O Colégio Estadual de Tempo Integral Professora Ana Angélica Vergne de Morais, no bairro Campo Limpo, em Feira de Santana, sediou, neste domingo (18), o II Encontro de Alfabetizadores da Jornada de Alfabetização de Jovens e Adultos nas Periferias Urbanas (JORNALFA).
Com o tema "A revolução pela educação popular", o evento teve como objetivo
discutir as ações formativas essenciais para o desenvolvimento do trabalho dos alfabetizadores; introduzir o método “Sim, eu posso”; e socializar experiências educativas, além de discutir os conceitos de educação popular e educação de jovens e adultos e o aprofundamento na educação e questão racial, conectando com a análise da conjuntura social.
"Esta agenda é muito importante para a gente, pelo nosso compromisso com quem mais precisa, que é a educação de jovens, adultos e idosos. E quem vai fazer essa revolução são esses alfabetizadores, no lugar deles de liderança, que organizam, que conhecem várias associações, que reúnem esses grupos, que trabalham para que educadores e educadoras possam ir para as comunidades alfabetizar", pontuou a secretária.
Formação - Participaram da formação cerca de 60 educadores que estão, nas periferias de Feira de Santana, trabalhando com a alfabetização de jovens e adultos, buscando não só a erradicação do analfabetismo, mas também a promoção e a valorização das identidades culturais e a construção de uma educação que respeita e integra as especificidades das comunidades do campo e de quilombolas.
Para Edivânia Vitória Moreira, coordenadora estadual do Território de Feira de Santana, a atividade é um momento de troca de vivências e acolhimento aos educadores. "Este já é o segundo encontro que realizamos em Feira de Santana com os nossos alfabetizadores. Foi um momento de interação e de acolhimento”, finalizou.
"Sim, eu posso!" - A Secretaria da Educação do Estado (SEC), em parceria com a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e movimentos populares, a exemplo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), vem caminhando para a implementação do programa de alfabetização através do método cubano “Sim, eu posso!”, que visa alfabetizar jovens, adultos e idosos, contribuindo, dessa forma, com a erradicação do analfabetismo no Estado da Bahia.