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Com entregas realizadas pelo Governo do Estado, Jitaúna conta com mais segurança pública e infraestrutura


Com entregas realizadas pelo Governo do Estado, Jitaúna conta com mais segurança pública e infraestrutura
Com entregas realizadas pelo Governo do Estado, Jitaúna conta com mais segurança pública e infraestrutura

Foto: Amanda Ercília/GOVBA

Mais uma unidade de segurança para fortalecer o trabalho de investigação policial foi entregue na manhã desta sexta-feira (13), em Jitaúna, no Médio Rio de Contas, pelo governador Jerônimo Rodrigues. Na ocasião, também foi inaugurada a ponte sobre o Rio das Almas, na Rodovia BA-549, no trecho que liga Jitaúna a Ipiaú, a pavimentação de ruas urbanas, uma ambulância, um veículo para a Polícia Civil e um kit de padaria.

“Anunciei aqui, uma série de ações que promete transformar diversas áreas da vida da população, como o fortalecimento da atenção básica, do acesso à educação infantil e pavimentação de estradas. Uma cidade onde passei a minha infância, ajudando a carregar feira, participando das festas religiosas. Saio daqui ainda, com esse carinho e homenagem: agora, oficialmente, cidadão de Jitaúna. Quero agradecer aos vereadores por esse reconhecimento”, concluiu o governador em tom emocionado.

A Delegacia Territorial da Polícia Civil (DT), construída com a nova identidade visual da PC, vai garantir um melhor atendimento para mais de 15 mil moradores da cidade, além de melhorar as condições de trabalho dos servidores. O valor investido foi de cerca de R$ 1,6 milhão. Uma viatura também foi entregue.  Localizado no bairro Primavera, o novo espaço conta com salas para atendimento do delegado titular, de reconhecimento, carceragem, vestiários masculino e feminino, cartório, auditório, além de um espaço destinado ao registro de ocorrências através da Delegacia Virtual.

O comerciante Evanildo Santos Ribeiro, 47 anos, ficou satisfeito e mais tranquilo com a iniciativa. “A gente estava precisando disso na nossa cidade. Antes tínhamos que ir até Ipiaú para registrar uma ocorrência, agora vai facilitar bastante porque temos uma delegacia no nosso município. É muito importante”, disse.

De acordo com o secretário da SSP, Marcelo Werner, a iniciativa faz parte do Programa de Modernização das Estruturas Físicas lançado pelo Governo do Estado. “Já são 48 novas unidades como essa de Jitaúna, que chega em excelente hora, junto ao lançamento da Operação São João, que vai contar com um efetivo de 12 mil profissionais de segurança atuando em 281 municípios e na capital. Seguimos nesse que é o maior programa de reestruturação da rede física já realizado na Bahia, com mais de 170 novas unidades entregues desde 2023, reforçando cada vez mais a segurança do nosso estado”, explicou.

Na ocasião, o governador plantou uma árvore Pau-Brasil na nova sede da PC, como parte das celebrações pelo Mês do Meio Ambiente. Iniciativa que já está ocorrendo nas escolas inauguradas no interior baiano.

Infraestrutura

A agenda no município de Jitaúna também incluiu a entrega da ponte sobre o Rio das Almas, na Rodovia BA-549, entre Jitaúna e Ipiaú. O investimento de R$ 2 milhões, realizado pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), vai beneficiar Jitaúna, Ipiaú, Apuarema e Jequié.

Também foi autorizada a licitação para a pavimentação do trecho entre o entroncamento da BR-330/Baixa Alegre (Jitaúna) – Santa Terezinha (Jitaúna) – Itaibó (Jequié /Córrego de Pedras (Ipiaú) – Apuarema. O edital deve ser publicado no Diário Oficial em 15 de julho; e a extensão de rede para atender pontos de iluminação pública, da sede à Vila Temão.

As ruas de A a G, no bairro Muniz também ganharam pavimentação em paralelepípedo e assentamento de meios-fios, calçadas e rampas de acessibilidade. A ação da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) deve contemplar ainda, a construção de 50 unidades habitacionais no Bairro Gilberto Lopes, na sede, e a pavimentação em piso intertravado da via de acesso à Delegacia Territorial, obras autorizadas pelo governador, durante agenda na cidade.

