MAB, MAM e MAC_Bahia apresentam programação gratuita e diversificada até domingo (11)

MAB, MAM e MAC_Bahia apresentam programação gratuita e diversificada até domingo (11) Foto: Fernando Barbosa/IPAC Os museus administrados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), vinculado à Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-BA), oferecem até domingo (11), uma semana repleta de atividades culturais gratuitas e abertas ao público. Oficinas, cursos, exposições e … Leia Mais





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Encontro virtual apresentará o edital do Iberbibliotecas, que oferece apoio financeiro e consultoria gratuita especializada Na próxima sexta-feira (9), às 10:30h, o Programa Ibero-Americano de Bibliotecas Públicas (Iberbibliotecas) e o Ministério da Cultura (MinC) realizam um encontro virtual com bibliotecas públicas, comunitárias e instituições culturais da Bahia para apresentar o 13º Concurso de Ajudas, edital … Leia Mais


GT Bahia Sem Fogo realiza reunião de balanço da Caravana Oeste e define Chapada Diamantina como próximo destino


GT Bahia Sem Fogo realiza reunião de balanço da Caravana Oeste e define Chapada Diamantina como próximo destino
GT Bahia Sem Fogo realiza reunião de balanço da Caravana Oeste e define Chapada Diamantina como próximo destino

Foto: Matheus Lemos/Sema

Aconteceu nesta quarta-feira (7), na sede da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), mais uma reunião do Grupo de Trabalho (GT) Bahia Sem Fogo. O objetivo do encontro foi apresentar um balanço sobre o início da Caravana em 2025 — cuja primeira etapa aconteceu na região Oeste da Bahia —, além de padronizar procedimentos e tratar dos preparativos para a Caravana na Chapada Diamantina, que começa na próxima semana.

A programação nos municípios da Chapada Diamantina terá início no dia 13 de maio, em Morro do Chapéu, passando por Iraquara (14), Palmeiras (15), Lençóis (16 e 17), Piatã (19), Abaíra (20), Rio de Contas (21), Érico Cardoso (22), e finalizando em Rio do Pires (23 e 24). As atividades buscam sensibilizar comunidades locais, estudantes e gestores públicos sobre a importância da preservação ambiental, por meio de ações educativas e práticas integradas à realidade dos territórios da região.

Vânia Almeida, superintendente de Inovação e Planejamento Ambiental da Sema, participou da reunião e avaliou que os encontros periódicos são imprescindíveis para manter o alinhamento entre as secretarias envolvidas. “Mais uma reunião bastante proveitosa. Ver a presença de representantes de diversas secretarias e instituições engajadas mostra o quanto o Governo da Bahia tem avançado no combate aos incêndios florestais. Acredito que, com essas novas ideias apresentadas hoje — e que em breve serão colocadas em prática — teremos mais celeridade não apenas nas atividades com foco na educação ambiental, mas também no combate aos incêndios.”

Um dos pontos-chave da reunião, que norteia parte das ações de campo, foi a apresentação meteorológica feita pela Coordenação de Monitoramento (COMON) do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). Segundo o meteorologista Aldirio Almeida, a maioria dos prognósticos indica a tendência de chuvas dentro da média e temperaturas um pouco acima da média, mas sem a mesma frequência de ondas de calor observadas nos anos anteriores.

“A gente recomenda um acompanhamento sistemático desses cenários, principalmente porque, embora tenhamos tido nas últimas semanas uma situação um pouco mais favorável, o período chuvoso foi muito ruim. As chuvas que não ocorreram em dezembro, janeiro e fevereiro impactaram a vegetação, o que pode contribuir para a ocorrência de incêndios nos próximos meses. Então, a recomendação é acompanhar esses dados de perto”, frisou o especialista.

A reunião contou ainda com a apresentação, por parte da Coordenação de Gestão Organizacional e de TIC (CGTIC), do Sistema de Cadastro de Brigadas — ferramenta ainda em fase de planejamento — que visa fortalecer a integração e dar mais celeridade às tomadas de decisão no combate aos incêndios florestais.

Programa Bahia Sem Fogo
Criado em 2010 e coordenado pela Sema, o Bahia Sem Fogo desempenha um papel essencial na prevenção e combate a incêndios florestais no estado. Em parceria com diversas entidades — como a Sema, o Inema, a Casa Militar do Governador (CMG), as Secretarias da Segurança Pública (SSP) e da Saúde (Sesab), a Casa Civil, a Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa), a Superintendência de Defesa Civil do Estado (Sudec) e o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA) —, o programa visa fortalecer a atuação conjunta dos poderes públicos, comunidades locais e brigadistas voluntários na prevenção aos incêndios florestais em todo o estado.

