Categoria: Salvador

Foto: Lucas Moura / Secom PMS

Reportagem: Nilson Marinho / Secom PMS

A Praça do Campo Grande terá artesanato, cultura, música e gastronomia entre os dias 26 e 30 de março, durante a XII Semana do Artesão, uma das atrações que integram o Festival da Cidade, em comemoração ao aniversário de Salvador. O evento gratuito é promovido pela Associação dos Artesãos da Bahia (Adaba), com apoio da Prefeitura, por meio da Empresa Salvador Turismo (Saltur).

A programação começa na terça-feira (26), das 14h às 20h, e segue na quarta (27) até domingo (30), das 9h às 20h, reunindo cerca de 130 artesãos, entre profissionais individuais, grupos e associações, vindos de Salvador e de cidades como Feira de Santana, Lauro de Freitas, Simões Filho, Ilha de Maré, Maragogipe e Santo Antônio de Jesus.

De acordo com Rosane Carvalho, secretária-geral da Adaba, o evento é mais do que uma feira. É um espaço para o encontro de arte, identidade e história. “O público visitante experimentará momentos incríveis na feira, ao poder interagir diretamente com os expositores neste grande encontro de artistas da capital e do interior. Irão também desfrutar de uma variedade de atrações artísticas e de amplo espaço que garante uma diversão tranquila para as famílias, em contato com a natureza, a arte, moda, gastronomia e entretenimento de qualidade.

Ainda de acordo com ela, quem visitar o evento vai encontrar peças únicas, como itens de cerâmica, madeira, trançados, bordados, biojoias, roupas, objetos utilitários e decorativos, além de plantas ornamentais e produtos alimentícios artesanais. Haverá também praça de alimentação com opções tradicionais e veganas.

“O evento é gratuito e de acesso tranquilo a crianças e idosos. A praça dispõe de bancos embaixo de árvores gigantes e centenárias que produzem sombra e ar fresco, além de parques infantis. Haverá praça de alimentação com mesas e cadeiras para acomodação dos clientes consumidores”, lembra a secretária-geral da Adaba.

Além das barracas de vendas, o público poderá conferir uma programação cultural variada, com música ao vivo, apresentações de dança, como o Grupo Cigano liderado pela professora Isa Oliveira, e o show “Tributo ao Legado de um Rei”, com Guga Cover, que revive clássicos de Michael Jackson. Estão previstas ainda oficinas de crochê e fuxico, pintura facial infantil com a Tia Pipoca e rodas de conversa.

“A Semana do Artesão valoriza os artistas da nossa terra e também apoia grupos sociais. Só nesta edição, beneficiamos mulheres atendidas pela Secretaria da Mulher, pelo Conselho da Pessoa com Deficiência e por projetos como a Feira da Onça, de Sussuarana”, conclui Rosane.

Foto e texto: Ascom/Semob

Na manhã desta terça-feira (25), moradores do Alto do Coqueirinho foram beneficiados com a chegada de quatro novos ônibus com ar-condicionado, em um ato simbólico realizado no final de linha do bairro. Os veículos passam a operar na linha 1017 (Alto do Coqueirinho/Km 17 x Metrô Pituaçu), oferecendo mais conforto, acessibilidade e tecnologia embarcada para os usuários do transporte público da capital.

A ação integra a programação especial pelos 476 anos da cidade e também é parte do plano de modernização da frota, coordenado pela Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) juntamente com as concessionárias de transporte. “Essa entrega representa mais um passo importante no nosso trabalho de renovação da frota. Salvador já conta com mais de 600 ônibus climatizados e a meta é seguir ampliando esse número ao longo do ano. É assim que a gente trabalha: ouvindo a comunidade e levando mais qualidade ao transporte público”, destacou o titular da Semob, Pablo Souza.

Somente nesta fase, 20 novos ônibus foram distribuídos em oito linhas que atendem bairros como Santa Cruz, Vale das Pedrinhas, Massaranduba e Alto do Cabrito. Todos os veículos possuem ar-condicionado, acessibilidade para pessoas com deficiência e tecnologia Euro VI, que contribui para a redução de emissões de poluentes. Outras entregas serão realizadas até o final de 2025, com o objetivo de manter a frota da cidade cada vez mais moderna, eficiente e sustentável.