Desenvolvimento Rural

Para incentivar a produção de pães no Distrito de Paty, a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), através da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) entregou para a Associação dos Pequenos Agricultores da localidade, um Kit Padaria com amassadeira industrial, armário de crescimento, assadeiras, balança digital, balcão seco expositor, batedeira planetária, forma de pão e bolo, forno industrial, freezer, geladeira vertical, cilindro sovador de mesa, mesa inox, tampo e pia em inox, modeladora de pães.

Ainda foi celebrado convênio com o município para a implantação da Unidade de Beneficiamento de Mandioca no Povoado Torre, para agregar valor à produção de mandioca, criando empregos e melhorando a renda para 30 famílias beneficiárias.

Mais entregas e autorizações

A saúde também foi contemplada com um veículo de Tratamento Fora do Domicílio (TFD) e com a celebração de convênio com o município para a construção de duas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Para a educação, está prevista a reforma do Centro de Educação Fundamental II Maria Eleonora Cajahyba, com um investimento estimado em R$ 12 milhões.

Ações realizadas

Entre 2023 e 2025, o Governo do Estado investiu R$ 11,6 milhões em Jitaúna, em diversas áreas: social, educação, infraestrutura, desenvolvimento rural, segurança e abastecimento de água. Destaque para a reforma do Colégio Estadual Gilda Ramos dos Santos, com previsão de entrega para agosto deste ano, pavimentação de ruas e construção de praça. Está em andamento ainda, o projeto de ampliação do Sistema de Abastecimento de Água (SAA) do município, realizado pela Embasa, com 90% de execução.

Repórter: Simônica Capistrano/GOVBA


Bahia institui Comitê de Acompanhamento da Política Estadual de Transição Energética


Bahia institui Comitê de Acompanhamento da Política Estadual de Transição Energética
Bahia institui Comitê de Acompanhamento da Política Estadual de Transição Energética

Foto: Matheus Lemos/Sema|Inema

Foi realizada, nesta sexta-feira (13), na Secretaria do Meio Ambiente (Sema), a primeira reunião para a instituição do Comitê de Acompanhamento da Política Estadual de Transição Energética da Bahia. A criação do comitê marca uma nova fase de articulação entre os diversos órgãos do Estado em torno de uma pauta estratégica, que é consolidar a transição energética como vetor de desenvolvimento econômico sustentável, com protagonismo baiano na economia verde global.

A política estadual ganhou forma com o lançamento do Programa Estadual de Transição Energética – PROTENER, apresentado em abril deste ano pelo Governo do Estado. A instalação do comitê garante que as ações ocorram de maneira articulada, com foco, prioridade e celeridade.

Um dos principais incentivadores da construção da política pública na Sema, o secretário do Meio Ambiente em exercício, André Ferraro, destacou a urgência da atuação conjunta dos órgãos e defendeu que a transição energética representa a maior oportunidade de desenvolvimento econômico da Bahia nos próximos anos.

“Esse projeto de lei, que levou cerca de oito meses para ser aprovado, é essencialmente um programa de atração de investimentos na área da economia verde. Ele dá condições para que o Estado tenha uma política clara e articulada voltada a setores estratégicos. Nós temos uma janela de oportunidade entre 2027 e 2030. Se não nos organizarmos agora, outros estados vão ocupar esse espaço. Precisamos ser ágeis e organizados para atrair os investimentos certos”, afirmou Ferraro.

Segundo ele, o diferencial energético da Bahia, com abundância de fontes renováveis e biomassa, já desperta interesse de empresas nacionais e estrangeiras. André ressaltou que a política não é apenas sobre transição tecnológica, mas sobre reorganização produtiva do interior da Bahia.

“É uma oportunidade concreta de industrializar o interior do estado, atrair cadeias de proteína, de agroindústria, e gerar emprego com base em uma matriz limpa. Mas, para isso, precisamos soltar as amarras e deixar claro o nosso modelo de desenvolvimento”, pontuou.

