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Hospital da Mulher é representado na ‘X Jornada de Hotelaria Hospitalar’


Hospital da Mulher é representado na ‘X Jornada de Hotelaria Hospitalar’
Hospital da Mulher é representado na ‘X Jornada de Hotelaria Hospitalar’

Foto: Divulgação/Ascom Hospital da Mulher

O Hospital da Mulher Maria Luzia Costa dos Santos marcou presença na ‘X Jornada de Hotelaria Hospitalar’, realizada na última sexta-feira (30), no auditório da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em Salvador. O evento foi promovido pela Sociedade Brasileira de Hotelaria Hospitalar – Seccional Bahia e reuniu profissionais de diferentes instituições para discutir experiências e estratégias voltadas à hotelaria em ambientes de saúde.

Ao longo da programação, foram debatidos temas como gestão de contratos, sustentabilidade, liderança e inovação nos processos que envolvem a hotelaria hospitalar, com foco na qualificação dos serviços e no aprimoramento da experiência do paciente.

O Hospital da Mulher foi representado por membros da diretoria geral, administrativa e do Serviço de Hotelaria. A diretora da unidade, Milena Durães, participou do encontro como palestrante, abordando a humanização no Sistema Único de Saúde (SUS) e estratégias de gestão voltadas ao cuidado do paciente.

“Participar como palestrante nos permitiu compartilhar nossa visão de cuidado centralizado na mulher, pautado pela empatia, respeito e comunicação clara. A humanização, para nós, é prática diária: escuta ativa, acolhimento acolhedor, equipes treinadas para entender as necessidades individuais e um ambiente seguro e confortável para todas as pacientes”, afirmou. “A nossa expectativa é ampliar as boas práticas e inspirar outras instituições a adotarem estratégias semelhantes”, contou a profissional.

Para o coordenador do Serviço de Hotelaria do Hospital da Mulher e membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Hotelaria Hospitalar – Seccional Bahia, Diego Ferreira, a participação na jornada foi um momento de aprendizado coletivo e fortalecimento de práticas essenciais. “A nossa participação contribuirá diretamente para o aprimoramento dos serviços no Hospital da Mulher, fortalecendo ainda mais a segurança, a eficiência operacional e a qualidade assistencial.

Consequentemente, ampliaremos a capacidade de oferecer às nossas pacientes uma experiência de cuidado mais humanizada, acolhedora e alinhada às melhores evidências em saúde”, assegurou.
 

Fonte: Ascom/Hospital da Mulher


Pós-resgate é tema de reunião ordinária da Coetrae


Pós-resgate é tema de reunião ordinária da Coetrae
Pós-resgate é tema de reunião ordinária da Coetrae

As estratégias de acolhimento às pessoas resgatas em condições adversas de trabalho foram debatidas nesta segunda-feira (1º), na reunião da Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae). No encontro, na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), representantes das instituições que integram a instância falaram sobre a necessidade de qualificação das ações do pós-resgate, a partir da adoção de medidas que gerem impactos estruturantes nas vidas das vítimas desse crime.

“O pós-resgate ainda continua sendo o nosso grande desafio. Precisamos atuar de maneira mais precisa e articulada na reinserção produtiva das vítimas do trabalho escravo. Temos uma demanda grande por qualificação profissional, oportunidade de trabalho e projetos de empreendimentos próprios e de agricultura familiar, que devem atender a essas demandas”, afirmou a coordenadora de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Contrabando de Migrantes, Combate ao Trabalho Escravo da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (CETP/SJDH), Hildete Emanuele.

Além das ações do pós-resgate, a reunião bimestral da Coetrae pautou as atualizações dos Grupos de Trabalho da Coetrae, a saber: ‘GT Trabalho Doméstico’, ‘GT Jurídico’ e ‘GT de Comunicação’. Deste último, houve uma convocação para que os membros da Comissão contribuam para potencializar a disseminação da campanha “Parece absurdo, mas o trabalho escravo ainda existe”. Lançada em agosto, pelo Governo do Estado, a campanha está sendo veiculada na internet e nas emissoras de rádio, visando à conscientização da população para a persistência do problema e para a necessidade de que todas as pessoas se sintam responsáveis pela erradicação desta violação de direitos. Os encontros da Coetrae são coordenados pela SJDH, através da CETP. O próximo encontro da Comissão será no dia 03 de novembro, no Instituto Anísio Teixeira (IAT) e terá como pauta o planejamento de 2026.

