Em Salvador, ferryboat é afundado para abrigar espécies marinhas

Bahia – O ferryboat Juracy Magalhães, que operou por quase 46 anos na travessia Salvador-Itaparica, foi afundado de forma controlada, nesta sexta-feira (21), para a criação de um recife artificial marinho no Rio Vermelho, em Salvador. Ação conjunta da Secretaria do Turismo (Setur) com o Inema e a Marinha do Brasil, o ferryboat afundado foi … Leia Mais


Fechamento de supermercado, rival do Assaí, em Salvador, BA

Supermercado nº1 e rival do Assaí Atacadista, ten fim em Salvador, Bahia, e clientes ficam sem chão em 2025 Assaí Atacadista, Grupo Carrefour, Pão de Açúcar e outras gigantes, são varejistas queridinhas dos brasileiros e que se destacam no setor de supermercados. Afinal, as empresas ofertam produtos alimentícios indispensáveis no dia a dia da população … Leia Mais


supermercado pega fogo em bairro nobre de Salvador

O supermercado RedeMix do Corredor da Vitória, localizado dentro do shopping Vitória Boulevard, em Salvador, pegou fogo no final da noite desta sexta-feira, 21. Em imagens recebidas pelo Portal A TARDE, é possível ver um aglomerado de pessoas na porta do estabelecimento e muita fumaça. Em nota, a RedeMix informou que houve um princípio de … Leia Mais




População de Salvador pede justiça por jovem de 17 anos morto pela PM


O jovem Gustavo Batista dos Anjos tinha apenas 17 anos quando foi morto pela Polícia Militar da Bahia no bairro do Beiru/Tancredo Neves, no último dia 7 de fevereiro. Moradores pedem a punição dos assassinos.

Redação BA


Em Salvador, no último dia 07 de fevereiro, um jovem negro de 17 anos foi morto pela Polícia Militar da Bahia, causando grande revolta na população. Na noite daquela sexta-feira, policiais militares seguiam o carro onde estava o jovem Gustavo Batista dos Anjos, que voltava do seu trabalho de mecânico. Quando o veículo parou na rua do garoto, os policiais abriram fogo à queima-roupa, atingindo-o e causando sua morte. Um amigo, que estava no automóvel, ainda foi obrigado a colocar o corpo de Gustavo no camburão e levado pelos policiais.

O jovem nasceu e cresceu no bairro do Beiru/Tancredo Neves, era trabalhador e tinha um emprego de mecânico. No entanto, sua documentação e seus pertences foram retirados pelos PMs, a fim de incriminá-lo e dificultar a apuração da verdade. A transferência do corpo de Gustavo do carro para a viatura pelos policiais foi filmada por moradores da região e circulou nas redes, causando grande revolta.

Indignação popular

Logo no dia seguinte, foi realizado um protesto por justiça contra a morte de Gustavo. Os moradores do bairro atearam fogo em pneus e outros materiais e bloquearam uma das principais vias da região. Vale salientar que, durante a manifestação, um dos policiais ameaçou uma mulher perguntando “se ela queria que ele estourasse a cabeça dela”.

No dia 10 de fevereiro, segunda-feira, os moradores do bairro promoveram um novo ato. Demonstrando seu caráter fascista, a Polícia Militar reforçou a presença na região nesse dia, reprimindo a população que exige seus direitos e denuncia os assassinatos promovidos pelas operações policiais.

A família e os moradores seguem denunciando as fake news, inventadas pelos agentes policiais, que estão sendo veiculadas em noticiários da imprensa burguesa numa tentativa esdrúxula de manchar a imagem de Gustavo diante a sociedade.

Neste ano, completam-se 10 anos da chacina do Cabula, crime em que PMs deixaram 12 mortos em um bairro da capital baiana e até hoje não foram punidos. Infelizmente, a política de segurança da Bahia, governada por Jerônimo Rodrigues (PT), segue perpetuando o genocídio da juventude negra. O estado hoje conta com a polícia que mais mata no Brasil, e em 92,6% dos casos são pessoas negras, dados da Rede de Observatórios da Segurança.

Seguiremos lutando por justiça para Gustavo e tantos outros que tombaram devido às operações policiais e à violência cotidiana do sistema capitalista, que banaliza a morte de jovens negros. Continuaremos a lutar pela desmilitarização das polícias e pelo socialismo, quando nenhum jovem mais morrerá de bala, fome ou depressão.