Fotos: Bruno Concha/Secom PMS

Reportagem: Ana Virgínia Vilalva/Secom PMS

Inaugurado em 25 de março de 2024, o Hospital Veterinário de Salvador (HPVET), vinculado à Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-estar e Proteção Animal (Secis), celebra um ano com números expressivos. Localizado no bairro de Canabrava, o equipamento já atendeu mais de 50 mil cães e gatos – só na clínica médica, foram mais de 16 mil atendidos e realizadas mais de sete mil cirurgias das mais diversas especialidades veterinárias.

De acordo com o titular da Secis, Ivan Euler, o HPVET realizou, em um ano, mais de 50 mil consultas, 100 mil exames laboratoriais e 13 mil internações, além de diversos outros procedimentos. O gestor considera que os números refletem a qualidade do atendimento oferecido aos animais e à população em geral na capita baiana.

“Este hospital é uma demonstração do compromisso da nossa gestão com a saúde pública, não apenas para as pessoas, mas também para os nossos animais, que são parte fundamental das nossas famílias. Continuaremos trabalhando para melhorar os serviços, garantindo um futuro mais saudável e seguro para todos” afirma Euler.

A diretora de Proteção Animal (Dipa), Michelle Holanda, reforça que o HPVET é um presente da cidade para os animais. “Salvador está numa evolução frequente na causa animal, e o serviço público veterinário era algo na expectativa daqueles que tutelam cães e gatos. Saber que os tutores têm um local para seus animais serem assistidos com serviços de qualidade, dignidade e respeito, é gratificante”, pontua.

Coordenadora do HPVET, a médica veterinária Fabiana Augusto Pereira avalia que, após 366 dias de inaugurado, o hospital veio de fato para suprir uma demanda reprimida. “Sempre tem muita gente vindo aqui. Nós temos uma média de 150 atendimentos por dia, de segunda a sexta, além de emergência aos sábados, com cerca de 60 atendimentos. Então, é muito acima do que esperávamos, por isso nós vimos como era necessário. Provavelmente, muitos não teriam oportunidade de ser atendidos em situações sérias, como um caso de miíase, um animal atropelado ou com trauma craniano. Hoje, conseguimos atender esses animais, dar o pronto atendimento e, se necessário, internar”, explica.

Aprovação – Tutor do pitbull Guerreiro, o autônomo Valdir Santos, de 56 anos, mora em Sussuarana e procurou atendimento no HPVET há pouco mais de dois meses. “Ele foi abandonado na rua, cheio de problemas, trouxe ele ainda sem nome e o pessoal daqui deu a ele o nome de Guerreiro e eu aceitei. Fui muito bem atendido, não só com ele, mas com minha cadela Urânia. Temos um ótimo atendimento, o pessoal é muito legal. Aqui eles têm tratamento digno, não tenho nem palavras para definir. Se o ser humano tem direito, eles também têm que ter, não é? Esse hospital é maravilhoso, sempre que venho sou bem atendido e não deixam faltar nada”, relata.

Acompanhada do gato Mathias, a arquiteta e bancária aposentada Iara Azevedo, de 61 anos, saiu de Brotas busca de atendimento na última sexta-feira (21). Ela conta que antigamente, precisava rodar atrás de um atendimento em clínicas e hospitais particulares, mas desta vez foi direto ao HPVET.

“Eu achei excelente, um tratamento muito bom não só para os pets, mas para os tutores também. Essa visão de tratar procurar saber o que o pet sente, se tem dores, com amparo e proteção, é fantástica. Aqui, os profissionais são mais objetivos, nos passam segurança no atendimento. A arquitetura daqui também é bacana e eu vejo o cuidado com a limpeza do espaço, tem um odor agradável. Mesmo com a espera vale a pena demais. Eu acho que o hospital foi uma das grandes conquistas da Prefeitura, inclusive o modelo deveria ser replicado em outras cidades”, considera.

Estrutura – O prédio possui dois andares e ocupa uma área de 1,4 mil m². Para a construção do equipamento, foram investidos R$14 milhões. A unidade conta com mais de 70 leitos para acolher pets de tutores independentes ou de ONGs. O hospital conta com atendimento de médico veterinário clínico e serviço de hospital dia, o que permite, por exemplo, internamentos para tratar casos graves, inclusive com ala de isolamento para infecciosos. A emergência funciona de forma ininterrupta com equipes de saúde e cirurgiões de prontidão.

Além da clínica médica, o HPVet disponibiliza acesso gratuito a uma gama de especialistas em áreas como ortopedia, oftalmologia e trato reprodutivo dos bichos; bem como exames de média e alta complexidade, a exemplo de raio X, exames de imagem, ultrassom e hemograma, entre outros.  O local também conta com posto de vacina antirrábica e teleconsulta entre um médico veterinário e o tutor.

