A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) realizará nesta quinta-feira (30), às 14h, sessão especial em alusão ao Dia Nacional da Pessoa Idosa, celebrado no último dia 1º. A iniciativa, proposta pelo deputado José de Arimateia (Republicanos), reunirá autoridades, representantes de instituições, conselhos, entidades de defesa dos direitos da pessoa idosa e membros da sociedade civil. … Leia Mais
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Compras até o dia 31 concorrem ao sorteio de novembro da Nota Premiada Bahia Foto: Matheus Lens/Sefaz-BA Os participantes cadastrados na Nota Premiada Bahia, programa de educação fiscal do Governo do Estado, têm até esta sexta-feira (31), para incluir o CPF na nota fiscal ao realizar suas compras, habilitando-se para concorrer ao sorteio que será … Leia Mais
O deputado Euclides Fernandes (PT) apresentou, na Assembleia Legislativa, projeto de resolução que prevê a concessão do Título de Cidadão Benemérito da Liberdade e da Justiça Social João Mangabeira ao ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. Conforme ressaltou o proponente, a honraria deve ser concedida ao ex-governador da Bahia em reconhecimento a sua trajetória de … Leia Mais
‘Aulão prepara Enem’ mobiliza estudantes da rede estadual em toda Bahia Foto: Claudionor Junior/SEC A reta final de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será marcada por uma grande mobilização dos estudantes da rede estadual em toda a Bahia. No dia 6 de novembro, a Secretaria da Educação do Estado (SEC) promove … Leia Mais
Operação Ressonância’ soma 41 veículos apreendidos durante ação integrada
Foto: Rafael Rodrigues/SSP
As equipes das Forças de Segurança da Bahia já identificaram 41 veículos adulterados e com restrição de furto e roubo durante a Operação Ressonância, deflagrada na última terça-feira (28) em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Foram 19 motocicletas e um carro apreendidos nesta quarta-feira (29).
A operação tem como principal objetivo identificar e recuperar veículos frutos de crimes realizados por organizações criminosas e devolvê-los aos proprietários.
As equipes realizam abordagens e averiguação de veículos a partir do uso da tecnologia de um ‘scanner de diagnóstico’. O sistema faz a leitura de informações dos sensores e sistemas eletrônicos, cruzando informações com as bases de dados de inteligência da SSP e da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), resultando no diagnóstico de possíveis adulterações ou clonagem nos veículos.
A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) promoveu, nesta quarta-feira (29), uma audiência pública com o tema “Lei Ana Luísa: Redução da Letalidade Policial e a Proteção às Famílias das Vítimas Inocentes”. O ato aconteceu no Auditório Jornalista Jorge Calmon e foi conduzido pela deputada Olívia Santana (PC do B), proponente do evento e autora do projeto de lei nº 25.771/2025. A matéria em tramitação no Legislativo baiano prevê responsabilização do Estado para garantir reparação e assistência humanizada a vítimas inocentes decorrentes de operações de segurança pública.
A audiência pública reuniu parlamentares, ativistas dos direitos humanos, autoridades, famílias de vítimas de operações policiais, representantes de movimentos sociais e de órgãos governamentais.
Conforme destacou a deputada Olívia Santana, a proposta em tramitação na ALBA tem como objetivo a discussão da política de segurança pública, considerando a necessidade de assegurar o respeito aos moradores das comunidades em toda a Bahia. “Esse projeto de minha autoria diz respeito à necessidade de o Estado baiano instituir um apoio humanitário para as vítimas inocentes que são abatidas sumariamente nos bairros populares durante operação policial”, explicou.
A parlamentar lembrou que o projeto recebeu o nome de Ana Luísa em referência à jovem de 19 anos que foi morta durante ação policial no bairro da Engomadeira, na capital baiana. “Uma estudante, filha única, que teve a vida sumariamente destruída durante a operação policial. Nós entendemos que é preciso aprimorar, qualificar, mudar completamente essa forma de enfrentamento às organizações criminosas. Há necessidade, sim, de enfrentar o mundo do crime, mas isso não pode significar a matança desenfreada como política pública, até porque esse tipo de ação só acontece nas favelas, ninguém chega em condomínio fechado”, comparou a deputada.
