
Começou nesta segunda-feira (3), no Parque Zoobotânico da Bahia, em Salvador, a VII edição do Encontro Nacional de Educadores da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB). O evento, que segue até quinta-feira (6), é realizado pela primeira vez no Nordeste e reúne profissionais de diferentes regiões do país para discutir estratégias de educação ambiental, conservação e comunicação em zoológicos e aquários.
A abertura contou com a presença do secretário estadual do Meio Ambiente, Eduardo Sodré, do diretor-geral do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Eduardo Topázio, de representantes da AZAB e da equipe do Parque Zoobotânico da Bahia, que sedia o evento.
Segundo o secretário Eduardo Sodré, sediar o encontro é uma oportunidade de destaque para o estado. “Trazer essa discussão para o Nordeste é colocar em pauta nossos biomas e promover uma imersão em educação e conhecimento. Isso é fruto da recente requalificação do parque, que agora tem estrutura para sediar eventos desse porte”, destacou.
Para o diretor-geral do Inema, Eduardo Topázio, o encontro reforça o papel do Parque Zoobotânico como espaço de aproximação entre pessoas e natureza. “Quem vive em grandes centros, muitas vezes sem contato com a fauna, ao visitar um espaço como este percebe que a natureza faz parte da nossa vida. Esses momentos fortalecem a consciência ambiental e a gestão do nosso patrimônio natural”, afirmou.
De acordo com a gestora do Parque Zoobotânico da Bahia, Ana Celly Lima, sediar o encontro nacional representa um reconhecimento ao compromisso da instituição com a educação ambiental. “É um momento muito importante. Pela primeira vez, o Nordeste recebe esse encontro, reunindo educadores de todo o país para discutir estratégias de educação ambiental e conservação. É motivo de orgulho para a Bahia”, destacou.
Para Inacira Bonfim, coordenadora do Comitê de Educação da AZAB, o evento é também um espaço de inspiração e intercâmbio de práticas educativas. “Desde 2013, as campanhas e encontros de educadores fortalecem tanto a educação formal quanto a não formal. Elas sensibilizam estudantes e o público em geral, ajudando a conhecer e valorizar espécies e ecossistemas, e inspirando as mudanças que precisamos para conservar a biodiversidade”, explicou.
A programação inclui palestras, rodas de conversa e mesas temáticas sobre educomunicação, engajamento do público, inovação em práticas educativas e conservação da fauna silvestre.







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