Fonte


Ex-vereador de Salvador é condenado a mais de três anos de prisão por prática de “rachadinha” após denúncia do MPBA


Ex-vereador de Salvador é condenado a mais de três anos de prisão por prática de “rachadinha” após denúncia do MPBA

A pedido do Ministério Público do Estado da Bahia, a Justiça condenou hoje (21) o ex-vereador Henrique Santana Carballal a três anos e nove meses de prisão, além de 18 dias-multa. Ele foi denunciado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em março de 2013. Na sentença, a juíza Virgínia Silveira Wanderley dos Santos Vieira determinou o valor de cada dia-multa em cinco vezes o salário mínimo vigente à época do fato. O réu cumprirá a pena em regime aberto.

A Justiça também condenou Alex Emanoel da Silva, chefe de gabinete do ex-vereador,  uma pena de três anos, um mês e 15 dias de prisão, além de 16 dias-multa. Ele foi  apontado como responsável pela arrecadação e repasse dos valores desviados. De acordo com a denúncia do Gaeco, de março de 2013, o denunciado, entre os anos de 2009 e 2010, enquanto exercia o mandato de vereador em Salvador, teria se apossado de vencimentos, total ou parcialmente, dos seus 19 assessores. Além disso, ele teria nomeado alguns assessores que não trabalhavam, com o único objetivo de se apropriar dos seus vencimentos.

Fonte


Projeto da ponte Salvador-Itaparica ameaça territórios e modos de vida, denunciam lideranças


O projeto da ponte que liga Salvador à Ilha de Itaparica, na Bahia, ainda está em fase de estudos de viabilidade. No entanto, comunidades e movimentos sociais alertam que a falta de participação popular na concepção do projeto e de debate qualificado com a sociedade já são marcas dessa obra que, com o avanço do setor imobiliário, ameaça identidades culturais, religiosas e a biodiversidade da ilha.

Para discutir os impactos desse projeto, especialmente para populações na ilha e na Cidade Baixa, na capital, o Centro de Estudos e Ação Social (CEAS) promoveu o debate ‘Da Ponte pra cá, antes de tudo são histórias: os impactos da ponte Salvador-Itaparica sobre os territórios de luta’. O evento, realizado no dia 11 de março, reuniu sujeitos afetados pela obra, representantes de comunidades, professores e estudantes, que trouxeram à tona relatos críticos ao projeto e seus efeitos socioambientais.

Na mesa de debate, estiveram presentes Zezé Pacheco, do Conselho Pastoral dos Pescadores e Pescadoras (CPP); Rafael Tupinambá, representando a população indígena de Itaparica; o professor Paulo Ormindo, da UFBA; e Rita Ferreira, coordenadora do Movimento Sem Teto da Bahia (MSTB). A atividade contou ainda com apresentações artísticas do Coletivo Incomode, participação de representantes de terreiros e de populações impactadas por grandes empreendimentos na Baía de Todos os Santos.

Colonização e racismo estrutural

Zezé Pacheco (CPP) abriu o debate destacando como a colonização combinou elementos como eurocentrismo, cristianismo, racismo e patriarcado para oprimir povos originários e africanos escravizados. Para ela, o racismo ambiental é uma realidade no Brasil, onde as regras ambientais são desrespeitadas, o que causa danos principalmente às populações negras e indígenas. 

“Há um processo de degradação e inexistência de controle e fiscalização ambiental que permite processos de industrialização, exploração mineral, de carga e descarga de produtos químicos que contaminam o ambiente e as pessoas. E há um processo de expropriação do território a partir da negação da identidade das comunidades, de seus direitos e da ameaça aos defensores dos direitos humanos e ambientais”, aponta.

Zezé Pacheco aponta a relação entre os megaprojetos e o racismo ambiental / Comunicação CEAS

A assistente social também destaca que os megaempreendimentos, como a ponte, não consideram a cultura e a história dos povos locais. No mesmo sentido, Rafael Tupinambá salienta que o processo de luta e resistência em Itaparica não se inicia com a ponte.

“O povo Tupinambá luta contra a ocupação no território de Itaparica [há séculos]. A ilha de Itaparica faz parte do território de Kirimurê, que era o território do Cacique Taparica, e foi ele quem recebeu essa primeira frente de ocupação desse território”, resgata.

Já Paulo Armindo criticou a falta de estudos de impacto ambiental e a motivação eleitoral e lucrativa por trás da obra. Segundo o professor, “a ponte vai criar uma ligação marginalizando toda a parte leste da Baía de Todos os Santos,  onde estão as cidades históricas que foram marginalizadas com o advento rodoviário.” 

Para Armindo, o desenvolvimento de cidades como Santo Antônio de Jesus e Santo Amaro será drenada, gerando esvaziamento desses municípios e de outros da região para a capital, o que deve aumentar a população de Salvador. “É um projeto burro”, resume.