Olívia Santana também argumentou que seu projeto foi construído ouvindo especialistas em segurança pública e com diálogo junto aos movimentos sociais. “Esse é um projeto sério, discutido com juristas diversos, ouvimos, inclusive, figuras da Defensoria Pública, do Ministério Público. Então, é um projeto consistente, muito bem elaborado, e nós estamos, neste momento, fazendo esse debate democrático”, justificou.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na ALBA, deputado Robinson Almeida (PT), participou do ato e externou seu apoio à proposta. O legislador se solidarizou com todas as famílias das vítimas de ações policiais e fez uma reflexão sobre o combate ao crime organizado ao longo das últimas décadas. O parlamentar defendeu uma reformulação da legislação federal para a segurança pública para estabelecer um pacto federativo dando responsabilidade aos municípios, estados e União.
Ao falar do caso específico da Bahia, Robinson Almeida recordou que as estatísticas sobre mortes decorrentes de atuação policial no estado são preocupantes. “Nos últimos 11 anos, os casos aumentaram de 300 ao ano para 1.500. Parte desse problema está na forma de atuação da polícia”, alertou. O presidente da CCJ também mencionou o plano do Governo do Estado de redução da letalidade policial. “É uma iniciativa para reduzir o número de mortes, aumentar o uso de câmeras corporais e ainda melhorar o índice de resolução dos crimes”, contextualizou.
Já o deputado Hilton Coelho (Psol) disse que a situação de mortes por policiais na Bahia “é gravíssima”. Ele afirmou que o caso registrado no Rio de Janeiro nesta semana, com mais de 100 mortes, não vai superar o quadro existente na Bahia. O legislador defendeu o fortalecimento da investigação e da prevenção como políticas de segurança pública.
DESABAFOS
A audiência pública foi marcada por pedidos de justiça feitos por familiares e amigos de vítimas de operações policiais na Bahia. Momentos antes do evento no auditório, um grupo de pessoas fez uma caminhada no Centro Administrativo da Bahia (CAB) até a portaria da ALBA com palavras de ordem e gritos por justiça.
Durante a audiência, familiares das vítimas manifestaram a dor e a indignação decorrentes das perdas em ações do aparato de segurança pública. Elisângela Silva dos Santos de Jesus, mãe da jovem Ana Luísa, afirmou que a data de 13 de abril de 2025 ficou marcada de forma trágica para toda a sua família. “Ana não foi a primeira e não será a última. O Estado precisa ser responsabilizado por tantas vidas inocentes que foram tiradas. Até hoje eu aguardo minha filha chegar da faculdade”, desabafou.
Jucélia Reis, mãe de Caíque Reis, adolescente de 16 anos que morreu em uma ação policial no bairro de São Marcos, em Salvador, também externou o anseio por justiça. “Meu filho era um menino alegre, feliz, respeitador, barbeiro, cheio de sonhos. Infelizmente, uma policial ceifou a vida de Caíque. Ele foi executado, não foi bala perdida”, assegurou.
A família de Gabriel Silva, 17 anos, morto no último dia 5 de outubro no bairro da Engomadeira, também fez um protesto durante a audiência pública. A mãe da adolescente, Angela Maria, cobrou justiça e explicou que seu filho foi morto com um tiro nas costas. “É preto matando preto. Queremos respostas”, disse.
Selma Santana, avó de Gabriel da Silva Conceição Júnior, morto aos 10 anos no dia 23 de julho de 2023, no bairro de Portão, no município de Lauro de Freitas, registrou seu apelo por justiça. Ela relatou que a versão da polícia indicou troca de tiros. No entanto, afirmou Selma, ocorreu uma perseguição no local e Gabriel Júnior foi atingido quando estava sentado na porta de casa jogando no celular.
