Uma dupla homenagem acontece nesta quinta-feira (30), em sessão especial, a partir das 10h, que será realizada no Plenário Orlando Spínola da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Por iniciativa do deputado Júnior Muniz (PT), o ex-ministro Raul Jungmann receberá o Título de Cidadão Baiano. Já o presidente da CBPM, Henrique Carballal, será agraciado com a … Leia Mais
Terras raras, Carnaval de Salvador e energias renováveis foram os principais temas do encontro entre a presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputada Ivana Bastos, e o embaixador da Coreia do Sul no Brasil, Choi Yeonghan, na tarde desta quarta-feira (29). O diplomata está na Bahia com o objetivo de ampliar as relações institucionais … Leia Mais
O deputado Samuel Júnior (Republicanos) solicitou ao prefeito de Salvador, Bruno Reis, que determine à secretaria competente a realização de limpeza, capinagem e retirada de lixo acumulado em terreno situado na rua Jardim Botânico, nº 12, no bairro de Cajazeiras VI, em Salvador. Na indicação, encaminhada através da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia … Leia Mais
Em comemoração aos 36 anos da Constituição do Estado da Bahia e em defesa da democracia, o deputado Marcelino Galo (PT) promoveu, na tarde desta quarta-feira (29), uma apresentação pública no Plenarinho Deputado Coriolano Sales, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), para discutir o tema Direito à Comunicação e Democracia. A atividade foi organizada a … Leia Mais
O deputado Eduardo Salles (PP) representou a presidente da Assembleia Legislativa, deputada Ivana Bastos, na sessão solene de outorga do Título de Cidadão da Cidade de Salvador ao comandante do 2º Distrito Naval, vice-almirante Gustavo Calero Garriga Pires. A honraria, proposta pelo vereador Téo Sena (PSDB), foi entregue nesta quarta (29), no Plenário Cosme de … Leia Mais
A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) realizará nesta quinta-feira (30), às 14h, sessão especial em alusão ao Dia Nacional da Pessoa Idosa, celebrado no último dia 1º. A iniciativa, proposta pelo deputado José de Arimateia (Republicanos), reunirá autoridades, representantes de instituições, conselhos, entidades de defesa dos direitos da pessoa idosa e membros da sociedade civil.
Durante o encontro, serão debatidas políticas públicas voltadas ao envelhecimento digno, à inclusão social e à valorização da terceira idade, com destaque para os desafios no envelhecimento. Arimateia ressalta a importância de o Parlamento da Bahia manter o tema na pauta de debates.
“A população idosa cresce a cada ano, e com ela cresce também a nossa responsabilidade. É fundamental garantir que essas pessoas tenham voz, respeito e prioridade nas ações do Estado”, afirmou o parlamentar.
O Dia Nacional da Pessoa Idosa foi instituído pela Lei Federal nº 11.433/2006 e tem como objetivo reforçar a importância de promover a cidadania e o respeito aos direitos desse público que tanto contribui para a sociedade.
A população no mundo está ficando cada vez mais velha e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), já em 2025, pela primeira vez na história, haverá mais idosos do que crianças no planeta.
PRESIDENTE DA ALBA AFIRMOU QUE A BAHIA ESTÁ DE BRAÇOS ABERTOS
Terras raras, Carnaval de Salvador e energias renováveis foram os principais temas do encontro entre a presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputada Ivana Bastos, e o embaixador da Coreia do Sul no Brasil, Choi Yeonghan, na tarde desta quarta-feira (29.10). O diplomata está na Bahia com o objetivo de ampliar as relações institucionais e expandir as áreas de atuação das empresas sul-coreanas no Brasil.
“A Bahia é muito receptiva e tem várias áreas para investimentos, estamos de braços abertos!”, disse Ivana Bastos, citando os potenciais para investimentos nas áreas de mineração, energia eólica e solar. A presidente antecipou que o Legislativo vai apoiar todas as iniciativas que visem simplificar o processo de instalação de empreendimentos da Coreia do Sul em cidades baianas. O embaixador disse que está colhendo o máximo de informações para passar para o governo e os empresários sul-coreanos.
O Brasil tem relações bilaterais há 66 anos com a Coreia do Sul, que é o nosso quarto maior parceiro comercial na Ásia e o 12º global. No encontro, conversaram sobre perspectivas de ampliação do comércio, iniciativas em ciência e tecnologia, e parcerias em energias renováveis. A Bahia e a Coreia do Sul já mantém uma cooperação entre a Bahiafarma e a Samsung Bioepis, envolvendo transferência de tecnologia para a produção de medicamentos biológicos de alta complexidade.
