Parque de Pituaçu inicia novo ciclo de gestão com primeira reunião do Conselho Gestor do biênio 2025–2027


Parque de Pituaçu inicia novo ciclo de gestão com primeira reunião do Conselho Gestor do biênio 2025–2027
Parque de Pituaçu inicia novo ciclo de gestão com primeira reunião do Conselho Gestor do biênio 2025–2027

Foto: Divulgação/Ascom Inema

O Conselho Gestor do Parque Metropolitano de Pituaçu iniciou, nesta quinta-feira (18), um novo ciclo de planejamento e governança com a realização da 1ª Reunião Ordinária do biênio 2025–2027. O encontro marca o início de uma agenda estratégica voltada ao fortalecimento da gestão participativa e à qualificação da unidade de conservação.

Convocada pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), por meio da Diretoria de Sustentabilidade e Conservação (DISUC) e da Coordenação de Gestão de Unidades de Conservação (CGEUC), a reunião reuniu representantes do Poder Público, da sociedade civil, de universidades e de instituições parceiras que compõem o colegiado. A pauta incluiu informes iniciais, apresentação dos conselheiros e o debate de propostas para a elaboração do Plano de Trabalho do Conselho para 2026.

Durante a abertura, a presidente do Conselho Gestor, Bernadete Argolo Bittencourt, destacou que o novo biênio representa uma oportunidade de fortalecer a gestão compartilhada. “É um momento importante para alinhar as ações do parque às necessidades da população, sempre com foco na proteção ambiental e na participação ativa dos conselheiros”, ressaltou.

A reunião também possibilitou a definição de encaminhamentos prioritários e a construção conjunta de estratégias voltadas à ampliação da preservação, da sustentabilidade e do uso social qualificado do parque, uma área de grande relevância ecológica, que abriga remanescentes de Mata Atlântica, lagoas, trilhas e equipamentos de convivência utilizados diariamente pela população.

Requalificação do Parque de Pituaçu

Entre os principais pontos discutidos esteve a atualização sobre o andamento das obras do Projeto de Requalificação do Parque de Pituaçu, executado pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), em parceria com o consórcio responsável pela intervenção.

O Parque Metropolitano de Pituaçu passa por um amplo processo de requalificação desde o mês de dezembro de 2024, com investimento de R$ 25 milhões, voltado à modernização da infraestrutura e à ampliação das opções de lazer, segurança e conforto para os frequentadores.

As intervenções contemplam melhorias ao longo dos 15 quilômetros da ciclovia, incluindo estabilização de taludes, obras de macrodrenagem, novos pisos, sinalização e a construção de cinco pontos de apoio completos, com banheiros e pontos de venda. O projeto também prevê a implantação de um bicicletário com capacidade para 250 bicicletas, equipado com dispositivos de segurança e oficina para pequenos reparos.

Estão previstas ainda a recuperação integral da ciclovia e a implantação de 5 quilômetros de calçadas para pedestres, em ambos os sentidos. A segunda etapa da obra segue em fase de estudos, com foco na lagoa menor do parque, reforçando o compromisso com a preservação ambiental e a promoção do bem-estar dos usuários.

Sobre o Parque de Pituaçu

Criado pelo Decreto Estadual nº 23.666, de 4 de setembro de 1973, o Parque Metropolitano de Pituaçu é uma das mais importantes unidades de conservação urbanas do Brasil. Com 493 hectares de área total, o parque preserva atualmente 392 hectares de vegetação nativa, onde já foram catalogadas diversas espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes.

Remanescente da Mata Atlântica, Pituaçu é a maior área verde de uso público de Salvador e se destaca por conciliar preservação ambiental e lazer, oferecendo infraestrutura que permite a convivência harmoniosa entre a natureza e a população.

No centro do parque está a Lagoa de Pituaçu, formada artificialmente em 1906, a partir da construção da barragem do Rio Pituaçu, que à época abastecia a capital baiana. Com formato semelhante a um trevo, a lagoa possui 4 quilômetros de extensão e cerca de 200 mil metros quadrados de espelho d’água, sendo contornada por uma ciclovia de 15 quilômetros.

Fonte: Ascom/Sema