Colégio indígena de Ibotirama realiza primeira feira cultural

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Sefaz-BA coíbe ação de empresas que sonegavam impostos no comércio de pescados

Sefaz-BA coíbe ação de empresas que sonegavam impostos no comércio de pescados Foto: Ascom/Sefaz-BA Duas empresas que operavam de forma irregular no comércio de pescados tiveram suas inscrições cancelada pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA). Além de funcionarem em endereço diferente do constante no cadastro, atuando como empresas fictícias, elas vinham realizando compras interestaduais … Leia Mais



ICEIA celebra 189 anos como berço de talentos que transformam a Bahia

ICEIA celebra 189 anos como berço de talentos que transformam a Bahia Fotos: Natã Calmon Colégio passa por obras de modernização que incluem revitalização do seu histórico teatro O Instituto Central de Educação Isaías Alves (ICEIA) chega aos 189 anos reafirmando seu papel histórico na Educação da Bahia. Fundado em 1836, no bairro do Barbalho, … Leia Mais



Agricultores participam de intercâmbio em Juazeiro para conhecerem experiência de Certificação orgânica participativa


Agricultores participam de intercâmbio em Juazeiro para conhecerem experiência de Certificação orgânica participativa
Agricultores participam de intercâmbio em Juazeiro para conhecerem experiência de Certificação orgânica participativa

Foto: Ascom/CAR

Agricultores de Itiúba, Monte Santo e Queimadas participaram de intercâmbio para conhecer de perto a experiência do Núcleo Sertão do São Francisco, de certificação orgânica participava. A programação contou com visitas às comunidades de Caiçara e ao Centro de Formação Dom José Rodrigues onde conferiram modos de produção, diversidade de cultivos, uso de tecnologias sociais, e puderam tirar dúvidas e trocar conhecimentos sobre os benefícios e desafios da certificação.

A atividade, realizada pela Associação Regional dos Grupos Solidários de Geração de Renda (Aresol), uma das instituições contratadas pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) para ofertar assessoria técnica no âmbito do Projeto Pró-Semiárido, está entre as ações estratégicas para assegurar autonomia aos agricultores envolvidos.

“Nós estamos no momento de consolidação das ações do projeto Pró-Semiárido, então, a certificação orgânica vem neste sentido. É um trabalho maravilhoso, que vai ficar. Esse intercâmbio possibilitou uma troca de conhecimento riquíssima. Agricultores que estavam ainda inseguros com o processo puderam visualizar o dia a dia dos agricultores que já têm essa prática da certificação”, explicitou a técnica da Aresol, Edicarla de Jesus Andrade.

Participaram do momento, agricultores de 12 grupos que estão se organizando para receber o selo de orgânicos. Para o agricultor Evaldo Batista da Silva, que reside na Fazenda Caatinga de Cheiro, no município de Itiúba, o intercâmbio o motivou a perseverar. “Estou feliz com essa visita, porque as experiências que eu vi mostram que não devo desistir. Estou iniciando os processos de certificação, fizemos as primeiras visitas de pares. Tem 14 anos que eu planto e ser certificado orgânico é meu sonho, que vai ser realizado”.

Na avaliação do agricultor Anselmo Cordeiro, que recebeu o grupo no seu agroecossistema familiar, momentos como esse são necessários para agregar conhecimento. “Para nós agricultores orgânicos de base agroecológica é sempre bom fazer esses intercâmbios para troca de experiências. Quando a gente faz intercâmbio a gente faz essa troca de conhecimento e não é só de experiência, mas de semente também”.

A estimativa é de que até o final deste 1º semestre, pelo menos 20 agricultores estejam aptos a receber o certificado participativo orgânico, emitido pela Rede de Agroecologia Povos da Mata, primeiro organismo participativo de avaliação da conformidade da Bahia e entidade parceira do Governo do Estado no apoio à certificação de agricultores familiares do Semiárido baiano.

Certificação Orgânica
No âmbito do Pró-Semiárido, projeto do Governo da Bahia executado pela CAR, empresa pública ligada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), a parceria com a Rede de Agroecologia Povos da Mata resultou na certificação de mais 200 agricultores familiares em 10 municípios dos territórios de identidade Sertão do São Francisco, Piemonte da Diamantina e Bacia do Jacuípe.
 