Terça-feira passada o embaixador e sua comitiva, formada pelo conselheiro Jihoon Kim, o adido Comercial Sung Ho Kong e o especialista econômico Rafael Kim, foi recebida pelo vice-governador Geraldo Júnior. Na audiência foram discutidas a ampliação de parcerias entre setores produtivos da Bahia e empresas coreanas no campo da mobilidade, biotecnologia e cosméticos. Mais de 200 empresas sul-coreanas atuam no Brasil, com grande concentração no Rio de Janeiro e São Paulo. Por isso os coreanos estão procurando expandir a área de atuação.
O embaixador Yeonghan demonstrou interesse na visita de uma missão da Bahia à Coreia do Sul, para uma apresentação detalhada sobre o potencial do estado e a presidente Ivana adiantou que a ALBA quer participar da delegação e que vai recomendar à União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), entidade que presidiu, de manter laços com o país asiático. “Temos intercâmbio com Legislativos do Japão, Taiwan e vários países. Vou agendar com a presidência da Unale uma visita à embaixada do seu país”, disse Ivana.
ESTUDANTES BAIANAS
E a relação Bahia-Coreia do Sul foi ampliada com a seleção, pela embaixada, das estudantes baianas Layne, 24 anos, social media de Salvador, e Giulia, 29 anos, psicóloga de Barreiras, para participar do programa Férias e Trabalho, um intercâmbio permite que jovens de 18 a 30 anos vivam e trabalhem naquele país por até um ano. “As duas estudantes demonstraram grande conhecimento da cultura sul-coreana”, elogiou o embaixador.
A vice-presidente da ALBA, deputada Fátima Nunes, também participou da audiência e a presidente Ivana Bastos fez questão de destacar para o embaixador Yeonghan que duas mulheres comandam o Legislativo baiano. “Agradeço à presidente Ivana o convite para participar desse encontro e reforço as palavras dela sobre a Bahia estar de braços abertos para receber investimentos e obter mais conhecimentos sobre a cultura do seu país”, disse Fátima, ao tomar conhecimento de que um grupo de K-Pop, gênero musical coreano muito conhecido pela juventude brasileira, pode vir à Bahia para o carnaval.
Fotos: Vaner Casaes
ALBA – Ascom / Gabinete da Presidência
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A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) promoveu, nesta quarta-feira (29), uma audiência pública com o tema “Lei Ana Luísa: Redução da Letalidade Policial e a Proteção às Famílias das Vítimas Inocentes”. O ato aconteceu no Auditório Jornalista Jorge Calmon e foi conduzido pela deputada Olívia Santana (PC do B), proponente do evento e autora do projeto de lei nº 25.771/2025. A matéria em tramitação no Legislativo baiano prevê responsabilização do Estado para garantir reparação e assistência humanizada a vítimas inocentes decorrentes de operações de segurança pública.
A audiência pública reuniu parlamentares, ativistas dos direitos humanos, autoridades, famílias de vítimas de operações policiais, representantes de movimentos sociais e de órgãos governamentais.
Conforme destacou a deputada Olívia Santana, a proposta em tramitação na ALBA tem como objetivo a discussão da política de segurança pública, considerando a necessidade de assegurar o respeito aos moradores das comunidades em toda a Bahia. “Esse projeto de minha autoria diz respeito à necessidade de o Estado baiano instituir um apoio humanitário para as vítimas inocentes que são abatidas sumariamente nos bairros populares durante operação policial”, explicou.
A parlamentar lembrou que o projeto recebeu o nome de Ana Luísa em referência à jovem de 19 anos que foi morta durante ação policial no bairro da Engomadeira, na capital baiana. “Uma estudante, filha única, que teve a vida sumariamente destruída durante a operação policial. Nós entendemos que é preciso aprimorar, qualificar, mudar completamente essa forma de enfrentamento às organizações criminosas. Há necessidade, sim, de enfrentar o mundo do crime, mas isso não pode significar a matança desenfreada como política pública, até porque esse tipo de ação só acontece nas favelas, ninguém chega em condomínio fechado”, comparou a deputada.
