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Itaparica recebe ação integrada para avaliar presença de medusa invasora


Itaparica recebe ação integrada para avaliar presença de medusa invasora
Itaparica recebe ação integrada para avaliar presença de medusa invasora

Foto: Tiago Junior – Ascom/Sema

No Dia Mundial dos Oceanos, celebrado neste 8 de junho, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) realizaram uma visita técnica ao município de Itaparica para avaliar a presença da medusa Cassiopea andromeda, espécie exótica invasora que tem provocado impactos negativos à biodiversidade e ao uso tradicional das águas costeiras da Baía de Todos-os-Santos (BTS).

A ação contou com apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, além da participação de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Federal da Bahia (UFBA), bem como representantes da sociedade civil e da comunidade local.

Segundo Alice Reis, oceanógrafa da Sema e coordenadora técnica da ação, a iniciativa foi motivada por um apelo da população local, que relatou os efeitos da presença da medusa na região.

“O que motivou essa ação foi o apelo da população, no sentido de que a bioinvasão está causando um efeito negativo. A população não pode usar a área, porque essa espécie libera uma toxina que causa urticária [coceira], então o banho já ficou inapropriado na região por conta da presença da Cassiopea. A solicitação chegou inclusive a partir da Secretaria de Meio Ambiente de Itaparica, que pedia apoio sobre como proceder. Então, o objetivo hoje foi identificar a dimensão do problema e traçar ações futuras no sentido de tentar resolver o problema, principalmente para permitir o retorno do uso da área pela população”, explicou.

Convidado pela Sema para participar da visita técnica, o professor da Unesp, Sérgio Stampar, afirma que a Cassiopea andromeda, conhecida como medusa de cabeça para baixo, possui um ciclo de vida complexo e já se encontra estabelecida na região, com sinais de reprodução ativa.

“A gente encontrou um recobrimento extremamente alto, certamente acima de 90% de uma grande área desse braço de mar. Isso tem impacto no ecossistema, provavelmente reduzindo a presença de espécies nativas de peixes e crustáceos. E infelizmente encontramos os pólipos, o que indica que o aparecimento não é pontual e que a espécie pode se manter no local a longo prazo. Há necessidade de um manejo adequado para lidar com essa realidade”, alertou.

Além de Sérgio, o professor Emilio Lanna, da UFBA, também participou da ação, e salientou que o apoio científico é fundamental para que o manejo da espécie seja eficaz e seguro.

“Esse diálogo com a comunidade científica é importante para entendermos como é a dinâmica dos organismos, como eles podem sobreviver mesmo diante de tentativas de remoção. Isso ajuda a identificar o melhor momento para agir e se a retirada é mesmo a melhor opção. Uma avaliação científica com método bem estabelecido e acompanhamento sistematizado pode facilitar esse processo. Além disso, acredito que manter uma atividade continuada é fundamental para resolver o problema do manejo e também para aproximar a academia das demandas da sociedade”, pontuou.

Além dos aspectos técnicos e ambientais, a atividade buscou dialogar com a comunidade local sobre possíveis soluções. Para Felipe Peixoto Brito, presidente fundador da instituição Maré de Março, em Itaparica, a situação precisa ser enfrentada com inteligência, articulação e protagonismo comunitário.

“Esse problema foi inicialmente identificado pelos próprios pescadores locais. O que começou como uma pequena colônia virou uma infestação preocupante. Mas estamos tentando transformar esse problema em uma oportunidade de aprendizado e ação. Com apoio dos órgãos ambientais e das universidades, queremos criar um protocolo de combate acessível às comunidades tradicionais, que são as mais afetadas”, afirmou. Felipe também destacou o desaparecimento de espécies como siris e a perda de uso da área por pescadores e banhistas, o que acentua o desequilíbrio ecológico já existente na BTS.

A oceanógrafa Mariana Fontoura, da Sema, destacou que a partir dessa visita foi possível compreender melhor a dinâmica da invasão da medusa no estuário de Itaparica. Segundo ela, a Sema dará continuidade ao trabalho, orientando e acompanhando os próximos passos.

