CIEA debate desafios e perspectivas da Educação Ambiental no Plano Nacional de Educação

CIEA debate desafios e perspectivas da Educação Ambiental no Plano Nacional de Educação Foto: Marina Sales/Sema A 88ª Reunião Ordinária da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA) aconteceu nesta quinta-feira (25), no auditório da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), em Salvador. O encontro reuniu representantes de órgãos públicos, universidades, movimentos sociais e sociedade civil, … Leia Mais


Sema e Inema participam da V Conferência Estadual Infantojuvenil pelo Meio Ambiente

Sema e Inema participam da V Conferência Estadual Infantojuvenil pelo Meio Ambiente Foto: Tiago Jr./Sema A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) participaram, nesta quinta-feira (25), da abertura da V Conferência Estadual Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CEIJMA), realizada no Fiesta Bahia Hotel, em Salvador. O encontro … Leia Mais




Encontro no Legislativo discute o fim dos direitos trabalhistas



Lideranças sindicais de vários setores públicos e privados participaram, na tarde desta terça-feira (23), de um encontro para discutir o fim dos direitos trabalhistas. Realizado em uma das salas de comissões da Assembleia Legislativa da Bahia, o evento teve o apoio do deputado Hilton Coelho (Psol), que mostrou sua preocupação com a Reforma Administrativa que pode entrar na pauta da Câmara dos Deputados ainda este mês.

“A reforma administrativa vem com uma perspectiva de destruição de serviço público, porque desobriga o setor a ter funcionários concursados. Nós estamos em um contexto em que grupos econômicos tentam ocupar a administração pública com suas empresas. Essas propostas de terceirização e quarteirização dentro do serviço público são uma ameaça, precisando de mobilização de todos para se garantir saúde, educação e direito à justiça. Tudo isso está em jogo”, frisou o parlamentar.

A pejotização, uma prática que ganhou força com a Reforma Trabalhista de 2017 e evita as obrigações trabalhistas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), também foi tema do encontro. Ana Carina Monteiro, diretora do Fórum de Enfermagem e vice-presidente do Sindicato dos Enfermeiros, falou sobre o piso salarial da categoria (no valor de R$ 4.500), que está sendo analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), bem como a PEC/19, com a reivindicação fundamental de 30 horas de jornada de trabalho. “Países desenvolvidos já têm a prática com o fim da escala 6×1. A gente quer ter uma carga horária mais justa, para que todos tenham uma Vida Além do Trabalho, como diz o Movimento VAT, lutando por uma atividade profissional digna e decente, uma prerrogativa da Organização Internacional do Trabalho (OIT).



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Joalheiros inovam para driblar alta do ouro e conquistar clientes em Salvador


Joalheiros inovam para driblar alta do ouro e conquistar clientes em Salvador
Joalheiros inovam para driblar alta do ouro e conquistar clientes em Salvador

Foto: Helton Carlucho- Ascom/SDE

A valorização do ouro no mercado internacional tem provocado efeitos em toda a cadeia que depende do metal precioso. A disparada dos custos tornou mais difícil o planejamento de produção e impõe novos desafios para a precificação de produtos. Segundo dados do Desempenho da Mineração Baiana 2025, produzido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), em 2024, o ouro bateu todos os recordes históricos, chegando a um valor nunca antes registrado, reflexo das incertezas geopolíticas e da conjuntura internacional, que influenciaram o aumento do preço desse mineral nobre, uma vez que o ouro é classificado como uma reserva de valor tradicional e confiável.

Ana Cristina Magalhães, economista mineral da SDE, explica que essa combinação resultou em um aumento de mais de 32% nos últimos 12 meses, “impulsionado especialmente pela significativa demanda dos bancos centrais, que buscam aumentar suas reservas oficiais, vez que o mundo vive um momento de incerteza econômica e geopolítica”.

Entre os mais impactados pela escalada do preço estão os joalheiros, que enfrentam a escassez da matéria-prima e a retração da demanda. Flaviws Silva, que atua no mercado de confecção e é professor do curso de joalheria ministrado no Centro Gemológico da Bahia (CGB), órgão ligado à SDE, explica que o impacto é sentido em diferentes etapas da cadeia produtiva. “Como fabricante, sentimos a diminuição na produção e na procura por confecção de joias. Muitos fornecedores retêm o metal na expectativa de que o preço continue subindo, o que dificulta ainda mais o acesso ao material”, comenta.

Criatividade e Inovação
Nesse cenário, a busca por inovação, capacitação e gestão estratégica se tornou fundamental para que negócios consigam se manter competitivos. A ourives Andressa Lobo, ex-aluna e monitora do CGB, explica que o cenário tem exigido criatividade e adaptação tanto de fabricantes quanto de consumidores. Entre a necessidade de manter a atratividade das peças e a busca por alternativas viáveis, o mercado tem encontrado diferentes caminhos para equilibrar custo, inovação e valor simbólico.