Olívia Santana também argumentou que seu projeto foi construído ouvindo especialistas em segurança pública e com diálogo junto aos movimentos sociais. “Esse é um projeto sério, discutido com juristas diversos, ouvimos, inclusive, figuras da Defensoria Pública, do Ministério Público. Então, é um projeto consistente, muito bem elaborado, e nós estamos, neste momento, fazendo esse debate democrático”, justificou.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na ALBA, deputado Robinson Almeida (PT), participou do ato e externou seu apoio à proposta. O legislador se solidarizou com todas as famílias das vítimas de ações policiais e fez uma reflexão sobre o combate ao crime organizado ao longo das últimas décadas. O parlamentar defendeu uma reformulação da legislação federal para a segurança pública para estabelecer um pacto federativo dando responsabilidade aos municípios, estados e União.
Ao falar do caso específico da Bahia, Robinson Almeida recordou que as estatísticas sobre mortes decorrentes de atuação policial no estado são preocupantes. “Nos últimos 11 anos, os casos aumentaram de 300 ao ano para 1.500. Parte desse problema está na forma de atuação da polícia”, alertou. O presidente da CCJ também mencionou o plano do Governo do Estado de redução da letalidade policial. “É uma iniciativa para reduzir o número de mortes, aumentar o uso de câmeras corporais e ainda melhorar o índice de resolução dos crimes”, contextualizou.
Já o deputado Hilton Coelho (Psol) disse que a situação de mortes por policiais na Bahia “é gravíssima”. Ele afirmou que o caso registrado no Rio de Janeiro nesta semana, com mais de 100 mortes, não vai superar o quadro existente na Bahia. O legislador defendeu o fortalecimento da investigação e da prevenção como políticas de segurança pública.
DESABAFOS
A audiência pública foi marcada por pedidos de justiça feitos por familiares e amigos de vítimas de operações policiais na Bahia. Momentos antes do evento no auditório, um grupo de pessoas fez uma caminhada no Centro Administrativo da Bahia (CAB) até a portaria da ALBA com palavras de ordem e gritos por justiça.
Durante a audiência, familiares das vítimas manifestaram a dor e a indignação decorrentes das perdas em ações do aparato de segurança pública. Elisângela Silva dos Santos de Jesus, mãe da jovem Ana Luísa, afirmou que a data de 13 de abril de 2025 ficou marcada de forma trágica para toda a sua família. “Ana não foi a primeira e não será a última. O Estado precisa ser responsabilizado por tantas vidas inocentes que foram tiradas. Até hoje eu aguardo minha filha chegar da faculdade”, desabafou.
Jucélia Reis, mãe de Caíque Reis, adolescente de 16 anos que morreu em uma ação policial no bairro de São Marcos, em Salvador, também externou o anseio por justiça. “Meu filho era um menino alegre, feliz, respeitador, barbeiro, cheio de sonhos. Infelizmente, uma policial ceifou a vida de Caíque. Ele foi executado, não foi bala perdida”, assegurou.
A família de Gabriel Silva, 17 anos, morto no último dia 5 de outubro no bairro da Engomadeira, também fez um protesto durante a audiência pública. A mãe da adolescente, Angela Maria, cobrou justiça e explicou que seu filho foi morto com um tiro nas costas. “É preto matando preto. Queremos respostas”, disse.
Selma Santana, avó de Gabriel da Silva Conceição Júnior, morto aos 10 anos no dia 23 de julho de 2023, no bairro de Portão, no município de Lauro de Freitas, registrou seu apelo por justiça. Ela relatou que a versão da polícia indicou troca de tiros. No entanto, afirmou Selma, ocorreu uma perseguição no local e Gabriel Júnior foi atingido quando estava sentado na porta de casa jogando no celular.
APOIO AO PROJETO ANA LUÍSA
Durante a audiência pública, representantes de movimentos sociais e órgãos governamentais manifestaram apoio ao projeto de autoria da deputada Olívia Santana. Dudu Ribeiro, especialista em gestão estratégica de políticas públicas e integrante da Rede de Observatórios da Segurança Pública, afirmou que a guerra do Estado contra as drogas está ceifando vidas. “A gente teve mais um capítulo desse massacre com mais de 100 pessoas mortas pelo Estado no Rio de Janeiro”, exemplificou.
Na Bahia, contextualizou Ribeiro, o projeto Ana Luísa representa uma contribuição no processo de humanização das famílias atingidas por casos de letalidade policial. Ele sugeriu uma alteração na redação do texto para que a reparação e a indenização sejam concedidas não somente em caso de operação, mas em qualquer ação policial. “É nas ações policiais em que mais pessoas são assassinadas”, frisou.