Fonte: Ascom Sema/Inema


Curso de Formação de Brigadas de Incêndio capacita servidores para atuação em emergências


Curso de Formação de Brigadas de Incêndio capacita servidores para atuação em emergências
Curso de Formação de Brigadas de Incêndio capacita servidores para atuação em emergências

Foto: Vitor Barreto/SSP

A Universidade Corporativa (UCS) da Secretaria da Segurança Pública (SSP) finalizou nesta quarta-feira (7) o Curso de Formação de Brigadas de Incêndio. O treinamento, que aconteceu no auditório Cap PM Grec, reuniu 30 participantes de diversas secretarias, incluindo a Guarda Portuária da Bahia, visando preparar os brigadistas para responder de forma eficiente e segura a emergências.

A capacitação teve uma carga horária total de 20 horas-aula e combinou aulas teóricas com atividades práticas, abordando temas relacionados à prevenção e ao combate a incêndios. O curso foi estruturado para garantir que os participantes adquirissem os conhecimentos necessários para atuarem com segurança, tanto na prevenção quanto no enfrentamento de incêndios e outras emergências.

“Nos próximos meses, o curso será expandido com a oferta de mais 18 turmas, garantindo que outros servidores da SSP possam se qualificar para atuar de forma eficaz em situações de risco”, enfatizou a sargento Vanessa Matos, coordenadora-geral da UCS.

Fonte: Ascom/SSP


“A maior competição do futebol feminino do mundo vai passar pela nossa Fonte Nova”, destaca governador após anúncio de que a capital baiana será uma das sedes da competição


"A maior competição do futebol feminino do mundo vai passar pela nossa Fonte Nova”, destaca governador após anúncio de que a capital baiana será uma das sedes da competição
“A maior competição do futebol feminino do mundo vai passar pela nossa Fonte Nova”, destaca governador após anúncio de que a capital baiana será uma das sedes da competição

Foto: Joá Souza/GOVBA

Salvador foi uma das cidades escolhidas pela Federação Internacional de Futebol (FIFA) para sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027, que acontece pela primeira vez no Brasil e na América do Sul. A informação, divulgada no início da noite desta quarta-feira (7), pela FIFA, foi anunciada pelo governador Jerônimo Rodrigues em suas redes sociais.

“A maior competição do futebol feminino do mundo vai passar pela nossa Fonte Nova, e a gente vai fazer uma Copa maravilhosa. A gente sabe receber, sabe torcer e sabe fazer bonito. A Copa de 2027 também é nossa: é da Bahia, é do Brasil”, declarou o governador.

A expectativa é a de que setores da economia baiana sejam movimentados na capital e alguns pontos do interior do estado, alavancados pelo turismo, uma vez que o visitante pode realizar passeios em municípios próximos a Salvador.

O secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Augusto Vasconcelos, recebeu a notícia com satisfação e acredita que o evento é uma oportunidade para gerar mais trabalho e renda no estado, além de estimular a prática do futebol na modalidade feminina. “Batalhamos muito e estamos felizes pela confirmação da Fonte Nova como sede. A Bahia tem experiência em sediar grandes eventos e faremos com muita eficácia novamente. Somos o estado que mais investe em esporte no Brasil e a Copa do Mundo de futebol feminino será uma grande vitrine para atração de turistas, geração de renda, além de valorizar a participação das mulheres no esporte”, disse Vasconcelos.

A organização internacional de futebol esteve em Salvador para uma visita técnica na Arena Fonte Nova, em outubro do ano passado, com o objetivo de verificar se o equipamento esportivo, bem como, o estado da Bahia e sua capital, cumpriam os requisitos para abrigar a competição. A resposta veio positiva.

Equipamento 
Para avaliar o estádio, a FIFA considerou aspectos como infraestrutura, serviços técnicos, manutenção do campo, tecnologia, hospitalidade, acessos e ingressos. Além disso, foram avaliadas as potencialidades da Bahia em conectividade aérea, infraestrutura hoteleira, segurança e atividades turísticas, entre outros serviços. Isso tudo resultou em uma resposta positiva da FIFA.

A Arena Fonte Nova, equipamento do Governo do Bahia gerido atualmente pela Casa de Apostas por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), já recebeu eventos de futebol internacionais como a Copa das Confederações (2013), Copa do Mundo de Futebol (2024), além dos Jogos Olímpicos (2016).

