Crédito do BNDES para Plano Safra se aproxima de R$ 30 bilhões

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que a aprovação de recursos para o Plano Safra 2024-2025 chegou a R$ 29,7 bilhões. Esse montante é direcionado a 125 mil operações de crédito para cooperativas, produtores rurais e agricultores familiares. A informação foi divulgada na abertura da Agrishow, em Ribeirão Preto, interior paulista, … Leia Mais



Contas do Governo Central têm melhor março em quatro anos

Com o atraso na aprovação do Orçamento deste ano e o adiamento no pagamento de precatórios, as contas públicas surpreenderam. Em março, as contas do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registraram superávit primário de R$ 1,096 bilhão. No mesmo mês do ano passado, as contas tinham registrado déficit de R$ 1,024 … Leia Mais


Dólar cai pela oitava vez seguida e fecha a R$ 5,63

O arrefecimento da guerra comercial nos Estados Unidos e a expectativa de manutenção de juros altos no Brasil fizeram o dólar cair pela oitava vez seguida e aproximar-se de R$ 5,60. A bolsa de valores perdeu força durante a tarde e fechou praticamente estável, com leve alta. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (29) vendido … Leia Mais


Receita paga nesta quarta-feira lote da malha fina do IR

Cerca de 280 mil contribuintes que caíram na malha fina e regularizaram as pendências com o Fisco acertarão as contas com o Leão nesta quarta-feira (30). A Receita Federal pagará o lote da malha fina de abril. O pagamento também contempla restituições residuais de anos anteriores. Ao todo, 279.500 contribuintes receberão R$ 339,63 milhões. Desse … Leia Mais


Eventual demissão de Carlos Lupi frustrará planos do PT na Bahia



Uma eventual demissão de Carlos Lupi do Ministério da Previdência Social impactará diretamente as articulações do PT baiano. O governador Jerônimo Rodrigues atua forte nos bastidores para atrair o PDT, que é comandado por Lupi, para sua base. Porém, conforme apuração do Informe Baiano, se confirmada a demissão de Lupi em meio ao escândalo de fraudes no INSS, é o fim do diálogo.

O líder do PDT na Câmara dos Deputados, Mário Heringer (MG), chegou a sinalizar hoje ao Poder360 que a eventual demissão do ministro significaria também a saída do partido do governo Lula.

“Se Lupi for demitido, Lula estará demitindo o partido. Não temos que indicar substituto de maneira alguma”, disse Heringer em entrevista ao Poder360.

Segundo o deputado, o PDT já vinha solicitando maior espaço no governo para implementar políticas públicas, mas considera que a gestão da Previdência traz apenas “ônus” à sigla. “É o ministério que só dá problema, em que todo mundo aponta a culpa, inclusive punindo os aposentados com reformas da Previdência”, criticou. Para ele, o partido não deve mais aceitar o comando da pasta, mesmo em caso de pedido de demissão de Lupi.

Heringer também afirmou que o escândalo envolvendo fraudes no INSS não é exclusivo da atual gestão, apontando que crimes estruturais atravessam sucessivos governos. “Tem ladrões e tem negociantes. Os ladrões não podem prevalecer”, defendeu. O parlamentar ressaltou que o PDT não tem responsabilidade nas irregularidades e disse confiar no trabalho da Controladoria-Geral da União (CGU), da Polícia Federal e do Ministério da Justiça na investigação.

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Contas públicas têm superávit de R$ 3,6 bilhões em março



O setor público consolidado – formado por União, Estados, municípios e empresas estatais – registrou, um superávit primário de R$ 3,6 bilhões em março de 2025, informou hoje (30) o Banco Central (BC). O resultado representa uma melhora em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o resultado foi superavitário em R$ 1,2 bilhão.

Segundo o BC, no mês de janeiro, o Governo Central – composto pelo Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – registrou superávit de R$ 2,3 bilhões, enquanto os governos regionais registraram superávit de R$ 6,5 bilhões.

Os dados divulgados pela autoridade monetária mostram ainda que as empresas estatais também tiveram um superavit em março. O valor ficou em R$ 566 milhões.

No acumulado de 12 meses, o déficit primário do setor público foi R$ R$ 13,5 bilhões, o equivalente a 0,38% do Produto Interno Bruto (PIB) – indicador relacionado com a atividade econômica de um lugar durante um determinado período . O resultado mostra uma queda no índice na comparação de março com fevereiro, quando o valor deficitário ficou em R$ 15,9 bilhões, correspondendo a 0,13% do PIB.

O BC disse ainda que os juros nominais do setor público consolidado somaram R$ 75,2 bilhões em março, ante os R$ 64,2 bilhões registrados no mesmo mês do ano passado.

Juros nominais
Em relação ao acumulado em 12 meses, os juros nominais alcançaram R$ 935,0 bilhões, o que equivale a 7,8% do PIB, em março deste ano.

Com isso, o resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$ 71,6 bilhões em março.

“No acumulado em 12 meses, o déficit nominal alcançou R$ 948,5 bilhões (7,92% do PIB), ante déficit nominal de R$939,8 bilhões (7,91% do PIB) em fevereiro de 2025”, disse o BC.

Em relação à Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) – que compreende o governo federal, o INSS e os governos estaduais e municipais – o resultado atingiu 75,9% do PIB, ficando em R$ 9,1 trilhões em março, uma redução de 0,2 ponto percentual (p.p.) do PIB em relação ao mês anterior.

A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) atingiu 61,6% do PIB, ficando em R$ 7,4 trilhões em março. O resultado representa uma elevação de 0,2 p.p. do PIB no mês.