O promotor de Justiça Adalto Araújo Silva Júnior, coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal no Ministério Público da Bahia (MP-BA), disse que o momento atual de letalidade policial é preocupante. “Há que se reconhecer que a situação é péssima, que isso é fruto de uma estrutura racista que domina nossa sociedade. O MP-BA está atento a isso e tem se esforçado para melhorar esse quadro que estamos vivendo”, afirmou.
Dentre as ações, o representante do órgão ministerial explicou que foi criado o Núcleo de Apoio às Vítimas de Crimes Violentos e de Especial Vulnerabilidade (NAVV). Outra ação do MP baiano, citou o promotor de Justiça, é o fortalecimento do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gacep). Além disso, Adalto Júnior mencionou que nos últimos dois anos houve um aumento de 300% no número de denúncias oferecidas à Justiça referentes a casos de violência policial.
A ouvidora-geral da Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA), Tamikuã Pataxó, chamou a atenção para a real função do Estado na vida das pessoas. “O Estado não pode ser o principal violador dos direitos humanos, ele precisa ser o acolhedor, assumir o seu papel de protetor. Ao discutir esse projeto de lei, discutimos um paradigma de segurança pública que não se baseia em número de corpos, mas em indicadores de vida, dignidade e reparação”, disse.
A pesquisadora Carla Akotirene, militante antirracista e ativista dos direitos humanos manifestou apoio ao projeto de lei e lamentou que a guerra às drogas tenha justificado a morte de negros nas comunidades. Na Bahia, frisou Carla, os dados de mortes por ações policiais são subnotificados. A professora Marina Duarte, presidente da União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro) na Bahia, disse que o projeto de lei Ana Luísa é fruto de uma luta coletiva dos movimentos sociais por políticas de segurança pública.
O debate teve, ainda, a contribuição de participantes como Daniele Costa, representando a Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi); Alex Raposo, da DPE-BA; a advogada Anhamoná Brito; o jornalista Eduardo Machado; a professora Nyokamaji Kabila Taji, liderança do Coroado/São Marcos; e Gabriela Ramos, do Instituto Odara.
O horário do pequeno expediente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), desta terça-feira (28), foi estendido, por acordo entre os líderes, para contemplar a fala de todos os oradores inscritos, que homenagearam os funcionários da Casa pela passagem do Dia do Servidor. Os trabalhos foram conduzidos, inicialmente, pela vice-presidente Fátima Nunes (PT) e depois seguiu sob o comando do primeiro-secretário da Mesa, deputado Samuel Junior (Republicanos).
Olívia Santana (PC do B) criticou o prefeito de Salvador Bruno Reis pelo aluguel do Elevador Lacerda para a iniciativa privada, informando que vai provocar o MP para tomar providências. Também parabenizou Lula pelos 80 anos e sua postura nas negociações entre Brasil e EUA, e pediu que a Presidência atenda o setor de taquigrafia da Casa.
José de Arimateia (Republicanos) endossou a fala da colega, reforçando o apelo para que a Presidência da ALBA se reúna com a taquigrafia. Ele também pediu um minuto de silêncio do plenário pelo assassinato do optometrista Marcelo de Souza Nogueira, em sua clínica, no interior paulista, dia 20/10, por um oftalmologista, segundo apontam as investigações.
Leandro de Jesus (PL) repercutiu a morte de duas pessoas durante conflito por terras, nesta terça-feira (28), em Itamaraju, no Extremo Sul da Bahia. Segundo o parlamentar, pai e filho eram produtores e foram assassinados, dentro de sua propriedade, por “falsos indígenas”. Ele criticou a falta de ação do governador Jerônimo Rodrigues para levar paz na região.
Pedro Tavares (UB) ratificou sua preocupação com a estiagem prolongada na região de Irecê, relatando situação de escassez da Barragem de Mirorós, fazendo novamente um apelo às autoridades estaduais e federais por uma solução definitiva. O deputado anotou ainda uma série de inaugurações em Ilhéus às quais esteve presente no final de semana.
Samuel Junior (Republicanos) se associou às críticas de Leandro de Jesus, cobrando que o Estado aja nos conflitos fundiários do extremo sul baiano. O parlamentar condenou ainda a fala do presidente Lula, na sexta (24), durante coletiva na Indonésia, em que afirmou que “os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também”.
Júnior Nascimento (UB) destacou o cumprimento do compromisso que assumiu com as lideranças de Curaçá, onde as ruas estão sendo pavimentadas e o sistema de água no município implantado. O parlamentar também lembrou a entrega de trator em Várzea da Roça e apoio às áreas de saúde e educação, em Campo Formoso.