APOIO AO PROJETO ANA LUÍSA
Durante a audiência pública, representantes de movimentos sociais e órgãos governamentais manifestaram apoio ao projeto de autoria da deputada Olívia Santana. Dudu Ribeiro, especialista em gestão estratégica de políticas públicas e integrante da Rede de Observatórios da Segurança Pública, afirmou que a guerra do Estado contra as drogas está ceifando vidas. “A gente teve mais um capítulo desse massacre com mais de 100 pessoas mortas pelo Estado no Rio de Janeiro”, exemplificou.
Na Bahia, contextualizou Ribeiro, o projeto Ana Luísa representa uma contribuição no processo de humanização das famílias atingidas por casos de letalidade policial. Ele sugeriu uma alteração na redação do texto para que a reparação e a indenização sejam concedidas não somente em caso de operação, mas em qualquer ação policial. “É nas ações policiais em que mais pessoas são assassinadas”, frisou.
O promotor de Justiça Adalto Araújo Silva Júnior, coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal no Ministério Público da Bahia (MP-BA), disse que o momento atual de letalidade policial é preocupante. “Há que se reconhecer que a situação é péssima, que isso é fruto de uma estrutura racista que domina nossa sociedade. O MP-BA está atento a isso e tem se esforçado para melhorar esse quadro que estamos vivendo”, afirmou.
Dentre as ações, o representante do órgão ministerial explicou que foi criado o Núcleo de Apoio às Vítimas de Crimes Violentos e de Especial Vulnerabilidade (NAVV). Outra ação do MP baiano, citou o promotor de Justiça, é o fortalecimento do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gacep). Além disso, Adalto Júnior mencionou que nos últimos dois anos houve um aumento de 300% no número de denúncias oferecidas à Justiça referentes a casos de violência policial.
A ouvidora-geral da Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA), Tamikuã Pataxó, chamou a atenção para a real função do Estado na vida das pessoas. “O Estado não pode ser o principal violador dos direitos humanos, ele precisa ser o acolhedor, assumir o seu papel de protetor. Ao discutir esse projeto de lei, discutimos um paradigma de segurança pública que não se baseia em número de corpos, mas em indicadores de vida, dignidade e reparação”, disse.
A pesquisadora Carla Akotirene, militante antirracista e ativista dos direitos humanos manifestou apoio ao projeto de lei e lamentou que a guerra às drogas tenha justificado a morte de negros nas comunidades. Na Bahia, frisou Carla, os dados de mortes por ações policiais são subnotificados. A professora Marina Duarte, presidente da União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro) na Bahia, disse que o projeto de lei Ana Luísa é fruto de uma luta coletiva dos movimentos sociais por políticas de segurança pública.
O debate teve, ainda, a contribuição de participantes como Daniele Costa, representando a Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi); Alex Raposo, da DPE-BA; a advogada Anhamoná Brito; o jornalista Eduardo Machado; a professora Nyokamaji Kabila Taji, liderança do Coroado/São Marcos; e Gabriela Ramos, do Instituto Odara.
Conder homenageia servidores em evento com palestrante Pedro Pimenta
Foto: Ascom/Conder
A deputada estadual Maria del Carmem, presidente da Conder entre os anos de 2007 e 2009, e cerca de 25 colaboradores com mais de 30 anos de atividade na companhia foram homenageados na celebração do Dia do Servidor Púbico, realizada pela empresa na manhã desta quarta-feira (29), no auditório da FIEB, em Salvador. A comemoração contou com a palestra do escritor e economista Pedro Pimenta, um dos primeiros quadriamputados do mundo a viver e dirigir de forma totalmente autônoma.
A história de vida de Pedro Pimenta foi totalmente modificada aos 18 anos, quando uma meningite meningocócica severa causou o amputamento de seus braços e pernas. Após período de reabilitação junto a veteranos de guerra nos EUA, Pedro hoje é autor do best-seller “Superar é viver”, dá palestras em todo país e dirige uma clínica renomada na reabilitação de pessoas amputadas.
