Categoria: Gov. da Bahia

Com o objetivo de proteger os consumidores baianos durante os festejos juninos, o Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro), autarquia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e órgão delegado do Inmetro na Bahia, iniciou nesta terça-feira (10) a Operação Festa Junina. A ação segue até o dia 18 de junho com fiscalização intensificada em diversos estabelecimentos do estado.

Durante esse período, as equipes técnicas do Ibametro estarão em campo vistoriando supermercados, mercearias, padarias e mercados de bairro. O foco da operação são os alimentos mais consumidos nesta época do ano, como bolos de milho e aipim, amendoins, paçoca, pé-de-moleque, cocadas, leite de coco, canela, licores, farinhas, pipoca, canjica e outros.

De acordo com o diretor-geral do Ibametro, Thales Dourado, a fiscalização busca garantir que os produtos comercializados estejam de acordo com as normas metrológicas e tragam informações corretas aos consumidores. “Nosso papel é assegurar que o consumidor leve para casa exatamente o que pagou. Embalagens com dados incorretos ou enganosos não serão toleradas”, afirmou.

A operação verifica, especialmente, os produtos pré-embalados — aqueles pesados e embalados fora da presença do consumidor — que devem conter, obrigatoriamente, a indicação da quantidade líquida na rotulagem. Já os itens embalados diretamente nos pontos de venda devem informar o peso líquido real do produto, excluindo o peso da embalagem.

Amostras de diversos itens são recolhidas para análise no laboratório metrológico do Ibametro. Os testes avaliam tanto o conteúdo real quanto a veracidade das informações declaradas nos rótulos, conforme exigido pelas normas do Inmetro. Apenas os produtos aprovados são considerados em conformidade com a legislação vigente.

Caso sejam identificadas irregularidades, os estabelecimentos são notificados e têm até 10 dias para apresentar defesa. As penalidades variam de advertências a multas, que podem chegar a R$ 1,5 milhão.

O Ibametro reforça que a população é uma aliada importante nesse processo. Denúncias de produtos ou práticas irregulares podem ser feitas de forma anônima pela Ouvidoria do órgão, através do telefone 0800 071 1888.

Fonte: Ascom/Ibametro
 

A Feira acontece entre os dias 9 e 14 de junho, no Parque de Exposições da Cidade de Luis Eduardo Magalhães

A Polícia Técnica da Bahia, através da Diretoria do Interior e da Macrorregional Oeste, participa da Bahia Farm Show com a exposição de técnicas e tecnologias disponíveis para elucidação de crimes.

Ao longo dos seis dias os visitantes poderão conhecer o trabalho realizado através da simulação de local de crime, demonstrações com equipamentos para análises de drogas, identificação pelas impressões digitais, antropologia e odontologia-legal e balística forense.

“Eventos a exemplo da Bahia Farm Show são excelentes oportunidades para uma maior aproximação das forças de segurança com a população, especialmente a Polícia Científica, demonstrando as suas atividades e importância”, pontuou o diretor-geral do DPT, Osvaldo Silva.

As forças de segurança estão reunidas no mesmo local, chamado Ilha da Segurança, para demonstração de todo aparto tecnológico disponível pelo Estado na prevenção e combate ao crime e de salvamento e defesa social.

“Embora esta seja uma feira de agronegócio, o tema da tecnologia é uma excelente oportunidade para a Polícia Científica apresentar os recursos disponíveis pelo Estado para perícia criminal e tudo que nós podemos oferecer a sociedade na elucidação e combate ao crime”, esclareceu o diretor do interior, Vanderclei Carvalho.

Fonte: Ascom/DPT

Mostra artística acontece nos dias 14 e 15 de junho no Espaço Xisto; montagem é resultado da formação realizada durante três meses com artistas selecionados pelo BTCA

Do povo o encanto, das ruas o sustento, em cada canto um pranto, no coração um lamento. Figuras coloridas em sonoros movimentos, entre transgressões e protestos são nas ruas Monumentos. É com essa imagem poética e potente que se abre “Cafundó”, a mostra cênica resultante do LAB BTCA – projeto de extensão do Balé Teatro Castro Alves (BTCA). Apresentação acontece nos dias 14 e 15 de junho (sábado e domingo), às 17h, na Sala Principal do Espaço Xisto Bahia. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), disponíveis 2h antes do início do espetáculo na bilheteria do Espaço Xisto.

“Cafundó” é um mergulho sensível, político e criativo nas memórias do Centro Antigo de Salvador. A partir da evocação de personagens icônicos que habitaram as ruas da cidade – com seus corpos, histórias e formas de existir – a mostra reconfigura o espaço urbano como território de memória, resistência e saber. Essas figuras, muitas vezes invisibilizadas nos discursos oficiais, reaparecem como monumentos vivos: expressões legítimas da cultura popular, da dor coletiva e da potência criadora do povo.

