Volume de serviços na Bahia marcou estabilidade relativa em junho

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1º Encontro de Corregedores da PMBA nesta quinta-feira

1º Encontro de Corregedores da PMBA nesta quinta-feira A Polícia Militar da Bahia (PMBA), por meio da Corregedoria da instituição, realiza nesta quinta-feira (14) o 1º Encontro de Corregedores da PMBA, no auditório do Departamento de Apoio Logístico (DAL), CAB. O objetivo é promover a discussão sobre temas relevantes relacionados à matéria disciplinar, fortalecer as … Leia Mais



Fligê transforma Mucugê em capital literária da Chapada


Fligê transforma Mucugê em capital literária da Chapada
Fligê transforma Mucugê em capital literária da Chapada

Foto: Matheus Landim/GOVBA

Mucugê, na Chapada Diamantina, respira e vive literatura, durante a abertura oficial, nesta quinta-feira (14), da 8ª Edição da Feira Literária – a Fligê. Com o tema “Literatura: Rios e Matas da Narrativa”, o evento, que é totalmente gratuito, promete reunir até domingo (17) um público diverso para celebrar a literatura e outras manifestações artísticas. O governador Jerônimo Rodrigues participou deste momento e destacou o investimento de R$ 2,5 milhões do Estado, para a organização e estrutura da feira.

“Eu tive condição de participar no ano de 2019 como secretário de Educação, e hoje volto como governador para referendar, não só com apoio financeiro, mas para referendar a presença de um governador, professor, que valoriza as festas e as feiras literárias como elemento importante para estimular a escrita e a leitura”, afirmou Jerônimo.

A feira já se consolidou como um dos principais eventos culturais da Bahia, reunindo autores, leitores, artistas e interessados em um diálogo intenso sobre literatura. Segundo a curadora da Fligê, Ester Figueiredo, o tema deste ano foi escolhido para provocar reflexões sobre o papel da natureza na narrativa literária e na preservação cultural.

“Esse tema dialoga com diferentes linguagens, além da literatura, o cinema, a música, o teatro. Ele está centrado na natureza, dentro da perspectiva literária. A Fligê é mais do que uma feira, é um encontro que deixa marcas na cidade e nas pessoas”, afirmou ela, destacando as expectativas positivas para os próximos dias de programação, que inclui mesas literárias, lançamentos de livros, expografias, atividades infantis na Fligêzinha, exibições no Fligêcine, grandes atrações musicais e espetáculos teatrais, além do Espaço Bahia Presente, onde vários órgãos e secretarias do estado apresentam projetos e ações executados em prol da educação e cidadania.

A secretária da Educação, Rowenna Brito, também esteve presente e sublinhou a importância da Fligê para a promoção da cultura e da literatura no interior da Bahia. Ela lembrou que eventos desse porte fortalecem a identidade cultural e ampliam o acesso à leitura para públicos que muitas vezes não têm contato com grandes iniciativas do gênero.

“É uma alegria a gente estar em Mucugê, na abertura da 8ª Feira Literária, uma agenda que é central para o Governo do Estado, mas além da abertura da feira, a gente também inaugurou uma escola de tempo integral. É a educação participando ativa e intensamente dessa feira literária”, disse.

Já o secretário da Cultura, Bruno Monteiro, enfatizou que o projeto Bahia Literária, que busca apoiar feiras, como a Fligê, é fundamental para fomentar a cultura nos municípios.
“A Fligê é uma das feiras literárias mais tradicionais da Bahia, com uma repercussão nacional e internacional, e vem para reafirmar a importância desses eventos na formação de novos públicos leitores, no envolvimento da sociedade como um todo, em torno das políticas do livro, da leitura, da literatura”, indicou Bruno.

Moradores de Mucugê também celebraram o evento
“É um evento muito bom para a cidade e adoro participar, eu tentei vir a todas as oficinas. Gosto muito de estar incluso nesses eventos”, afirmou o estudante Rafael Matos, de 17 anos e que mora na cidade.

“Ver as escolas participando inteiramente. A Fligê completamente direcionada para os alunos, as crianças, os adolescentes, os pré-adolescentes e os jovens. Eu acho isso de um valor incrível. Por isso que eu gosto da Fligê”, relatou a professora e escritora Helena Medrado.

Além de enriquecer a vida cultural da cidade, a feira também traz impactos positivos para a economia, com o aquecimento do turismo.

“Elas também são eventos turísticos muito importantes, porque incrementam o fluxo turístico, aumentando a ocupação dos equipamentos e movimentam a economia da localidade. E é isso que a gente assiste aqui em Mucugê, onde a Fligê já faz parte do calendário turístico do município”, pontuou o secretário do Turismo, Maurício Bacelar.
Repórter: Anderson Oliveira/GOVBA

 


Univerciência deste sábado (16), apresenta jogo para regular o sono, óleo de tilápia, línguas indígenas e caatinga


Univerciência deste sábado (16), apresenta jogo para regular o sono, óleo de tilápia, línguas indígenas e caatinga
Univerciência deste sábado (16), apresenta jogo para regular o sono, óleo de tilápia, línguas indígenas e caatinga

Foto: Divulgação/Ascom Irdeb

Neste sábado (16), às 13h30, o Univerciência apresenta um jogo capaz de auxiliar na regulação do sono das crianças e um estudo que utiliza um óleo extraído de vísceras de peixe para a fabricação de hidratante. O programa traz ainda como estudiosos do Maranhão têm contribuído para a difusão de saberes de línguas indígenas, e uma pesquisa que busca maneiras de conservar áreas degradadas da caatinga.

