SALVADOR É 9º MAIOR CENTRO DE GESTÃO DO TERRITÓRIO NACIONAL, DIZ IBGE


Em 2024, Salvador era o 9º mais importante centro de gestão do território dentre os municípios brasileiros e o 3º da região Nordeste. A classificação é definida pelo estudo Gestão do Território, do IBGE, que mapeia o país, hierarquizando as cidades de acordo com sua centralidade, ou seja, sua capacidade de comando e controle na rede urbana nacional. O nível de centralidade de cada município é estabelecido a partir da existência e da intensidade das ligações e relacionamentos entre entes econômicos (empresas) e políticos (instituições dos governos federal e estadual) neles localizados.

Em todo o Brasil, 2.176 municípios (39,1% dos 5.570 existentes) se qualificavam, em 2024, como centros de gestão do território, por abrigarem, simultaneamente, entidades de instituições públicas federais e estaduais descentralizadas e unidades de empresas multilocalizadas (que têm sedes e/ou filiais em municípios diferentes). São Paulo/SP, Brasília/DF e Rio de Janeiro/RJ apresentavam, respectivamente, os maiores índices de centralidade de gestão do território. São Paulo era o principal centro da gestão empresarial; Brasília representava a principal centralidade da gestão pública; e o Rio de Janeiro ficava em segundo lugar, em ambos os casos.

Salvador integrava o grupo de municípios no segundo nível de centralidade de gestão do território (classe 2), abaixo de Belo Horizonte/ MG, Porto Alegre/RS, Curitiba/PR, Recife/PE e Fortaleza/CE, respectivamente. A capital baiana tinha o 12º maior índice de intensidade das ligações empresariais e o 9º maior índice de centralidade da gestão pública. O índice de intensidade das ligações empresariais tem por base as relações entre as sedes e filiais de empresas multilocalizadas.

É a soma do conjunto de ligações empresariais de um município, acrescido do total de unidades locais (sedes e filiais) nele presentes: quanto maior a intensidade atribuída a um município, maiores são as suas interações com os demais, não importando a distância. O índice é construído a partir das informações do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), do IBGE, tendo 2021 como ano de referência.

Na primeira classe, correspondente ao centro de maior intensidade de relacionamento empresarial, está São Paulo/SP. Na segunda classe, figuram Rio de Janeiro/RJ e Brasília/DF. Depois seguem, por ordem decrescente de intensidade, na terceira classe, Belo Horizonte/MG, Curitiba/PR, Porto Alegre/RS, Fortaleza/CE, Campinas/SP, Barueri/SP, Recife/PE, Goiânia/GO, Salvador/BA, Osasco/SP, Guarulhos/SP e Itajaí/SC, perfazendo as 15 maiores centralidades empresariais do país.

Na edição anterior do estudo Gestão do Território, lançada em 2014, com dados de 2011 para esse indicador, Salvador tinha o 9º maior índice de intensidade empresarial, entre os municípios brasileiros e o 2º do Nordeste, só abaixo de Recife/PE. Em dez anos, a capital baiana perdeu três posições no ranking nacional e uma posição no ranking regional, neste último sendo superada por Fortaleza/CE.

 

Imagem de soel84 por Pixabay

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