Foto: Divulgação

Reportagem: Ana Virgínia Vilalva/Secom PMS

Com inscrições esgotadas desde o último dia 5, a corrida Salvador 10 Milhas alcança a sétima edição neste domingo (30), dentro do calendário de festividades pelo aniversário de 476 anos de Salvador. A prova vai ocupar as ruas do Rio Vermelho até a Ponta do Humaitá, com percursos de 10 milhas (cerca de 16km), com saída do Rio Vermelho, e 5 milhas (8 km), saindo da região da Praça Maria Felipa (antiga Cairu), no Comércio. Este ano, o casal de escritores Jorge Amado e Zélia Gattai batiza os dois percursos, que contará ainda com atrações musicais para incentivar os atletas no caminho.

Idealizador da competição, o professor de educação física Jardel Moura conta que a prova foi criada como um presente para a cidade, onde o atleta vive a experiência de fazer um passeio pela história de Salvador, através dos monumentos e acervos que a capital possui. “Com isso, conseguimos apresentar pontos da cidade que são desconhecidos para muitas pessoas. Há casos de atletas que não conheciam a Ponta do Humaitá e passaram a conhecer após participar da prova. Chegamos a um limite técnico, com 4,7 mil inscritos, e temos ciência que, se tivesse mais inscrições, mais pessoas participariam”, ressalta.

Salvador como referência – Aos 40 anos, o advogado Ludwig Silva vai participar pela segunda vez da prova, correndo as 10 milhas. “No ano passado eu estava um pouquinho nervoso por conta do percurso, mas com a ajuda de uma assessoria, a gente treina e consegue evoluir e pensar sempre em bater metas. Então, eu estou tranquilo e certo de que será um grande evento. Essa é uma prova que já faz parte do calendário esportivo da cidade e, com certeza, Salvador já é uma referência no Brasil, no desenvolvimento de novas atividades esportivas. Agora, com a corrida, que é uma modalidade que vem crescendo bastante, eu tenho certeza que Salvador não vai decepcionar”, diz.

Com mais de 20 anos de corridas de rua, a dentista Luciana Sarno vai participar pela primeira vez do Salvador 10 Milhas e não esconde a ansiedade com a prova. “A expectativa está altíssima! É um circuito lindo, com um percurso maravilhoso e eu estou ansiosa para chegar logo domingo para fazer o meu melhor. E sabendo que é uma prova que está dentro do calendário esportivo da cidade, celebrando o aniversário de Salvador, melhor ainda. A cidade vai estar em festa e vamos comemorar correndo”, relata.

A autônoma Cíntia Mônica dos Santos, de 44 anos, começou a correr há três meses e fará o percurso de cinco milhas. “É a primeira vez na prova e estou ansiosíssima, não estou nem dormindo direito. Soube que é uma das melhores competições da cidade e com as belezas que temos no caminho, o percurso por locais históricos, isso também ajuda baianos e turistas a conhecerem a cidade. Já estamos numa expectativa grande para a corrida e eu acho que vai ser uma linda junção do aniversário de Salvador com essa corrida maravilhosa”, avalia.

Entrega dos kits – A entrega dos kits acontece na quinta (27) e sexta-feira (29), das 9h às 21h, e no sábado (29), das 9h às 20h, na Casa Esportiva, no piso L1 do Salvador Shopping. O pós-prova, na Ponta do Humaitá, vai oferecer massoterapia e crioterapia aos atletas, além de medalhas de finisher para os 100 primeiros que concluírem as 10 milhas. O show de encerramento, a partir das 8h, ficará por conta do samba da banda Água Fresca.

Fotos: Betto Jr./ Secom PMS

A Prefeitura de Salvador superou a marca de 1 mil casas reformadas pelo programa Morar Melhor no bairro de Brotas na noite desta segunda-feira (24), quando mais 100 imóveis requalificados foram entregues na região. Essa foi a terceira vez que o bairro contou com ações do programa, que promove requalificação de moradias em áreas de vulnerabilidade social na cidade.

Com as mais recentes entregas, agora o número de casas reformadas subiu para 1081. O Morar Melhor está prestes a completar 10 anos de atuação, tendo beneficiado mais de 55 mil famílias de lá para cá em toda a capital baiana. O prefeito Bruno Reis destacou os impactos do programa de melhorias habitacionais e afirmou que a meta é chegar a marca de 60 mil casas reformadas nos próximos meses.