Cidades-sede 
O Brasil foi o país escolhido para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027, anúncio feito pela FIFA durante o 74° Congresso da entidade, em maio de 2024. Ao todo, 12 estádios brasileiros recebem os jogos entre os dias 24 de junho e 25 de julho de 2027. A disputa contará com 32 equipes e 64 jogos.

Além de Salvador com a Arena Fonte Nova, outras 11 cidades se colocaram como candidatas para recepcionar o evento esportivo.


Governo do Estado impulsiona o desenvolvimento regional durante o 1º Festival Nordestino de Economia Popular e Solidária


Governo do Estado impulsiona o desenvolvimento regional durante o 1º Festival Nordestino de Economia Popular e Solidária
Governo do Estado impulsiona o desenvolvimento regional durante o 1º Festival Nordestino de Economia Popular e Solidária

Foto: Joá Souza/GOVBA

Evento reúne mais de 500 expositores dos nove estados do Nordeste e promove cultura, economia solidária e sustentabilidade ecológica

Mais de 500 expositores de artesanato, gastronomia e agricultura familiar participam do 1º Festival Nordestino de Economia Popular e Solidária, que acontece até domingo (11), no Centro de Convenções de Salvador. O evento, realizado em parceria com o Governo do Estado, por meio das secretarias estaduais do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e de Desenvolvimento Econômico (SDE) e do Consórcio Nordeste, mostra a riqueza e valorização cultural dos estados nordestinos, através da diversidade de produtos, oficinas, debates, práticas e políticas públicas voltadas à economia solidária e, muita música.

O governador Jerônimo Rodrigues, ao lado do secretário nacional de Economia Popular e Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Gilberto Carvalho, de secretários estaduais e autoridades, participou da abertura do evento, nesta quarta-feira (7), com a mesa temática “A economia popular solidária e o desenvolvimento do Nordeste”.

“Resolvemos criar esse movimento, com os nove governadores, para intercambiar experiências, produtos. E a realização desse festival de economia popular e solidária aqui na Bahia, mostra o nosso incentivo ao seguimento, pelos recursos investidos, leis criadas e eventos realizados. Esse encontro é para aqueles que fazem a economia solidária, seja na agricultura familiar, com os catadores, com o artesanato ou alimentação, que é uma economia muito pujante e importante para nós”, pontuou o chefe do Executivo.

Com entrada gratuita, o festival vai garantir a comercialização de produtos como alimentos, artesanatos, peças decorativas, vestuário, cosméticos e muito mais, fortalecendo a geração de renda, a inclusão e o empreendedorismo popular.

O secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Augusto Vasconcelos, enfatizou que a iniciativa vai além de uma feira de negócios. “É uma ferramenta concreta de fortalecimento da política nacional de economia solidária, integrando produção, cultura e sustentabilidade em um mesmo espaço, com um investimento total de R$ 5 milhões, entre os governos federal, estadual e a iniciativa privada. Tenho certeza de que esse primeiro festival vai incentivar outros estados do país”.

Expositores também comemoraram a visibilidade oferecida pelo festival. “É uma vitrine, a oportunidade de mostrar o nosso trabalho, produtos de qualidade, para um público maior. Um momento de troca e aprendizado ”, declarou Paloma Silva de Souza, de Canudos, Bahia.

“Trouxe cultura popular, o barquinho de fogo, feito com argila, mas Sergipe tem muita coisa bonita. Temos uma série de materiais que podemos trabalhar, recicláveis e voltados para a cultura popular também”, afirmou Tânia Aguiar, artesã vinda do interior de Sergipe.

Paralelamente, está sendo realizado o Festival Baiano de Economia Solidária, com foco na comercialização de produtos do cooperativismo e da economia solidária baiana. A iniciativa reúne 230 empreendimentos locais, utilizando a moeda social Oxente.

A Bahia também se destaca no festival, por um conjunto de ações estruturantes, como: apoio ao microcrédito, fortalecimento de finanças solidárias, apoio a catadores e reciclagem, fomento à produção através da doação de equipamentos e assistência técnica. Além da comercialização nos Centros Públicos de Economia Solidária (CESOL), que atendem mais de 75 mil pessoas em 17 unidades, com mais seis em implantação e 23 espaços permanentes de vendas, incluindo shoppings.

