Ludmilla Fiscina destaca história de Paripiranga



Ao se congratular com a população de Paripiranga pelos 139 anos de sua emancipação política, comemorados em 1º de maio, a deputada Ludmilla Fiscina (PV) destacou a rica história do município, desde os primeiros povoados coloniais até sua atual configuração territorial no semiárido baiano. A homenagem foi registrada por meio de moção apresentada por ela na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).

“Paripiranga tem origens que remontam ao final do século XVII, quando vaqueiros ligados à Casa da Torre e colonos vindos da Bahia, de Sergipe e de Alagoas foram atraídos pela fertilidade das terras”, afirmou. Segundo ela, a área, inicialmente conhecida como Malhada Vermelha, foi elevada à condição de freguesia com o nome de Nossa Senhora do Patrocínio do Coité por meio da Lei Provincial nº 1.168, de 22 de maio de 1871.

“Subordinada à Vila de Jeremoabo, a localidade cresceu em importância até se tornar município em 1º de maio de 1886, com o nome de Patrocínio do Coité, desmembrando-se do então município de Bom Conselho, atual Cícero Dantas”, pontuou a parlamentar.

A mudança de nome para Paripiranga foi oficializada pelo Decreto Estadual nº 7.479, de 30 de março de 1931. Situado no Polígono das Secas, o município faz fronteira com Sergipe e se localiza a 110 quilômetros de Aracaju e a 366 da capital baiana. De acordo com o Censo 2022 do IBGE, Paripiranga tem 442,186 km² de área territorial e uma população estimada de 26.600 habitantes.

Na moção, a deputada solicitou que o documento fosse encaminhado ao prefeito de Paripiranga, ao presidente da Câmara de Vereadores e aos legisladores locais, como forma de reconhecimento pelo papel histórico, político e cultural do município no Nordeste da Bahia. “Paripiranga é símbolo da resistência de um povo que construiu sua identidade no coração do semiárido e merece o registro desta Casa Legislativa pela sua trajetória de quase um século e meio”, escreveu.

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