“No ano, a DLSP elevou-se 0,1 p.p. do PIB, refletindo, em especial, os impactos dos juros nominais (+1,6 p.p.), do efeito da valorização cambial acumulada de 7,3% (+0,9 p.p.), do superávit primário do período (-0,7 p.p.), da variação do PIB nominal (-1,2 p.p.) e dos demais ajustes da dívida externa líquida (-0,4 p.p.)”, disse o BC.

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Senado autoriza BNDES a captar R$ 2,6 bilhões no exterior



O Senado autorizou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a contratar dois empréstimos no exterior, que somam R$ 2,6 bilhões. A União deu garantias para a operação, que tem como fim abastecer o caixa do banco público de fomento para programas de empréstimos no Brasil.

Uma das operações será a contratação de US$ 250 milhões, cerca de R$ 1,4 bilhão, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e 30 bilhões de ienes, cerca de R$ 1,2 bilhão, da Agência de Cooperação Internacional do Japão. Ambas as propostas foram de iniciativa da Presidência da República.

Como banco público de fomento, o BNDES consegue captar dinheiro no exterior com juros menores do que em bancos privados. Dessa forma, o BNDES pode emprestar os recursos no país, também com taxas de juros mais baixas.

Destinação

O empréstimo do BID é para apoio a micro, pequenas e médias empresas que ainda não se recuperaram dos efeitos da pandemia da covid-19. Os recursos serão usados para financiar investimentos em áreas vulneráveis, liderados por mulheres e voltados à sustentabilidade, como projetos relacionados ao clima.

O financiamento com a agência de cooperação japonesa será direcionado a micro, pequenas e médias empresas de todo o país, em especial às do Rio Grande do Sul, estado devastado por temporais há 1 ano.

Também terão acesso ao crédito instituições médicas e empresas relacionadas ao setor de saúde, como fabricantes e fornecedores de equipamentos.

O empréstimo foi contratado pelo BNDES com taxa de juros de apenas 0,01% ao ano. Essa linha de crédito se aproxima da política de incentivo ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde.

Mesmo tendo na carteira de crédito operações em que cobra juros mais baixos que o mercado e não reembolsáveis, o BNDES apresenta balanço positivo.

Em 2024, o lucro da instituição cresceu 20,5% em relação ao ano anterior e alcançou R$ 26,4 bilhões.

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Brasil registrou 71,5 mil postos formais de trabalho em março



O Brasil encerrou o mês de março com saldo positivo de 71.576 empregos com carteira assinada. O balanço é do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado decorreu de 2.234.662 admissões e de 2.163.086 desligamentos.

Em março do ano passado, o saldo positivo foi de 244.315 empregos. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, a diferença pode ser explicada pelo fato de o carnaval deste ano ter caído em março, em vez de ser em fevereiro, como normalmente ocorre.

No acumulado do ano (janeiro/2025 a março/2025), o saldo foi de 654.503 empregos, resultado de 7.138.587 admissões e 6.484.084 desligamentos.

Segundo Marinho, os resultados do Caged de março são uma sinalização para a possibilidade de redução da taxa de juros no país.

“De repente isso deixa o povo do Banco Central feliz, quem sabe eles possam com isso tirar o pé do freio da contenção e liberar a economia para funcionar melhor. Está na hora de falar em parar de aumentar a taxa Selic e falar em reduzir a taxa Selic. Essa é a mensagem do mercado de trabalho”, disse.

Setores

Três dos cinco grandes grupamentos de atividades registraram saldos positivos em março e dois apresentaram saldo negativo:
Serviços (+52.459 postos)
Construção (+21.946 postos)
Indústria (+13.131 postos)
Comércio (-10.310 postos)
Agropecuária (-5.644 postos)
Regiões
No mês passado, quatro das cinco regiões brasileiras apresentaram saldos positivos e uma saldo teve negativo:

Sudeste (+48.086 postos)
Sul (+24.533 postos)
Centro-Oeste (+6.962 postos)
Norte (+5.170 postos)
Nordeste (-13.199 postos)
Das 27 unidades da Federação, 19 registraram saldos positivos.

Perfil

Entre os postos de trabalho gerados em março, 48.922 foram para as mulheres e 22.654 para os homens. A faixa etária com maior saldo positivo foi de 18 anos a 24 anos, com 77.902 postos.

Desocupação

Na manhã de hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que mostram que o Brasil fechou o primeiro trimestre de 2025 com taxa de desocupação de 7%. Esse patamar fica acima do registrado no trimestre anterior, encerrado em dezembro (6,2%), no entanto, é o menor para os meses de janeiro a março em toda a série histórica.

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Collor ficará preso na sala do diretor de presídio em Maceió



O ex-presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992), condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção no caso da BR Distribuidora, ficará preso em uma sala adaptada que antes era usada pelo diretor do presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió (AL).

Segundo informações divulgadas pela Folha de S.Paulo, a direção da unidade desocupou o espaço, localizado no corredor administrativo, por considerar que ele era o único ambiente que atendia às exigências da Justiça quanto às necessidades de saúde alegadas pela defesa do ex-presidente. A sala é maior que as celas comuns e conta com ar-condicionado e banheiro privativo, evitando a necessidade de reformas estruturais.

Collor foi preso durante a madrugada de sexta-feira (25) após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que exigiu ainda informações sobre a estrutura disponível para atender o ex-presidente. A defesa afirmou que ele sofre de Parkinson, apneia do sono e transtorno afetivo bipolar, embora, em audiência de custódia, o próprio Collor tenha negado ter doenças ou usar medicamentos.

O ex-presidente ficará em cela individual, conforme prevê a legislação para ex-chefes de Estado. O presídio Baldomero Cavalcanti foi inaugurado em 1999 e possui capacidade para 768 presos, com módulos especiais para detentos que possuem curso superior e servidores da segurança pública.

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