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IBGE e Conab mantêm estimativas positivas para safra de grãos baiana em 2025


IBGE e Conab mantêm estimativas positivas para safra de grãos baiana em 2025
IBGE e Conab mantêm estimativas positivas para safra de grãos baiana em 2025

Foto: Divulgação/Seagri

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de abril, com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estima, para a safra 2025, uma produção de cereais, oleaginosas e leguminosas de 12,5 milhões de toneladas, o que representa um avanço de 9,8% na comparação com a safra de 2024.

A Conab, por sua vez, para o ciclo 2024/2025, também evidencia expectativas positivas na produção, na área plantada e na produtividade dos grãos. Soja e algodão se destacam na produção desse novo ciclo.

De acordo com o IBGE, a área plantada dos grãos para 2025 está estimada em 3,66 milhões de hectares (ha), com crescimento 3,0% em relação à safra de 2024. Com isso, o rendimento médio (3,42 toneladas/ha) da lavoura de grãos no estado da Bahia será de 6,6% acima da safra anterior.

O volume de soja colhido está estimado em 8,61 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 14,3% sobre o verificado em 2024. A área plantada com a oleaginosa no estado é de aproximadamente 2,14 milhões de ha. O rendimento médio de 4,01 toneladas/ha tem relevância nesse desempenho positivo, com aumento de 8,3% em relação à safra anterior.

As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, devem alcançar 2,37 milhões de toneladas, o que representa aumento de 2,4% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 0,7% em relação à estimativa da safra anterior de 605 mil ha. A primeira safra do cereal está projetada em 1,61 milhão de toneladas, 3,7% acima do que foi observado em 2024. Já para a segunda safra, é esperado um recuo de 0,5% em relação à colheita anterior, com expectativa de 763 mil toneladas.

Outro importante produto da safra baiana, o algodão (caroço e pluma), tem produção estimada em 1,78 milhão de toneladas, o que representa aumento de 0,7% em relação ao ano de 2024. A estimativa evidencia que a Bahia mantém-se como o maior produtor da Região Nordeste e o segundo do Brasil, responsável por 19,6% da safra nacional, atrás do Mato Grosso (70,9% da safra nacional). A área plantada com a fibra aumentou 0,5%, alcançando 382 mil ha em relação à safra de 2024.  

Para a lavoura do feijão, a estimativa é de uma safra menor em 4,2% na comparação com a safra de 2024, totalizando 213 mil toneladas. O levantamento tem estimativa de 375 mil ha plantados, 0,5% maior que a safra anterior. A primeira safra da leguminosa (122 mil toneladas) é 11,0% inferior à de 2024, e a segunda safra (91 mil toneladas) estima-se uma variação positiva de 6,7% na mesma base de comparação.

Em relação ao café, está prevista a colheita de 266 mil toneladas este ano, 6,8% acima do observado no ano passado. A safra do tipo arábica é de 110 mil toneladas, com variação anual de 5,9%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora foi de 156 mil toneladas, 7,5% acima da colheita do ano anterior.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estima produção de 5,49 milhões de toneladas, revelando decréscimo de 1,0% em relação à safra de 2024. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou em 119 mil toneladas, apontando um avanço de 7,0% na comparação com a do ano anterior.

Na fruticultura, destacam-se as estimativas das lavouras de banana (906 mil toneladas), laranja (632 mil toneladas) e uva (61 mil toneladas), que registraram, respectivamente, variações de 4,8%, 0,3% e 10,0% em relação à safra anterior.

O levantamento ainda indica uma produção de 907 mil toneladas de mandioca, 14,7% maior que a de 2024. A produção de batata-inglesa, estimada em 340 mil toneladas, apresenta acréscimo de 1,7%; e a do tomate, estimada em 183 mil toneladas, aponta queda de 48,4% na comparação com a do ano anterior.

No oitavo levantamento do ciclo 2024/2025, a Conab estima safra de 13,4 milhões de toneladas de grãos
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu oitavo levantamento de 2024/2025, estimou uma produção de 13,4 milhões de toneladas de grãos – o que representa um avanço de 7,7% em relação ao ciclo 2023/2024.

Com relação à área plantada, observa-se uma ampliação de 5,7% na mesma base de comparação, o que alcança uma área de 4,0 milhões de ha. Com destaque para expansão de área em soja (+ 156 mil ha) e algodão (+ 67 mil ha). Assim, o rendimento médio do conjunto das lavouras pesquisadas deverá ficar em torno de 3,35 toneladas/ha, o que corresponde a um crescimento de 1,9% em relação ao ciclo anterior.

