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ACM Neto, Rodrigo Pimentel e especialistas discutem segurança pública no evento “SOS Bahia” em Salvador



Foto: Divulgação/Arquivo
Ex-prefeito de Salvador e vice-presidente do União Brasil, ACM Neto 26 de maio de 2025 | 17:55

ACM Neto, Rodrigo Pimentel e especialistas discutem segurança pública no evento “SOS Bahia” em Salvador

Diante da escalada da violência na Bahia, a Fundação Índigo realiza no próximo dia 5 de junho, às 18h, no Hotel Fiesta, em Salvador, o evento “SOS Bahia – Caminhos para mudar a segurança pública do nosso estado”. O encontro reúne nomes de peso da política e especialistas em segurança pública para discutir propostas e soluções para enfrentar a crise que atinge o estado.

Entre os palestrantes confirmados estão o ex-capitão do BOPE e especialista em segurança, Rodrigo Pimentel, o comentarista político Caio Coppolla, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, o deputado federal Capitão Alden, o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, além do ex-prefeito de Salvador e vice-presidente do União Brasil, ACM Neto.

A proposta do evento é discutir experiências bem-sucedidas em outros estados e apontar caminhos viáveis para enfrentar o avanço da criminalidade na Bahia, que hoje lidera os rankings nacionais de violência.

“A segurança pública é hoje um dos maiores desafios do Brasil e, aqui na Bahia, essa crise atinge níveis ainda mais alarmantes. Esse evento é uma oportunidade para reunir especialistas e gestores que possam ajudar a construir soluções efetivas. A Bahia não pode mais conviver com essa realidade de medo e insegurança”, afirmou ACM Neto, que participa do encontro representando a Fundação Índigo.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site indigo.org.br.



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‘Operação Galardão’ é deflagrada contra grupo empresarial apontado por sonegar R$ 65 mi em impostos



Foto: Divulgação
Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão contra empresários do setor supermercadista e ordem de colocação de tornozeleiras eletrônicas em dois deles 27 de maio de 2025 | 06:40

‘Operação Galardão’ é deflagrada contra grupo empresarial apontado por sonegar R$ 65 mi em impostos

A Força-Tarefa de combate à sonegação fiscal na Bahia deflagrou na manhã de hoje, dia 27, a ‘Operação Galardão’, que investiga grupo empresarial do setor supermercadista que teria sonegado ao Estado da Bahia cerca de R$ 65 milhões em impostos (ICMS). Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão, nas cidades de Itabuna e Ilhéus, no sul do Estado. A Justiça determinou o bloqueio dos bens das pessoas físicas e jurídicas envolvidas, a fim de garantir a recuperação dos valores sonegados. Mais informações da operação serão prestadas durante coletiva de imprensa virtual a partir das 10h30.

Foi cumprida ainda ordem judicial de colocação de tornozeleiras eletrônicas em dois empresários, principais investigados da Operação. Conforme as apurações da Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), do Ministério Público e da Polícia Civil, na Bahia, as empresas do grupo praticaram fraudes tributárias por meio da omissão de registro de operações de vendas de mercadorias efetivadas sem emissão de nota fiscal, utilização indevida de créditos fiscais e prestação de informações falsas à administração tributária com o objetivo de reduzir ICMS.

O esquema criminoso envolvia abandono de empresas com vultosos débitos tributários que eram sucedidas por outras, constituídas em nome de familiares e laranjas. Investigações recentes da Força-Tarefa do Comitê Interinstitucional de Ativos (Cira) em Itabuna apontaram que os dois empresários teriam liquidado, nos últimos meses, uma das empresas sonegadoras e aberto uma nova no mesmo endereço em nome de familiar, com semelhante nome fantasia, mas com razão social diversa, em evidente sucessão empresarial fraudulenta, deixando débito de mais de R$ 65 milhões com o Estado da Bahia.

A operação contou na Bahia com a participação de seis promotores de Justiça, 11 delegados de Polícia, 33 policiais do Draco, oito servidores do Fisco Estadual, seis servidores do MPBA, e quatro policiais da Companhia Independente de Polícia Fazendária (Cipfaz).