Contribuição esta, enfatizada pelo secretário nacional, Gilberto Carvalho, durante discurso. “A Bahia é de longe, o estado onde a economia solidária encontrou mais apoio, um posto avançado. Esse é um momento de celebração, de retomar e impulsionar o crescimento econômico, na solidariedade, na fraternidade, sem exclusão, e com uma nova relação com a natureza”, disse.

A abertura do festival ainda contou com show de Laiô e Chico César na abertura. Outros artistas nordestinos, como Otto, Pedro Pondé, Del Feliz e Clariana, se apresentam nos próximos dias, com início sempre às 18h, de quarta a sábado, e às 15h, no domingo.

Espaço de formação, cultura e políticas públicas
Além da feira e atrações culturais, a programação contempla debates sobre desenvolvimento territorial, economia circular, cadeias produtivas, incubadoras, inclusão socioprodutiva, turismo de base comunitária e outros temas centrais para o fortalecimento da economia solidária.

O festival será, também, palco para a construção da versão preliminar do Plano Brasil Nordeste de Transformação Ecológica, elaborado por representantes do Consórcio Nordeste, cujo documento será entregue ao ministro Fernando Haddad, durante a COP-30, em novembro, em Belém (PA). A construção do plano, colaborativamente com o apoio de representantes internacionais da Organização de Estados Ibero-americanos (OEI) e da Open Society Foundations (OSF), seguirá com uma agenda de debates até a consolidação do documento final.

O chefe de gabinete do Consórcio Nordeste, Glauber Piva, agradeceu o apoio do Governo do Estado para a elaboração do plano. “Será um documento vasto, com uma série de ações ao longo de cada ano, enfatizando a competitividade nacional, geração de energia renovável, segurança hídrica e redução das desigualdades regionais, envolvendo diversas câmeras temáticas, como a economia solidária e a valorização da caatinga. Então o apoio dos estados é fundamental”, enfatizou.

Repórter: Simônica Capistrano/GOVBA


Inema apresenta modelo de governança hídrica no Fórum Brasil das Águas


Inema apresenta modelo de governança hídrica no Fórum Brasil das Águas
Inema apresenta modelo de governança hídrica no Fórum Brasil das Águas

Foto: Ascom/Sema

O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) participou, na quarta-feira (7), em João Pessoa–PB, do 2º Fórum Brasil das Águas, apresentando a experiência do estado na gestão da água como direito fundamental e base para o desenvolvimento sustentável. A participação aconteceu durante o painel “Água e Desenvolvimento na Visão Geracional”, que propôs uma reflexão sobre como diferentes gerações podem colaborar na gestão eficaz dos recursos hídricos.

Durante a apresentação, a coordenadora de Gestão Descentralizada e Interação Social do Inema, Rita Braga, destacou os desafios intergeracionais na governança hídrica, defendendo a importância de integrar o conhecimento das gerações mais velhas com o protagonismo da juventude e o compromisso técnico da geração atual. A participação ativa dos jovens, especialmente em espaços como os Comitês de Bacia e Conselhos de Recursos Hídricos, foi citada como ponto essencial para a continuidade de políticas públicas eficazes.

Rita explicou que a geração atual enfrenta o desafio de implementar de forma eficaz os instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, como o enquadramento dos corpos d’água, a outorga e a cobrança pelo uso da água. Já as gerações mais antigas, segundo ela, possuem um conhecimento tradicional essencial para a gestão hídrica e devem participar ativamente do processo, enriquecendo as políticas públicas com sua experiência.

A coordenadora ressaltou ainda que a integração de saberes e a colaboração entre gerações são fundamentais para criar um modelo de governança hídrica mais inclusivo e sustentável. Segundo ela, a Bahia tem adotado um modelo de gestão que prioriza o diálogo com os territórios e a escuta qualificada das comunidades — incluindo ribeirinhas, quilombolas, indígenas e agricultores familiares — diretamente impactadas pelas políticas de água.

Como encaminhamento do painel, propôs-se aperfeiçoar a mobilização para composição dos Comitês de Bacia, com orientação às instituições indicadoras para priorizar a inclusão de jovens, mulheres e representantes de povos e comunidades tradicionais. A proposta, destacada por Rita Braga, visa fortalecer a representatividade nos espaços de decisão e garantir que os grupos mais impactados pelas políticas de recursos hídricos também participem ativamente da sua construção.

O 2º Fórum Brasil das Águas, promovido pela Rede Brasil de Organismos de Bacias Hidrográficas (REBOB) com apoio do Governo da Paraíba, reuniu representantes do poder público, pesquisadores e organizações da sociedade civil para debater os rumos da política hídrica no país.