Gomes; o chefe da Defensoria Pública da União em Salvador, Sérgio Goulart; e a defensora pública Walmary Pimentel, representando a defensora pública-geral do Estado, Camila Canário.



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ALBA concede honrarias para Andrei Passos e Leandro da Costa



Os delegados da Polícia Federal Andrei Augusto Passos e LeandroAlmada da Costa serão homenageados, nesta sexta-feira (31), com oTítulo de Cidadão Baiano, por iniciativa do deputado Adolfo Menezes(PSD) Nascido na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, Andrei Passos épolicial federal há 20 anos, graduado em Direito pela UniversidadeFederal de Pelotas e mestre em Alta Gestão em Segurança Internacional pelo Centro Universitário de La Guardia Civil da Espanha e Universidade Carlos III de Madrid, também na Espanha.

Já Leandro Almada da Costa é natural do Rio de Janeiro, onde segraduou em Direito pela Universidade do Estado, foi oficialtemporário do Exército Brasileiro, delegado de Polícia Civil deMinas Gerais; delegado supervisor da Divisão de Crimes Contra a Vidae Coordenador de Operações da Superintendência Geral da PolíciaCivil mineira.



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ALBA sedia seminário sobre mudança na jornada de trabalho



A luta por uma jornada de trabalho mais justa e humana marcou o Seminário promovido pela Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), em Salvador, nesta quinta-feira (30). O evento, realizado pela Subcomissão Especial da Escala de Trabalho 6×1, teve como objetivo debater e colher sugestões para o fim do modelo 6×1, que tem sido alvo de crescentes críticas por ser considerado exaustivo.

O seminário baiano é uma etapa da mobilização nacional da subcomissão, presidida pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) e proposta pelo requerimento nº 81/2025/CTRAB, de autoria do deputado federal Luiz Gastão (PSD-CE). A subcomissão trabalha na discussão de alternativas para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/2025, que visa a mudança na legislação trabalhista. Após passar por São Paulo, o seminário segue para Porto Alegre e Brasília, antes da elaboração do primeiro relatório.

O evento reuniu uma bancada de parlamentares e lideranças sindicais, reforçando a importância do tema. Estiveram presentes o deputado federal Leo Prates (PDT-BA), presidente do colegiado, e as deputadas federais Lídice da Mata (PSB-BA) e Ivoneide Caetano (PT-BA). Do cenário estadual, participaram os deputados Hilton Coelho (Psol), Fabíola Mansur (PSB) e Olívia Santana (PC do B). O debate contou ainda com a participação do secretário de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, Augusto Vasconcelos, e representantes de diversas centrais sindicais (CUT, CTB, UGT, Força Sindical) e sindicatos como o dos Auditores Fiscais de Trabalho e da Polícia Civil.

O consenso entre os participantes, incluindo a plenária ouvida no local, é de que a jornada 6×1 precisa, de fato, acabar.

O secretário Augusto Vasconcelos destacou a viabilidade econômica da mudança. “Na Bahia, nós entendemos a importância desse debate. Os países que diminuíram a jornada de trabalho não tiveram perda na economia e tiveram ganho no bem-estar da população. É possível reduzir a jornada e manter o salário digno”.

A deputada Lídice da Mata reforçou o sentimento, afirmando que “estamos convencidos que o projeto tem viabilidade. É um ganho na qualidade de vida”. Já Ivoneide Caetano trouxe o enfoque para o bem-estar, defendendo que “temos que trabalhar com alegria e prazer. As mulheres estão sofrendo muito com essa correria”.

O relator da subcomissão, Luiz Gastão, reconheceu a preocupação do setor produtivo, mas defendeu o diálogo. “Nós temos recebido dos empresários uma preocupação grande. Mas não há dúvidas de que precisamos buscar alternativas para a relação capital x trabalho, da jornada e do bem-estar do trabalho”.

O deputado Hilton Coelho ressaltou que a discussão reflete um anseio popular. “O Congresso Nacional está dialogando com a população para discutir um tema que está nas conversas da população. O pedido do final da jornada é da classe trabalhadora”.

A deputada Fabíola Mansur convocou a mobilização popular e sindical. “Temos que enfrentar as forças invisíveis do trabalho. As centrais sindicais e parlamentares podem mudar essa realidade. Temos que convencer o mercado com a pressão popular”.

Em um discurso contundente, a presidente do evento, Erika Hilton, trouxe o drama das trabalhadoras, em especial as mães, para o centro do debate. “Nós podemos fazer os ajustes necessários, encontrar as saídas necessárias para fazer com que a proposta pare de pé e nós consigamos garantir ao trabalhador brasileiro que está exausto, cansado, uma jornada de trabalho mais humanizada, respeitosa… Um dos valores que tem sido mais gritantes nas audiências públicas, nos espaços onde nós vamos, são em sua grande maioria mulheres mães que relatam a dificuldade de convivência com seus filhos. Há tempos que o Brasil não para para ouvir a classe trabalhadora, essa é a oportunidade”.

A deputada criticou a realidade do modelo atual, onde “esse um dia de descanso nunca é um dia de descanso” e o trabalhador “trabalha duas, três, quatro semanas sem parar”. Hilton concluiu com uma dura constatação, referindo-se ao modelo 6×1 como “modelo de escravidão moderna”.
As contribuições e o “sentimento da população” colhidos em Salvador e nas demais etapas da escuta pública subsidiarão o relatório final que será discutido na Câmara dos Deputados.



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