A soja, segundo a Conab, deve apresentar um novo ciclo de alta, com aumento da área plantada – crescimento de 7,9% em relação à temporada passada – alcançando um total de 2,14 milhões ha. Por sua vez, a produção deve avançar em 16,5%, para 8,71 milhões de toneladas na atual temporada, em comparação com o ciclo anterior. Com isso, a produtividade estimada é de 4,08 toneladas/ha, representando aumento de 7,9% em relação à safra anterior.

A produção de algodão está estimada em 1,99 milhão de toneladas, plantada em 413 mil ha, o que representa um crescimento de produção de 18,1% em relação ao ciclo 2023/2024. De acordo com a Conab, a expectativa de aumento de área (19,4%) em relação à safra passada deve-se aos bons resultados alcançados naquela safra. A expectativa é de aumento na produtividade graças à regularidade hídrica e ao manejo cultural.

Uma das expectativas negativas está associada à produção de milho, a Conab estima que a safra atual totalize 2,51 milhões de toneladas. As principais contribuições provêm da primeira (1,18 milhão de toneladas) e da terceira (1,15 milhão de toneladas) safra do cereal. Em seu conjunto, a produção de milho, no estado, apresenta previsão de queda de 15,2% em relação ao período anterior, atribuída às adversidades climáticas. De acordo com análise da Conab, há uma expectativa da redução da área de cultivo (-3,9%) devido à baixa rentabilidade do cereal. Apenas no oeste o clima foi favorável, com chuvas regulares.

Também a safra de feijão tem estimativas negativas, pois a escassez, ou até ausência de chuvas principalmente nas áreas centrais do estado, limitaram não só a realização do plantio como prejudicaram a evolução fenológica das lavouras, reduzindo drasticamente o potencial produtivo. As áreas mais ao oeste do estado apresentaram melhores resultados, já que o regime pluviométrico ali foi mais favorável. O volume estimado é de 325 mil toneladas (plantado em 434 mil ha) e representa uma redução de 8,2% em relação ao ciclo 2023/2024, verificada na primeira safra de produção do grão que deve registrar queda de 42,2%, em relação à primeira safra do ciclo 2023/2024.

Fonte: Ascom/SEI
 


Bahia consolida liderança nas exportações agrícolas do Nordeste


Bahia consolida liderança nas exportações agrícolas do Nordeste
Bahia consolida liderança nas exportações agrícolas do Nordeste

Foto: Divulgação

A Bahia segue liderando o cenário agrícola na região Nordeste. As exportações do agronegócio baiano alcançaram a marca de US$ 1.5 bilhão de dólares (cerca de 8,5 bilhões de reais) entre janeiro e março deste ano, superando o volume total embarcado por todos os demais estados nordestinos, que juntos somaram US$ 1.44 bilhão. Esse desempenho, conforme dados do Sistema Agrostat do Ministério da Agricultura e Pecuária, demonstra a força e a competitividade do setor agropecuário baiano.

Tendo mais de cem países como destino de seus embarques, o agronegócio da Bahia apresentou um crescimento de 9,15% nas exportações no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período do ano anterior. O montante movimentado saltou de US$ 1.37 bilhão para US$ 1.50 bilhão. Esse cenário foi impulsionado pela boa performance de diversas culturas, com destaque para o cacau e seus derivados, que registraram um aumento de 174,43%. 
O secretário da Agricultura da Bahia, Pablo Barrozo, destaca que a abertura de novos mercados internacionais, especialmente na Ásia, tem sido um fator determinante para esse crescimento, impulsionando as vendas de produtos como algodão, soja, café e cacau e seus derivados.
 
“A liderança da Bahia nas exportações do setor agrícola se deve, em grande parte, à diversidade de nossa produção e altos padrões de qualidade e sustentabilidade, fruto de um trabalho conjunto entre governo, setor produtivo e investimentos em tecnologia e infraestrutura. Vamos seguir ampliando mercados, valorizando a produção baiana e garantindo renda no campo”, afirmou o secretário.

