ALBA deve analisar hoje (23) PL que equipara salários de professores indígenas

A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) deve analisar hoje (23) o projeto de lei apresentado pelo governador Jerônimo Reis (PT) sobre a reestruturação da carreira dos professores e professoras indígenas da rede estadual de ensino. A sessão ordinária, no Plenário Orlando Spínola, nesta tarde, pode iniciar a votação em caráter de urgência. O PL prevê … Leia Mais


Gilmar Mendes determina o afastamento do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – Política – CartaCapital

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta segunda-feira 10 o afastamento do deputado estadual Adolfo Menezes (PSD-BA) do comando da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). Segundo o ministro, a eleição de membros da Mesa Diretora das Casas Legislativas estaduais ou municipais não deve ultrapassar o limite de uma reeleição ou recondução consecutiva … Leia Mais



Gilmar Mendes afasta definitivamente Adolfo Menezes e Ivana Bastos segue como presidente da ALBA no biênio 2025/2026 – O Eco Jornal Online

Acordão do processo movido por Hilton Coelho foi dado nesta sexta e Gilmar afastou de forma definitiva Adolfo Menezes da função O ministro Gilmar Mendes proferiu nesta sexta-feira, 7, o acórdão julgando procedente a reclamação constitucional com pedido liminar, ajuizada pelo deputado Hilton Barros Coelho e determinou o afastamento definitivo do deputado Adolfo Menezes, eleito … Leia Mais


Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa da Bahia quer proteção a PMs do caso Fazenda Coutos


Foto: Sandra Travassos/ALBA

Presidente da Comissão de Segurança Pública e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Diego Castro (PL) manifestou seu apoio aos policiais militares envolvidos na operação que resultou na morte de 12 suspeitos de integrar uma facção criminosa no bairro de Fazenda Coutos, no Subúrbio de Salvador, na terça-feira (4).

Diego Castro afirmou que a comissão que preside deverá acompanhar de perto o caso, a fim de evitar que os policiais sejam alvo de um julgamento desproporcional ou influenciado por pressões externas. O deputado também se posicionou em relação ao governo do Estado, que anunciou, por meio do governador Jerônimo Rodrigues (PT), a abertura de uma investigação conduzida pela Polícia Civil para apurar um possível “exagero” da Polícia Militar na ação.

“Quero que a comissão acompanhe esse caso de perto para que os policiais não tenham um julgamento desproporcional ou que os policiais não venham a ser condenados pela voz da militância. O governo do PT deveria ter a mesma preocupação quando morre um pai de família diante da criminalidade. O governo Jerônimo não pode perseguir as forças de segurança”, declarou Diego Castro, que acrescentou sinalizando disponibilizar “toda assistência jurídica” aos envolvidos.

O caso

Na manhã da terça, 4, um intenso tiroteio no bairro de Fazenda Coutos resultou na morte de 12 supostos traficantes de uma facção criminosa durante confronto com policiais da Rondesp, da Polícia Militar. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) detalhou o ocorrido, informando que o policiamento na região foi reforçado após relatos de uma invasão realizada por um grupo fortemente armado de uma organização criminosa. O objetivo da operação, de acordo com a SSP-BA, foi “conter a escalada da violência e garantir a segurança da população”. A Tarde

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA BAHIA CONCEDE TÍTULO DE CIDADÃ BAIANA PARA JORNALISTA WANDA CHASE


Manauara de registro, mas baiana de coração, a jornalista Wanda Chase será oficialmente filha da nossa terra. A comunicadora, repórter e comentarista será agraciada com o Título de Cidadã Baiana no dia 13 de março, no Plenário da Assembleia Legislativa da Bahia, às 15h. A homenageada é amazonense, neta de caribenhos e tem mais de 47 anos de experiência em comunicação e mais de 45 prêmios recebidos. A honraria é uma proposta da Bancada do Partido dos Trabalhadores, liderada pela deputada Fátima Nunes, por todo o trabalho e trajetória que Wanda construiu na Bahia, desde que chegou em 1988, como jornalista, apresentadora, militante do Movimento Negro, e uma referência quando o assunto é cultura baiana.

A homenageada iniciou sua carreira jornalística no Jornal A Crítica, em Manaus, foi estagiária na TV Amazonas e trabalhou em Recife e Campina Grande. Já na década de 80, Wanda visitava a Bahia para participar das passeatas pela libertação de Nelson Mandela, assim como da Noite da Beleza Negra e da Noite da Mãe Preta, através do Movimento Negro Unificado. Em 1988, Wanda mudou-se para a capital baiana, foi conselheira e assessora de imprensa do Olodum, e trabalhou na TV Bahia por 27 anos, onde começou como repórter investigativa e depois se consagrou como jornalista de cultura e comentarista do Carnaval. Wanda trabalhou também na TV Aratu, na TVE e no portal Ibahia.