Marcone Amaral (PSD) comemorou a entrega do setor de hemodinâmica do hospital Prado Valadares, pelo Governo do Estado, em Jequié. Também parabenizou a Associação dos Municípios da Região Cacaueira (Amurc) pelo 1º Congresso Foco no Municipalismo, em Itacaré, e a cidade de Coaraci, líder no Campeonato Intermunicipal de Futebol.
Felipe Duarte (PP) registou sua participação na festa do 101º aniversário de Brejões, onde anunciou emendas para o fortalecimento da cidade, a exemplo de recursos para a compra de uma retroescavadeira, uma ambulância, um veículo para a educação e assistência social, para a implementação uma creche e apoio à programação artística da comemoração.
Zó (PC do B) aplaudiu da Juá Literária, “que trouxe Juazeiro, de novo, para a cena da cultura”. Ele comemorou a presença de quase 100 pessoas, artistas consagrados e regionais, crianças e famílias, as vendas de livros estimadas em R$ 6 milhões e o lançamento de 40 obras. Também elogiou o gestor local por dar 70 reais aos alunos, para a compra de livros, exemplo seguido pelo gestor de Petrolina.
Rosemberg Pinto (PT) comemorou, “com orgulho”, a liderança da Bahia em investimentos, superando São Paulo. Ele ratificou a fala de Zó, destacando que a Bahia realizou quatro feiras literárias no final de semana, além de se contrapor ao discurso de Leandro de Jesus, afirmando que quem estimulou conflitos no Sul da Bahia foi o ex-presidente.
Dr. Diego Castro (PL) criticou o governador Jerônimo Rodrigues por acionar o Superior Tribunal Federal contra Lei Orgânica Nacional que promove policiais militares e bombeiros. Segundo o parlamentar, o Executivo contraiu quase 20 bilhões de empréstimos e não falta orçamento para acatar a lei. Também afirmou que outros parlamentares vão lutar para derrubar a medida.
Robinson Almeida (PT) reforçou a fala de Rosemberg Pinto com relação ao volume de investimentos feitos pelo Estado. Ele destacou o montante de 20 bilhões em escolas de tempo integral, novos hospitais e policlínicas, VLT, ampliação do metrô, entre outras ações, e parabenizou o governador por ser a Bahia a maior em investimento superando os estados do Sudeste.
A Coordenação de Transporte da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) está de cara nova. Com uma reforma completa, o espaço oferece um ambiente de trabalho ainda mais digno para os 21 motoristas que compõem a engrenagem do Parlamento estadual. O local foi revitalizado com a pintura das paredes, limpeza do assoalho, troca das portas e a instalação de um ar-condicionado. Segundo o coordenador de Transporte, Roberto Lobão, que assumiu a chefia do setor no último dia 1º de agosto, a melhoria é resultado da sensibilidade da presidente Ivana Bastos às necessidades do setor. “Ela tem um olhar atento para a valorização dos motoristas”, frisou.
Enquanto os debates e a apreciação de projetos de lei ganham os holofotes da mídia, a discreta equipe de transporte trabalha nos bastidores para garantir que tudo funcione. Para Lobão, os motoristas são profissionais úteis e colaborativos para a dinâmica da Casa. “Os motoristas são os primeiros a chegar e os últimos a sair”, informou, destacando que o expediente é adaptado às necessidades do dia a dia.
O funcionamento da Coordenação de Transporte tem um ritmo próprio. Os motoristas atendem a uma demanda constante, com seis roteiros fixos percorridos diariamente, três pela manhã e três pela tarde. O itinerário permanente garante o transporte de cerca de 45 servidores, lotados em setores como segurança, recepção e limpeza. A quantidade total de passageiros, no entanto, é maior, já que o trabalho continua durante todo o dia com viagens solicitadas por diversos departamentos, tais quais a Assessoria de Comunicação Social (Ascom), Cerimonial e gabinetes.
“A ALBA começa a funcionar para o público externo a partir das 9h. Antes disso, os motoristas já estão nas ruas para buscar os servidores que viabilizam o bom funcionamento das atividades”, explicou Lobão.
Motorista da ALBA há mais de 30 anos, José Carlos da Silva Braga, conhecido como Índio, acorda às 4h da manhã todos dias para garantir a pontualidade no transporte dos servidores. Seu trajeto engloba bairros como Uruguai, Fazenda Grande do Retiro, Pau Miúdo e Boa Vista do São Caetano. Índio relata que antes de iniciar o trajeto, faz contato com os passageiros, alinha horário e local.