Também tiveram uma alta na produção o café, com um crescimento de 144%, seguido por fibras e produtos têxteis (13,7%) e papel e celulose (7,5%). Adicionalmente, as exportações do setor café e especiarias cresceram 165,44%, passando a representar 7,14% do total exportado pelo estado no trimestre.

Referência como produtor rural e empresário com atuação há mais de 40 anos no agronegócio na região oeste do estado, Odacil Ranzi, ressalta que o crescimento do setor é fruto da profissionalização no campo, do uso intensivo de tecnologia, da confiança na ciência e de parcerias com os governos estadual e federal.

“Ver a Bahia liderar, mais uma vez, o ranking de exportações agrícolas do Nordeste não é apenas motivo de orgulho, é a confirmação de um trabalho feito com responsabilidade e visão de futuro. Hoje, o agricultor baiano planta com base em dados, faz gestão com indicadores e colhe com precisão. A cadeia produtiva se tornou mais eficiente e sustentável, do uso racional da água até o manejo responsável do solo e das culturas, com respeito ao meio ambiente”, explicou o produtor.

No cenário nacional, o acumulado do primeiro trimestre de 2025, as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 37,8 bilhões, aumento de 2,1% quando comparado ao ano anterior, o maior valor já registrado para o período. O superávit do setor no trimestre foi de US$ 32,6 bilhões, um crescimento de 2,1% em relação ao mesmo período de 2024.

Destinos – A produção agrícola baiana é exportada para mais de cem países. Cacau e seus derivados têm como destinos a Argentina, Estados Unidos e membros da União Europeia. A soja é majoritariamente embarcada para a China, com embarques consideráveis também para a França, Europa e Taiwan. 
Com qualidade superior e reconhecida mundialmente, o algodão baiano é cobiçado em destinos como China, Bangladesh, Egito, Estados Unidos e Paquistão. As frutas produzidas na Bahia, a exemplo da manga e da uva, têm mercado garantido na Espanha, Inglaterra, França, Alemanha, Estados Unidos, entre outros. Já os produtos florestais, como a celulose, madeira serrada e resinas, abastecem compradores na China, Bélgica, Estados Unidos, Itália e Holanda.

 

 


Setur-BA encerra promoção do São João da Bahia em quatro polos nacionais emissores de turistas


Setur-BA encerra promoção do São João da Bahia em quatro polos nacionais emissores de turistas
Setur-BA encerra promoção do São João da Bahia em quatro polos nacionais emissores de turistas

Foto: Ascom/Setur-BA

Após passar por São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, o Roadshow São João da Bahia 2025 foi encerrado, na noite de quinta-feira (15), no Clube Chalezinho, em Belo Horizonte, com muita informação, forró, quadrilha, bebidas e comidas típicas. Nos quatro grandes polos emissores de turistas nacionais, 900 operadores e agentes de viagens participaram da capacitação sobre a infraestrutura e as características dos festejos juninos, que acontecem em todo o território baiano, além de rodada de negócios.
O evento, promovido pela Secretaria de Turismo da Bahia (Setur-BA), teve a parceria das prefeituras de Lençóis, Santo Antônio de Jesus, Alagoinhas, Camaçari, Jequié, Itabela, Prado, Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália, Itamaraju, Itagi, Caravelas, São Desidério e Correntina. Representantes dos municípios tiveram a oportunidade de apresentar aos participantes do roadshow a programação da festa e outros atrativos nos destinos.
“Eu mando grupos todo ano para a Bahia, mas essas cidades do interior que fazem o São João realmente não estavam nos meus pacotes. Espero incluí-las agora que conheço mais sobre a festa e os locais. O evento foi muito bacana e nos trouxe esta oportunidade”, disse Solange Marques, da Sol Tour Viagens, do Rio de Janeiro.
“Sabemos que o São João da Bahia é o maior do Brasil, em questão de tradição, de raízes culturais, com ótima culinária e música, principalmente no interior. É muito importante esta promoção, para deixar a festa em evidência. Conversamos com os representantes dos municípios presentes no evento e acho que virão bons negócios por aí”, sinalizou Ricardo Santos, da Operadora Diversa Turismo, de São Paulo.
A gerente-executiva da plataforma de viagens Decolar para o Nordeste, Renata Colla, ressaltou a iniciativa da Setur-BA e as potencialidades do destino Bahia.  “Acho muito importante divulgar com antecedência um evento tão grande que acontece em toda a Bahia. O estado tem diversidade, com praia, serra e turismo para todos os gostos, e hoje tem um potencial e um peso muito grande dentro do mercado de viagens”.
 