“Achei que seria apenas uma vaga de emprego, mas vi que transforma vidas”, diz uma das 22 mil jovens do Projeto Primeiro Emprego


"Achei que seria apenas uma vaga de emprego, mas vi que transforma vidas", diz uma das 22 mil jovens do Projeto Primeiro Emprego
“Achei que seria apenas uma vaga de emprego, mas vi que transforma vidas”, diz uma das 22 mil jovens do Projeto Primeiro Emprego

Foto: Dandara Melo- Ascom/Saeb

Iniciativa fortalece educação profissional e promove inclusão da juventude no mundo do trabalho
“Achei que seria apenas uma vaga de emprego, mas conheci de perto uma política pública que transforma vidas — inclusive, transformou a minha. Tenho muito orgulho da minha trajetória profissional”. É com esse olhar grato e emocionado que Lizandra Cirino, 24 anos, técnica em administração, relembra sua jornada no Projeto Primeiro Emprego (PPE), do Governo da Bahia.
A jovem iniciou sua trajetória no curso técnico de nível médio na rede estadual de educação profissional, e atualmente realiza análise de comprovações da prestação de contas dos Convênios do (PPE), na Secretaria da Administração (Saeb). Com a experiência de quem já foi beneficiária, hoje como colaboradora, Lizandra trabalha com entusiasmo para trazer ainda mais melhorias para essa política pública.
Desde sua criação, em 2015, o Projeto Primeiro Emprego já impactou a vida de mais de 22 mil pessoas. Cerca de 75% são mulheres, e mais de 80% se autodeclaram pretos e pardos — números que evidenciam o compromisso da política com inclusão, diversidade e justiça social, sobretudo de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Marta Mascarenhas, coordenadora do PPE na Secretaria da Administração, salienta a importância do projeto. “Essa oportunidade inicia uma gama de possibilidades educacionais e profissionais. Os beneficiários, em sua primeira experiência profissional, além do aprendizado nas funções profissionais, se motivam a seguir buscando aprimoramento através de curso superior”, avalia.
Projeto Primeiro Emprego: mais força para a juventude avançar
“A área jurídica me abriu portas, mas foi na tecnologia que encontrei minha paixão”, revela Edenilton Oliveira Mota, de 19 anos, técnico em serviços jurídicos e graduando em Tecnologia da Informação. O jovem está há 11 meses na Secretaria da Administração, já atuou na Assessoria Jurídica e, atualmente, está na Coordenação de Transformação Digital, local onde transforma seu aprendizado acadêmico na área tecnológica em soluções práticas para o serviço público.
Entenda a iniciativa
O Projeto Primeiro Emprego já contemplou 204 municípios da Bahia, é instituído pela Lei Estadual n° 13.459/2015, e reestruturado pela Lei Estadual nº 14.395/2021. Para ingresso na iniciativa, basta ter concluído o curso técnico de nível técnico na escola pública estadual da Bahia. As convocações obedecerão ao ranking de melhores notas, visando, desta forma, imprimir o critério do mérito, incentivando o compromisso com a excelência educacional.
A execução do projeto é gerida pelo comitê gestor composto pelas secretarias do Trabalho e Emprego; Educação; Administração; Desenvolvimento Econômico e Desenvolvimento Rural; Saúde, Casa Civil, e conta com a parceria das pastas de Políticas para as Mulheres; Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais; e da Coordenação Geral de Políticas de Juventudes. A intermediação dos profissionais é realizada exclusivamente pelo Sistema Nacional de Emprego na Bahia (SineBahia).
O PPE também inclui o estágio técnico de nível médio e a aprendizagem em entidades públicas e privadas, além de emprego formal privado. Os contratos têm duração de um ano e podem ser renovados pelo mesmo período. A iniciativa é viabilizada por meio de contratos com a Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM) e a Fundação Estatal de Saúde da Família (FESFSUS).
 