Força-Tarefa

A Força-Tarefa de combate à sonegação fiscal é composta pelo Grupo Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf) do MPBA, Inspetoria Fazendária de Inteligência e Pesquisa (Infip) da Sefaz e pelo Departamento de Repressão ao Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), da Polícia Civil da Bahia



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Sesab convoca 605 profissionais para reforçar assistência à saúde



Foto: Leonardo Rattes/Saúde GovBA
Esta é a primeira convocação do certame 27 de maio de 2025 | 08:29

Sesab convoca 605 profissionais para reforçar assistência à saúde

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) convocou 605 profissionais aprovados no Processo Seletivo Simplificado REDA 001/2025. A lista foi publicada nesta terça-feira (27), no Diário Oficial do Estado (DOE), e contempla trabalhadores de diversas áreas de atuação e regiões da Bahia.

Esta é a primeira convocação do certame, que prevê, ao todo, 3.778 contratações ao longo de 2025. As convocações serão realizadas de forma gradativa, obedecendo à ordem de classificação dos candidatos aptos, conforme os requisitos estabelecidos no edital.

Os convocados deverão enviar a documentação exigida entre os dias 29 de maio e 9 de junho — prazo de 12 dias corridos. As instruções detalhadas e os formulários estão disponíveis no site da Sesab, na aba “Processos Seletivos” e no banner da página inicial.

A comunicação oficial será feita por e-mail, a partir do endereço [email protected], da Coordenação de Provimentos e Movimentações da Superintendência de Recursos Humanos (CPM/SUPERH).

Não haverá cobrança de qualquer taxa adicional aos convocados. Em caso de cobranças indevidas, a Sesab reforça o alerta para possíveis tentativas de golpe.

Próximas convocações

Novas convocações serão divulgadas conforme a necessidade do serviço e dentro do prazo de validade do processo seletivo. As atualizações estarão disponíveis exclusivamente no Diário Oficial do Estado, nos sites oficiais da Sesab e do Instituto de Desenvolvimento e Capacitação (Idcap).



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“Movimento Contragolpe” surge para enfrentar perseguição contra advogados no Brasil



Foto: Divulgação
Advogado Vinicius Melo, idealizador do movimento 27 de maio de 2025 | 12:43

“Movimento Contragolpe” surge para enfrentar perseguição contra advogados no Brasil

No próximo sábado (31), às 19h, será lançado oficialmente tanto o Movimento Contragolpe, uma iniciativa que promete sacudir os pilares da advocacia brasileira, quanto o livro Manifesto do Movimento Contragolpe. O movimento nasce como resposta organizada às crescentes tentativas de criminalizar advogados e advogadas que atuam na defesa de causas populares e sociais, especialmente dos mais pobres e vulneráveis. Já o livro expõe como o sistema judicial vem sendo utilizado para proteger interesses econômicos e excluir quem luta pelos direitos sociais.

“O que vemos é o uso do processo judicial como uma verdadeira arma de retaliação econômica e institucional contra quem escolhe advogar para os mais pobres”, afirma o advogado Vinicius Melo, idealizador do movimento. Segundo ele, a prática não é nova, mas vem se intensificando de forma alarmante, com perseguições, ações temerárias e tentativas de desmoralização pública de profissionais que simplesmente cumprem sua missão constitucional.

O Movimento Contragolpe surge com método, estratégia e uma base teórica robusta. O ponto de partida é o lançamento do livro Manifesto do Movimento Contragolpe. “Não é só uma denúncia. É um chamado à ação. A advocacia precisa reagir à altura”, reforça Melo.

Grandes empresas, bancos e escritórios de advocacia estão na mira do movimento, que promete responsabilização judicial por práticas que configuram, segundo o grupo, uma instrumentalização perversa do Direito. Entre os alvos estão bancos como BMG, Bradesco, Itaú e Banco do Brasil, além de escritórios e profissionais que, de acordo com o manifesto, atuam para deslegitimar colegas que defendem aposentados, trabalhadores e consumidores.

A iniciativa também lança luz sobre o silêncio de instituições que deveriam zelar pela advocacia. Um dos episódios mais citados envolve a OAB da Bahia, que se manteve ausente em discussões cruciais sobre ações judiciais que impactam diretamente milhares de pessoas. “O tempo da omissão acabou. A advocacia combativa reagirá — e reagirá à altura”, dispara Vinicius Melo.

O lançamento do Manifesto do Movimento Contragolpe será transmitido ao vivo no Instagram (@advprofviniciusmelo), reunindo advogados de todo o Brasil em um chamado coletivo pela dignidade da profissão e pela defesa dos direitos sociais.