Gentrificação e expulsão de comunidades

Rita Ferreira destaca o impacto de uma obra dessa magnitude na permanência das pessoas no seu território. Segundo a coordenadora do MSTB, o projeto ameaça ceifar vidas de pessoas que vivem na região.

“Expulsar uma família de seu território por conta de um projeto do governo do estado significa que muitas delas vão morrer, porque elas não querem sair de dentro do que é delas”, salienta. 

Já Eliana Falayó, representante de comunidades de terreiro da Ilha de Itaparica e integrante do terreiro Omo Ilê Agbôula, denunciou as violências enfrentadas pela população local, como a exploração sexual e o genocídio do povo negro. Fundado em 1934, o Omo Ilê Agbôula é tombado como Patrimônio Cultural do Brasil e, segundo a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), o terreiro é o remanescente mais antigo dos ancestrais (egunguns). No entanto, o espaço é um dos mais de 100 templos de matriz africana ameaçados pelo projeto da ponte Salvador-Itaparica, como aponta reportagem do Intercept.

Por um projeto popular de desenvolvimento na Baía de Todos os Santos

Para o CEAS, o encontro evidenciou que a construção da ponte Salvador-Itaparica não é apenas uma obra de infraestrutura, mas um projeto que reflete as desigualdades históricas e estruturais do Brasil e que contribui para aumentar os conflitos no campo e na cidade. 

“A atuação do governo do estado, em parceria com grupos privados nacionais e internacionais, ao pautar um projeto de desenvolvimento sem a participação popular, tem colocado diversas populações em conflito na cidade e no campo baiano”, aponta a entidade. 

Para o Centro, o debate ressaltou a necessidade de se pensar um um projeto de desenvolvimento ancorado no respeito aos territórios e modos de vida já existentes.

“As falas dos participantes destacaram a necessidade de conceber um desenvolvimento que respeite os territórios populares, os modos de vida historicamente constituídos e o meio ambiente. As organizações participantes da atividade também ressaltaram a necessidade e a importância de conectar as lutas nos territórios periféricos para fazer um enfrentamento aos projetos e garantir a permanência das populações nos seus espaços historicamente ocupados”, aponta texto publicado pela instituição.

A atividade faz parte do ‘Dois Dedos de Prosa’, um espaço organizado pelo CEAS para fomentar o debate plural entre as organizações e os lutadores e lutadoras populares. Segundo a entidade, as iniciativas de unidade entre esses sujeitos, como a Campanha contra a Violência nos Territórios Negros e Populares fortalece os processos de luta, resistência e solidariedade entre as populações impactadas pelo atual projeto de desenvolvimento no campo e na cidade.

Fonte


Salvador: Desembargador Baltazar Miranda Saraiva participa do Bicentenário da Polícia Militar da Bahia em cerimônia no Fórum Ruy Barbosa


A Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, foi homenageada nesta terça-feira (18/03/2025) durante a cerimônia de celebração dos 200 anos da Polícia Militar da Bahia (PMBA). O evento ocorreu no Salão Nobre Desembargador Gaspar da Costa Amaral, no Fórum Ruy Barbosa, e contou com a presença de autoridades dos Três Poderes, incluindo o desembargador Baltazar Miranda Saraiva, membro destacado do TJBA e figura central na interlocução entre o Judiciário e as forças de segurança.

A celebração, fruto da parceria histórica entre o TJBA e a PMBA, reforçou o compromisso mútuo com a segurança pública e o fortalecimento das instituições. Cynthia Resende recebeu homenagem especial do Comandante-Geral da PMBA, Coronel Paulo Coutinho, que lhe entregou uma placa comemorativa, um buquê de flores e o livro “200 Anos em Fotos e Fatos”.

Em seu discurso, a Presidente do TJBA destacou: “O Poder Judiciário deposita profundo sentimento de gratidão e confiança de que essa instituição estará sempre a postos para cumprir o seu dever”, ressaltando a importância da PMBA no contexto da segurança pública baiana.

Presença do desembargador Baltazar Miranda Saraiva

O Desembargador Baltazar Miranda Saraiva, Presidente da Comissão Permanente de Segurança do TJBA e Gestor da Unidade de Inteligência do Tribunal, esteve presente na cerimônia, representando o Judiciário em um evento de alta relevância para a segurança do Estado. A participação do magistrado, conhecido pela defesa da criação do Tribunal de Justiça Militar da Bahia, evidencia a articulação do TJBA em temas estratégicos de segurança pública.

