Quatro projetos do Colégio Estadual de Tempo Integral Antônio Batista, em Candiba, município do Sertão Produtivo baiano, conquistaram reconhecimento nacional durante a 10ª Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC), realizada em Joinville, Santa Catarina, no início de setembro. Os estudantes representaram a Bahia com propostas premiadas entre as melhores da Região Nordeste, resultado do incentivo da Secretaria da Educação do Estado (SEC) ao fortalecimento da cultura científica nas escolas.
As iniciativas contemplaram sustentabilidade, educação e tecnologia, com produções originais criadas a partir do cotidiano escolar. Entre elas está o projeto “Produção de chips a partir de cascas de mandioca”, desenvolvido por Júlia Bonfim, Murilo Martins e Guilherme Gomes, sob orientação das professoras Geane Pimentel e Maria Brito. Já “Leitura em ação” reuniu Alice de Oliveira Reis, Maria Eduarda Junqueira Costa e Maria Beatriz Laranjeira de Azevedo, com acompanhamento dos docentes Diane Cristina Oliveira e Lindomar Costa, para dinamizar práticas de leitura no ambiente escolar.
O diretor da unidade, Valdemir Pereira, destacou que “a iniciação científica permite que cada estudante construa o próprio percurso, desperte a curiosidade e encontre respostas para os seus questionamentos”. Essa perspectiva, diz, foi essencial para trabalhos como “Potencial larvicida de plantas nativas da caatinga no combate à lagarta-do-cartucho”, de Leny Queiroz Rodrigues e Lucas Santos, orientados pelas professoras Daisy Gabriela Queiroz e Solimara Ramos. Segundo Leny, a experiência com a FEBIC foi memorável. ”Podemos conhecer pessoas de todo o Brasil e compartilhar vivências diversas, além de apresentar a riqueza de nosso bioma, nossa escola e nossa região”.
Outro destaque foi o projeto “Caixa de jogos missão terra”, criado por Ana Paula de Oliveira, Pietro de Souza, William Santos e Yasmim Soares, sob a orientação dos professores William Oliveira e Danielle Novais. O estudante William Santos ressaltou que o trabalho possibilitou discutir sustentabilidade de forma lúdica, além de proporcionar o reconhecimento no Nordeste”. Para a professora Daisy Gabriela, “a iniciação científica permite aos alunos aplicar conhecimentos, desenvolver habilidades e ultrapassar os limites da sala de aula”.
Já o professor William Oliveira apontou que os resultados mostram a força da pesquisa na escola e o quanto esse trabalho impacta a formação dos jovens. “A conquista do prêmio ‘Destaque Nordeste’ mostrou a relevância de cada proposta e o comprometimento dos alunos em transformar questionamentos em soluções. O apoio da Secretaria da Educação foi fundamental para viabilizar a participação na FEBIC, revelando talentos e garantindo que a educação pública baiana siga formando cidadãos críticos e preparados para inovar”.
Fonte: Ascom/SEC
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