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BYD é processada por suspeita de trabalho análogo à escravidão em obra de fábrica na Bahia



Foto: Divulgação/Arquivo
Fábrica da BYD em Camaçari (50 km de Salvador), que deve produzir até 150 mil veículos elétricos por ano 27 de maio de 2025 | 14:21

BYD é processada por suspeita de trabalho análogo à escravidão em obra de fábrica na Bahia

O MPT (Ministério Público do Trabalho) ingressou nesta terça-feira (27) com ação civil pública na Justiça do Trabalho contra a montadora chinesa BYD (Build Your Dreams) e duas empresas terceirizadas que atuavam na construção de fábrica em Camaçari (50 km de Salvador).

As empresas são suspeitas de trabalho escravo e tráfico de pessoas. Em dezembro, uma força-tarefa de órgãos federais afirmou ter identificado 220 operários chineses terceirizados trabalhando em condições consideradas análogas à escravidão nas obras da fábrica da montadora de carros elétricos.

A BYD foi procurada nesta terça, mas ainda não se manifestou sobre a ação movida pelo MPT. Em fevereiro, a empresa afirmou que praticamente todos os pontos levantados durante a fiscalização já haviam sido ou estavam sendo resolvidos.

“A empresa reafirma seu respeito pelas instituições brasileiras e sua disposição em colaborar plenamente com as autoridades para demonstrar que suas operações no país estarão sempre em conformidade com as exigências legais e regulamentares”, disse a empresa na época.

O MPT pediu à Justiça que a BYD e empresas terceirizadas paguem R$ 257 milhões a título de danos morais coletivos, além de um dano moral individual equivalente a 21 vezes o salário contratual dos funcionários, acrescido de um salário por dia a que o trabalhador foi submetido a condições degradantes.

Também foi solicitada a quitação das verbas rescisórias devidas, além de cumprimento das normas brasileiras de proteção ao trabalho. O MPT requereu multa de R$ 50 mil para cada item descumprido pelas empresas, multiplicado pelo número de trabalhadores prejudicados.

Além da BYD, são alvo da ação as empreiteiras China Jinjiang Construction Brazil Ltda e Tonghe Equipamentos Inteligentes do Brasil Co. (atual Tecmonta Equipamentos Inteligentes Brasil Co. Ltda).

As investigações do MPT apontaram que 220 trabalhadores chineses foram encontrados em condição análoga à escravidão. Eles estariam amontoados em alojamentos sem condições de conforto e higiene, com presença de vigilância armada, retenção de passaportes, contratos de trabalho com cláusulas ilegais, jornadas exaustivas e falta de descanso semanal.

Inicialmente, foram resgatados 163 trabalhadores chineses da Jinjiang que atuavam na construção da fábrica da BYD. Depois, outros 57 operários da Tonghe também foram encontrados em situação análoga à escravidão, segundo o MPT.

Ainda segundo o Ministério Público do Trabalho, os 220 trabalhadores chineses que atuavam na obra entraram no Brasil de forma irregular. Eles tinham visto de trabalho para serviços especializados, o que não correspondia às atividades desenvolvidas por eles na obra.

As condições contratuais do vínculo empregatício caracterizavam trabalho forçado, segundo as investigações. Os trabalhadores seriam obrigados a pagar caução, tinham até 70% de seus salários retidos, além de ter seus passaportes retidos pela JinJiang.

A rescisão antecipada do contrato implicava a perda da caução e dos valores retidos, além da obrigação de custear a passagem de volta e restituir o valor da passagem de ida. Na prática, informou o MPT, o trabalhador que rescindisse o contrato de trabalho antes de seis meses deixaria o país sem receber nada pelo seu trabalho.

Conforme antecipado pela Folha, o MPT apresentou em fevereiro uma proposta de Termo de Ajustamento de Conduta para a BYD e as terceirizadas.

As tratativas entre as partes chegaram a avançar, mas houve um recuo das empresas chinesas. A Folha apurou que as companhias queriam condicionar um acordo a uma cláusula de sigilo, o que não foi aceito pelos procuradores.

A ideia era que o acordo servisse como uma espécie de baliza para contratos futuros de empresas chinesas que queiram atuar com trabalhadores do próprio país no Brasil.

A BYD lançou a pedra fundamental para construção da fábrica em outubro de 2023. A montadora chinesa assumiu o parque industrial que era da Ford, que atuou na Bahia entre 2001 e 2021. O complexo industrial será composto por três fábricas, com investimento previsto de R$ 5,5 bilhões e capacidade inicial de produção de 150 mil carros elétricos e híbridos por ano.

João Pedro Pitombo, Folhapress



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