SSP promove 2ª edição do Curso Nacional de Atendimento aos Povos Indígenas


SSP promove 2ª edição do Curso Nacional de Atendimento aos Povos Indígenas
SSP promove 2ª edição do Curso Nacional de Atendimento aos Povos Indígenas

Foto: Flávia Vieira- Ascom/SSP

A Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), por meio da Superintendência de Gestão Integrada da Ação Policial (SIAP), em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP/MJSP), realizam a partir desta segunda-feira (18), no Auditório Mestre Álvaro, no Centro de Operações e Inteligência (COI), a 2ª edição do Curso Nacional de Atendimento aos Povos Indígenas.

Quarenta servidores das Polícias Militar, Civil e Técnica, além do Corpo de Bombeiros, da SSP e da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização, participam da capacitação para atuação qualificada, ética e culturalmente sensível em contextos que envolvam povos indígenas. A 2ª edição do Curso Nacional de Atendimento aos Povos Indígenas segue até o dia 29 de agosto.

O subsecretário da SSP, Marcel de Oliveira, destacou a importância do curso para os profissionais da segurança do estado. “Nós temos a segunda maior população indígena do Brasil e ela não pode ser tratada com invisibilidade. Foi formalizada a Força Integrada e montado um plano estratégico para que a gente possa atuar respeitando e protegendo os povos indígenas”, enfatizou.

Introdução à temática indígena e direitos humanos, abordagens e mediação de conflitos são alguns dos assuntos que fazem parte da capacitação com carga horária de 80 horas.

A superintendente de Políticas para os Povos Indígenas do estado da Bahia, Patrícia Pataxó, afirma que o curso é mais uma ferramenta de qualificação. “Nós precisamos formar as nossas forças policiais para entender as especificidades dos povos indígenas e as culturas diferenciadas do nosso povo. Somos mais de 33 etnias na Bahia, com culturas e modos de vida diferentes”, destacou.

Segundo a diretora de Ensino e Pesquisa da SENASP, Michele Ramos, o curso traduz o compromisso do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Governo Federal. “Entendendo a importância da parceria com os estados para que a gente avance na centralidade dos profissionais nessas ações com a garantia dos direitos fundamentais que é a vida, a segurança e o fortalecimento da própria democracia brasileira”.