Participações – Além da SJDH, estiveram representadas a Superintendência Regional do Trabalho (SRT); o MPT; o Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF); a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho – Amatra-5; o Projeto de Extensão da UFBA ‘Clínica de Combate à Superexploração do Trabalho’; o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE); a Central Única dos Trabalhadores e Trabalhadoras (CUT-BA); o Sindicato dos Auditores Fiscais do Trabalho do Estado da Bahia; o Centro Aplicado de Direitos Humanos; o Tribunal Regional do Trabalho 5 (TRT5); e a Defensoria Pública da União (DPU).

Coetrae
A Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo da Bahia (Coetrae-Ba) é a instância responsável pela condução da agenda de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e ao Trabalho Escravo na Bahia, pauta que demanda um trabalho em rede muito bem articulado, por se tratar de política pública que transversaliza com diversas áreas. Nessa perspectiva, a SJDH integra a Coetrae-Ba, cuja composição tem representantes de Secretarias de Estado, de Instituições Federais e do Sistema de Justiça, além de Organizações da Sociedade Civil.

Composição da Coetrae
A Coetrae é composta por 38 instituições, sob a coordenação da SJDH, e integrada pelas secretarias estaduais do Trabalho (Setre); de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades); de Segurança Pública (SSP); de Educação (SEC); da Sepromi; da Sesab; da SDR; de Políticas para as Mulheres (SPM); de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri); do Meio Ambiente (Sema). Também participam da comissão o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); Polícia Federal (PF); Polícia Rodoviária Federal (PRF); MPT; Defensoria Pública da União (DPU); Defensoria Pública do Estado (DPE); Ministério Público do Estado (MPE); MPF; Tribunal Regional do Trabalho (TRT); além da Comissão Pastoral da Terra (CPT); Projeto de Pesquisa GeografAR/UFBA; Clínica de Combate à Superexploração do Trabalho – CCST/UFBA; ONG Avante; Instituto do Trabalho Decente (ITD); Centro de Apoio aos Direitos Humanos; Verité no Brasil; Departamento Intersindical de Estudos Estatísticos e Socioeconômicos (Dieese); Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho – Amatra-5; Sindicato dos Auditores Fiscais do Trabalho do Estado da Bahia (Safiteba); Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores Domésticos (Sindoméstica); Conselho Regional dos Técnicos Industriais da Bahia (CRT-BA); União Geral dos Trabalhadores (UGT); Força Sindical Bahia; Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Bahia (CTB); Central Única dos Trabalhadores e Trabalhadoras (CUT-BA); Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST); e a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).

Fonte: Ascom/SJDH
 


Aves resgatadas em Candeias chegam ao Cetas para tratamento e reabilitação antes do retorno à natureza


Aves resgatadas em Candeias chegam ao Cetas para tratamento e reabilitação antes do retorno à natureza
Aves resgatadas em Candeias chegam ao Cetas para tratamento e reabilitação antes do retorno à natureza

Foto: Ascom/Sema

O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), por meio do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), recebeu neste fim de semana 77 aves resgatadas durante uma ação da Companhia Independente de Polícia e Proteção Ambiental (Coppa), em Candeias, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). As aves, que estavam sendo mantidas em condições irregulares e seriam comercializadas de forma ilegal em uma feira livre, deram entrada no Cetas para atendimento, reabilitação e posterior soltura.

Todos os animais, ao chegarem ao Cetas, passaram por um processo rigoroso de identificação e triagem, no qual foram determinados sua origem, espécie e condição de saúde. Cada indivíduo foi submetido a uma avaliação clínica detalhada, com verificação do estado nutricional, pesquisa de ferimentos, sinais de estresse e outras alterações comportamentais ou físicas.

“As aves que necessitaram de cuidados específicos foram encaminhadas à clínica veterinária do Cetas, onde receberam os protocolos adequados incluindo medicamentos, curativos, suplementação alimentar e acompanhamento clínico, até alcançarem condições de saúde compatíveis com a reabilitação. Os procedimentos seguem protocolos técnicos para garantir a recuperação física e o bem-estar dos indivíduos”, explicou a Médica Veterinária do Cetas Salvador, Marta Calasans.