Com mais 2.998 postos em março, a Bahia contabiliza 30.660 novas vagas no ano


Com mais 2.998 postos em março, a Bahia contabiliza 30.660 novas vagas no ano
Com mais 2.998 postos em março, a Bahia contabiliza 30.660 novas vagas no ano

Foto: Arissom Marinho/GOVBA

Em março, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, a Bahia gerou 2.998 postos com carteira assinada (diferença entre 83.957 admissões e 80.959 desligamentos). Trata-se do terceiro mês seguido com saldo positivo. Os dados foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
O saldo de março se revelou inferior ao de fevereiro (+20.171 postos) e também o menor do ano no estado. No comparativo anual, o resultado também foi menor do que o de março do ano passado (+12.760 postos). A Bahia, assim, passou a contar com 2.168.537 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,14% sobre o quantitativo do mês anterior.
Na Bahia, em março, três das cinco grandes atividades registraram saldo positivo. O segmento de Serviços (+3.955 vagas) foi o que mais gerou postos. Em seguida vieram Construção (+1.359 vagas) e Indústria geral (+1.281 vínculos). Os setores de Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (-3.230 postos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-367 empregos), portanto, foram aqueles com supressão líquida de postos.
No mês, o Brasil computou um saldo de 71.576 novas vagas, enquanto o Nordeste registrou uma perda líquida de 13.199 postos – variações de 0,15% e -0,17% sobre o estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (+0,14%), portanto, exibiu um aumento relativo maior do que o da região nordestina e menor do que o do país.
Das 27 unidades federativas, houve crescimento do emprego celetista em 19 delas em março. A Bahia exibiu o oitavo maior saldo do país. Em termos relativos, a unidade baiana situou-se na 18ª posição.
No Nordeste, apenas três estados experimentaram alta do emprego formal. Em termos absolutos, a Bahia ocupou a primeira colocação entre as unidades nordestinas. Em termos relativos, por outro lado, o estado baiano situou-se na terceira posição.
Análise do Acumulado do Ano:
No agregado do ano, a Bahia preencheu 30.660 novas vagas – aumento de 1,43% em relação ao total de vínculos do começo do ano.
Segundo o especialista em produção de informações econômicas, sociais e geoambientais da SEI, Luiz Fernando Lobo, “a geração de postos de trabalho com registro em carteira na Bahia continua surpreendendo em 2025, visto que o saldo acumulado de janeiro a março deste ano, com quase 31 mil novos postos, supera o resultado para o mesmo conjunto de meses do ano passado, quando 26.014 novos vínculos empregatícios foram estabelecidos”.
De janeiro a março, quatro dos grandes grupamentos registraram resultado positivo. O setor de Serviços (+19.747 vagas) foi o de maior saldo. Em seguida, Indústria geral (+5.809 vínculos), Construção (+4.138 empregos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+3.448 empregos) também foram responsáveis pelo surgimento de vagas. No caso, apenas Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (-2.481 vagas) registrou perda líquida de postos no ano.
O crescimento do emprego também foi observado no Brasil e no Nordeste no ano, com 654.503 e 28.867 novas vagas, respectivamente – altas de 1,39% e 0,36% em relação ao quantitativo do início de 2025. A Bahia (+1,43%), dessa forma, exibiu um crescimento relativo maior tanto do que o do Nordeste quanto do que o do país.
No acumulado do ano, 24 unidades federativas contaram com aumento de empregos celetistas. A Bahia exibiu o sétimo maior saldo agregado do país e o maior do Nordeste. Em termos relativos, a Bahia se posicionou na 14ª colocação no país e na primeira posição na região nordestina.
A série histórica do Caged está disponível no painel do Mercado de Trabalho na plataforma do InfoVis Bahia (https://infovis.sei.ba.gov.br/).
 


Setur-BA dá continuidade à capacitação turística no Centro de Abastecimento de Paripe


Setur-BA dá continuidade à capacitação turística no Centro de Abastecimento de Paripe
Setur-BA dá continuidade à capacitação turística no Centro de Abastecimento de Paripe