Programação e destaques da solenidade

Durante o evento, a Banda de Música Maestro Wanderley executou a canção “Sal da Terra”, que marcou a posse da Presidente do TJBA em 2024. A cerimônia também contou com homenagens à Tenente Cristiane da Silva, com 29 anos de serviços na PMBA, sendo 25 deles no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do TJBA.

O Coronel Paulo Coutinho ressaltou a importância histórica da PMBA, criada em 1825 por decreto imperial de Dom Pedro I, como uma força estratégica para a proteção da sociedade baiana. A solenidade rememorou as origens da corporação, que desde sua fundação atua na preservação da ordem pública no Estado.

Autoridades presentes

A Mesa de Honra foi composta por representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário, destacando-se:

  • Vice-Governador da Bahia, Geraldo Júnior;
  • Deputado Marquinho Viana, representando a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA);
  • Procuradora-Geral Adjunta, Norma Angélica, pelo Ministério Público da Bahia;
  • Corregedora das Comarcas do Interior do TJBA, Desembargadora Pilar Célia;
  • Procuradora-Geral do Estado, Barbara Camardelli;
  • Juiz Eduardo Carvalho, representando o Corregedor-Geral de Justiça;
  • Subsecretário de Segurança Pública, Marcel Oliveira;
  • Coronel Adalberto Piton, Chefe da Casa Militar do Governador;
  • Coronel Adson Marchesini, Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros da Bahia.

Além disso, diversos desembargadores, incluindo Salomão Resedá, Baltazar Miranda Saraiva e Ricardo Dourado, marcaram presença no evento, reforçando a importância do Judiciário na solenidade.

O legado da PMBA e os 200 anos de história

Fundada em meio às disputas pela Independência do Brasil, a PMBA tornou-se um dos pilares na segurança pública da Bahia. O evento também destacou os marcos históricos da corporação e as homenagens institucionais já realizadas, como as sessões solenes na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) e no Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA).

A trajetória da PMBA foi exaltada, em artigo escrito pelo desembargador Baltazar Miranda Saraiva, como um exemplo de continuidade histórica e compromisso com a sociedade baiana, sendo responsável pela proteção em 417 municípios, em áreas urbanas e rurais.

Leia +

Bicentenário da Polícia Militar da Bahia: uma história de dedicação e compromisso com a sociedade baiana | Por Baltazar Miranda Saraiva

Fonte


Dia do tiramisù: onde comer a clássica sobremesa italiana em Salvador


Uma das sobremesas mais populares na Itália, o tiramisù é celebrado nesta sexta-feira (21). Quase baiana de tão presente no dia a dia do cliente soteropolitano, é opção certeira em diversos restaurantes inspirados na culinária italiana em Salvador.

Combinando a cremosidade do queijo mascarpone, a crocância do savoiardi (biscoito similar ao biscoito champanhe), e a potência equilibrada do café e pó de cacau – e cabe aqui a liberdade de cada espaço – a sobremesa está no menu de vários locais na cidade e, claro, criamos um guia prático para o seu fim de semana ser mais saboroso.

Confira nossas dicas e bom apetite!

Tiramisù do Gero | Foto: Leonardo Freire

* Restaurante Gero
Fasano Salvador
Praça Castro Alves, nº 5
Centro

La Lupa

* La Lupa
R. Direita de Santo Antônio, nº 491
Santo Antônio Além do Carmo

Lotti

* Lotti Cucina Italiana
Bahia Marina – R. Sônia Leal Borges, nº 1010
Comércio

No novo Vona, a sobremesa é finalizada na mesa | Foto: Elder Almeida

* Vona Ristorante
R. Flórida, 41
Graça

No Pasta em Casa, o chef Celso Vieira aposta na experiência autêntica | Foto: @vem.conhecer

* Pasta em Casa
R. Professora Almerinda Dultra, nº 67
Rio Vermelho e

Av. Alphaville, nº 522
Alphaville I

Di Liana

* Di Liana
R. Macapá, nº 314
Ondina

Isola Cucina Italiana

* Isola Cucina Italiana
R. Guedes Cabral, nº 123
Rio Vermelho

La Pasta Gialla

* La Pasta Gialla
R. São Paulo, 488
Pituba

Cremonini Ristorante

* Cremonini Ristorante
R. Alexandre Herculano, nº 18
Pituba

E para quem gosta de arriscar, ainda sugerimos um extra, da confeitaria Le Lapin, o “Era Pra Ser um Tiramisù”, com creme de queijo minas, biscoito embebido em café e Amaretto, torta Búlgara, cacau em pó e amêndoas. Vá lá:

* Le Lapin
R. Engenheiro Adhemar Fontes, nº 35E
Pituba

Fonte