Entre os instrumentos da política estão o Plano Estadual de Transição Energética, aprovado por ato do Executivo com horizonte de 30 anos e atualizações a cada cinco anos; e o próprio PROTENER, que tem entre seus subprogramas temas como energias renováveis e biomassa, transportes sustentáveis, eficiência energética, pesquisa e inovação, mercado de carbono e mineração sustentável. Também estão previstos os Polos de Transição Energética, com foco na geração de emprego e renda para comunidades locais.

O superintendente de Energia e Comunicações da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Celso Rodrigues, reforçou a importância de garantir que a transição energética no estado também alcance os territórios da agricultura familiar. “A transição precisa ser justa. Na base, isso significa garantir o acesso à energia, inclusive em áreas onde ainda se utiliza lenha. Essa também é uma transição energética, sair do básico para o acesso à eletricidade. Isso precisa estar na nossa leitura, para que possamos incorporar esse potencial imenso que temos”, destacou.

A diretora de Regulação do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Natália Mabel, enfatizou a necessidade de o comitê focar estrategicamente suas ações. “Nosso objetivo aqui é socializar as informações que cada pasta tem, traçar e hierarquizar do ponto de vista do governo. Não teremos braço para tudo ao mesmo tempo. Precisamos ser precisos e transformar o comitê em um espaço realmente eficaz”, apontou.

Durante o encontro, assessor especial do Gabinete da Sema, Roberto Fortuna, relembrou que o comitê nasceu a partir de experiências de articulação interinstitucional bem-sucedidas na Bahia e teve papel de destaque nacional. Ele ressaltou que a lei estadual de transição energética inspirou o marco regulatório federal do hidrogênio, com 73 recomendações da Bahia incorporadas ao texto final.

“O papel do Estado não é desenvolver tecnologia, é fomentar. E isso se faz com editais, com apoio à formação e pesquisa aplicada, com soluções locais para os nossos próprios desafios. Isso é economia de baixo carbono”, afirmou Fortuna, que também faz parte do Comitê.

A política prevê ainda a regulação do mercado de créditos de carbono, com possibilidade de recuperação de áreas degradadas e uso produtivo das unidades de conservação estaduais como geradoras de crédito verde. “Temos ativos que ninguém cuida. São fontes de receita e instrumentos de preservação ambiental que precisam ser regulamentados com urgência”, alertou Ferraro.

A reunião contou com a presença de titulares, suplentes e ouvintes de oito instituições do Governo da Bahia. Além da Sema, Inema e Seinfra, estiveram as Secretarias de Desenvolvimento Econômico (SDE), de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Agricultura (SEAGRI), além da Empresa Baiana de Ativos S.A – BAHIAINVESTE e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB).

Sobre o Comitê 
A criação do comitê representa um passo concreto para consolidar a Bahia como referência nacional em transição energética justa, descentralizada e sustentável. A composição garantiu quórum para a instalação dos trabalhos do comitê e assegurando uma representação ampla e intersetorial das pastas envolvidas no processo de transição energética.

Fonte: Ascom/Sema|Inema


Viva Horta impulsiona a agricultura familiar e transforma a realidade de famílias de Santo Estêvão


Viva Horta impulsiona a agricultura familiar e transforma a realidade de famílias de Santo Estêvão
Viva Horta impulsiona a agricultura familiar e transforma a realidade de famílias de Santo Estêvão

Foto: Ítalo Oliveira/Ascom SDR

Na Comunidade de Areal, zona rural de Santo Estêvão, a implantação de hortas comunitárias vem fortalecendo a agricultura familiar, promovendo segurança alimentar e ampliando as oportunidades para quem vive da terra. A iniciativa integra o projeto Viva Horta, ação da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) em parceria com o programa Bahia Sem Fome, voltada para a implantação de áreas produtivas em territórios rurais e periurbanos da Bahia, com foco na produção agroecológica e no fortalecimento de organizações comunitárias.