Exposição de Frans Krajcberg no Masp reúne obras icônicas do artista


Exposição de Frans Krajcberg no Masp reúne obras icônicas do artista
Exposição de Frans Krajcberg no Masp reúne obras icônicas do artista

A mostra tem apoio cultural do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural – Ipac
Com 13 obras cedidas pelo Governo da Bahia, o Museu de Arte Moderna de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP abriu, oficialmente, a exposição Frans Krajcberg: reencontrar a árvore, na noite desta quinta-feira (15). A partir de hoje, o público em geral pode visitar a mostra, que permanece até 19 de outubro.
As peças emprestadas para a exposição fazem parte do acervo do artista polonês, naturalizado brasileiro, sob tutela do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), unidade vinculada à Secretaria de Cultura (Secult-BA).

“Estamos muito feliz em contribuir com essa exposição porque Krajcberg dialoga com a contemporaneidade, com o cuidado com a natureza, com a ecologia e estamos aqui levando a itinerância de sua obra, a mensagem que ele sempre quis passar pra todo mundo”, disse Marcelo Lemos, diretor do Ipac,

A mostra reúne mais de 50 obras – entre esculturas, relevos, gravuras e pinturas . São obras de grandes dimensões e formatos que desafiam o convencional, refletindo tanto o apreço do artista pela natureza brasileira quanto seu engajamento crescente com a denúncia das agressões ao meio ambiente.

Com curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP, e Laura Cosendey, curadora assistente, MASP, a mostra apresenta um panorama abrangente da produção de Frans Krajcberg (Kozienice, Polônia, 1921–2017, Rio de Janeiro, Brasil). Pioneiro na integração entre arte e ecologia, o artista se destacou por evidenciar questões ambientais no Brasil. Ao longo de sua trajetória, desenvolveu pesquisas artísticas ramificadas em eixos temáticos, como samambaias, florações, relevos e sombras. Essas investigações culminaram em obras criadas a partir de cipós, raízes, resquícios de troncos e madeira calcinada, além de pigmentos naturais, com os quais ele compõe o corpo de sua obra.

Krajcberg rompeu com a tradição escultórica ao empregar elementos orgânicos e estruturas naturais como matéria-prima e suporte, desafiando os limites entre representação e figuração, além de fundir os campos da pintura, escultura e gravura. A flor do mangue, circa 1970, composta por madeira residual de árvores de manguezal e pigmentada com piche, reflete essa abordagem. Com sua grande escala e forma retorcida, a obra sensibiliza o observador para a vulnerabilidade e a resistência do ecossistema dos manguezais.

“De certa forma, a escultura é a própria árvore, ainda que resultante da justaposição de diferentes elementos naturais. A arte, para Krajcberg, precisa sair dos limites da moldura e reencontrar a natureza. Ele se afasta progressivamente da ideia de representar o mundo natural para incorporá-lo como corpo da obra. O caráter de denúncia emerge como um desdobramento natural desse processo, conforme Krajcberg percebia o potencial da arte de sensibilizar e comunicar sua luta ambiental”, comenta Laura Cosendey.

Em 1978, durante uma expedição pela Amazônia, Frans Krajcberg experiencia o que chamou de “choque amazônico” diante da exuberância da floresta equatorial. Anos depois, uma nova viagem — desta vez ao Mato Grosso — expõe o artista à devastação provocada pelas queimadas, marcando uma virada em sua trajetória, em que a natureza, além de ser inspiração, se torna causa a ser defendida. A expressão “reencontrar a árvore”, presente em suas reflexões, resume esse retorno da arte à natureza como fonte de criação e consciência ecológica.

Frans Krajcberg: reencontrar a árvore integra a programação anual do MASP dedicada às Histórias da ecologia. A programação do ano também inclui mostras de Abel Rodríguez, Claude Monet, Clarissa Tossin, Hulda Guzmán, Minerva Cuevas, Mulheres Atingidas por Barragens e a grande coletiva Histórias da ecologia.
Sobre o artista

Naturalizado brasileiro, Frans Krajcberg (1921–2017) nasceu na Polônia e, por ser de origem judaica, perdeu toda a sua família durante o Holocausto. Nos anos 1950, estabeleceu-se no Brasil, onde desenvolveu seu trabalho como artista. A partir da década de 1960, passou a viajar à Amazônia e ao Pantanal, coletando resquícios de troncos em áreas devastadas por queimadas. Em uma dessas expedições, redigiu, com Pierre Restany e Sepp Baendereck, o Manifesto do Naturalismo Integral (1978), que consolida seu pensamento socioambiental. Sua experiência ecológica também influenciou suas escolhas de vida, passando a residir em seu sítio em Nova Viçosa, cercado pela Mata Atlântica.