A rua, nesse contexto, é mais do que cenário: é escola, é palco, é casa. A mostra propõe uma reflexão sobre os processos de formação na cidade: quem forma quem? Que aprendizagens emergem do convívio cotidiano nas praças, vielas e mercados? O que o corpo aprende no embate com o mundo, fora dos muros institucionais? Essas perguntas conduzem o processo criativo, que nasce do encontro entre jovens participantes e artistas da companhia.

Com coordenação artística de Sylvan Barbosa, a montagem encerra a temporada do primeiro ciclo de 2025 após formação realizada durante três meses com artistas selecionados pelo BTCA e que teve como resultado final um produto artístico e colaborativo. Também participaram do processo os professores e bailarinos Dina Tourinho, Paullo Fonseca, Marcos Napoleão e Leonard Henrique.

“Nessa proposta a gente está trabalhando com um tema muito rico para nós, baianos. Estamos falando de personagens, personalidades baianas que viveram nas ruas e fizeram muito sucesso nas suas trajetórias vivendo o que há de intrínseco neles mesmos: a transgressão, a reação à política e à loucura própria de cada um”, explica o coordenador da mostra Sylvan Barbosa.

Para o diretor do BTCA, Guilherme Hunder, essa é “uma excelente oportunidade de evidenciar o BTCA como um braço potente da política pública para a dança no estado da Bahia. Projetos como o LAB revelam como uma companhia pública pode expandir seus horizontes, abrir caminhos de formação e dialogar com novos públicos”. O LAB BTCA transforma a experiência acumulada pela companhia em ação viva, em presença pedagógica e política.

Cafundó é, portanto, mais do que uma mostra: é um gesto de devolução, um ato de escuta, um tributo aos que dançam a cidade com o próprio corpo.

LAB BTCA

O programa de extensão BTCA, com a dança como eixo central, promove a formação de artistas iniciantes por meio de processos criativos interdisciplinares, articulando práticas corporais, técnicas de palco e expressão cênica. Estruturado em ciclos de três meses, com turmas de até 20 participantes, o programa oferece uma jornada formativa que culmina em uma mostra artística pública. Desde sua criação em 2010 e reestruturação em 2019, a iniciativa tem se consolidado como uma plataforma importante do BTCA, promovendo o acesso à arte, a troca de saberes e o fortalecimento da cena cultural local. Novas edições estão previstas para diferentes territórios da cidade para 2025.

SERVIÇO

Cafundó – Mostra do Projeto LAB BTCA: Ciclo 1

Quando: 14 e 15 de junho (sábado e domingo)

Horário: 17h

Local: Sala Principal do Espaço Xisto Bahia  

Quanto: R$10 (inteira) e R$5 (meia-entrada)  

Vendas: Disponíveis no dia do espetáculo na bilheteria física do Xisto

Fonte: Ascom/TCA

“Promotora da Igualdade Racial” foi o título honorífico concedido à Mãe Stella de Oxóssi, pelo seu trabalho à frente do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, no Retiro, em Salvador, na luta contra a intolerância religiosa e o racismo. A homenagem póstuma integrou as comemorações dos 100 anos da ialorixá, na noite de segunda-feira (9), na casa de candomblé que ela comandou por mais de 40 anos, em uma iniciativa do Ministério da Igualdade Racial (MIR).
O terreiro ganhou uma placa alusiva ao título, em solenidade que contou com a participação da titular do MIR, Anielle Franco, e da líder do Afonjá, a ialorixá Mãe Ana de Xangô. “Honrar quem veio antes é fundamental para entendermos o caminho que queremos trilhar. Eu, que venho de uma família matriarcal, sinto um imenso orgulho em prestar essa homenagem. Nossa intenção é mostrar ao Brasil e ao mundo a grandeza e a importância de Mãe Stella”, declarou a ministra.
“É o reconhecimento de uma grande ialorixá, que deixou um legado imenso, não apenas para o povo de axé, mas para toda a sociedade brasileira. Por meio dessa fluência entre os espaços civil e religioso, conseguimos avançar no respeito e na valorização da nossa ancestralidade”, completou Mãe Ana.
O ato foi acompanhado por lideranças religiosas e políticas e representantes do projeto Agô Bahia, desenvolvido pela Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), para a estruturação de roteiros turísticos de matriz africana, em Salvador e região metropolitana. O projeto apoia as celebrações pelo centenário de Mãe Stella, que seguem até dezembro.
“Mais uma justa homenagem à Mãe Stella e ao seu trabalho inspirador. Somos parceiros do Afonjá em uma série de ações, que valorizam as tradições de matriz africana e incentivam o afroturismo, e estamos juntos nas comemorações pelos 100 anos da ialorixá que combateu a intolerância, o que é muito gratificante para a Setur-BA”, ressaltou o coordenador do Agô Bahia, Paulo Sobrinho.
 