“É muito bom quando a gente pode trabalhar com propósito. E o público da Conder tem um grande propósito: transformar vidas por meio da habitação digna e da infraestrutura que chega até quem mais precisa. A minha história é sobre adaptação e superação, mas também sobre amor à vida e gratidão. E acredito que essa é a mesma energia que move cada um aqui, a de enxergar oportunidades mesmo nas adversidades e de fazer a diferença todos os dias”, disse o palestrante.
Para o presidente da Conder, José Trindade, esse propósito é o combustível da atuação dos servidores públicos. “Eu sei que não é fácil. O servidor muitas vezes é cobrado, criticado, e nem sempre reconhecido como merece. Mas é justamente por isso que esse dia precisa ser celebrado: ele reafirma o valor de quem dedica sua vida a transformar a vida do próximo”, ressaltou ele durante o evento.
Homenagem aos servidores Em reconhecimento a esse valor, a Conder divulgou algumas ações de valorização e premiou com placas condecorativas 25 funcionários atuam na empresa pública há mais de 30 anos. “A Conder tem feito um grande trabalho aqui em Salvador e em todo o estado, transformando o cenário urbano de nossas cidades. Isso demonstra a capacidade e competência de todos vocês”, elogiou o secretário estadual da Administração (Saeb), Rodrigo Pimentel, presente no evento. O secretário também destacou que o Governo do Estado tem valorizado o servidor com reajustes salariais acima da inflação e fortalecimento de carreiras como a de especialista e técnico em obras públicas.
Na homenagem à deputada estadual Maria Del Carmem, Trindade destacou a importância da gestora para a história da empresa. “Mas mais do que gestora, Maria del Carmen é inspiração. Representou, com firmeza e sensibilidade, o papel da mulher na engenharia, na política e na gestão pública. Hoje, ao celebrarmos o Dia do Servidor Público, reconhecemos o legado de quem abriu caminhos, construiu pontes e nos ensinou que cada obra da Conder é, antes de tudo, um projeto de transformação de vidas”, disse o atual presidente.
“A Conder sempre foi, e continua sendo, a vanguarda do desenvolvimento urbano na Bahia. Essa história foi construída com razão, técnica e muito afeto por servidores comprometidos com a transformação de territórios e vidas. É uma alegria imensa ver a Companhia seguir firme em sua vocação de servir à sociedade com competência e compromisso social. A Conder é a prova viva de que o serviço público deve ser valorizado, porque é por meio dele que construímos cidades mais justas e uma sociedade verdadeiramente democrática”, afirmou a homenageada Maria del Carmem.
“Achei muito incentivadora, nunca recebemos uma homenagem linda dessa. Tenho muita alegria de trabalhar nesta empresa porque eu vejo todas as equipes, os colegas com quem convivo que estão tão empenhados em descobrir o que é melhor para todos e prestar um bom serviço público”, comemora Ana Lívia Galrão, secretária do setor de Regularização Fundiária, com sua placa em mãos.
Salvador recebe o 1º Concurso de Queijos da Bahia nesta quarta-feira (29)
Foto: André Frutuôso- Ascom/CAR
Salvador se prepara para três dias de celebração da agricultura familiar, da gastronomia e da cultura local com a chegada do 2º Festival do Queijo Artesanal da Bahia, que acontece de 30 de outubro a 1º de novembro, no Mercado do Rio Vermelho, em Salvador. O evento vai reunir produtores de todas as regiões do estado, queijos premiados, oficinas, degustações e muita interação entre campo e cidade.
Antes da abertura oficial do festival, marcada para quinta-feira (30), às 17h, o destaque será o 1º Concurso do Queijo Artesanal da Bahia, que já movimenta o setor com 465 inscritos, um recorde histórico para o sistema produtivo de leite no estado.
O concurso acontece nesta quarta-feira (29), das 8h às 16h, e contará com uma comissão técnica formada por professores especialistas renomados nacionalmente, avaliando produtos nas categorias queijo coalho, queijos maturados, requeijão, iogurte e doce de leite. Os vencedores serão anunciados na abertura do festival, quando o público poderá conhecer e degustar os queijos premiados.
