Voluntárias relatam experiência no Dia Nacional do Voluntariado

Voluntárias relatam experiência no Dia Nacional do Voluntariado Fotos: Érica Lago- Ascom/Saeb “A plataforma Bahia. Estado Voluntário proporcionou a minha primeira experiência como voluntária. Ao ser voluntário, você doa seu tempo e habilidades, evolui pessoalmente e aprende muito também. Acredito que todo mundo deveria buscar essa experiência para sua vida”. As palavras são da psicóloga … Leia Mais



Programa Bahia Sem Fogo é destaque nacional no Consad e mostra redução nos focos de calor


Programa Bahia Sem Fogo é destaque nacional no Consad e mostra redução nos focos de calor
Programa Bahia Sem Fogo é destaque nacional no Consad e mostra redução nos focos de calor

Foto: Divulgação

O Programa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais – Bahia sem Fogo foi apresentado no XIV Congresso de Administração Pública 2025, em Brasília, nesta quarta-feira (27). Com a área temática “Reinventando o Estado: desafios e oportunidades”, o evento é um dos principais espaços do país para discutir inovação, modernização e fortalecimento da administração pública. A coordenadora do programa e chefe de Gabinete da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Daniella Fernandes, apresentou o Bahia Sem Fogo como referência de política pública na área ambiental.

Instituído pelo Decreto nº 23.835 de 16 de julho de 2025, o programa tem como objetivo planejar e desenvolver atividades de prevenção, monitoramento, resposta, recuperação de áreas degradadas e responsabilização em casos de incêndios florestais, especialmente em Unidades de Conservação e áreas de interesse ambiental. Os resultados já são expressivos: segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), houve redução de aproximadamente 33% nos focos de calor em comparação a 2023. Além disso, segundo relatórios financeiros, o estado da Bahia reduziu 64% nos gastos com combate, graças à ênfase em prevenção e integração de esforços.

“A estrutura de governança do programa é transversal, baseada em ações integradas que incluem o fortalecimento das brigadas voluntárias, o engajamento das comunidades locais e a implementação de pilares estratégicos que unem tecnologia, capacitação e participação social”, destacou Daniella durante a apresentação.

Com 19 anos de experiência na gestão pública, Daniella acredita que iniciativas como o Programa Bahia sem Fogo demonstram a necessidade de aprimoramento e inovação constante das políticas públicas, tornando os recursos destinados à prevenção e ao combate aos incêndios florestais mais eficientes. “Cada recurso aplicado na prevenção é um investimento que retorna em áreas preservadas, vidas protegidas e redução de custos futuros com combate”, afirmou.

Entre as ações do programa estão a elaboração do Plano de Ações Integradas, a criação de Planos Regionais e Subcomitês locais, a implantação de centros temporários de acolhimento e cuidados veterinários para fauna silvestre, além de planos operativos de prevenção e resposta em Unidades de Conservação, planos de contingência para resgate da fauna, equipagem (EPI/EPC), capacitação de servidores e parceiros, monitoramento tecnológico e ações itinerantes de fortalecimento da governança territorial.

Também participando da programação, o diretor-geral da Sema, Vinicius Souza, reforçou o papel estratégico do programa. “A submissão do Programa Bahia sem Fogo ao Consad é um marco para o Estado, pois ultrapassa fronteiras e compartilha com o país práticas que transformam a forma de lidar com incêndios florestais. Desde 2023, o programa vem evoluindo com campanhas educativas, capacitações, sistemas de monitoramento e integração entre órgãos estaduais”, disse.

Congresso Consad – Mais do que um congresso, o Consad funciona como uma rede colaborativa que conecta gestores públicos de todo o Brasil em torno de soluções para os desafios contemporâneos da administração pública. O evento, que teve início no dia 26 e finaliza na próxima quinta (28), está sendo realizado no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília (DF). Clique AQUI para saber mais sobre o evento.
 