Para a proponente da sessão, a deputada Fátima Nunes, o título é mais do que justo, diante de toda a representatividade de Wanda, além de ser uma maneira de agradecer e demonstrar todo o orgulho que a Bahia tem pela comunicadora. “Wanda Chase é, para nós, um símbolo da nossa baianidade. Ela tem uma alma baiana, escreve sobre nossa história e a nossa cultura há décadas, e vive na nossa cidade há mais de 35 anos. A Bahia abraçou e acolheu esta jornalista e em troca ela levou a nossa terra para o mundo. Nada mais justo do que devolver este carinho tornando-a uma cidadã baiana”, declara a líder do PT na Alba.

Foto: Divulgação

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Hassan celebra o Dia da Mulher e defende políticas públicas para uma sociedade mais justa • Panorama da Bahia







Hassan celebra o Dia da Mulher e defende políticas públicas para uma sociedade mais justa • Panorama da Bahia



























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Audiência Popular na ALBA Debate os Impactos da Mineração na Bahia


A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) foi palco, no último dia 17, de uma audiência popular intitulada “Mineração na Bahia: um Debate Urgente e Necessário”, organizado pelo Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM) com o apoio do deputado estadual Marcelino Galo (PT). O evento marcou o encerramento do 1º Encontro Estadual do MAM-BA e reuniu diversas organizações e movimentos sociais.

A audiência abordou questões centrais relacionadas à mineração na Bahia, enfatizando a necessidade de um modelo de desenvolvimento mais justo e sustentável. O evento destacou a importância de legislar em prol da classe trabalhadora. “Precisamos garantir que o desenvolvimento não aconteça às custas das comunidades locais,” afirmou o deputado estadual Hilton Coelho (PSOL). “É fundamental que a legislação proteja os direitos dos trabalhadores e das populações afetadas pela mineração”, complementou.

Durante a audiência, foram discutidas as desigualdades na distribuição de terras na Bahia e os problemas agrários que antecedem a questão da mineração, afetando várias comunidades rurais e tradicionais. Lucas Zenha, integrante do Projeto Geografar, enfatizou que a Bahia possui mais de 680 concessões de lavra ativa e lidera em pesquisas minerais, com mais de 19 mil autorizações emitidas. Ele descreveu as áreas ocupadas por comunidades que resistem aos impactos da mineração como “territórios de vida.”


Debates destacaram a resistência das comunidades tradicionais aos avanços da mineração / Paulo Daniel

Também foi ressaltada a importância da presença popular nos espaços de decisão e criticada a falta de sensibilidade dos representantes governamentais em ouvir as demandas das comunidades. Após as falas contundentes e emocionantes de moradores de diversas comunidades baianas em conflito com a mineração, o representante da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) e o da Secretaria de Desenvolvimento Econômico apresentaram dados sobre “oportunidades minerais” no estado e os grandes lucros que empresas estrangeiras vêm tendo com a exploração mineral predatória que vêm desempenhando na Bahia. Nenhum deles falou sobre o que havia sido denunciado pelas comunidades anteriormente.

O modelo de mineração adotado pela CBPM, que beneficia principalmente empresas internacionais, foi questionado. José Beniezio, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), defendeu um projeto cidadão com políticas públicas que incluam a regularização fundiária e o fortalecimento da educação no campo. “O modelo de mineração adotado pela CBPM favorece interesses estrangeiros, enquanto nossas comunidades sofrem com os impactos ambientais e sociais”, criticou Beniezio.

A necessidade de uma perspectiva crítica em relação às políticas ambientais, mesmo em governos de esquerda, foi destacada. Hilton Coelho enfatizou que a luta política e a presença nos espaços institucionais são essenciais para garantir avanços ambientais e sociais. Ele defendeu que as comunidades tradicionais são verdadeiras guardiãs do meio ambiente, em oposição a políticas que favorecem o agronegócio e a mineração.

Cristiane Ribeiro, representante de Curaçá, criticou a ilusão de desenvolvimento promovida pela mineração, que resulta em destruição ambiental e social. “A mineração destrói nossas terras e nossas vidas, e não somos consultados antes que isso aconteça”.