A profissional revela que tem recorrido à prata, ou ao ouro com menor teor, para produzir peças com custo mais acessível sem perder a aparência e o valor percebido pelo cliente. “Hoje há uma procura maior por peças de prata com banho de ouro ou joias de ouro mais leves com mais pedras, porque o metal está muito caro. É uma forma de continuar oferecendo produtos ao público”, explica.

Para os clientes, a valorização do ouro também representa uma oportunidade. “O mercado vê o ouro não apenas como uma joia, mas como um investimento. Você compra hoje e, daqui a 10 anos, pode vender por um valor maior”, afirma Antônio Rios, fabricante de joias e fornecedor do bem mineral. Esse movimento tem estimulado a valorização de peças antigas e o reaproveitamento de metais já em posse dos clientes, que podem transformar correntes ou alianças antigas em novas joias, aumentando a sustentabilidade e o valor percebido dos produtos.

Além disso, a tecnologia tem se mostrado uma aliada importante. O uso de impressão 3D permite a produção de peças leves que seriam difíceis de confeccionar manualmente, aumentando a escala sem comprometer a qualidade. Ainda assim, os profissionais reforçam que a mão de obra e o acabamento manual continuam sendo fundamentais: “O acabamento é o diferencial de uma joia; a tecnologia facilita, mas não substitui o trabalho manual”, destaca o joalheiro e ex-aluno do CGB, Wilton Almeida.

Capacitação pelo CGB
Nesse contexto, os cursos do Centro Gemológico da Bahia (CGB), localizado no Centro Histórico de Salvador, se destacam. A instituição oferece o único curso de Lapidação do Nordeste, além de formar profissionais em Joalheria, Design de Joias e Gemologia Básica, com módulos que vão do nível introdutório ao avançado. Foi lá que Flaviws Silva, Andressa Lobo e Wilton Almeida aperfeiçoaram suas técnicas.

Flaviws, que hoje leciona na unidade, destaca que a formação oferecida pelo CGB é um divisor de águas para muitos alunos. “As aulas do centro são muito importantes, não só para o conhecimento de quem quer investir em joias, mas também para quem muitas vezes precisa disso para sobreviver e sustentar a sua família”, afirma.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida, destaca que investir na formação de profissionais qualificados é essencial para fortalecer o setor de joias e gemas da Bahia e superar as adversidades do mercado. “Conhecer o ouro, seus teores, técnicas de lapidação e design eleva a qualidade das peças produzidas. No cenário atual, é justamente a qualificação que permite ao setor se reinventar, superar os desafios e continuar crescendo. Iniciativas como os cursos do CGB são fundamentais para o desenvolvimento e a resiliência da nossa cadeia produtiva.”

As inscrições para os cursos do CGB  podem ser realizadas diretamente na sede da instituição, localizada na Rua Gregório de Matos, 27, no Centro Histórico de Salvador. Os interessados devem ter idade mínima de 18 anos e ensino fundamental completo. Mais informações sobre vagas e matrículas podem ser obtidas pelo telefone (71) 3115-7904.


SEC na FLIFS 2025: estudantes brilham no segundo dia do festival


SEC na FLIFS 2025: estudantes brilham no segundo dia do festival
SEC na FLIFS 2025: estudantes brilham no segundo dia do festival

Foto: Douglas Amaral – Ascom/SEC

O segundo dia do Festival Literário e Cultural de Feira de Santana (FLIFS 2025) levou ao público, na quarta-feira (24), apresentações que celebram o protagonismo estudantil. Dança, música, teatro e fanfarra compuseram a programação apoiada pela Secretaria da Educação do Estado (SEC), reforçando a importância da escola pública como espaço de criação artística e valorização cultural.

A secretária da Educação do Estado, Rowenna Brito, marcou presença na FLIFS, na tarde de quarta-feira (24), e ressaltou a importância da arte como aliada da aprendizagem, ao unir cultura, criatividade e escola. Segundo a titular da pasta, os projetos da SEC permitem que os estudantes se expressem e fortaleçam vínculos com a comunidade escolar. “A literatura é uma poderosa ferramenta pedagógica e abre caminhos para a descoberta de talentos”, afirmou. Ela destacou, ainda, o Programa Bahia Literária, com R$ 24,3 milhões até 2026 para a realização de 81 feiras e festivais, além do investimento no FLIFS, que inclui R$ 300 mil em vales-livro e R$ 50 mil em apoio direto ao evento.

Para a pró-reitora de Extensão da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Taíse Bomfim de Jesus, o FLIFS é o momento do estudante se colocar como protagonista. “Esta é a palavra-chave. Ele se reconhece na programação e percebe como suas atividades dentro da escola, na sala de aula, podem transcender os muros da instituição. Hoje, ele apresenta sua performance artística, sua literatura e, amanhã, quem sabe, teremos aqui os futuros artistas que se apresentarão em nossos palcos”.