Em Vitória da Conquista, pesquisadores da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) desenvolveram um jogo capaz de auxiliar na regulação do sono das crianças. Batizado de ‘Além do Dia e da Noite: a dança do sono’, a proposta tem o objetivo de contribuir para uma rotina de sono mais saudável.

O programa também mostra um óleo extraído de vísceras de tilápia, matéria prima utilizada para a criação de um potente hidratante para pele e cabelos. Criado por meio de nanotecnologia, o produto, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC), tem enorme potencial na indústria farmacêutica.

No Maranhão, a língua indígena Tentehar- Guajajara é reconhecida como cooficial no município de Barra do Corda, mas ainda permanece desconhecida por grande parte da população. Para combater o preconceito contra seus falantes e difundir seus saberes, pesquisadores do Instituto Federal do Maranhão desenvolvem ações que fortalecem o uso do idioma e contribuem para mantê-lo vivo na região.

Encerrando a edição, o Univerciência mostra como os Pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) atuam na conservação e recuperação de áreas degradadas da caatinga. O trabalho é desenvolvido na região da Unidade de Conservação do Monumento Natural do rio São Francisco.

O Univerciência é o primeiro programa brasileiro de TV e Internet dedicado à popularização da ciência produzida no nordeste brasileiro. Criado em 2020 pela TV UESB e a partir da parceria entre a TV Brasil, TVE Bahia e cerca de 50 instituições públicas de ensino superior de toda a região, o programa conta com conteúdos colaborativos com alcance e repercussão nacional, através da veiculação em mais de 25 TVs públicas, educativas, culturais e universitárias, e nos canais das emissoras e das universidades na Internet.

Serviço:
O que: Jogo educativo, Óleo de tilápia, línguas indígenas e caatinga no Univerciência 
Quando: sábado (16), às 13h30. Horário alternativo: quarta-feira (20), às 19h
Onde: TVE, tve.ba.gov.br e Canal 222 das novas parabólicas digitais

Fonte: Ascom/Irdeb


Agronegócio da Bahia ganha protagonismo no primeiro painel do Bahia Export 2025


Agronegócio da Bahia ganha protagonismo no primeiro painel do Bahia Export 2025
Agronegócio da Bahia ganha protagonismo no primeiro painel do Bahia Export 2025

Foto: Mateus Pereira/Ascom Seagri

O agronegócio baiano foi destaque no primeiro dia do Bahia Export 2025, fórum que reúne representantes do setor produtivo, governo e iniciativa privada para discutir estratégias de fortalecimento da logística, infraestrutura e exportações. Realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), em Salvador, o evento segue até esta sexta-feira (15), com foco em propostas que promovam maior competitividade e integração entre os diversos elos da cadeia logística.

No painel “A cultura exportadora da Bahia e ações para melhor promover a produção local no mercado internacional”, realizado na tarde desta quinta-feira (14), o secretário estadual da Agricultura, Pablo Barrozo, destacou a importância de políticas públicas para ampliar o acesso dos produtores baianos ao mercado externo.

“Para ampliar nossa presença no mercado internacional, precisamos continuar investindo em políticas que abram novos caminhos para o produtor, como a diversificação de mercados, tecnologia e infraestrutura logística. Temos regiões no estado com tradição em cultivos específicos, que moldam não só a economia, mas também a cultura e o modo de vida da população”, afirmou.

Barrozo também ressaltou o papel de programas como o Prodeagro e o Fundeagro, iniciativas do Governo do Estado que vêm contribuindo para a recuperação e construção de estradas, pontes e outras estruturas essenciais ao escoamento da produção agropecuária até os portos e centros consumidores.

Outro ponto de destaque foi o Plano ABC+ Bahia, voltado à promoção de práticas sustentáveis na agricultura. Segundo o secretário, o programa receberá um investimento de R$ 10 milhões em 2025.

A Seagri tem ampliado e consolidado políticas públicas com apoio à inovação e à transferência tecnológica. Entendemos a importância de uma agricultura baseada nos princípios da sustentabilidade e responsabilidade social, alinhada às exigências dos mercados mais rigorosos do mundo”, completou.

O debate teve mediação da comunicadora e advogada Zizetti Balbino e contou com a participação da fundadora da Avatim, Mônica Burgos, e do CEO da Fazenda Progresso, Fabiano Borré, que compartilharam experiências e apontaram os principais desafios enfrentados pelos produtores baianos no acesso ao comércio internacional.

Bahia Export

O Bahia Export é um fórum anual que busca fomentar a cultura exportadora no estado, promovendo o diálogo entre setores estratégicos da economia, o poder público e parceiros internacionais. Em sua segunda edição, o evento reafirma o compromisso com a criação de um ambiente mais competitivo para os negócios e com a superação de gargalos logísticos que ainda limitam o crescimento das exportações baianas.

