O deputado Laerte do Vando (Podemos) apresentou, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), uma moção de congratulação pelo 20º aniversário do Bloco Carnavalesco Samba Popular. A associação completou duas décadas de atuação em 7 de julho de 2025, com participação destacada no Carnaval de Salvador e em diversas atividades socioculturais nos bairros do Pau Miúdo, … Leia Mais
A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) sediou, na tarde desta segunda-feira (6), o Encontro das Guardas Civis Municipais da Bahia. A audiência pública trouxe para a discussão em solo baiano temas relativos à pauta nacional de segurança pública, amplamente debatida na Câmara de Deputados, em Brasília. O foco principal do evento, realizado na Sala das … Leia Mais
A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) concedeu, na manhã desta segunda-feira (6), o Título de Cidadã Baiana à empresária Maria Celeste Miron Dourado. A homenagem foi proposta pelo deputado Ricardo Rodrigues (PSD), que, em seu discurso, destacou a “trajetória desta mulher excepcional”, que “não nasceu na Bahia, mas escolheu essa terra, abraçou nosso povo e … Leia Mais
O deputado Roberto Carlos (PV) sugeriu ao governador Jerônimo Rodrigues, por meio de indicação apresentada na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), a implantação de um Ponto Cidadão no distrito de Pilar, no município de Jaguarari. Ao justificar a indicação, o parlamentar argumentou que a população local enfrenta dificuldades para se deslocar até cidades vizinhas em … Leia Mais
A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) promoveu, na manhã desta segunda-feira (6), uma audiência pública com o tema “Piso salarial, dignidade e valorização: O futuro da fisioterapia e terapia ocupacional na Bahia”. O evento ocorreu no âmbito da Comissão de Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Serviços Públicos e foi conduzido pela deputada Olívia Santana (PC … Leia Mais
O deputado Fabrício Falcão (PCdoB) apresentou, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), uma moção de congratulações à atleta baiana Jeisla Chaves, em reconhecimento à conquista histórica alcançada no Dana White’s Contender Series (DWCS), realizado no último dia 23 de setembro, em Las Vegas (EUA).
O parlamentar destacou a importância da vitória da lutadora, considerada uma grande conquista para o esporte brasileiro. “Jeisla tornou-se a primeira mulher do Brasil a ser escalada para disputar o torneio em solo americano e a primeira a conquistar o título na competição, garantindo também um contrato com o UFC, a maior organização de MMA do mundo”, contou o deputado, no documento.
Formada em Geografia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Jeisla nasceu em Nova Canaã, no centro-sul baiano, mas cresceu, estudou e construiu sua vida na cidade vizinha de Poções, que faz questão de representar em todas as lutas de sua carreira.
Fabrício Falcão destacou ainda que o início da trajetória esportiva da atleta foi inesperado. Segundo ele, Jeisla começou participando como ‘ring girl’ em eventos locais e, incentivada por amigos, iniciou os treinos. Após apenas um mês, passou a competir no muay thai amador, conquistando diversos títulos e experiências que a levaram ao maior palco do MMA mundial.
Ao encerrar a moção, o deputado afirmou que a homenagem representa o reconhecimento ao esforço, dedicação e talento da atleta baiana, cuja atuação no MMA “a fez galgar uma posição de destaque no esporte brasileiro”.
“Eu percebia que João Victor não fazia associação do som da letra. Ele desenvolvia quase tudo normalmente, mas tinha dificuldade de coordenação motora fina e de compreensão do que lia. Inclusive, meu filho já ficou sem intervalo na escola porque não conseguia copiar o que estava no quadro”.
A fala de Ana Maria Bispo Souza dos Santos, bacharel em Humanidades e mãe de uma criança disléxica, ilustra os desafios enfrentados por crianças com dislexia. A declaração foi dada durante uma audiência pública em alusão à Semana Estadual de Conscientização e Informação sobre a Dislexia e Transtornos de Aprendizagem, realizada na manhã desta segunda-feira (6) na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).
