A equipe de fisioterapia do Hospital Metropolitano se reuniu para atualizar os protocolos institucionais fisioterapêuticos com o objetivo de uniformizar condutas e otimizar os processos assistenciais, garantindo ainda mais segurança e eficiência no cuidado do paciente. O evento no qual foram deliberadas as novas condutas foi mediado por Lohane Gandhi e Paulo Ricardo Santana, coordenador de Fisioterapia do HM.
Sérgio Amaral, especialista em terapia intensiva, explanou sobre o tema “Gerenciamento da mecânica pulmonar”. Em seguida, Cássio Polti, que também compõe a equipe do HM, apresentou o diagnóstico funcional fisioterapêutico hospitalar, ferramenta que permite especificar com mais precisão a atuação do fisioterapeuta. “Enquanto o diagnóstico clínico é feito pelo médico, nós trabalhamos com esse diagnóstico funcional para identificar exatamente onde estão os déficits do paciente. Isso nos ajuda a potencializar e acelerar o processo de reabilitação motora, contribuindo para que ele possa deixar o hospital de forma funcional e retomar sua vida na sociedade com mais autonomia”, declarou.
Para encerrar, o fisioterapeuta Ângelo Sena abordou a temática NMES/FES. "A eletroestimulação é um recurso que usamos com frequência na fisioterapia, tanto para reabilitar quanto para prevenir a perda de massa muscular. Utilizamos bastante na unidade hospitalar, especialmente com pacientes graves na UTI, em ventilação mecânica. Temos observado bons resultados, como manutenção e até aumento da força muscular. É uma terapia respaldada por artigos científicos, que apontam bons prognósticos para esses pacientes”, disse Ângelo Sena.
A revisão dos protocolos e a troca de conhecimentos durante o encontro trouxeram novas perspectivas para a prática da fisioterapia no Hospital Metropolitano, unidade do Governo do Estado ferida pela Santa Casa Ruy Barbosa. As atualizações ajudam a alinhar as condutas e aprimorar o atendimento, trazendo mais precisão e agilidade no cuidado dos pacientes.
Fonte: Ascom/Santa Casa de Ruy Barbosa