Em Santo Estêvão, seis famílias já participam da iniciativa, com a expectativa de adesão de novos agricultores nos próximos meses. Entre os beneficiados está Ivan Conceição de Souza, agricultor familiar da Comunidade de Areal. Em sua horta, são cultivados coentro, alface, cebola, rúcula, pimenta, amendoim e jiló. Parte da produção é destinada à alimentação da própria família e o excedente é comercializado com fornecedores locais, contribuindo para o fortalecimento da economia do campo.

“A gente já tinha o costume do plantio, porém a gente não tinha muito conhecimento. Mas, a partir do projeto, vieram os técnicos, que deram orientação a nós, e cada dia que passa a tendência é só melhorar”, contou seu Ivan, destacando a importância do acompanhamento técnico oferecido pelo projeto.
Mais do que insumos e infraestrutura, o Viva Horta leva até as comunidades rurais um modelo de produção baseado na agroecologia, no uso racional de recursos naturais e no trabalho coletivo. A proposta é garantir o acesso à alimentação adequada e saudável, ao mesmo tempo em que fortalece o protagonismo de quem vive da terra.

O Viva Horta contempla os territórios de identidade Metropolitano de Salvador, Litoral Sul, Sudoeste Baiano, Litoral Norte Agreste Baiano, Sisal e Portal do Sertão. A meta é beneficiar diretamente cerca de 5.730 famílias e alcançar mais de 92 mil pessoas de forma indireta, com incentivo à produção de alimentos saudáveis, geração de renda e melhoria na qualidade de vida.

Fonte: Ascom/SDR


IBGE e Conab confirmam estimativas positivas para safra de grãos em 2025


 IBGE e Conab confirmam estimativas positivas para safra de grãos em 2025
IBGE e Conab confirmam estimativas positivas para safra de grãos em 2025

Foto: Mateus Pereira/GOVBA

A estimativa para a safra 2025 é a produção de cereais, oleaginosas e leguminosas, de 12,5 milhões de toneladas, o que representa um avanço de 9,8% na comparação com a safra de 2024. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) é realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de maio de 2025, com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também projeta expectativas positivas na produção, na área plantada e na produtividade dos grãos para o ciclo 2024/2025. Soja e algodão destacam-se na produção desse novo ciclo.

De acordo com o IBGE, a área plantada dos grãos para 2025 está estimada em 3,66 milhões de hectares (ha), com crescimento de 3,0% em relação à safra de 2024. Com isso, o rendimento médio (3,42 toneladas/ha) da lavoura de grãos no estado da Bahia será de 6,6% acima da safra anterior.

O volume de soja colhido está estimado em 8,61 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 14,3% sobre o verificado em 2024. A área plantada com a oleaginosa no estado é de aproximadamente 2,14 milhões de ha. O rendimento médio de 4,01 toneladas/ha tem relevância nesse desempenho positivo, com aumento de 8,3% em relação à safra anterior.

As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, devem alcançar 2,37 milhões de toneladas, o que representa aumento de 2,4% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 0,7% em relação à estimativa da safra anterior, de 605 mil ha. A primeira safra do cereal está projetada em 1,61 milhão de toneladas, 3,7% acima do que foi observado em 2024. Já para a segunda safra, é esperado um recuo de 0,5% em relação à colheita anterior, com expectativa de 763 mil toneladas.

Outro importante produto da safra baiana, o algodão (caroço e pluma), tem produção estimada em 1,78 milhão de toneladas, o que representa aumento de 0,7% em relação ao ano de 2024. A estimativa evidencia que a Bahia mantém-se como o maior produtor da Região Nordeste e o segundo maior do Brasil, responsável por 19,2% da safra nacional, atrás apenas do Mato Grosso (71,2% da safra nacional). A área plantada com a fibra aumentou 0,5%, alcançando 382 mil ha em relação à safra de 2024.  

Para a lavoura do feijão, a estimativa é de uma safra menor em 4,2%, na comparação com a safra de 2024, totalizando 213 mil toneladas. O levantamento tem estimativa de 375 mil ha plantados, 1,3% menor que a safra anterior. A primeira safra da leguminosa (122 mil toneladas) foi 11,0% inferior à de 2024, e a estimativa da segunda safra (91 mil toneladas) prevê uma variação positiva de 6,7% na mesma base de comparação.