Com mais 9.436 postos em julho, a Bahia contabiliza 77.331 novas vagas no ano


Com mais 9.436 postos em julho, a Bahia contabiliza 77.331 novas vagas no ano
Com mais 9.436 postos em julho, a Bahia contabiliza 77.331 novas vagas no ano

Foto: Amanda Oliveira/GOVBA

Em julho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, a Bahia gerou 9.436 postos com carteira assinada (diferença entre 88.709 admissões e 79.273 desligamentos). Trata-se do sétimo mês seguido com saldo positivo. Os dados foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

O saldo de julho se revelou superior ao de junho (+8.176 postos) e se mostrou o quarto maior do ano no estado até agora. No comparativo anual, porém, o resultado foi menor do que o de julho do ano passado (+10.039 postos). A Bahia, assim, passou a contar com 2.215.189 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,43% sobre o quantitativo do mês anterior.

Na Bahia, em julho, todas as cinco grandes atividades registraram saldo positivo. O segmento de Serviços (+3.314 vagas) foi o que mais gerou postos. Em seguida, vieram Indústria geral (+2.533 vínculos), Construção (+2.309 vagas), Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+651 postos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+629 empregos).

No mês, o Brasil computou um saldo de 129.775 novas vagas, enquanto o Nordeste registrou uma geração líquida de 39.038 postos – variações de 0,27% e 0,48% sobre o estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (+0,43%), portanto, exibiu um aumento relativo maior do que o do país, mas menor do que o da região nordestina.

Das 27 unidades federativas, houve crescimento do emprego celetista em 25 delas em julho. A Bahia exibiu o terceiro maior saldo do país. Em termos relativos, a unidade baiana situou-se na 12ª posição.

No Nordeste, todos os estados experimentaram alta do emprego formal. Em termos absolutos, a Bahia ocupou a primeira colocação entre as unidades nordestinas. Em termos relativos, por outro lado, o estado baiano situou-se na oitava posição.

Análise do Acumulado do Ano:
No agregado do ano, a Bahia preencheu 77.331 novas vagas – aumento de 3,62% em relação ao total de vínculos do começo do ano.

Segundo o especialista em produção de informações econômicas, sociais e geoambientais da SEI, Luiz Fernando Lobo, “a geração de postos de trabalho com registro em carteira na Bahia continua surpreendendo em 2025, visto que o saldo acumulado de janeiro a julho deste ano, com mais de 77 mil novos postos, supera o resultado para o mesmo conjunto de meses do ano passado, quando 66.106 novos vínculos empregatícios foram estabelecidos”.

De janeiro a julho, todos os grandes grupamentos registraram resultado positivo. O setor de Serviços (+40.466 vagas) foi o de maior saldo. Em seguida, Indústria geral (+16.076 vínculos), Construção (+10.209 empregos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+7.228 empregos) e Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+3.356 vagas).

O crescimento do emprego também foi observado no Brasil e no Nordeste no ano, com 1.347.807 e 202.259 novas vagas, respectivamente – altas de 2,86% e 2,55% em relação ao quantitativo do início de 2025. A Bahia (+3,62%), dessa forma, exibiu um crescimento relativo maior tanto do que o do Nordeste quanto do que o do país.

No acumulado do ano, 26 unidades federativas contaram com aumento de empregos celetistas. A Bahia exibiu o quinto maior saldo agregado do país e o maior do Nordeste. Em termos relativos, a Bahia se posicionou na sexta colocação no país e na segunda posição na região nordestina.

Consulte a série histórica no painel do Mercado de Trabalho na plataforma do InfoVis Bahia.


Leo Prates preside audiência pública sobre aviação regional em Vitória da Conquista



Foto: Divulgação
Deputado federal Leo Prates (PDT) 21 de agosto de 2025 | 09:09

Leo Prates preside audiência pública sobre aviação regional em Vitória da Conquista

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados realizará uma audiência pública nesta sexta-feira (22) na Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista (BA). A sessão, que será presidida pelo deputado federal Leo Prates (PDT) e realizada às 15 horas, debaterá a malha aérea e os voos regionais. A reunião foi solicitada pelo parlamentar à Comissão.

“Temos percebido um retrocesso na infraestrutura de aviação de Vitória. A cidade tem um novo aeroporto que atende as necessidades locais, mas que não é devidamente explorado comercialmente. É fundamental o debate com todos os atores envolvidos para encontrar uma solução que restabeleça os voos diários para Salvador, Brasília e outros destinos importantes para a região”, destacou Leo.