Cristiane Ribeiro representou Curaçá no debate popular na ALBA / Helenna Castro

Allan dos Santos, de Uauá, destacou que os investimentos em grandes empreendimentos mineradores não beneficiam as comunidades locais, que acabam por suportar os impactos ambientais e sociais. Para Allan, “Os grandes projetos mineradores trazem lucro para poucos e sofrimento para muitos”.

Claudiana dos Santos, de Jacobina, ressaltou os danos provocados pela mineração em sua região, questionando o verdadeiro desenvolvimento trazido por essa atividade que compromete a qualidade de vida e o ambiente. “A mineração destrói tudo ao seu redor, e nós pagamos o preço”, afirmou Claudiana.

Tawary Titiah, indígena Pataxó Hã-hã-hãe, lamentou a perda de líderes indígenas e criticou a falta de proteção do Estado, enfatizando a importância do território para os povos indígenas e comunidades tradicionais: “Nossos líderes estão sendo perdidos, e o Estado não nos protege” afirmou.

Taciere Santana, representando a Chapada Diamantina, destacou os impactos negativos da mineração na gestão das águas e na economia de subsistência das comunidades locais, destacando a importância da organização comunitária para resistir aos impactos da mineração: “A mineração compromete nossas águas e nossa subsistência”.
 


Tawary Titiah falou sobre a falta de proteção do Estado a ativistas e lideranças / Helenna Castro

A audiência foi concluída com a leitura de uma carta consolidando as demandas e propostas discutidas durante o I Encontro Estadual do MAM Bahia. O documento reforçou a luta por um modelo de desenvolvimento mais justo e sustentável para a Bahia, destacando a mobilização popular e a resistência das comunidades tradicionais como fundamentais para enfrentar os desafios impostos pela mineração e promover um futuro mais equitativo e sustentável. “A resistência das comunidades é a chave para um futuro mais justo”, declarou Simone Jesus, da direção nacional do MAM Bahia. “Juntos, podemos construir um modelo de desenvolvimento que respeite nossas terras e nossas vidas”, concluiu a militante do MAM.

Confira a carta de demandas e propostas do I Encontro Estadual do MAM Bahia:

CARTA POLÍTICA – POR UM MODELO MINERAL SOBERANO E POPULAR

Entre os dias 14 e 17 de junho de 2024 estivemos reunidas e reunidos, aqui em Salvador, com muita animação e rebeldia realizando o 1º Encontro Estadual do Movimento Pela Soberania Popular na Mineração – Bahia.

 Foi sob o lema ‘’Debater, Unir e Organizar: Por um Modelo Mineral, Soberano e Popular’’ que os afetados e afetadas pela mineração na Bahia, em conjunto com uma rede de setores críticos ao modelo mineral construiu a presente carta política para demarcar as nossas reivindicações diante da estrutura e da conjuntura mineral conflituosa no Brasil e na Bahia. Diversos assuntos foram aprofundados e investigados nesta semana de pré São João na Bahia, objetivando uma maior compreensão do modelo mineral vigente e ensejando alteração profunda por um outro modelo soberano e popular.     

Diante da compreensão que esse modelo mineral brasileiro e latino-americano se apresenta como uma grande contradição, cujas trocas desiguais no mercado internacional perante a dependência econômica e política ainda vigente são decorrentes da formação social brasileira e sob forte influência e dependência econômica do capital global de países hegemônicos.    

Tendo consciência da priorização e destinação das explorações minerais na pauta de exportação, muitos sem qualquer tipo de beneficiamento, e que essa atividade acarreta severas destruições aos territórios de comunidades tradicionais e camponesas, populações de bairros periféricos e até mesmo os trabalhadores do setor mineral, que são amplamente terceirizados e precarizados.    

Sabendo que historicamente é consolidado que somente a organização e a mobilização permanente e ativa dos/as afetados/as pela mineração seja um instrumento que possa viabilizar resistências e favorecer uma possível reformulação da política mineral com base popular.    

Frente a um Governo Federal e estadual na Bahia que venceu democraticamente o fascismo nas urnas e a indústria da desinformação e do ódio, um breve respiro democrático alcançado, eleito com discursos e intenções políticas de contribuir com os povos do campo, das águas e das florestas, o respeito à natureza e a erradicação da fome, que se reitera a necessidade do permanente diálogo e a participação e o controle popular sobre a mineração no intuito da defesa de territórios de vida e de produção de alimentos saudáveis com a preservação da natureza.    