“Além de levar dignidade, o programa também impacta diretamente na saúde e autoestima das pessoas. E tem essa característica essencial da nossa gestão: transformar vidas sem mudar de endereço. As pessoas permanecem no bairro onde cresceram, perto dos vizinhos, dos familiares, enquanto cuidamos de suas casas”, comentou o prefeito.

Uma das famílias contempladas nesta etapa é a de Emylli Vieira de Almeida Pereira, de 22 anos. Ela mora no imóvel com o marido Alef dos Santos, de 26, e com a filha Evelin, de apenas 3. Os dois se conheceram ainda na adolescência e conquistaram o sonho da casa própria há três anos. O imóvel localizado na Rua Manari, no entanto, sofria com muitos problemas estruturais, sobretudo mofo e infiltrações, que agravaram a saúde da Evelin, que precisava tomar medicamentos todos os dias devido à asma. Além disso, a garota já foi diagnosticada quatro vezes com pneumonia. Na última delas, a pequena precisou do auxílio de um respirador.

“Havia muitas infiltrações porque a casa não era rebocada. E, por conta disso, quem tem asma sofre bastante. Era muita poeira e mofo, as paredes mofavam devido à umidade constante. Eu praticamente não saía mais de casa, vivia cuidando dela. Ela fazia acompanhamento médico, mas a médica, inclusive, suspendeu o tratamento recentemente, porque desde que as obras foram concluídas ela não apresentou mais crises”, lembra Emilly.

“O programa Morar Melhor foi o responsável por rebocar e pintar a casa. E, a partir disso, ela deixou de ter crises respiratórias. Antes, precisava tomar medicação todos os dias pela manhã, assim que acordava, antes mesmo de comer ou escovar os dentes. Quando a medicação não era suficiente, eu precisava levá-la à UPA, onde ela era medicada”, completa a jovem.

Transformação – O prefeito ressaltou o impacto direto e transformador das reformas habitacionais promovidas pela prefeitura na vida das famílias beneficiadas pelo Morar Melhor. Ele mencionou que, com a reforma, incluindo teto mais alto, ventilação cruzada e uso de elementos como comungós, a casa de Emily se tornou mais arejada e salubre, contribuindo para que a filha dela não apresentasse mais crises respiratórias, deixando inclusive de precisar de medicação.

“O depoimento de Emily é muito parecido com o de tantas outras famílias beneficiadas pelo programa. Quando chovia, havia goteiras, infiltrações, a água entrava pela casa. O teto era baixo e o banheiro sem estrutura. Evelyn sofria com crises de asma, vivia em tratamento, usava bombinha com frequência. Era praticamente um quadro crônico de problemas respiratórios. Com a reforma, a casa passou a ter ventilação cruzada, o que acabou com a umidade e a insalubridade. E essa ventilação permitiu que, graças a Deus, Evelyn não apresentasse mais crises de asma”, finalizou Bruno Reis.

Alef conta que ele e a esposa enfrentaram muitas dificuldades para ter uma casa própria. No início, moravam na casa dos outros, depois conseguiram levantar uma casa simples, feita só no bloco, sem reboco, com infiltrações, bichos, como ratos, e condições muito precárias. Ele trabalhava como polidor de carro, ganhando pouco, e sustentava sozinho a esposa e a filha pequena — o que tornava tudo ainda mais difícil.

“Minha casa antigamente era horrível. Era só no bloco, e a gente não tinha condições de melhorar. Com a chegada do Morar Melhor, tudo mudou. Hoje, eu me sinto num palácio. O Morar Melhor mudou a minha vida de verdade. Sou uma pessoa muito agradecida pelo programa. A gente sofria com infiltrações, era uma luta, a casa era muito pequena”, relembra o jovem.

Francisco Torreão, subsecretário da Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), afirma que o Morar Melhor é extremamente popular e valorizado pela população, sendo o mais solicitado entre as ações da prefeitura. Um dos critérios do programa é que a família tenha renda de até três salários mínimos e que suas casas estejam situadas em bairros com baixos indicadores sociais e urbanos.

“O Morar Melhor é o programa mais pedido pela população. E o slogan dele ‘mudar de vida sem mudar de endereço’ tem tudo a ver com o programa. Você pega uma família que está em situação vulnerável, com problemas de saúde, respiratórios, com baixa autoestima e muda tudo. Os depoimentos que a gente escuta dos moradores mostram que você transforma completamente a vida dessas pessoas”, comentou Torreão.