Foto: Ascom/Setur-BA

Em continuidade ao programa de capacitação nos principais mercados e feiras livres de Salvador, a Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA) iniciou, nesta semana, o curso de qualidade em gastronomia, com foco na culinária baiana, voltado para os comerciantes e trabalhadores do Centro de Abastecimento de Paripe, no Subúrbio Ferroviário.  A iniciativa é em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, seção Bahia (Senac-BA), oferecendo 32 horas de aulas, ministradas por chefs de cozinha.
A capacitação acontece desde março e já ofereceu conteúdos sobre empreendedorismo, higienização de alimentos, técnicas em exposição de produtos e marketing digital, com término no final de maio, quando ainda será oferecido o curso de decoração gastronômica. No total, 150 pessoas estão sendo beneficiadas.
“Fiz questão de participar do curso que ensinou a forma correta de manusear os alimentos e ainda vou aprender a apresentar melhor os pratos, para que o meu restaurante possa receber o cliente com mais qualidade, o que, acredito, irá fazer aumentar o movimento”, relatou a comerciante Ângela Marques.
“Os cursos estão tendo ótima aceitação no Mercado de Paripe, um equipamento comercial, cultural e também turístico, localizado em uma região da cidade com potencial para receber mais visitantes. O programa de capacitação começou no ano passado, quando atuamos na Feira de São Joaquim. Estamos agora no Subúrbio e depois seguiremos para o Mercado do Rio Vermelho, a Ceasinha, qualificando os serviços nesses espaços”, explicou a diretora de Qualificação da Setur-BA, Juliana Araújo.
Para o administrador do Centro de Abastecimento de Paripe, Júlio Reis, “a capacitação chegou em boa hora,  para oferecer uma preparação mais técnica, pois recebemos turistas de todo o Brasil e até do exterior, que vêm ao mercado vivenciar a nossa cultura local”.


SPM dialoga com lideranças indígenas sobre fortalecimento das políticas públicas para as mulheres do Extremo Sul da Bahia


SPM dialoga com lideranças indígenas sobre fortalecimento das políticas públicas para as  mulheres do Extremo Sul da Bahia
SPM dialoga com lideranças indígenas sobre fortalecimento das políticas públicas para as mulheres do Extremo Sul da Bahia

Foto: Ascom/SPM

A Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado (SPM-BA) promoveu um encontro, nesta quarta-feira (30), com cacicas e lideranças femininas representantes da Federação Indígena das Nações Pataxó e Tupinambá do Extremo Sul da Bahia. O encontro, realizado na sede da SPM, em Salvador, foi um momento de escuta e articulação com as mulheres indígenas do território.

Durante o encontro, as lideranças apresentaram o projeto do 3º Encontro Regional de Mulheres Indígenas do Extremo Sul da Bahia, previsto para acontecer em julho deste ano, e reforçaram o convite à SPM para participar e apoiar a realização do evento. O encontro tem como objetivo promover o fortalecimento das mulheres indígenas, a construção de políticas públicas e a prevenção e o enfrentamento da violência que atingem essas mulheres.

A secretária estadual das Mulheres, Neusa Cadore, reafirmou o compromisso da SPM com a valorização das mulheres indígenas e com a construção coletiva de políticas públicas que respeitem seus territórios, identidades e modos de vida. “Quero agradecer a presença de vocês, que vieram aqui representar diversos povos. Infelizmente, ainda é necessário falar sobre sofrimento e preocupação. Cada mulher carrega a sua luta. Para superar essas dores, é essencial que estejamos unidas, só assim avançamos. O encontro regional será um marco para fortalecer essa união. Nós, da SPM, nos comprometemos a trabalhar ponto a ponto as demandas que vocês trouxeram. Estamos aqui para construir juntas esse caminho”, destacou.

A cacica Maria da Ajuda, da Aldeia Dois Irmãos, da Terra Indígena Comexatiba (Prado), falou sobre a importância desse suporte institucional. “Nós, mulheres indígenas, precisamos desse apoio. Nossas mulheres sofrem violências físicas e psicológicas, inclusive nos nossos próprios territórios. Esse é um momento muito importante para trazer as nossas demandas a quem muitas vezes não conhece a realidade das nossas comunidades. Esse encontro será essencial para debatermos nossas necessidades”, comentou.

Já a vice-presidenta do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos das Mulheres (CDDM), Samêhy Pataxó, também falou sobre as expectativas para o evento.
“Convidamos a SPM para participar do Encontro Regional, porque precisamos buscar caminhos para fortalecer as políticas públicas voltadas às mulheres indígenas. Todas as mulheres aqui presentes conhecem profundamente as necessidades de seus povos e comunidades”, reforçou.