“O objetivo da Sema é orientar os órgãos competentes e as instituições envolvidas a estabelecer as melhores estratégias, além de acompanhar todo o fluxo processual envolvido no manejo dessa espécie exótica”, afirmou.

Além da avaliação técnica sobre a bioinvasão, a equipe também reforçou, junto à Secretaria do município e a instituição Maré de Março, a importância da proteção do Robalo (Centropomus parallelus, Centropomus undecimalis, Centropomus spp), espécie que se encontra em período de defeso. Na oportunidade, foi entregue um calendário do defeso aos representantes, a fim de ampliarem a discussão para as comunidades locais e do entorno. A sensibilização busca esclarecer os impactos da captura nesse momento reprodutivo e fortalecer o respeito às normativas ambientais vigentes.

 


Pesquisa da Uesb comprova que atividades lúdicas facilitam a aprendizagem


Pesquisa da Uesb comprova que atividades lúdicas facilitam a aprendizagem
Pesquisa da Uesb comprova que atividades lúdicas facilitam a aprendizagem

Foto: Ascom/Uesb

Genética e Evolução estão entre os temas que, frequentemente, despertam dúvidas e inseguranças entre estudantes de diferentes idades, especialmente por serem considerados conceitos abstratos e de difícil compreensão. Pensando em tornar esses conteúdos mais acessíveis, a professora Luciana Aleixo, do curso de Ciências Biológicas da Uesb, campus de Vitória da Conquista, desenvolve a pesquisa “O lúdico no ensino-aprendizagem de Genética e Evolução”, que une jogos, encenações, vídeos e atividades interativas para transformar a forma de ensinar e aprender esses temas.

De acordo com Luciana, o uso do lúdico permite que temas complexos se tornem mais claros. “A ludicidade favorece uma aproximação, especialmente do público infantil, com o conhecimento apresentado. Quando associamos jogos, modelos concretos e atividades práticas, a aprendizagem se torna mais significativa”, explica. A adesão dos gestores e professores também tem sido bastante positiva. “Os professores abraçaram a proposta e reconhecem que essas ações estimulam os alunos a serem protagonistas do seu aprendizado”, afirma a docente.

Dados que revelam transformação – Os resultados da pesquisa evidenciam a importância da ludicidade no processo de ensino-aprendizagem. Ao longo dos eventos, foi possível observar que a grande maioria dos participantes relatou compreender melhor os conceitos de Genética e Evolução após participar das atividades. Além disso, os professores parceiros indicam uma melhora significativa no interesse e no desempenho dos alunos em sala de aula.

Os temas, que antes pareciam distantes da realidade dos estudantes, passam a fazer sentido quando eles interagem com modelos de DNA, fósseis, jogos sobre seleção natural ou participam de encenações que simulam processos evolutivos. “O lúdico não só facilita a compreensão, como também desperta curiosidade e desejo de aprender mais”, reforça a professora.

Impacto na formação e no cotidiano – Os benefícios não se restringem aos alunos da Educação Básica. Estudantes da própria Uesb, que atuam como bolsistas e voluntários nos projetos, também relatam ganhos significativos em sua formação acadêmica e profissional. Ao levar o conhecimento para fora dos muros da Universidade, eles aprendem a adaptar a linguagem científica, tornando-a mais acessível.

A professora enfatiza que, sem metodologias ativas e interativas, temas como Genética e Evolução continuam sendo encarados como difíceis por muitos estudantes. “Na ausência de estratégias lúdicas, os conteúdos permanecem distantes e, muitas vezes, geram desinteresse”, pontua.

Novos passos – A proposta de aproximar a Universidade da comunidade continua crescendo. O projeto “Evolução Para Crianças” ganhará uma nova versão, com a produção de uma revistinha em quadrinhos sobre relações ecológicas. A expectativa é ampliar a participação nas feiras literárias da região Sudoeste da Bahia.