O aeroporto Glauber Rocha foi construído com tecnologia de ponta, preparado para facilitar pousos e decolagens e atender as demandas de sustentabilidade. No entanto, segundo Leo, os voos diretos para Salvador foram reduzidos, obrigando muitos passageiros a fazer conexões em São Paulo para chegar à capital baiana, o que aumenta o custo das passagens e prolonga o tempo de viagem.



Fonte


3ª edição da campanha “Cadê Minha Boneca Preta?” será lançada em Salvador e Itaparica


3ª edição da campanha “Cadê Minha Boneca Preta?” será lançada em Salvador e Itaparica
3ª edição da campanha “Cadê Minha Boneca Preta?” será lançada em Salvador e Itaparica

Foto: Divulgação

Salvador e Itaparica recebem, nos dias 2 e 3 de setembro, o lançamento da 3ª edição da campanha “Cadê Minha Boneca Preta?”, uma realização da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-BA), por meio da Fundação Pedro Calmon (FPC), executada pelas Bibliotecas Públicas do Estado. O projeto, que já distribuiu mais de mil bonecas pretas em suas duas primeiras edições, retorna este ano com a meta de ampliar ainda mais as doações.

O evento de lançamento acontece primeiro em Salvador, no dia 2 de setembro, na Biblioteca Central do Estado da Bahia, e segue para Itaparica, no dia 3 de setembro, na Biblioteca Juracy Magalhães Jr.. A arrecadação segue até 27 de novembro, quando as bonecas serão entregues às crianças em uma programação cultural marcada por atividades artísticas e de valorização da identidade negra.

A abertura da campanha contará com uma programação repleta de atividades culturais e educativas. Em Salvador, no dia 2 de setembro, as atividades têm início às 9h, com a contação de história do livro “Eu Amo o Meu Black”, de Débora Maria, seguida da contação de história, Meninas Negras, da autora Madu Costa, com Argemira Silva”. Às 10h, haverá intervenção artística do Grupo de Câmara Opaxorô (APAE). A manhã segue com falas institucionais (10h30) e um bate-papo sobre a importância da representatividade negra na infância com a artista visual Vanessa Barbosa e a estudante Flor de Maria, sob mediação de Rebeca Táríque.

Já em Itaparica, no dia 3 de setembro, a programação começa às 10h com a peça teatral “Minha Boneca, Minha História”, tema da campanha em 2025, seguida do Manifesto Infantil com crianças da comunidade. Ao longo da manhã acontecem falas institucionais, apresentação musical do Coral Ilha das Crianças, inauguração da Árvore da Representatividade, além de contações de histórias com bonecas Abayomi e rodas de conversa sobre o direito das crianças negras de se reconhecerem no ato de brincar.

Mais do que a entrega de brinquedos, a campanha utiliza a ludicidade e o ato de brincar como ferramentas para promover trocas de ideias, estimular a criatividade e fortalecer a autoestima das crianças, além de incentivar discussões sobre literatura, cultura, ancestralidade e enfrentamento ao racismo.

Crescimento da campanha

Idealizada em agosto de 2023 pela Biblioteca Juracy Magalhães Jr., em Itaparica, a campanha agora integra o Sistema de Bibliotecas Públicas da Bahia, o que garante sua ampliação e fortalecimento como política pública.

“A campanha cumpre o papel social das bibliotecas públicas com a comunidade, pois esses equipamentos culturais são ambientes vivos e em constante transformação e, por isso, devem dialogar sobre as temáticas sociais que auxiliam na construção de um cidadão crítico e antirracista. Essa atividade representa o pertencimento da infância preta, por meio da ludicidade e da construção de diálogos com personalidades que defendem a pauta racial. Ao entender a relevância dessa iniciativa, chegamos à 3ª edição, confirmando o projeto enquanto uma política pública de Estado”, afirma Tamires Conceição, diretora de Bibliotecas Públicas da Bahia.