Sobre o Festival
O festival contará com 40 expositores, além de espaço de vinhos, música ao vivo e uma programação técnica que celebra a cultura alimentar baiana, reforçando o vínculo entre o campo e a cidade. O festival busca aproximar consumidores dos produtores, criar novas oportunidades comerciais e destacar o queijo artesanal como um produto identitário, econômico e cultural do estado.
O evento é uma realização do Governo do Estado da Bahia, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), em parceria com a Associação de Produtores de Queijo da Bahia e a Unicafes Bahia, e conta com apoio das Secretarias de Desenvolvimento Econômico (SDE) e de Turismo (Setur).
A segunda edição do Festival do Queijo Artesanal da Bahia se consolida como uma importante estratégia de fortalecimento da cadeia produtiva do leite e do queijo artesanal, contribuindo para a geração de renda, abertura de novos mercados e inserção da Bahia no mapa da excelência do queijo artesanal no Brasil e no mundo.
Serviço
Festival do Queijo Artesanal da Bahia 📍 Local: Mercado do Rio Vermelho, Salvador 📅 Data: 30/10 a 1º/11 🕓 Horários: • Quinta-feira (30/10): 17h às 21h • Sexta-feira (31/10) e sábado (1/11): 12h às 21h 🎟️ Entrada gratuita
Laticínios do Semiárido conquistam o Brasil e fortalecem a agricultura familiar baiana
Foto: Rodrigo Pimentel- Ascom/SDR
No coração do Sertão baiano, entre os municípios de Jaguarari e Curaçá, a presidente da Cooperativa Capribéee, Eugênia Ribeiro, tem trabalhado para transformar a agricultura familiar da região. Com apoio de políticas do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), a Cooperativa, formada pelos laticínios Mãos do Campo e Sabor do Sertão, tem mostrado que o leite de cabra pode ir muito além das fronteiras do Sertão.
Com sede na comunidade de Poço de Fora, a Capribéee reúne 42 famílias de agricultores familiares, que garantem sua renda com a produção e beneficiamento do leite de cabra. A agroindústria tem capacidade para processar até 500 litros de leite por dia, transformando a produção local em queijos, iogurtes e outros derivados que carregam a qualidade, o sabor e a tradição do sertão.
“Nosso queijo, produzido a partir do leite de cabra, vem se destacando cada vez mais, participando de concursos e eventos nacionais, recebendo premiações que vão do bronze ao super ouro. Nosso objetivo é crescer, fortalecer a cooperativa e fazer com que nossos derivados do leite de cabra tenham cada vez mais destaque no Brasil e no mundo”, afirma Eugênia.
O crescimento da cooperativa foi impulsionado pelo Projeto Pró-Semiárido, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR/SDR), que levou investimentos estratégicos para fortalecer a unidade. Pasteurizadores rápidos, envasadora de iogurte, veículo utilitário e painéis solares fotovoltaicos garantem hoje uma produção mais eficiente, sustentável e de qualidade.
“Hoje, nossa cooperativa possui o SIE, o selo de Serviço de Inspeção Estadual, e estamos em busca do selo do Sistema Brasileiro de Inspeção (SISB), que é de grande importância para expandirmos nossos produtos para outros estados”, destaca Eugênia, que vê na qualificação e na certificação o caminho para alcançar novos mercados.
O reconhecimento desse esforço já é visível. No Prêmio Queijo Brasil 2025, em Blumenau (SC), a cooperativa conquistou quatro medalhas, incluindo duas de ouro, e foi eleita a melhor queijaria da Bahia, consolidando sua posição entre as principais produtoras de queijos artesanais do país.
Com histórias como a da Capribéee, a SDR reafirma seu compromisso em fortalecer a agricultura familiar e o cooperativismo, promovendo inovação, sustentabilidade e geração de renda nas comunidades rurais da Bahia.