Para Luciana, o papel da Uesb é fundamental no desenvolvimento de metodologias que tornem o ensino mais dinâmico e acessível. “A Universidade tem um papel essencial na formação de professores e na produção de conhecimento, sendo um ambiente privilegiado para pensar e implementar práticas que realmente façam a diferença na educação pública”, conclui.

O trabalho faz parte do programa de extensão “Evolução Para Todos”, que completará cinco anos em 2025. O programa engloba projetos como “Evolução Para Crianças: alguém viu um dinossauro?”, “Evo-Feira” e o evento “ComCiência”, realizados na Universidade e também em escolas da região, como a Escola Bem Querer, o Complexo Integrado de Educação Básica, Profissional e Tecnológica (CIEBPT) e o Colégio Estadual Mozart Tanajura. 
 


Seagri realiza 2ª edição do Concurso de Qualidade do Mel durante a Bahia Farm Show 2025


Seagri realiza 2ª edição do Concurso de Qualidade do Mel durante a Bahia Farm Show 2025
Seagri realiza 2ª edição do Concurso de Qualidade do Mel durante a Bahia Farm Show 2025

Foto: Manu Cavadas- Ascom/Seagri

O sabor, o aroma e a excelência do mel produzido no Oeste baiano, vão ganhar destaque durante a 19ª edição da Bahia Farm Show. A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri) vai realizar a segunda edição do Concurso de Qualidade do Mel. As inscrições ocorrem presencialmente de 9 a 11 de junho no estande do Governo da Bahia, localizado dentro da feira. O resultado e a cerimônia de premiação acontecem no sábado, dia 14 de junho, às 10h, no estande do Governo.

“Esse concurso é uma forma de reconhecer a excelência da produção e dar visibilidade ao trabalho dos apicultores e meliponicultores da região Oeste, além de impulsionar o consumo de produtos derivados”, explicou o secretário da Agricultura da Bahia, Pablo Barrozo.

A análise e a escolha do melhor mel será realizada pela equipe técnica do Centro Tecnológico Agropecuário da Bahia (Cetab), vinculado à Seagri, e dividida em duas categorias: mel de abelha sem ferrão e mel de abelha Apis mellifera.

Os vencedores de cada categoria receberão certificados de premiação e vouchers para a realização de ensaios laboratoriais completos no Cetab, fortalecendo ainda mais a qualificação da produção apícola baiana.

Regras

Para participar, os produtores deverão entregar um frasco contendo no mínimo 250 gramas de mel. No caso do mel de abelha sem ferrão, as amostras devem ser entregues refrigeradas, a fim de preservar suas características naturais.

As amostras serão submetidas a análises laboratoriais, avaliando parâmetros físico-químicos, como pH, acidez, umidade, lugol e Reação de Lund, além de aspectos organolépticos, como sabor, odor, cor e aparência geral.

Essa metodologia garante uma avaliação técnica e sensorial assegurando que os méis premiados representem um bom padrão de qualidade para os produtos avaliados.

 


Anna Mussi é a entrevistada do Giro Nordeste desta terça-feira


Anna Mussi é a entrevistada do Giro Nordeste desta terça-feira
Anna Mussi é a entrevistada do Giro Nordeste desta terça-feira

Foto: Divulgação

A presidente da International Coaching Federation (ICF) Brasil, Anna Mussi, é a convidada do Giro Nordeste desta terça-feira (10). A entrevista aborda os desafios da vida moderna como inteligência emocional, gestão do tempo e desenvolvimento pessoal e profissional. Além disso, a especialista também explica sobre o trabalho do coach.

Psicóloga com mestrado em Governança e Sustentabilidade, Anna Mussi é Coach Profissional Certificada (PCC) pela ICF e tem ampla experiência como coach executiva e facilitadora em programas de desenvolvimento de lideranças. Já atuou como presidente e vice-presidente da regional Paraná da ICF Brasil e, atualmente, é a presidente do Capítulo Brasil para a gestão 25/27.