Protagonismo

Além de estudantes de Feira de Santana, participam do FLIFS alunos da rede estadual de outros municípios do Núcleo Territorial de Educação do Portal do Sertão (NTE 19), totalizando seis mil jovens de Santa Bárbara, São Gonçalo, Anguera, Conceição do Jacuípe, Conceição de Feira, Santanópolis, Santo Estevão, Coração de Maria e Antônio Cardoso. A programação das unidades da rede estadual teve início na terça-feira (23), com a apresentação teatral dos estudantes do Colégio Estadual de Tempo Integral Professora Carminda Vieira, de Feira de Santana, que encenaram a peça “Quarto de despejo”, de Carolina Maria de Jesus, além de trazerem o espetáculo de dança “Feira nossa, nossa Feira”.

Nesta quarta-feira (24), na parte da manhã, o Colégio Estadual do Campo Maria Quitéria animou o festival com a quadrilha junina e a banda Quitéria, trazendo o clima de festa popular para o centro do evento. O Colégio Estadual São Lázaro também surpreendeu com a coreografia “Do silêncio à voz” e a música “Meu verdadeiro amor”. À tarde, a Fanfarra Bamaceiv, do Colégio Estadual Luiz Viana Filho, transformou a praça em um espetáculo vibrante de ritmo e movimento. As apresentações seguem até sexta-feira (26), reforçando o elo entre arte e educação e mostrando como a rede estadual potencializa o talento juvenil.

A estudante Nalanda Almeida Silva, 18 anos, cursa a 3ª série do Ensino Médio, no Colégio Estadual Lázaro Santos Ferreira, em Feira de Santana. Para ela, o FLIFS proporciona o contato direto com diversas formas de arte. “Todos deveriam ter a oportunidade de ter contato com a cultura, ler e adquirir mais conhecimento. Ter essa oportunidade gratuita para todos é muito bom”, comemorou.
 


Penalva propõe parceria para reduzir o trabalho informal



O deputado Penalva (PDT) apresentou, na Assembleia Legislativa, uma indicação propondo ao governador Jerônimo Rodrigues a celebração de uma parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O objetivo da proposta é reduzir as atividades de trabalho informal por meio de linhas de crédito, desburocratização da formalização empresarial e ampliação da qualificação profissional.

No documento, o parlamentar argumentou que o trabalho informal é uma realidade presente em todas as regiões do Estado, especialmente em áreas de maior vulnerabilidade social. “A economia informal, embora dinamize atividades locais, limita a arrecadação pública e restringe a capacidade de planejamento de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável, sendo fundamental adotar medidas que favoreçam a sua transição para a formalidade”, contextualizou Penalva.

Nesse sentido, apontou o legislador, uma parceria entre o Governo da Bahia e o Sebrae poderá ampliar o alcance de políticas públicas já existentes, unindo esforços, expertise técnica e capilaridade de atuação para estimular a regularização de empreendimentos.

Em sua indicação, o deputado afirmou ainda que a criação de linhas de crédito poderá servir como estímulo direto para que empreendedores informais migrem para a formalidade. Outro ponto previsto no texto é a busca de soluções para o excesso de burocracia, que desestimula novos empreendedores. “Assim, é essencial desenvolver estudos e adotar medidas que simplifiquem a formalização de micro e pequenas empresas, reduzindo etapas, custos e prazos”, sugeriu.

Outro pilar mencionado no documento é a qualificação profissional, considerada crucial para o fortalecimento da economia formal. “A transição do trabalho informal para o formal gera impactos sociais positivos, garantindo aos empreendedores acesso a crédito, benefícios previdenciários, segurança jurídica, oportunidades de crescimento e possibilidade de inserção em cadeias produtivas mais amplas”, concluiu ele.



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Unidade Móvel da SPM leva acolhimento e orientação para mulheres durante a ExpoIpirá


Unidade Móvel da SPM leva acolhimento e orientação para mulheres durante a ExpoIpirá
Unidade Móvel da SPM leva acolhimento e orientação para mulheres durante a ExpoIpirá

Foto: Aluísio Sales/Ascom SPM

A Unidade Móvel da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado (SPM) estará na ExpoIpirá, nestas quinta e sexta-feira (25 e 26), na Praça do Mercado de Artes. O atendimento será realizado das 9h às 14h. A iniciativa busca ampliar o acesso das mulheres a serviços de acolhimento, escuta e orientação sobre direitos e os caminhos da Rede de Proteção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher.

O espaço também funciona como um ponto de apoio para aquelas que vivenciam situações de violência e precisam de ajuda. “A presença da Unidade Móvel em grandes eventos integra a estratégia do Governo da Bahia de garantir que mulheres, especialmente em áreas mais distantes dos centros urbanos, tenham acesso às políticas públicas de proteção e enfrentamento à violência. Nosso objetivo é garantir que as mulheres saibam onde buscar ajuda e como denunciar casos de violência”, destaca a secretária estadual de Política para as Mulheres, Neusa Cadore, .

Serviço:
Unidade Móvel da SPM na ExpoIpirá
Local: Praça do Mercado de Artes
Datas: 25 e 26 de setembro de 2025
Horário: 9h às 14h

Fonte: Ascom/SPM