Proposto pelo deputado Paulo Câmara (PSDB), o encontro reuniu presencialmente e de forma remota membros da Associação Baiana de Dislexia (DislexBahia), profissionais da saúde, pesquisadores e mães atípicas, com o objetivo de ampliar a discussão sobre a dislexia, seus desafios na infância e as repercussões em outras fases da vida.
Autor de leis e projetos que vêm fortalecendo o debate sobre o tema no estado, Paulo Câmara destacou a urgência de transformar o apoio à dislexia em política pública, visando a justiça social e a melhoria dos índices educacionais. O deputado revelou que, após conhecer o trabalho da DislexBahia, percebeu a dimensão do problema: cerca de 10% das crianças em escolas públicas e privadas apresentam dislexia. Para ele, esse número expressivo exige uma resposta imediata do Poder Público.
Câmara destacou duas iniciativas legislativas importantes: a instituição da Semana de Conscientização da Dislexia, comemorada na primeira semana de outubro, e a adoção do Laço Laranja e Azul como símbolo oficial de conscientização no estado. “Essa simbologia traz para o espaço público a discussão, o debate e o trabalho da Associação em capacitar, orientar e apoiar a Secretaria da Educação”
O foco principal, para ele, é estender a capacitação, já ativa na rede municipal de Salvador, para as escolas estaduais, preparando professores e diretores para identificar e apoiar estudantes disléxicos. “Você imagina uma criança de 7, 8 ou 9 anos, com dificuldades de aprendizagem, sujeita ao bullying escolar e à exclusão social. É fundamental que professores e diretores estejam preparados para acolher essas crianças”, frisou.
PROJETOS APRESENTADOS
Entre as ações já apresentadas estão o Projeto de Lei nº 24.093/2021, que instituiu medidas para identificação e tratamento de alunos com dislexia, discalculia e disgrafia nas redes estaduais de saúde e educação, e o Projeto de Lei nº 25.781/2025, que propõe novas políticas públicas voltadas à capacitação de professores e à formação de equipes multidisciplinares.
Em 2021, Paulo Câmara realizou a primeira audiência pública da ALBA sobre o tema, marcando a entrada da causa na pauta do parlamento baiano. Desde então, mantém parceria com Priscila Garrido, fundadora da DislexBahia, cuja atuação tem sido decisiva para ampliar o debate e sensibilizar autoridades.
Durante a audiência, Priscila Garrido explicou que a dislexia é um transtorno específico de aprendizagem de base neurobiológica que afeta leitura, escrita e compreensão textual, sendo uma condição permanente. O principal desafio, segundo a psicopedagoga, está no formato de aprendizado. O diagnóstico precoce, aliado ao apoio adequado — como adaptações escolares, por exemplo tempo adicional em provas — e capacitação de professores, é fundamental para que a criança supere dificuldades e alcance sucesso escolar.
“Não há cura, não é doença nem deficiência, mas um transtorno de aprendizagem. Com apoio e adaptações, as pessoas conseguem superar, sem prejuízo intelectual. Isso também ajuda a evitar a evasão escolar”, afirmou.
A neuropsicóloga Erika Leal Dourado Rocha explicou que o diagnóstico precoce exige investigação multifatorial, considerando histórico da criança, ambiente social, estímulos recebidos e processos cognitivos, geralmente por meio de testes padronizados. Em sua prática, o procedimento inicia com seis meses de intervenção e nivelamento do grupo, seguido da avaliação neuropsicológica para confirmação da dislexia e elaboração do plano terapêutico adequado.
