O deputado Patrick Lopes (Avante) lamentou a morte do desembargador João Pinheiro de Souza, ocorrida na última segunda-feira (24), aos 87 anos. O parlamentar disse que o magistrado tinha “trajetória exemplar, que integrou com destaque o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia e exerceu a presidência da Quarta Câmara Cível, deixando marcas indeléveis de sabedoria, equilíbrio e elevado espírito público”. Desde 2018 era comendador do 2 de Julho por condecoração da Assembleia Legislativa.
“O falecimento do desembargador João Pinheiro de Souza representa uma perda inestimável para o Poder Judiciário e para toda a sociedade baiana, entristecendo não apenas seus familiares e amigos, mas todos aqueles que tiveram a honra de com ele conviver e aprender”, resumiu Patrick. Ele definiu a trajetória do jurista como uma trajetória marcada pela retidão, pela dedicação ao serviço público e pelo respeito ao ser humano, permanecendo como referência para as presentes e futuras gerações de operadores do Direito.
No documento, o parlamentar rende homenagem à memória do jurista, manifestando profunda solidariedade e condolências aos seus familiares e amigos, ao tempo em que reafirma o reconhecimento pela sua notável contribuição à Justiça baiana e ao Estado. Ele ingressou na judicatura em 1980, iniciando a carreira na Comarca de Maracás. Passou pelas comarcas de Itororó, Coaraci, Teixeira de Freitas, Jacobina e Salvador, “Onde consolidou sua reputação como magistrado dedicado, sereno e profundamente comprometido com a Justiça”.
João Pinheiro foi também presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab) (2000-2001), integrou o Conselho Fiscal da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), foi Juiz do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (2001-2002), vice-presidente do TRE (2004-2005) e corregedor-geral de Justiça do Estado da Bahia (2006-2007). Ele nasceu em 11 de março de 1938, em Brejo do Capitão, povoado de Mocambo, distrito de Olindina). Estudou na Escola Municipal de Santo Antônio e no Colégio Duque de Caxias. Diplomou-se em Direito, pela Faculdade de Direito de Ilhéus – Fespi (Uesc), em 1978.
Comentários