Catálogo
Por ocasião da mostra, um catálogo amplamente ilustrado será publicado em edição bilíngue, em português e inglês, e em capa dura, reunindo imagens e ensaios comissionados que abordam a trajetória de Frans Krajcberg. O livro tem organização editorial de Adriano Pedrosa e Laura Cosendey, e textos de Cosendey, Felipe Scovino, Malcolm McNee, Paulo Herkenhoff e Patricia Vieira.

Acessibilidade
Todas as exposições temporárias do MASP possuem recursos de acessibilidade, com entrada gratuita para pessoas com deficiência e seu acompanhante. São oferecidas visitas em Libras ou descritivas, além de textos e legendas em fonte ampliada e produções audiovisuais em linguagem fácil — com narração, legendagem e interpretação em Libras que descrevem e comentam os espaços e as obras. Os conteúdos, disponíveis no site e no canal do YouTube do museu, podem ser utilizados por pessoas com deficiência, públicos escolares, professores, pessoas não alfabetizadas e interessados em geral.

Realização
Frans Krajcberg: reencontrar a árvore é realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Vivo, apoio de Mattos Filho e apoio cultural da Henry Moore Foundation e do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac).
Serviço
Frans Krajcberg: reencontrar a árvore
Curadoria: Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, e Laura Cosendey, curadora assistente, MASP
16.5 — 19.10.2025
2° subsolo, Edifício Lina Bo Bardi
MASP — Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista, São Paulo, SP 01310-200 Telefone: (11) 3149-5959
Horários: terças grátis, das 10h às 20h (entrada até as 19h); quarta e quinta das 10h às 18h (entrada até as 17h); sexta das 10h às 21h (entrada gratuita das 18h às 20h30); sábado e domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h); fechado às segundas.
 


Capacitação garante preparo para funcionamento de agroindústria em Alagoinhas


Capacitação garante preparo para funcionamento de agroindústria em Alagoinhas
Capacitação garante preparo para funcionamento de agroindústria em Alagoinhas

Foto: Divulgação/Ascom CAR

Com equipamentos testados e estrutura pronta, a Cooperativa dos Agricultores Familiares e Economia Solidária do Litoral Norte e Agreste Baiano (COOPAMA), localizada na zona rural de Alagoinhas, vive um novo momento. Nesta semana, cooperados e cooperadas participaram de uma capacitação promovida pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), em parceria com o Sebrae, que marcou uma etapa essencial para o início das atividades da agroindústria de beneficiamento da mandioca.

O foco da formação foi garantir que agricultores e agricultoras familiares envolvidos conhecessem o fluxo de produção, as normas de segurança e sanitárias e o funcionamento dos equipamentos adquiridos. A meta é clara: produzir uma farinha de alta qualidade, de forma eficiente e dentro dos padrões exigidos pela vigilância sanitária.

Para a presidente da Coopama, Janete Nascimento, a capacitação representa um ‘divisor de águas’. “Aprender as boas práticas do manejo da farinha e da fécula foi um curso de grande valia, pois agora podemos dar início ao nosso trabalho de produção e comercialização com um produto de qualidade. Aqui, temos mulheres, homens e jovens prontos para fazer essa agroindústria acontecer”.

A capacitação, realizada com metodologia prática e voltada para a realidade local, também impactou os mais jovens da cooperativa. Breno Jean, um dos participantes, destacou a transformação na sua perspectiva. “Foi uma nova experiência. Essa capacitação mudou a forma de ver a agricultura. Agora entendo que dá pra gerar renda, aumentar a produção e ter mais oportunidades no mercado”.

A Coopama integra a rede de cooperativas apoiadas pelo Governo do Estado da Bahia, por meio da CAR, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). A agroindústria e os investimentos em capacitação fortalecem a agricultura familiar e abrem novos caminhos de valorização e autonomia para as comunidades do campo.

Fonte: Ascom/CAR