Prefeitura realiza 1º ‘Rolê Boca de Brasa’ para dar visibilidade aos espaços culturais – Secretaria de Comunicação


Foto: Jefferson Peixoto/Secom PMS

Reportagem: Letícia Silva e Mateus Soares/Secom PMS

A Prefeitura de Salvador promoveu, na manhã desta sexta-feira (28), o primeiro “Rolê Boca de Brasa”, uma ação cultural destinada a levar formadores de opinião, influenciadores digitais e jornalistas a conhecerem os espaços culturais Boca de Brasa, que são mantidos pela gestão municipal. A iniciativa contou com um passeio em um ônibus da Fundação Gregório de Mattos (FGM) e incluiu visitas a três unidades do projeto, localizadas em Cajazeiras, Valéria e Coutos.

O “Rolê Boca de Brasa” também faz parte das ações de celebração dos 476 anos de Salvador, com o objetivo de dar mais visibilidade aos espaços culturais e aproximar o público das atrações. A concentração inicial ocorreu no Teatro Gregório de Mattos (TGM), no Centro Histórico, antes do início das visitas aos espaços culturais.

“Resolvemos esse ano criar essa ação, porque, na verdade, a gente percebe que, às vezes, os espaços Boca de Brasa não têm visibilidade. As pessoas sabem que eles existem, mas não vão até lá. A comunidade está lá, colada, mas muitas vezes formadores de opinião, o pessoal da imprensa, não está indo. Então, a gente resolveu criar esse rolê justamente para levar essas pessoas até lá, mostrar esse trabalho, mostrar os artistas in loco”, explicou o presidente da FGM, Fernando Guerreiro.

A vice-prefeita da cidade e titular da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), Ana Paula Matos, ressaltou a importância de dar visibilidade aos talentos das periferias. “Vamos reverberar, vamos comunicar, vamos fazer com que as pessoas que não tiveram essa oportunidade sintam esse gostinho, tenham a curiosidade e vão também em todos os espaços Boca de Brasa. Talento existe, ele é real”, afirmou. Ela ainda ressaltou o direito da população de se expressar e ser reconhecida, destacando a importância de dar visibilidade ao trabalho artístico local.

Roteiro – Em cada um dos espaços visitados, os participantes puderam acompanhar apresentações e atividades culturais realizadas por grupos e artistas locais. No Boca de Brasa Cajazeiras, o grupo Juventude Ativista de Cajazeiras, fundado em 2004, apresentou o trabalho de mobilização social e cultural.

No Boca de Brasa Subúrbio 360, o público foi recebido pelo Balé Jovem de Salvador, companhia de dança criada em 2007 com o objetivo de promover a capacitação profissional de jovens artistas. Lá, também foi apresentada a atriz Déa Rodrigues, com o solo “Bandeira 2”, que traz vivências da periferia de Salvador, interpretadas através da dança e do teatro.

Já no Boca de Brasa CEU de Valéria, o coletivo Célula Hip Hop, formado por artistas locais do bairro, apresentou o trabalho voltado à cultura hip hop. O grupo, que atua há mais de cinco anos, busca fortalecer essa expressão artística na comunidade.

O evento foi encerrado com um almoço no Café-Teatro Nilda Spencer, também gerido pela FGM, no Centro de Salvador. No local, os participantes puderam interagir com os artistas e com a equipe envolvida no projeto, além de acompanhar uma apresentação musical.

Cultura em toda a cidade – As unidades do Boca de Brasa são centros culturais multifuncionais, voltados para a realização de atividades artístico-culturais em diversas linguagens e formatos. Esses espaços têm se mostrado essenciais para disseminar a vida cultural da cidade em diferentes regiões. Em Cajazeiras, por exemplo, mais de 62 mil pessoas participaram de espetáculos entre 2021 e 2024, consolidando a unidade como um polo de cultura e arte na localidade.

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