A atração semanal da TVE começa às 19 horas e entrevista personalidades nordestinas e nacionais com a participação de jornalistas das emissoras públicas de TV e rádio do Nordeste. Ao vivo, o programa Giro Nordeste será ancorado por Vânia Dias, jornalista da TVE. Além da Bahia, o Giro Nordeste também é exibido em Sergipe, Ceará, Alagoas, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo e Espírito Santo.

O telespectador pode acompanhar o programa ao vivo também pela internet através do Youtube da TVE. Para interagir nas redes sociais, basta utilizar a hashtag #GiroNordeste.

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Anna Mussi é a entrevistada do Giro Nordeste desta terça-feira
Quando: Terça-feira (10), às 19h. 
Onde: Ao vivo na TVE e youtube.com/tvebahia
 


Jovens cientistas desenvolvem spray natural contra inflamações


Jovens cientistas desenvolvem spray natural contra inflamações
Jovens cientistas desenvolvem spray natural contra inflamações

Foto: William Oliveira

Inspiradas nos saberes dos avós, estudantes de Candiba criam fórmula com mastruz, folhas de cânfora e cachaça

Inflamações são respostas naturais do corpo e, quando causam desconforto, devem ser tratadas para não evoluir para quadros mais graves. Buscando uma alternativa natural e acessível para aliviar dores, as estudantes do Colégio Estadual de Tempo Integral Antônio Batista, de Candiba, Iasmyn Vitória Teixeira Melo e Maria Luisa da Trindade Silva, com orientação de Caio Cezar da Silva, desenvolveram um spray terapêutico à base de mastruz, folhas de cânfora, plantas medicinais que possuem propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antimicrobianas, além da cachaça.  

A estudante Iasmyn explica que a escolha das plantas foi definida pelos saberes tradicionais repassados pelos mais velhos de suas famílias. “A receita foi inspirada em nossos avós, que utilizavam essas ervas em casos de inflamação. Como queríamos usar um produto natural para extrair as substâncias das plantas, resolvemos utilizar a cachaça para isso. Além do mais, ao invés de utilizarmos a cânfora no formato industrial (pedra), estamos utilizando as folhas da planta de mesmo nome”.

Após selecionar os ingredientes, a dupla se dedicou a estudar as propriedades e os benefícios de cada componente para desenvolver a fórmula do spray. “A cânfora possui propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, que aliviam as dores locais, estimulam a circulação sanguínea da área afetada, acelerando o processo de cicatrização, e proporciona um efeito refrescante que reduz o desconforto. O mastruz apresenta diversas propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas. Já o álcool presente na cachaça tem ação antisséptica e antimicrobiana, podendo ajudar a prevenir infecções nas áreas inflamadas”, diz Maria Luisa.

Para avaliar a eficácia do produto, a dupla convidou voluntários para testar o spray. “Pedimos para seis pessoas que estavam passando por processos de inflamação testarem nosso spray. Inicialmente, elas usaram várias vezes ao dia e, à medida que os sintomas fossem diminuindo, a frequência de aplicação também foi diminuindo. Pelo que os participantes nos relataram, por volta do segundo e terceiro dias, eles já verificaram melhorias em relação às inflamações”, afirma.

As jovens cientistas, que contam com apoio da Secretaria da Educação (SEC) e coorientação de Janiel Ramos, pensam em aperfeiçoar a fórmula e ampliar as possibilidades do produto. “Pretendemos expandir o projeto acrescentando novos produtos à mistura, como, por exemplo, a arnica e o girassol, que também apresentam propriedades semelhantes em relação às outras plantas já selecionadas. Estamos também vendo a possibilidade de transformar o spray em uma pomada, mantendo as propriedades curativas”, projeta Iasmyn.

Bahia Faz Ciência

A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) estreou no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, 8 de julho de 2019, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros. As matérias são divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estão disponíveis no site e redes sociais da Secretaria. Se você conhece algum assunto que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser feitas através do e-mail [email protected].