No encontro, os gestores discutiram o termo de pactuação e a construção de uma agenda de trabalho conjunta.
Gestores do Governo do Estado, da Prefeitura e do Sistema de Justiça iniciaram nesta terça-feira (10), a construção de um plano de trabalho conjunto para o funcionamento dos Coletivos Bahia pela Paz inaugurados em Feira de Santana, há uma semana. A reunião multilateral aconteceu na sede do Ministério Público do Estado (MPE) do município. O encontro teve participação do secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, secretários municipais; representantes das áreas técnicas das secretarias estaduais, e de órgãos do sistema de Justiça (Defensoria Pública, Tribunal de Justiça e MPE), além da Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac).
A proposta do encontro foi apresentar detalhadamente as ações dos Coletivos Bahia pela Paz, discutir o termo de pactuação e construir uma agenda de trabalho conjunta.
A pactuação interinstitucional para a construção do plano de trabalho dos Coletivos de Feira de Santana é um desdobramento da reunião do Comitê de Governança do Programa Bahia pela Paz. Realizada no município, na terça-feira (3), a reunião contou com a participação do governador Jerônimo Rodrigues, do prefeito de Feira, José Ronaldo, e do secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, e ocorreu logo após a inauguração dos equipamentos nos bairros da Mangabeira e da Conceição.
Frank Ribeiro, coordenador dos Coletivos de Feira de Santana ponderou que “esse momento foi de apresentar o trabalho que estamos realizando, dialogar mais de perto com a estrutura municipal e, a partir desse encontro ver quais são os pontos de encontro dos Coletivos com os serviços públicos. A expectativa é que daqui a gente produza uma pactuação de fluxos entre serviços e coletivos e dessa forma garantir os direitos dos jovens e ampliar o cuidado com eles nesses territórios. Só para ilustrar em números, nesses dois meses de funcionamento, já atendemos cerca de mil jovens e acompanhamos 800 famílias. Isso só se manifesta em trabalho conjunto com a estrutura do município”.
A Secretária de Desenvolvimento Social de Feira de Santana, Gerusa Sampaio, considera “muito importante a assistência, lá na ponta, com esse público tão vulnerável, e que muitas vezes até seus familiares desistiram deles. Se a gente promove a paz, traz segurança às famílias feirenses”.
Com investimento inicial de R$ 5,9 milhões para o biênio 2025-2026, os Coletivos Bahia pela Paz de Feira de Santana atendem jovens de 12 a 29 anos, em situação de vulnerabilidade, com a oferta de acolhimento psicossocial, formação política-cidadã, construção de projetos de vida, articulação e orientação sobre políticas públicas e encaminhamentos à rede de proteção social. A estratégia comunitária de prevenção e combate à violência implementada pelos Coletivos visa interromper os ciclos de violência que repercutem ao longo de toda a vida dos jovens e inseri-los em uma rede de políticas públicas que viabilizem emprego, renda, cultura, lazer, acesso à educação, entre outras iniciativas que fortaleçam seu desenvolvimento humano.
A meta dos Coletivos de Feira de Santana é alcançar mensalmente 700 jovens, por meio de busca ativa, com oferta de 480 acompanhamentos psicossocias para jovens e suas famílias.
Desde abril, os equipamentos mobilizaram mais de 300 profissionais e 64 equipamentos públicos. Foram promovidas escutas comunitárias com representantes das áreas de saúde, educação, segurança, assistência social, cultura e lideranças locais, além de estudantes de escolas públicas, com o objetivo de construir coletivamente as soluções para os problemas dos territórios.
Feira de Santana
A escolha de Feira de Santana para receber o projeto se dá por sua relevância populacional — mais de 657 mil habitantes — e pela necessidade de intervir sobre seus elevados índices de violência. Em 2022, o município registrou taxa de homicídios de 66 por 100 mil habitantes, segundo o Atlas da Violência.
O Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas,  destacou a importância estratégica da atuação em Feira de Santana; “A violência letal, a violência massificada é um fenômeno muito urbano. Então, cidades com alta complexidade urbana têm o risco maior de serem vitimadas pela violência. Nesse sentido, Feira de Santana é uma cidade desafiadora. Mas também reconhecemos aqui a consistência de políticas sociais e a existência de uma rede associativa e de uma estrutura de segurança pública que cresceu significativamente nos últimos anos. Se comparado com 10 anos atrás, você vê uma mudança qualitativa e quantitativa radical, o que nos permite avançar muitos passos no sentido do enfrentamento à violência”.
Bahia pela Paz
Como parte de uma nova política de segurança pública, o Bahia pela Paz promove a integração de ações sociais voltadas à prevenção e à redução da violência e prioriza as populações mais vulneráveis à violência e à pobreza.
O programa é coordenado pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e articulado intersetorialmente entre as Secretarias da Segurança Pública (SSP); de Promoção da Igualdade Racial e Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi); de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades); de Políticas para as Mulheres (SPM); do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre); da Saúde (Sesab); do Planejamento (Seplan); de Relações Institucionais (Serin); da Cultura (Secult-BA); de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap); da Casa Civil; além de órgãos do sistema de justiça; dos municípios e da sociedade civil organizada.

Fonte: Ascom/SJDH