Os demais animais foram alocados em recintos apropriados, organizados por espécie, tamanho e necessidades comportamentais. Nesses espaços, as aves tiveram acesso contínuo a água potável e alimentação adequada, além de medidas de manejo que favorecem a recuperação comportamental (passo essencial para que possam voltar a se alimentar, voar e interagir de forma natural antes da soltura).

Somente após concluírem a reabilitação e serem considerados aptos pela equipe técnica, os animais serão reintegrados ao seu habitat natural. As solturas ocorrerão em áreas autorizadas e previamente avaliadas pelo Inema, com critérios técnicos que consideram a segurança dos animais e a adequação do ambiente. Quando necessário, o retorno à natureza será acompanhado por monitoramento para avaliar a adaptação pós-soltura.

Educação e prevenção
O tráfico e a manutenção ilegal de animais silvestres são crimes ambientais e representam ameaças à biodiversidade, ao equilíbrio ecológico e à saúde pública. O Inema reforça a importância da conscientização e da denúncia: ao identificar comercialização ilegal em feiras, uso de armadilhas ou animais em cativeiro de forma irregular, a população deve comunicar os órgãos competentes. Denúncias podem ser feitas pelos canais oficiais do Inema e também à Polícia Militar da Bahia, ligando para o Disque Denúncia pelo número 181.

Fonte: Ascom/Sema


Reforma Tributária pode ser oportunidade de redução das desigualdades regionais, diz Manoel Vitório


Reforma Tributária pode ser oportunidade de redução das desigualdades regionais, diz Manoel Vitório
Reforma Tributária pode ser oportunidade de redução das desigualdades regionais, diz Manoel Vitório

Foto ilustrativa: Mateus Pereira/GOVBA

A Reforma Tributária pode ser “a hora e a vez do equilíbrio federativo”, avalia o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, ao destacar que a implementação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR), criado para compensar o fim da guerra fiscal entre os estados, “representa uma oportunidade de se colocar em prática uma política nacional com potencial de contribuir para a redução das desigualdades entre as regiões brasileiras”. Será necessário, no entanto, que o processo de regulamentação do FNDR conte com a participação dos Estados, em especial os mais afetados pelas desigualdades regionais, enfatiza Vitório.

Com a implantação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que reunirá, num só tributo, o estadual ICMS e o municipal ISS, a concessão de benefícios fiscais vinculados a esses tributos deixará de existir. A criação de um fundo de desenvolvimento regional foi, por isso, uma bandeira pela qual o Estado da Bahia trabalhou ativamente durante o processo de deliberação sobre a Reforma Tributária. “Seguiremos lutando pela sua implementação da melhor forma possível”, afirma Manoel Vitório.

Destinado a reduzir desigualdades regionais e sociais, o FNDR deverá contar com aportes da União, e seus recursos serão destinados a estudos, projetos e obras de infraestrutura, fomento a atividades produtivas com elevado potencial de geração de emprego e renda e ações com vistas ao desenvolvimento científico e tecnológico e à inovação.

Os aportes da União ao FNDR deverão ter início em 2029, no valor de R$ 8 bilhões, e ser gradualmente ampliados nos anos seguintes até que o montante seja estabilizado em 2043, podendo chegar a R$ 60 bilhões por ano, valor a ser distribuído entre os 27 estados da Federação conforme critérios estabelecidos pelo Senado Federal. A premissa com o FNDR é “preservar a capacidade dos estados para atrair e manter investimentos privados”, explica o secretário Manoel Vitório. Garantir a efetividade do fundo é fundamental, avalia, ante a perspectiva de perda de autonomia dos estados.

Agenda para o desenvolvimento
O governo baiano já está trabalhando no planejamento para assegurar a melhor aplicação dos recursos do fundo. Este processo envolve representantes da iniciativa privada, como as indústrias baianas, que compartilham de agenda em comum no que diz respeito à preservação das bases para o desenvolvimento da Bahia. “Atuaremos juntos por um criterioso planejamento para a melhor aplicação possível dos recursos do FNDR”, explica Vitório.

Este alinhamento foi reiterado pelo secretário ao participar, na última quinta-feira (28), junto com o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, do painel “Desafios da Reforma Tributária e impactos na indústria”, realizado durante a 1ª Edição da Feira da Indústria – INDEX, uma iniciativa da Fieb – Federação das Indústrias do Estado da Bahia.  O painel teve a mediação do diretor adjunto de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mário Sérgio Telles.

Fonte: Ascom/Sefaz-BA