“Envio mensagens pelo WhatsApp para os servidores, e às 6h eu já estou com o pessoal na van. Vou passando nos pontos e buscando as pessoas, e chego na ALBA por volta das 6h40, porque eles têm que chegar até as 7h”, contou.
Funcionária lotada no Departamento de Serviços Auxiliares (DSA), Silvia Letícia de Oliveira, moradora de Paripe, é a primeira passageira de um dos roteiros. Ela sai de casa com a rua ainda deserta e pega a van, praticamente na porta do conjunto habitacional onde mora. Para a auxiliar de limpeza, o serviço do transporte reduz o tempo de deslocamento e o risco para a sua segurança. “Antes da van buscar em casa, eu tinha que ir de ônibus muito cedo. A rua ficava escura e sem ninguém. Por duas ocasiões fui assaltada, e o cara levou minha bolsa. Hoje me sinto segura. Além do que, chego mais rápido no trabalho”, contou.
COOPERAÇÃO
Coordenadora de Transporte entre 2021 e 2025, Yaskara Andrade é categórica ao ressaltar o empenho dos motoristas. Hoje assistente administrativa, ela relatou que há na equipe um entendimento de cooperação. “Eles realmente são fora de série. Vejo o comprometimento deles. Os motoristas da Casa vestem a camisa. Se acontece de um não estar na Casa, o outro já assume voluntariamente a viagem. Além disso, eles são responsáveis. Inclusive, nunca teve problemas em relação a sinistros e acidentes”, afirmou.
Ainda conforme ressaltou Yaskara, os motoristas da ALBA passam, de tempos em tempos, por capacitação e cuidados médicos. Através da Escola do Legislativo, os condutores tiveram a oportunidade de fazer o curso de direção defensiva. No tocante ao cuidado pessoal, já foram atendidos pela Diretoria de Promoção à Saúde, por meio da qual realizaram exames médicos e aferição da pressão arterial.
Com a chegada de Roberto Lobão à Coordenação de Transporte, o setor articula uma avaliação nutricional e a adoção de reeducação alimentar com acompanhamento para cada motorista. “Ao assumir o cargo, notei que muitos profissionais enfrentavam problemas de saúde como obesidade e hipertensão. Para cuidar de quem cuida, a gente buscou uma parceria com o setor médico da Casa, visando a melhoria da qualidade de vida dos nossos motoristas”, explicou o gestor.
Felipe Cerqueira de Oliveira, motorista da Casa desde 2016, tem orgulho de fazer parte do quadro de condutores. Ele sabe a responsabilidade em transportar vidas, e afirma não medir esforços para garantir uma viagem tranquila. “Para mim, ser motorista da Assembleia é muito gratificante. Costumo dizer que o setor de transporte abre e fecha a Assembleia. Trabalhamos com várias pessoas da Casa, de funcionário a deputado. A gente só larga o serviço quando a presidente larga. Enquanto a presidente estiver na Casa, também ficam o copeiro, a segurança, eletricista, enfim, a ALBA continua funcionando. E essa galera toda quem leva é o setor de transporte, sempre prezando pela segurança”, salientou.
AUMENTO DA FROTA
A Coordenação de Transporte dispõe atualmente de uma frota com 4 vans, 6 carros populares e 2 caminhonetes para atender toda a Casa Legislativa. Conforme ressaltou Roberto Lobão, em breve, novos veículos serão incorporados à frota, garantindo assim maior segurança no transporte dos servidores.
Sobre a manutenção dos veículos atuais, Lobão explicou que por se tratar de carros locados, os reparos são de responsabilidade da empresa contratada pela ALBA, e que vistorias são periódicas. “As manutenções dos carros são monitoradas, mas se os motoristas observarem algo que fuja à normalidade, informam ao setor e nós contatamos a empresa para que faça o conserto”, explicou.
Segundo o assistente administrativo, Alison Chaves Rodrigues, responsável pela logística do setor, a segurança do servidor é a prioridade da Coordenação de Transporte. Habitualmente, o fluxo diário de passageiros já é intenso, mas costuma aumentar com a realização de grandes eventos, o que demanda ainda mais cuidado. “A gente tem um controle de saída. Geralmente os motoristas fazem umas 30 saídas por dia. Esse número aumenta quando, por algum motivo, um deputado precisa contar com nossa equipe. Há eventos, inclusive, que motoristas ficam com a incumbência de transportar algumas autoridades e participantes. O número de passageiros varia muito, mas o setor dá conta”, frisou o servidor, que afirma gostar do que faz.