Hilton se solidariza com atuação dos Médicos Sem Fronteiras



Em um momento de comoção mundial e crescente indignação frente ao massacre do povo palestino, o deputado Hilton Coelho (Psol) apresentou uma moção de apoio à organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) e à sua incansável luta em meio à tragédia que se desenrola na Faixa de Gaza.

“Médicos não podem parar o genocídio. Líderes mundiais, sim”. A frase, retirada de nota oficial da MSF, para o parlamentar, “deve ecoar no plenário da Assembleia Legislativa como um apelo à consciência e à responsabilidade global diante das imagens e números que mancham a história recente da humanidade. Mais de 64 mil palestinos foram mortos, dos quais pelo menos 20 mil são crianças, números fornecidos pelo Ministério da Saúde Palestino.

A moção destaca a atuação heroica da MSF em meio ao caos. “Profissionais que arriscam suas vidas sob bombardeios, hospitais deliberadamente atacados e um sistema de saúde em ruínas. Só a MSF perdeu 12 profissionais, entre os mais de 1.500 trabalhadores da saúde assassinados. O cirurgião Mohammed Obeid, da própria organização, encontra-se preso por Israel desde outubro de 2024, um símbolo da criminalização de quem ousa salvar vidas”, destaca o legislador.

“Estamos assistindo a um genocídio ao vivo, em tempo real, com a conivência criminosa das potências globais. Essa moção é um grito de solidariedade, mas também um ato de denúncia contra a barbárie, afirmou o parlamentar.

Hilton Coelho reivindica, por meio da moção, que o Brasil e a comunidade internacional através de seus dirigentes, “parem o genocídio em Gaza; ponham fim à limpeza étnica e ao deslocamento forçado de palestinos; garantam cessar-fogo imediato e sustentado; interrompam o envio de armas utilizadas contra civis e profissionais de saúde; permitam a entrada livre de ajuda humanitária e evacuações médicas urgentes. Nossa moção, lembra que a MSF pede a dissolução da controversa Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apontada como responsável por ações que resultaram em milhares de mortos”.

Para o deputado Hilton Coelho, “o silêncio institucional e diplomático é cúmplice. Não podemos nos omitir. É papel dos parlamentos, das instituições democráticas e da sociedade civil gritar por justiça quando há um massacre em curso. Não há neutralidade possível diante do extermínio de um povo. A moção será encaminhada aos Médicos Sem Fronteiras, ao Itamaraty e à Presidência da República. Reforçamos nossos compromissos com a luta em defesa dos direitos humanos, da autodeterminação dos povos e com a luta por justiça global. Enquanto houver uma criança sob os escombros, uma mãe implorando por água, um hospital sendo bombardeado, a humanidade fracassará. Que nossa voz não seja cúmplice do silêncio”, concluiu o parlamentar.



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