
A Associação Comunitária do Brinco (Abrinco), localizada em Maragogipe, dá mais um passo importante para gerar renda e promover a autonomia de agricultores e agricultoras familiares. Reconhecida pela produção de derivados de mandioca, a associação agora amplia sua atuação e passa a oferecer novos itens minimamente processados, como abóbora, jaca desbagada e inhame cortados e embalados a vácuo.
O presidente da Associação, Antônio José da Cruz, conhecido como Zé do Brinco, explica que a diversificação é fruto de inovação e atenção às demandas do mercado. “A ideia dos minimamente processados surgiu da nossa busca por formas mais eficientes de conservar os produtos, garantindo frescor, sabor e qualidade por mais tempo. Para a comercialização, estamos otimistas, pois esses itens foram pensados para atender às necessidades e preferências dos nossos clientes”, afirma.
No total, 74 famílias agricultoras são beneficiadas com a produção da Abrinco, já consolidada nos mercados baianos com produtos como aipim descascado e embalado a vácuo, aipim palito congelado, goma de tapioca, massa de carimã e aipim, tapioca granulada e farinha de mandioca.
Segundo Zé do Brinco, as novidades fortalecem a imagem da associação e garante estabilidade para os cooperados. “Esses novos produtos vão gerar mais oportunidades de venda e ampliar o alcance do nosso trabalho, o que significa mais renda e incentivo para continuarmos no campo”, destaca.
A Associação Abrinco vem recebendo apoio do Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), com a entrega de equipamentos. Neste ano, foi contemplada pelo novo projeto da CAR, Bahia que Produz e Alimenta, que prevê investimentos para a contratação de um profissional voltado a apoiar a gestão e a produção na agroindústria.
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