A programação de 2025 inclui painéis temáticos sobre infraestrutura portuária, corredores de exportação, políticas de incentivo à internacionalização de empresas, sustentabilidade nos processos logísticos, além de rodadas de negócios e encontros bilaterais com representantes de países da América Latina, Europa e Ásia.
 

Fonte: Ascom/Seagri



Bahia celebra protagonismo estudantil na 8ª Feira Literária de Mucugê


Bahia celebra protagonismo estudantil na 8ª Feira Literária de Mucugê
Bahia celebra protagonismo estudantil na 8ª Feira Literária de Mucugê

Foto: Emerson Santos/Ascom SEC

Até domingo (17), Mucugê, na Chapada Diamantina, sedia a 8ª edição da Feira Literária de Mucugê (Fligê), com o tema “Rios e matas da narrativa”. O evento, aberto oficialmente nesta quinta (14), reúne 29 unidades escolares de 16 municípios, além de três escolas da Educação Profissional e Tecnológica, integrando educação, cultura e desenvolvimento sustentável para reforçar a valorização da identidade cultural, da leitura e da produção literária como instrumentos de cidadania e desenvolvimento social. A programação gratuita inclui mesas literárias, lançamentos de livros, saraus, oficinas, cortejo literário e apresentações musicais e teatrais pelas ruas da cidade.

“A Fligê é um momento singular de valorização da educação e da cultura, com ampla participação das nossas escolas. A programação contempla todos os projetos estruturantes e suas diversas linguagens artísticas, permitindo que os estudantes expressem criatividade e protagonismo”, afirmou a secretária da Educação do Estado, Rowenna Brito.

A Bahia se destaca nacionalmente no fomento a eventos literários. Pelo Programa Bahia Literária, coordenado pela Secretaria de Educação (SEC), Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA) e Fundação Pedro Calmon (FPC), estão sendo investidos R$ 24,3 milhões em 81 eventos até 2026. Somente em 2025, 38 iniciativas foram realizadas, com outras 41 previstas até dezembro, fortalecendo a leitura, a cultura e o protagonismo estudantil.

Juventude presente

As escolas-fábricas estaduais de chocolate dos municípios de Ipiaú e Arataca e a Escola-Fábrica do Requeijão de Santa Bárbara também integram as unidades da rede estadual que participam do evento, apresentando chocolates, requeijões, cocadas, brigadeiros, geleias e outros produtos, nos stands da SEC no Bahia Presente – Espaço Casa do Governo. Para quem circula pela Fligê, os jovens mostram o resultado dos projetos de iniciação científica desenvolvidos durante o ano letivo.

A professora Hevelynn Franco Martins acompanha os alunos da Escola-Fábrica de Requeijão, do município de Santa Bárbara. Este projeto, desenvolvido no âmbito da iniciação científica, resultou na criação de diversos produtos à base de requeijão.

Como professora colaboradora, ela explica que, durante dois anos, foram produzidos 43 produtos diferentes, utilizando o requeijão como base. “O projeto se insere na territorialidade, valorizando Santa Bárbara, conhecida como a ‘Terra do Requeijão’”, explicou.

A iniciativa buscou diversificar a oferta de produtos, impulsionando as vendas e atraindo turistas. O projeto, que está localizado no Colégio Estadual Professor Carlos Valadares, no município, envolve mais de 350 alunos desde 2021. Hevelynn ressalta que, entre os produtos de destaque, estão o requeijão do amor e o brigadeiro de requeijão sem lactose, demonstrando a preocupação com pessoas com restrições alimentares.

Outra atração estudantil da Fligê são as atividades culturais e os projetos estruturantes como Tempos de Arte Literária (TAL), Festival Anual da Canção Estudantil (FACE), Dança Estudantil (DANCE), Produção de Vídeos Estudantis (PROVE), Encontro de Corais Estudantis (ENCANTE) e Festival Estudantil de Teatro (FESTE), além da Fligêzinha, Fligê+ Juventudes e Fligêcine, destinados ao público infantil e juvenil.

“Os estudantes atuam como monitores da feira e têm um espaço dedicado à exposição de projetos artísticos desenvolvidos ao longo de 2025. Essa integração demonstra como os programas estruturantes incentivam a expressão artística, fortalecem a formação cidadã e promovem a aprendizagem significativa”, sublinhou a diretora do Núcleo Territorial de Educação da Chapada Diamantina (NTE 3), Elizabete Gonçalves de Souza.

Mais de três mil estudantes participam ativamente da Fligê. Uma delas é Rosileide Souza do Carmo, 18 anos, de Boninal, autora do livro “Aconteceu em Olhos D’Água do Basílio”. “Escrevi meu livro para registrar a história e as tradições da minha comunidade quilombola, a Olho D’Água do Basílio. Quero que as crianças conheçam nossas origens, vestimentas e nossos costumes, mantendo viva a memória de nossos antepassados”, disse.

Fonte: Ascom/SEC