Sendo assim, diante dessa breve conjuntura apresentada que o MAM se manifesta na presente carta reivindicando pautas urgentes e já garantidas na Constituição Federal e adjacências como:    

1 – Questão Agrária como primeiro e um dos principais assuntos de extrema relevância no “drama e na sangria” do território brasileiro; a regularização fundiária de terras e territórios de camponeses (acampados e assentados de reforma agrária), bem como o reconhecimento e a regularização de territórios indígenas, quilombolas, Fundo e Fecho de Pasto, Pescadores e Ribeirinhos, que são as populações que mais preservam a natureza;                    

2 – Segurança hídrica e preservação dos biomas como única saída para questões climáticas frente ao cenário alarmante de previsões científicas e ocorrências catastróficas percebidas no Brasil como as secas na Amazônia, intensas tempestades no Sul e o avanço da aridez no Nordeste brasileiro. São as comunidades tradicionais e os movimentos sociais que possuem as principais respostas e saídas para questões climáticas. A Bahia e sua vasta região semiárida necessita de atenção especial diante projetos minerais que poluem e/ou fazem uso excessivo de água em seus processos extrativos e de beneficiamentos;    

3 – A urgente necessidade de ampliar e diversificar a produção de alimentos de base agroecológica e o fomento a outras formas de geração de renda em territórios impactados pela mineração na Bahia, estado marcado por forte índice de desemprego e informalidade;               

4 – A atenção à Saúde, um direito universal e de primeira ordem garantidos pela luta e manutenção do SUS no Brasil, sejam priorizados em regiões onde a mineração atua com maior incidência, pois é sabido que qualquer alteração do ecossistema e os impactos ambientais provenientes da exploração mineral promovem o adoecimento humano a curto, médio e longo prazo tanto das populações que residem ao redor dos empreendimentos e dos trabalhadores/as do setor;     

5 – Que a renda mineral gerada pelo setor ao extrair um bem finito e pertencente a União/coletividade brasileira seja diretamente revertida para as populações afetadas, de forma prioritária, tendo o povo a incidência nas decisões de alocação de recursos, bem como melhorando a infraestrutura local e o incentivo a diversificação das formas de geração de renda, a fim de evitar efeitos de dependência econômica exclusiva e predatória.       

6 – Os instrumentos de participação e controle popular, medidas garantidas em legislações e acordos internacionais, sejam respeitados e aperfeiçoados. A luta por soberania é uma luta ativa pela garantia de direitos e no exercício da cidadania plena, conforme direitos universais. Um modelo econômico predatório que subjuga o povo brasileiro e baiano não é compatível com uma democracia que se almeja estar ao lado dos povos do campo e populações tradicionais. Desta forma, a participação e as definições do rumo que o setor mineral deverá tomar, daqui em diante, é imprescindível sem a população brasileira participando ativamente dessa escolha e processo coletivo.      

Portanto, após esse rico encontro e intercâmbio de saberes e conhecimentos provenientes dos territórios baianos, com forte presença de jovens e mulheres, que o MAM torna esta carta pública expressando a nossa firmeza em Lutar por um novo modelo mineral soberano e popular.  

Bahia, Salvador, 17 de junho de 2024.

Por um país soberano e sério, contra o saque dos nossos minérios!

Artigo original publicado em MAM.

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Presidente do Bahia pode receber Título de Cidadão Baiano na Alba


O ex-goleiro Emerson Ferretti, ídolo do Esporte Clube Bahia e atualmente como presidente da associação do clube, pode receber o Título de Cidadão Baiano na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). O projeto foi de autoria do deputado Bobô (PC do B), campeão brasileiro de 1988 pelo Esquadrão e um dos maiores ídolos da história tricolor.

A proposta prevê um reconhecimento ao ex-goleiro, que é natural de Porto Alegre, mas contribui no futebol e com iniciativas sociais no estado.  “Sua gestão à frente do clube reforçou sua relação com o futebol baiano, ampliando sua atuação também na área social”, relatou Bobô no projeto.

No Bahia, Emerson atuou de 2000 até 2005, conquistando um Campeonato Baiano (2001) e duas Copas do Nordeste (2001 e 2002). Emerson foi presidente do Ypiranga, clube tradicional de Salvador. Formado em administração e com pós em gestão esportiva, o ex-goleiro ficou oito anos no Ypiranga.

Ele também atuou como coordenador de Esportes do Escritório Municipal da Copa do Mundo de 2014, em Salvador, e integrou o Comitê Organizador da Copa América de 2019.

 

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