Em relação ao café, está prevista a colheita de 266 mil toneladas em 2025, 6,8% acima do observado no ano anterior. A safra do tipo arábica foi de 110 mil toneladas, com variação anual de 5,9%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora foi de 156 mil toneladas, 7,5% acima da colheita do ano anterior.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estima produção de 5,49 milhões de toneladas, revelando decréscimo de 1,0% em relação à safra de 2024. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou em 119 mil toneladas, apontando um avanço de 7,0% na comparação com a do ano anterior.

Na fruticultura, destacam-se as estimativas das lavouras de banana (906 mil toneladas), laranja (632 mil toneladas) e uva (61 mil toneladas), que registraram, respectivamente, variações de 4,8%, 0,3% e 10,0% em relação à safra anterior.

O levantamento ainda indica uma produção de 907 mil toneladas de mandioca, 14,7% a mais que a de 2024. A produção de batata-inglesa, estimada em 340 mil toneladas, indica acréscimo de 1,7%; e a do tomate, estimada em 183 mil toneladas, aponta queda de 48,4% na comparação com a do ano anterior.

Novo levantamento do ciclo 2024/2025, Conab estima safra de 13,7 milhões de toneladas de grãos

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu nono levantamento de 2024/2025, estimou uma produção de 13,7 milhões de toneladas de grãos – o que representa um avanço de 10,3% em relação ao ciclo 2023/2024.

Com relação à área plantada, observa-se uma ampliação de 6,1% na mesma base de comparação, o que alcança uma área de 4,0 milhões de ha. Destaca-se a expansão da área plantada de soja (+ 156 mil ha) e algodão (+ 67 mil ha). Assim, o rendimento médio do conjunto das lavouras pesquisadas deverá ficar em torno de 3,42 toneladas/ha, o que corresponde a um crescimento de 3,9% em relação ao ciclo anterior.

A soja, segundo dados da Conab, deve apresentar um novo ciclo de alta, com aumento da área plantada – crescimento de 7,9% em relação à temporada anterior –, alcançando um total de 2,14 milhões de ha. Por sua vez, a produção deve avançar em 16,5%, para 8,71 milhões de toneladas na atual temporada, em comparação com o ciclo anterior. Com isso, a produtividade estimada é de 4,08 toneladas/ha, representando aumento de 7,9% em relação à safra anterior.

A produção de algodão está estimada em 1,97 milhão de toneladas, sendo plantada em 413 mil ha, o que representa um crescimento de produção de 16,5% em relação ao ciclo 2023/2024. De acordo com a Conab, a expectativa de aumento de área (19,4%) em relação à safra anterior deve-se aos bons resultados alcançados em 2024. A expectativa é de aumento na produtividade graças à regularidade hídrica e ao manejo cultural.

Uma das expectativas negativas está associada à produção de milho. A Conab estima que a safra atual totalize 2,66 milhões de toneladas. As principais contribuições provêm da primeira (1,28 milhão de toneladas) e da terceira (1,18 milhão de toneladas) safra do cereal. Em seu conjunto, a produção de milho, no estado, apresenta previsão de queda de 10,1% em relação ao período anterior, atribuída às adversidades climáticas. De acordo com análise da Conab, há uma expectativa da redução da área de cultivo (-2,6%) devido à baixa rentabilidade do cereal. Apenas no oeste baiano, o clima foi favorável, com chuvas regulares.

Também a safra de feijão tem estimativas negativas, pois a escassez e até a ausência de chuvas, principalmente nas áreas centrais do estado, não apenas limitaram a realização do plantio como prejudicaram a evolução fenológica das lavouras, reduzindo drasticamente o potencial produtivo. As áreas mais ao oeste do estado apresentaram melhores resultados, já que o regime pluviométrico ali foi mais favorável. O volume estimado é de 325 mil toneladas (plantado em 434 mil ha) e representa uma redução de 8,2% em relação ao ciclo 2023/2024. Esse recuo foi verificado na primeira safra de produção do grão, que deve registrar queda de 42,2%, em relação à primeira safra do ciclo 2023/2024.

Fonte: Ascom/SEI