Entre os subtemas debatidos, Juliana Amorina destacou a produção científica e a utilização de um aplicativo gratuito para acesso a informações sobre dislexia; Gabriele Coury de Andrade abordou o impacto social da dislexia e a dificuldade de diagnóstico, sugerindo ao deputado a inclusão da dislexia no Plano Estadual de Educação, a anotação da condição na ficha de matrícula e a criação de uma câmara técnica na ALBA para elaborar estratégias de acolhimento; e Clarice Marchena tratou dos impactos emocionais, dos diferentes níveis da dislexia e da necessidade de acompanhamento individualizado.
Participaram também do encontro a fonoaudióloga Juliana Amorina, a bióloga com formação em Saúde e Políticas Sociais Gabrielle Coury de Andrade, e a neurologista Clarice Marchena Romão Tardio Santos.
Aconteceu na manhã desta segunda-feira (6), no auditório Jornalista Jorge Calmon da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), a abertura do 5º Seminário de Propostas de Melhorias do Projeto Primeiro Emprego (PPE), com a presença dos secretários estaduais Afonso Florence, da Casa Civil; Rodrigo Pimentel, da Administração; Angelo Almeida, de Desenvolvimento Econômico; e a secretária Neusa Cadore, de Políticas para as Mulheres.
Também compuseram a mesa a deputada federal Lídice da Mata (PSB), o presidente do Comitê Gestor do PPE, Antônio Assis, o presidente da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), Rodrigo Hita, o diretor da Fundação Estadual Saúde Família (Fesf), Francisco Américo Oliveira, o coordenador-geral de Políticas para a Juventude, Nivaldo Millet, e a representante do PPE, Letícia Neves.
O evento, que se estende também nesta terça-feira (7), reúne na ALBA beneficiários do PPE nos 27 Territórios de Identidade, autoridades estaduais e parceiros institucionais, em um espaço de inovação, troca de experiências e fortalecimento da política pública, que completa 10 anos com mais de 23 mil pessoas beneficiadas. O projeto oferece a primeira experiência profissional a egressos da Rede Estadual de Educação Profissional, com o objetivo de reduzir vulnerabilidades socioeconômicas e incentivar o desenvolvimento contínuo dos serviços públicos.
Em seu discurso, o secretário Afonso Florence ressaltou que o governo estadual tem secretários coordenando transversalmente políticas voltadas à juventude, como o PPE, e anunciou estudos para aperfeiçoar o projeto, incluindo sua expansão para a iniciativa privada. “Para nós, isso é estratégico, porque além de oferecer uma oportunidade de início de carreira para os egressos da rede pública, também contribui com ideias inovadoras para o setor privado”.
O secretário de Administração, Rodrigo Pimentel, destacou a importância do PPE, lembrando que muitos jovens contratados pelo projeto acabam sendo efetivados ao final do processo. A secretária de Políticas para Mulheres, Neusa Cadore, enfatizou que 61,5% das vagas do PPE são ocupadas por mulheres, mesmo com os desafios de conciliar maternidade e trabalho formal. “Passar pela maternidade tira 50% das mulheres do mercado formal. Então, nosso desafio é muito grande”, afirmou.
Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida, apontou que o PPE demonstra a importância de políticas coletivas, voltadas ao conjunto da sociedade, afirmando que “é isso que representa o Projeto Primeiro Emprego para o nosso governo”.
PROJETOS DIVERSOS
Durante o seminário, serão apresentados 63 projetos desenvolvidos por beneficiários que atuam em órgãos e entidades do Estado, mostrando resultados concretos em áreas como saúde, educação e gestão, evidenciando a força transformadora do trabalho coletivo aliado à formação profissional. O PPE já beneficiou mais de 23 mil pessoas, com 82% negros e pardos e 75% mulheres, destacando o impacto social e reparatório da política pública, como frisou Francisco Américo, da Fesf-SUS.
Segundo o presidente do Comitê Gestor do PPE, Antônio Assis, o projeto beneficia atualmente 3.610 pessoas, servindo como uma verdadeira “porta de entrada entre a educação e o mundo do trabalho”. Entre os benefícios oferecidos estão carteira assinada por dois anos, auxílios transporte e alimentação, férias e décimo terceiro, além da garantia de que o cargo ocupado esteja alinhado ao curso realizado pelo jovem.