Já para Soaraia Alves, idealizadora da campanha e diretora da Biblioteca Juracy Magalhães Jr., a iniciativa é fruto de uma vivência pessoal que se transformou em ação coletiva:

“A campanha nasceu de uma dor que me acompanha desde a infância. Enquanto mulher negra, cresci sem me ver representada nos brinquedos, nos livros e na televisão, achando que eu não tinha direito ao sonho, ao afeto e à alegria de simplesmente existir. Essa ausência feriu profundamente minha autoestima, mas assim como as ostras transformam o incômodo do grão de areia em pérolas, eu não rejeitei essa dor: acolhi, envolvi e transformei. E o que era ausência e ferida se tornou essa campanha, que leva para crianças em situação de vulnerabilidade social aquilo que me foi negado: representatividade, afeto, beleza, orgulho e a certeza de que toda criança pode se reconhecer nos brinquedos e nas histórias que afirmam sua identidade. Na primeira edição arrecadamos 372 bonecas, na segunda 700. Hoje, a campanha é uma pérola nascida da minha dor, mas que brilha como gesto de resistência, cura e amor coletivo.”

Com esse propósito, a 3ª edição da “Campanha Cadê Minha Boneca Preta? – Minha Boneca, Minha História” reafirma o compromisso das bibliotecas públicas da Bahia em estimular a reflexão crítica, o fortalecimento da identidade negra e a construção de um futuro mais justo e diverso.
 


Bahia avança na citricultura com inauguração de Unidade Experimental no Litoral Norte


Bahia avança na citricultura com inauguração de Unidade Experimental no Litoral Norte
Bahia avança na citricultura com inauguração de Unidade Experimental no Litoral Norte

Fotos: Manu Cavadas

A citricultura baiana deu um passo significativo rumo à inovação com a inauguração, na terça-feira (26), da primeira Unidade Experimental Demonstrativa (UED) do Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter), do Banco do Nordeste. Implantada no município de Entre Rios, no Litoral Norte da Bahia, a unidade tem como objetivo promover ganhos em produtividade, qualidade e sustentabilidade para os pequenos produtores da região, por meio da difusão de tecnologias adaptadas às condições locais.

Com o apoio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), o plano prevê a instalação de 10 UED’s nos municípios de Acajutiba, Alagoinhas, Esplanada, Conde, Jandaíra, Aporá, Rio Real, Catu, Entre Rios e Itapicuru. As unidades serão implantadas em áreas de agricultores familiares, Escolas Famílias Agrícolas (EFA), prefeituras e no Instituto Federal Baiano (IFBAIANO), funcionando como espaços de capacitação técnica e transferência de conhecimento.

Segundo o diretor de Desenvolvimento da Agricultura da Seagri, Assis Pinheiro, a iniciativa é estratégica para a adaptação de tecnologias às realidades locais. “A nossa ideia, junto com a Embrapa, a Adab e outras instituições, é testar variedades de porta-enxertos em diferentes condições do território. O projeto prevê a instalação de unidades experimentais onde os agricultores poderão acompanhar de perto o desenvolvimento de cada espécie e identificar qual opção é mais adaptada ao solo e clima do seu município”.

Cada unidade experimental contará com 312 plantas, testando diferentes espaçamentos e três tipos de porta-enxertos: Citrandarin Riverside, Citrandarin San Diego e Limão Cravo. A meta é identificar as combinações mais adequadas para cada município, garantindo maior eficiência e sustentabilidade à produção.

Antônio Lobo, agente de desenvolvimento da Superintendência do Banco do Nordeste na Bahia, também destacou a importância de investir na base da produção. “O sucesso da lavoura começa pela muda. Mudas certificadas e de qualidade são fundamentais. É o menor custo do plantio e, ao mesmo tempo, o que mais impacta no resultado final”.

Litoral Norte concentra a maior produção de citros da Bahia

De acordo com dados do IBGE (2019), a Bahia possui a segunda maior área de citricultura do Brasil, com 57.906 hectares cultivados. Desse total, cerca de 70% estão localizados no território do Litoral Norte e Agreste Baiano, onde a atividade é um dos principais motores da economia local, gerando milhares de empregos diretos e indiretos.

A implantação das UEDs busca fortalecer a cadeia produtiva de citros na região, ampliar as oportunidades de renda para os agricultores e consolidar a Bahia como uma referência nacional no setor. A iniciativa reforça a importância da integração entre pesquisa, extensão rural e políticas públicas no desenvolvimento de uma citricultura moderna, competitiva e ambientalmente sustentável.