O homem suspeito de agredir a ex-sogra com nove facadas no bairro de Sussuarana, em Salvador (BA), foi preso na quinta-feira (4), após se apresentar no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), acompanhado de um familiar.

A Polícia Civil (PC) informou ao g1 Bahia que Alef dos Santos Costa, de 31 anos, tinha um mandado de prisão preventiva em aberto, emitido pelas equipes da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam/CMB).
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O crime ocorreu na terça-feira (2). A vítima, irmã do suplente de vereador Val do Povo (PSDB), foi ferida no peito, na barriga, no ombro e no rosto. Ela segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Subúrbio, com quadro de saúde considerado delicado, mas estável.
Ainda não há informações claras sobre o que motivou o crime. Familiares da vítima relataram que ela havia recebido o suspeito em sua casa para uma conversa. O ataque aconteceu enquanto ela lavava os pratos, logo após o almoço dos dois.
“Ele marcou um almoço, minha irmã recebeu, eles almoçaram e quando ela estava lavando os pratos, ele foi e agrediu pelas costas. Ela chegou a virar, entrou em luta corporal com ele e foi atingida nos braços, na boca”, contou Val do Povo.
“Minha irmã é diabética, tem pressão alta e isso agravou mais o quadro”, lamentou o irmão da vítima.
Segundo a PC, o suspeito foi à casa da vítima para pedir que ela intermediasse uma possível reconciliação entre ele e sua filha. No momento do crime, a ex-companheira do suspeito não estava em casa. O casal esteve junto por pouco mais de dois anos e havia terminado o relacionamento na semana anterior.
Após as agressões, o suspeito ainda roubou o celular da ex-sogra. A família relatou que o suspeito entrou em contato e informou que se apresentaria à polícia após o flagrante.
Ele também é investigado pela morte de sua ex-companheira, Deisiane Rosa Barreto, de 32 anos, assassinada a facadas em 2020, na zona rural de Candeias, na Região Metropolitana de Salvador. O corpo da vítima foi encontrado parcialmente queimado, no distrito de Menino Jesus.
Na época, o suspeito estava monitorado por tornozeleira eletrônica devido a uma medida protetiva solicitada por Deisiane. “Ninguém da família sabia desse caso. O que mais surpreende é que, diante de tantos fatos, por que esse cara estava solto? Por que não foi preso? Por que não foi punido? Qual o papel da Justiça?”, questionou o suplente de vereador.
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