O PPE é coordenado pelo Comitê Gestor e executado pela Fesf-SUS e pela Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), combinando inserção no mundo do trabalho, cidadania e transformação social, com impacto direto na vida de milhares de jovens baianos.
A deputada Fabíola Mansur (PSB) lamentou a morte da professora e socióloga Maria de Azevedo Brandão, ocorrida no dia 21 de setembro, aos 92 anos, em Salvador. “A Bahia e a sociologia brasileira perderam uma de suas mais expressivas intelectuais”, disse a parlamentar em moção de pesar protocolada na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).
Filha do antropólogo Thales de Azevedo, Maria foi casada com o professor e diretor da Faculdade de Economia da Ufba, Paulo Brandão. Graduou-se em Ciências Sociais, com especialização em Antropologia Cultural pelo Museu Nacional, Antropologia pela Columbia University e Sociologia pela London School of Economics.
Concluiu o mestrado em Sociologia na University of Pennsylvania e o pós-doutorado na Université de Paris, Sorbonne Nouvelle. Na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA, lecionou Sociologia, Sociologia Urbana e Metodologia de Pesquisa nas Ciências Sociais, além de coordenar diversos projetos de pesquisa nessas áreas.
Com uma trajetória marcada pela excelência acadêmica e pelo diálogo internacional, Maria Brandão foi professora visitante na Universidade de Varsóvia, na Polônia, e na University of Sussex, no Reino Unido. Autora de estudos de referência sobre urbanização, habitação e políticas públicas, atuou como consultora de órgãos nacionais e internacionais, entre eles o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Fundação Ford, formando gerações de sociólogos e pesquisadores.
“Abrangente e diverso foi o pensamento de Maria Brandão. Suas inquietações intelectuais, políticas e existenciais a levaram a refletir e trabalhar em múltiplos espaços e linguagens, alternada ou simultaneamente”, afirmou Fabíola. Para a deputada, a obra da socióloga “permanece como guia essencial para compreender a complexidade social e urbana do país e como base para a formação de novos pensadores e estudiosos das ciências sociais”.
Para Fabíola, a Bahia tem muito do que se orgulhar da mulher extraordinária que foi Maria Brandão. Ela reforçou, no documento, que a professora deixa um legado fundamental para a compreensão das transformações sociais e urbanas em Salvador e no Brasil. “Sua alegria e compromisso com a ciência são a grande herança para os seus três filhos, Marcos, André e Eduardo, seus sete netos e cinco irmãos”, concluiu.
A passagem do aniversário de 64 anos de emancipação política de Itamaraju, cidade localizada no Extremo Sul do estado, foi celebrada, por meio da moção de congratulações apresentada pelo deputado Angelo Coronel Filho (PSD) na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). A data oficial de fundação do município é 5 de outubro de 1961.
No texto da moção, o parlamentar destaca a importância histórica e o desenvolvimento de Itamaraju, que, antes de se tornar cidade, teve suas origens em terras pertencentes ao município de Prado. O documento relembra que a área foi lar dos indígenas pataxós e, com a chegada de exploradores de madeira, deu origem ao povoado de Dois Irmãos, mais tarde rebatizado de Vila de Escondido.
A evolução econômica da cidade foi impulsionada pelo comércio de jacarandá, cacau e pela pecuária, registra o documento. “Atualmente, com uma população de mais de 62 mil habitantes, Itamaraju se consolida como um importante polo regional”, anota Angelo Coronel Filho, para quem a moção busca não apenas reconhecer a trajetória do município, mas também prestar uma homenagem a todos os seus cidadãos. O pessedista solicitou que a Casa dê ciência da homenagem à Prefeitura e à Câmara de Vereadores de Itamaraju, “garantindo que o gesto chegue a toda a comunidade”.